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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°78294
De: Paulo Anselmo Rocha Data: Terça 8/7/2014 22:36:56
Cidade: Montes Claros/MG

Acho que vale a pena transcrever essa noticia publicada no site da Procuradoria da República do Estado de Rondônia, disponível em: http://www.prro.mpf.mp.br/conteudo.php?acao=diversosLerPublicacao&id=1163.
"07/07/2014 | 12:48:30
PROPAGANDA ELEITORAL NÃO PODE CAUSAR POLUIÇÃO SONORA, ALERTA PRE
“Carros de som” da propaganda eleitoral não podem perturbar o sossego das pessoas
Não serão toleradas as práticas de propaganda eleitoral que perturbem o sossego público, como algazarras ou abusos de instrumentos sonoros”. O alerta é da procuradora regional eleitoral Gisele Bleggi Cunha que emitiu uma recomendação para que candidatos, coligações e partidos não façam poluição sonora durante o período de campanha eleitoral.
Os “carros de som” são usados com frequência nos períodos de campanha eleitoral para a divulgação de candidaturas e de plataformas políticas. A cada período eleitoral ocorre um aumento de denúncias relativas a emissão de sons e ruídos acima do permitido pela legislação. O limite de som é de 80 decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo. A regra também vale para equipamentos fixos, como caixas amplificadoras. Além de perturbar o sossego, o som alto pode causar prejuízos à saúde das pessoas.
Os que descumprirem a recomendação podem ser processados em ação penal e também em ação civil, com o pagamento de indenização em decorrência dos riscos ou danos causados ao meio ambiente e a terceiros.
A recomendação foi encaminhada também aos promotores eleitorais da capital e do interior de Rondônia para que façam cumprir a legislação que proíbe a poluição sonora. A Polícia Ambiental, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Velho e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente foram orientadas a fiscalizar os níveis de decibéis utilizados em comícios e “carros de som”.
Como denunciar
Quem tiver informações sobre possíveis ilícitos, pode entrar em contato com a PRE pelo e-mail pre-ro@prro.mpf.gov.br; por formulário eletrônico no endereço cidadao.mpf.mp.br; pessoalmente na sede da PRE (avenida Abunã, 1759, bairro São João Bosco, em Poto Velho) ou nas promotorias eleitorais do interior de Rondônia. Os eleitores que tiverem o aplicativo Whatsapp em seus celulares podem enviar mensagens para o número (69) 9231-3664. Este canal de atendimento é exclusivo para mensagens de texto, imagens e vídeos. Para denúncias por ligação telefônica, o número é o 148, da Justiça Eleitoral.
Procuradoria Regional Eleitoral
As Procuradorias Regionais Eleitorais (PREs) estão presentes em todos os estados do Brasil e são estruturas do Ministério Público Federal que, junto com a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), defendem a democracia e a normalidade das eleições nos Tribunais Eleitorais. Essas unidades do MPF constituem - com os promotores de Justiça dos MPs estaduais designados pelos PREs para atuar como promotores eleitorais - o Ministério Público Eleitoral. Fonte: MPF/RO"

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Mensagem N°78293
De: Leonardo Data: Terça 8/7/2014 15:39:26
Cidade: Montes Claros mg  País: Brasil

Agora pouco assassinato, no bairro Chiquinho Guimarães rapaz de aproximadamente 28 a 30 anos foi vitima de varios tiros disparados por 2 indivíduos, vindo falecer ainda no local.

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Mensagem N°78291
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 8/7/2014 11:55:18
Cidade: Montes Claros

SESSENTA E NOVE

- Mário, acorde! Tem gente mexendo na porta!
- Maria, a esta hora da manhã, deve ser ladrão. É melhor ficarmos quietos.
- Mário, levante e vai lá ver.
- Há gente pelos jardins e dois carros parados na porta.
- Será, Mário?
- É, vieram me pegar. Estão à paisana e não conheço ninguém.
Eram quatro horas da manhã quando tocaram insistentemente a campainha da nossa casa na rua Luiz Pires, 80.
Meu Pai foi até a sala, abriu a porta e disse: - Pois não?
Um deles perguntou: - É aqui que mora dr. Mário Ribeiro?
Marão, querendo se safar, respondeu: - Não, aqui mora Mário da Silveira, sinto muito! E tentou fechar a porta, quando um paramilitar colocou o pé à frente, impedindo.
Entraram, seguiram-no até o quarto para se vestir e determinaram que ele os acompanhasse imediatamente.
Minha mãe assustou-se com as duas armas apontadas para ela, exigiu que eles se retirassem para que pudesse trocar de roupa.
Papai, desorientado, procurou atrapalhadamente tranquilizá-la: - Não se preocupe, Maria, vou atender um cliente e volto já!
Ao se despedir, com um beijo, Marão cochichou: - Chame logo o Georgino.
Deitado na cama, assisti, pela porta aberta, àquele trança-trança de homens desconhecidos e armados dentro da minha casa. Rodopiaram por todos os cantos, foram até a biblioteca, pegaram os livros de capas vermelhas e mais o reles livro “Eu e a China”.
Toda a movimentação para levar meu Pai não durou cinco minutos.
Mamãe ligou para o Cel. Georgino, que chegou em seguida. Contou mal-mal o acontecido e ele saiu com uma maleta com algumas peças de roupas para serem entregues a Papai, caso ainda o encontrasse pela cidade.
Soube, depois, que o Georgino se encontrou com Marão no posto de gasolina ao lado do Batalhão. Ele estava numa Kombi com mais três detidos, salvo engano, o seu compadre Laert Ladeia David, dono da Gráfica Orion, Porfírio Comunista e o dr. Clóvis, médico do São Lucas.
O Coronel apresentou suas patentes, entregou a maleta e pediu toda atenção para com o meu Pai: - Independente de sua posição política, de ter sido cassado e de ter perdido seus direitos políticos, posso lhes assegurar que Mário é um homem de bem.
No clarear do dia, tio Otávio chegou nervoso lá em casa com vovó Fininha. Andava ao redor da mesa, fumava um cigarro atrás do outro e aconselhava alto com sua fala embaralhada:
- Maria Jacy, os meninos não devem ir ao colégio.
- Vamos ligar para Genival.
- Você já falou com Márcio de Castro e Silva?
Quando os meus irmãos e irmãs acordaram para ir à escola, Mamãe nos reuniu e explicou: - Hoje de madrugada, uns homens estiveram aqui e prenderam o seu Pai. Ele não fez nada de errado! Trata-se de perseguição política, porque ele pensa diferente do governo. Nós vivemos numa ditadura e quem pensa diferente é perseguido.
- Tio Otávio acha que vocês não devem ir ao colégio para não ficarem constrangidos. Mas vocês irão à escola, de cabeça erguida e peito estufado. Com muito orgulho do seu Pai.
- Pat, hoje à noite você tem apresentação de Ballet no Imaculada e nós todos vamos estar presentes. Você vai ser a bailarina mais bela e a que vai dançar mais bonito, viu?
Fui para o Colégio São José todo empinado, calado e introspectivo, à espera de uma sabatina por parte dos garotos.
Entrei e fui direto para a minha carteira, não fiquei pelos corredores brincando com os colegas. Fingi que terminava o dever de casa.
Aula iniciada, percebi que ninguém sabia de nada. Eu, preparado para o que desse e viesse, e meus colegas, agindo normalmente, nem me olharam diferente. Meu Pai havia sido preso às 4 horas da manhã, a notícia ainda não tinha se espalhado pela cidade.
No recreio, fiquei na minha, quieto, reservado, à espera de alguma gozação ou provocação. Mas, nada. Quase no final do recreio, meu amigo Wallen chegou perto de mim e perguntou: - Seu pai foi preso?
Eu, de pronto, já preparado por minha mãe, respondi, na pinta, com o queixo levantado:
- Foi, por quê?
- Não, nada não.

Marão perdeu os seus direitos políticos em julho de 1969. Estávamos no sítio Tira-Teima, quando ele ouviu pelo rádio o seu nome na lista dos cassados pelo Conselho de Segurança Nacional. Marquim, inocente, saiu alegremente gritando: - Ô, os minino, falaram o nome de Papai no rádio!
Marão permaneceu calado, cabisbaixo, depois de um tempo lamentou pela Famed: - Perdi minha Escola!
Um par de meses depois era a Parada de 7 de Setembro. As escolas públicas e privadas aproveitavam a data cívica como vitrine para se promoverem. A meninada toda se alvoroçava para fazer bonito no desfile. Uns queriam participar da fanfarra, tocar tarol, caixa clara, surdo, até mesmo corneta. Outros decoravam suas bicicletas com pequenas flâmulas e entrelaçavam os raios com papeis crepom coloridos. Havia os pelotões dos desportistas, dos troféus, dos estandartes e dos envergonhados e raivosos baixinhos do colégio - a indesejada e vaiada “rabada”, que marchava ao som das batidas dos próprios pés. Os ensaios eram quase diários. Por todos os cantos da cidade, dava para ouvir as bandas se aprimorando para não sair do tom ao passar pelo palanque das autoridades militares e municipais.
No Colégio São José havia um consultor militar, creio que do Tiro de Guerra, por conta de assessorar o nosso desfile. Ensinava com o maior rigor como os alunos deveriam alinhar, marchar, curvar, arrancar e não dispersar ou sair da ordem estabelecida. Os ensaios duravam semanas, a expectativa era imensa. A cidade inteira assistia as comemorações do Sete de Setembro.
Na véspera da parada, no ultimo horário de aula, esse militar, juntamente com um subalterno do colégio, retirou meus irmãos, Fred e Marquim, e eu das salas de aula, levou-nos até a um canto e sentenciou: - Amanhã, vocês três podem ficar em casa, não é para se apresentarem para o desfile. Estão dispensados desde já. Nem perguntamos o porquê.
Foi duro ouvir aquilo, mas o pior foi que, no dia seguinte, não pudemos assistir a alegre e esperada parada, pois seríamos os únicos meninos que não estariam na marcha e não teríamos como explicar aquela antipatriótica ausência. Passamos a manhã recolhidos, com os sentidos voltados aos sons das fanfarras, dos estampidos e no barulho unissonante das pisadas firmes dos meninos. A nossa casa ficava a meio quarteirão do rumoroso desfile e estávamos enclausurados e excluídos da festa.
De volta à noite da prisão, Marão nos disse que a viagem foi tragicômica. Ele, no maior cagaço, fingia que tudo não passava de um engano. Volta e meia, blefava para um dos companheiros presos que choramingava: - Calma, meu velho, a esta hora Magalhães Pinto já foi avisado. Vamos chegar no DOPS com a ordem expressa de soltura. Vocês vão ver, à tarde já estaremos soltos!
Que nada! Foi cadeia mesmo. Cana dura.
Ficaram lá uns dias, não sei quantos. Meu Pai nos contou que não foi torturado fisicamente, mas que tinha uns fidumaéguas que passavam o dia fazendo terror com perguntas aos outros carcereiros:
- O cara lá aguentou os choques ou se borrou todo?
- O do pau de arara abriu o bico, alcaguetou os outros?
O sempre solidário Genival Tourinho e tio Márcio mobilizaram uns amigos, desafiaram uns inimigos, encurralaram uns bunda-moles, cutucaram uns omissos e, depois de mexerem muitos pauzinhos, conseguiram tirar o velho da cana.
Segundo eles, após se comprometerem e se responsabilizarem pela custódia e soltura de Marão, aconteceu o mais inusitado. Na descida da escada do DOPS, já na rua, com Mário Ribeiro livre igual a um passarinho, meu Pai parou e disse: - Peraí um minuto, eu tenho que resolver um probleminha aqui.
Voltou-se e entrou de novo no prédio do DOPS.
Genival e Tio Márcio esperaram um pouco para entender aquela doideira e não vendo sentido foram atrás de Marão. Percorreram as salas até entrarem no gabinete do superintendente. Depararam com Papai pedindo-lhe uma autorização para comprar dinamite para a sua pedreira em Montes Claros.
O superintendente, possesso, sem entender aquele pedido maluco, voltou-se para Genival e perguntou: - Este cara é louco? Ele foi preso por ser cassado, subversivo e comunista. Sei lá se não é um terrorista, um guerrilheiro e quer di-na-mi-te! Eu vou é socar ele de novo nas grades.
Genival, então, atalhou: - Que é isto, Doutor? Ele está muito perturbado, insano, e quando fica assim, fica irreverente, vira um zombador. Desculpe! Desculpe! Ele está precisando é de repouso, de descanso.
Ao saírem de novo do prédio, tio Márcio deu-lhe uma bronca: - Cê tá doido, Mário? Você está querendo comprar dinamite no DOPS?
- Marcito, Marcito, minha pedreira está parada por falta de dinamite e são estes fidumas que dão a autorização pra a gente comprar os explosivos. Já que estávamos aqui, não queria perder a viagem.
Marão era desse jeito: prático e de um coração do tamanho do mundo - perdoava todo mundo.
Vários anos depois, num final de tarde, tomávamos umas no Bar e Restaurante Quintal, em uma mesa com muitos amigos e notei que Marão encontrava-se estranhamente calado. Ele estava a observar um cara sentado sozinho numa mesa apartada.
Passados uns minutos, ele levantou-se foi até o sujeito e o convidou insistentemente para sentar à nossa mesa, apresentando-o festivamente: - Este é fulano. Ele foi o meu algoz lá do DOPS, quando eu fiquei preso em sessenta e nove.

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Mensagem N°78290
De: Jaime Data: Terça 8/7/2014 14:23:41
Cidade: M. Claros

M. Claros segue importando delinquência: o suspeito de co- participação na morte de um taxista de 55 anos, irmão de tenente aposentado da PM, é importado de Porto Seguro, Bahia. Veio, depois que os parentes vieram. Teve ajuda de uma mulher. A dupla pegou o táxi na porta de boate, no triângulo da impunidade. O homem foi morto na região de S. Geraldo. Mataram com sanha e depois consumiram maconha. Voltaram no táxi, abandonado no Bairro João Alves. A vida de um pai de família nada vale entre nós. O pouco dinheiro roubado foi dividido - 30 reais para ele, 45 para ela. A apuração rápida do crime foi esforço conjunto das polícias, civil e militar.

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Mensagem N°78289
De: Manoel Hygino Data: Terça 8/7/2014 08:56:28
Cidade: Belo Horizonte

A noite de mil anos

Manoel Hygino - Hoje em Dia

O jornalista Paulo Narciso, uma das melhores redações da Imprensa mineira, é um cidadão que se preocupa com os problemas de nosso tempo, do homem e da sociedade. Mais do que isso, entende e mais estuda modificações da natureza e do clima. Outro dia, ele registrou que, na madrugada de 21 de junho, sábado, o inverno começaria, oficialmente, às 02h04, com a mais longa noite do ano.
Acrescentava que, sexta-feira, o sol se poria mais cedo, às 17h31, só devendo o dia clarear às 6h23 da manhã de sábado. O dia precedente assinalou o período em que a Terra esteve mais afastada do Sol: daí, a noite ser a mais longa e o dia o mais curto. É a data do Solstício de Inverno no Hemisfério Sul, e do de Verão, no Hemisfério Norte, a que as televisões deram grande ênfase, focalizando fantásticos monumentos no Reino Unido.
Noite mais longa do ano! O fato nos direciona naturalmente à Idade Média, considerada frequentemente a mais longa das noites da história da humanidade. Contra esse ponto de vista, ergue-se Ivan Lins, belo-horizontino, da Academia Brasileira de Letras, em livros e conferências. Aliás, ao prefaciar um de seus bons livros, Afrânio Peixoto comentou, com toda razão:
“A Idade Média, por uma convenção espiritual puramente didática, é o espaço de tempo que medeia entre a Idade Antiga, que termina com o Império Romano, e a Idade Moderna, que começa com a queda da Constantinopla. Pura comodidade cronológica! O tempo antigo não acabou, menos ainda o médio, nem o moderno é geral e constante”.
Afrânio segue o raciocínio: “Idade Média, pois, é artifício, porque o tempo e seus caracteres continuam, aqui e ali, e continuarão; porque as divisões e os nomes são recentes e arbitrários. Nada mais errôneo que considerar a idade Média como a noite, o obscurantismo. Quem preparou o Renascimento foi a Idade Média”.
Lins emite seu pensamento: “Tão sedutora e cheia de atrativos é essa fase da história, onde, como em paradoxal milagre, surgem – da barbárie e do entrechoque das armas- as virtudes mesmas que constituem hoje o mais precioso apanágio do cavalheirismo; de ensinamentos”. A Idade Média não foi um dia perene, tampouco uma noite de mil anos, como a julgou Michelet.
Fala-se repetidamente sobre a Idade Média, para criticá-la. Louva-se e se gaba a beleza e grandeza da civilização romana. Mas se esquece de que, mesmo na fase áurea de Roma, os espíritos de escol não se revoltavam quando o pai deixava os filhos morrerem à porta, de fome e frio, por não querer educá-los. Simultaneamente se ignorava a selvageria habitual dos divertimentos em que mais se apraziam o povo.
Ivan Lins pergunta:“Que mais cruel do que os combates de gladiadores, essas matanças humanas, sistematicamente apresentadas ao público como soberbos espetáculos? Nada mais atraía tanto os romanos de todas as classes, e era com volúpia, que os assistentes, inclusive as vestais, se levantavam, freneticamente, como um só indivíduo, para abaixar o polegar e ter a delícia de presenciar o vencedor cravar a espada na garganta do vencido”.
A Idade Média surgiu e eliminou esse bárbaro costume, tanto quanto outros, que eram até motivo de orgulho de Roma. A malsinada Idade Média, porém, ainda pode ser identificada em episódios freqüentes do Século XXI.

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Mensagem N°78288
De: ANDRÉ Data: Segunda 7/7/2014 14:06:45
Cidade: Montes Claros/MG

As Polícias Militar e Civil, prenderam, na madrugada deste sábado (05Jul), seis pessoas por envolvimento na explosão de um caixa eletrônico na cidade de Varzelândia. As prisões aconteceram após as Polícias receberem denúncia anônima de que um bando específico estaria agindo na região do norte de Minas e, após trabalho conjunto dos setores de Inteligência das duas Corporações, foram flagrados, nesta madrugada, naquela cidade. As equipes policiais chegaram ao local por volta das 03h20, no momento da explosão de um caixa eletrônico de uma agência bancária de Varzelândia, quando os criminosos, ao perceberem a presença policial, atiraram nas guarnições, tendo ocorrido o revide, instante em que quatro criminosos foram atingidos, resultando na morte de dois homens. (...)
Ontem morreu mais um (...) deste episódio que estava internado no hospital em Brasília de Minas,os presos 06,foram transferidos para o Presídio Regional de Montes Claros.

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Mensagem N°78287
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 7/7/2014 17:59:42
Cidade: Montes Claros/MG

AINDA JOÃO MURÇA

Wanderlino Arruda

Murça mudou-se para Janaúba em 1959, vivendo lá 9 anos, até quando veio para Montes Claros, em 1967, já aposentado. Lá em Janaúba, sua política era a do PSP, partido populista de Ademar de Barros. Por aquelas bandas, também foi comerciante e delegado de Polícia, além de fazendeiro. Deixou de trabalhar duro mesmo foi em 1960, quando o antigo IAPC o colocou na vida boa, de quem não tem compromissos com horários. Em Montes Claros, como em Janaúba e Grão Mogol, viveu sempre no centro da cidade, pois, foi sempre metido a grã-fino! E o Murça maçom? Aos 7 ou 8 anos, conheceu o antigo salão da "Aurora do Progresso", loja de 92 associados em Grão Mogol. Era um terror até pensar em Maçonaria. As piedosas Filhas de Maria sentiam até arrepios só em ouvir falar do bode preto! Cruz credo, como podiam aqueles homens importantes e ricos mexerem com uma coisa perigosa destas? Tinham medo, mas, respeitavam. A Aurora do Progresso era uma das maiores lojas maçônicas do Brasil. Murça é filho da Deus e Liberdade, desde 14.3.50, quando era Venerável o inesquecível Sebastião Sobreira. Passou por Chico Tófani, passou por João de Paula, passou por José Gomes, passou, passou por todos, velhos e novos que lutaram para nos trazer este grande legado. Companheiro em 16.3.62 e Mestre em 13.7.62 foi mudando de avental, branco, branquinho, azul claro, vermelho, pretão parecendo cartola do Vasco, branco de novo, com todos os enfeites do Grau 33, desenho bem trabalhado de pelicano. Ao grau 18, Cavaleiro rosa-cruz, com diploma do Supremo Conselho do Brasil, foi elevado em 30.12.1967. Lembro-me muito bem da festa do final de carreira, quando fomos, em 8.10.76, elevados ao 33, juntos com pequeno número de irmãos. Murça o mais velho, eu o mais novo. Ele com muitos cabelos ou todos os cabelos brancos, eu com os cabelos pretos, mas, já quase sem cabelos. Chegávamos à posição de Grandes Inspetores Gerais da Ordem. Pelo menos, ele Murça tinha todo merecimen to. Era um prêmio ao trabalho e à fraternidade desse velho guerreiro! Murça, fundador, um dos fundadores da Loja Estrela de Montes Claros. Murça, fundador da Loja Maçônica Deus, Paz e Liberdade II, de Janaúba. Murça, reativador da Loja Maçônica Aurora do Progresso, de Grão Mogol, oficina que o viu nascer. Murça, herói da Deus e Liberdade, hoje membro-honorário, sócio por motivo de honra. Honoris causa. Murça, amigo e irmão: Suporta ainda o fardo de tuas obrigações/Caminha valorosamente, segue a tua estrada/Do acervo de pedra bruta nasce o ouro puro/Do cascalho pesado emerge o diamante/Do peso que transportamos de boa vontade, procede nas lições de que necessitamos para a vida maior! Se o suor te alarga a fronte e se a lágrima te visita o coração, é que a tua lágrima te visita o coração, é que a tua carga já se faz menos densa, convertendo-se, gradativamente, em luz para a tua e nossa ascensão. Tudo isso amigo e irmão Murça, já nem sei de quando, graças ao Grande Arquiteto do Universo! *Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas

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Mensagem N°78286
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 7/7/2014 10:12:50
Cidade: Montes Claros-MG

Sobre Mens: 78285 -- " A situação se agravou quando empresas de fertilizantes começaram a arrendar esses poços para retirar água para uso industrial. Segundo estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, o IPT, a extração excessiva da água acabou provocando sua escassez. O IPT diz que isso está ligado ao rebaixamento das terras próximas, o que provocou rachaduras nas ruas, casas e propriedades rurais da cidade, especialmente na localidade vizinha de Lapão."

Sempre que escrevo sobre a questão sou rebatido, Fiz dois cursos em 1976/77 no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo-IPT e no IPH-RS, ocasião da minha contratação para trabalhar para a IMPREGILO - CR.Almeida na Barragem de São Simão – Goiás . Neste curso aprendemos um pouco sobre a super exploração da águas subterrâneas e suas consequências em áreas carsticas e a auscultação métodos para monitorar o comportamento de barragem por meio de instrumentos ( tarefa que ainda estou lidando no meu dia a dia na empresa que trabalho).

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Mensagem N°78285
De: Eduardo Data: Segunda 7/7/2014 08:25:15
Cidade: SP

M. Claros tem sido acometida de frequentes tremores de terra. Tremores que se intensuficaram depois da exploração de possíveis reservas de gás no subsolo da região. Vejam esta reportagem do jornal Valor Econômico de hoje:

"Estudo vincula extração de gás e óleo a terremotos - Cientistas dizem que a recente alta nas ocorrências de terremotos de pequena magnitude no Estado americano de Oklahoma provavelmente é resultado do descarte subterrâneo de grande quantidade de águas residuais geradas pela extração de petróleo e gás.
Tremores costumavam ser raros em Oklahoma. Antes de 2008, o Estado registrava apenas um terremoto por ano de magnitude 3 ou maior. Neste ano, já ocorreram 230 terremotos dessa magnitude, mais que o número registrado na Califórnia.
"É um crescimento muito significativo", diz Katie Keranen, sismóloga da Universidade Cornell e principal autora de um estudo sobre os tremores de Oklahoma, publicado na quinta-feira passada na revista "Science".
As descobertas se somam a um crescente volume de evidências de que vários tipos de atividades humanas de grande escala - da mineração de carvão à construção de barragens - podem ajudar a provocar terremotos. Na maioria dos casos, os processos geológicos são complexos e pouco compreendidos.
No centro e no leste dos EUA, o número de terremotos saltou nos últimos anos, segundo o Serviço Geológico do país. A agência afirma que mais de 300 tremores acima da magnitude 3,0 ocorreram em três anos, entre 2010 e 2012, ante uma média anual de 21 para o período entre 1967 e 2000. Esses terremotos foram grandes o suficiente para serem sentidos, mas raramente causaram danos.
Ao analisar dados de terremotos a partir de 1970, a agência verificou que a alta dos abalos sísmicos coincide com a injeção de águas residuais em vários lugares, incluindo os Estados do Texas, Colorado, Arkansas, Ohio e Oklahoma. Ela planeja divulgar um mapa de risco de terremotos provocados pelo homem, conhecidos como terremotos induzidos.
Keranen e seus colegas analisaram mais de perto a atividade sísmica em Oklahoma. Na extração de petróleo e gás, uma grande quantidade de água não potável, que fica abaixo da superfície, precisa ser eliminada de alguma forma. Ela é normalmente colocada em poços de cerca de dois quilômetros no subsolo.
À medida que essa água se acumula, a pressão aumenta e começa a se expandir para fora dos poços. As descobertas de Keranen foram baseadas em um modelo dessas pressões. "Descobrimos que o aumento da pressão no local dos tremores era similar à magnitude da transferência de estresse que pode levar a um tremor secundário" em um terremoto natural, diz.
Os pesquisadores também descobriram que quatro dos poços com maior volume em Oklahoma são capazes de provocar cerca de 20% dos recentes terremotos no centro dos EUA. Eles também descobriram que tais terremotos induzidos podem potencialmente ocorrer a mais de 30 quilômetros do poço.
Os riscos dos terremotos induzidos podem variar de acordo com a geologia. Na produção de petróleo na Califórnia, muito da água é reinjetada na área onde é extraída. Na Califórnia, diz Tupper Hull, porta-voz da Associação de Petróleo dos Estados do Oeste, "isso não está alterando as pressões geológicas e é pouco provável que se crie as condições que as pessoas em outros Estados estão vivenciando".
Em 2009, cientistas nos EUA e na China publicaram relatórios examinando a possibilidade de a construção de uma gigantesca barragem ter provocado a atividade sísmica que ajudou a desencadear o terremoto na Província chinesa de Sichuan que, em 2008, causou a morte de quase 90 mil pessoas. A barragem foi construída a 500 metros da linha de falha do terremoto. Contudo, cientistas não relacionaram de forma conclusiva a barragem ao terremoto.
Um estudo publicado em maio na revista "Nature" sugeriu que a extração de água por um longo tempo provocou o afundamento do vale de San Joaquin, na Califórnia, ao mesmo tempo em que levantou a crosta terrestre nas áreas ao redor. Esses movimentos, segundo o estudo, foram suficientes para alterar o estresse da falha de San Andreas, próxima ao local, e pode explicar o aumento de pequenos terremotos na região.
Processo semelhante aconteceu no município de Irecê, na Bahia. A região reúne cerca de 39 mil famílias de agricultores, de acordo com a Cooperativa da Agricultura Familiar do Território de Irecê, a Coafti. A agricultura depende da irrigação e mais de 10 mil poços foram abertos para extração de água. A situação se agravou quando empresas de fertilizantes começaram a arrendar esses poços para retirar água para uso industrial. Segundo estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, o IPT, a extração excessiva da água acabou provocando sua escassez. O IPT diz que isso está ligado ao rebaixamento das terras próximas, o que provocou rachaduras nas ruas, casas e propriedades rurais da cidade, especialmente na localidade vizinha de Lapão. (Colaborou Eduardo Magossi.)"

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Mensagem N°78284
De: george Lucas Data: Sábado 5/7/2014 23:02:19
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acidente na chegada a montes claros na br 135 trânsito parado no local vítimas presas nas ferragens segundo a PRF o acidente envolveu um caminhão e uma carreta neste momento equipes do samu e corpo de bombeiros estão no local trânsito na saída de montes para Belo Horizonte está impedido.

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Mensagem N°78283
De: Estado de Minas Data: Sábado 5/7/2014 15:01:55
Cidade: Belo Horizonte

Construtora responsável pelo viaduto que caiu é uma das gigantes da construção pesada - Luiz Ribeiro - A Construtora Cowan, responsável pela obra do Viaduto Batalha dos Guararapes, que desabou quinta-feira à tarde, sob a Avenida Dom Pedro I, atingindo quatro veículos e provocando as mortes de suas pessoas, surgiu em Montes Claros (Norte de Minas), em 1958. Hoje, a empresa, sediada em Belo Horizonte, é uma das gigantes da construção pesada no país e também atua em outros ramos como tratamento de esgoto e água, exploração de petróleo e transporte coletivo urbano.
A Cowan teve como fundadores Antonio Felicíssimo Colares, o Diu Colares e Walduck Wanderley, ambos já falecidos. Começou suas atividades com um trator, que Walduk recebeu em troca de uma fazenda que possuía na região de Montes Claros. A princípio, construída açudes em fazendas. Depois passou atender as prefeituras do Norte de Minas, com os serviços de terraplanagem. “Na época, era tipo de serviço era uma novidade na região”, recorda um morador de Montes Claros.
Na década de 1960, a sociedade foi desfeita. Diu Colares, que era formado em Direito, ficou com uma cerâmica, da mesma empresa, em Montes Claros. Walduck, que tinha o ensino médio (antigo segundo grau) incompleto, assumiu a direção a construtora, que montou um escritório em Belo Horizonte. Conforme relata um antigo funcionário, a empreiteira teve como primeira obra importante a pavimentação do trecho da BR 135 entre Montes Claros e Bocaiúva (54 quilômetros).
A partir daí, a Cowan cresceu e ganhou projeção nacional e participou da execução de grandes obras do chamado “milagre brasileiro” da época do governo militar. Entre outros empreendimentos, esteve presente na construção da ponte Rio-Niterói e foi responsável pela pavimentação dos acesso à Hidrelétrica de Itaipu, hidrelétrica de Tucuruí e executou as obras de terranaplanagem da estrada de ferro que liga Açailandia (MA) ao Projeto Carajás (PA). Walduck Wanderley teria se aproximado de Mario Andreazza, ex-ministro do período militar, por intermédio do tio dele, Virginaud Wanderley, que foi senador pela Paraíba.
A Cowan já tem experiência a construção de pontes e viadutos pelo país, executando também obras de aeroporto e asfaltamento de estradas. Norte de Minas, entre outros trechos, foi responsável pela pavimentação das estradas que ligam a BR 251 a Janaúba (MG 122) e a rodovia que liga Montes Claros a Januária (BR 135). Com a morte de Walduck Wanderley, em 27 de dezembro de 2004, assumiu o comando da empreiteira o empresário Saulo Wanderley, que, atualmente, administra a empresa juntamente com o seu filho, Saulo Wanderley Filho.

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Mensagem N°78282
De: Alberto Sena Data: Sábado 5/7/2014 11:18:53
Cidade: Grão Mogol

“Deus ajuda, mas amarre o seu camelo”

Alberto Sena

Toda vez ao trafegar pela BR 251, saindo de Grão Mogol para Montes Claros, e vice versa, a primeira providência deve ser entregar-se à Divina Providência. Há um ditado importado da região do Oriente-Médio que diz: “Deus ajuda, mas amarre o seu camelo”.
É necessário ter ao volante alguém experimentado, porque o trânsito de veículos chega às raias do absurdo e as ultrapassagens também.
Em outras palavras, o referido ditado significa que cada um deve cuidar de fazer a sua parte para tornar o trânsito solidário, dentro dos padrões da melhor educação e civilidade. O mínimo que se deve fazer é respeitar a sinalização. Cuidar bem da direção e dirigir também para os outros. Se não dá pra ultrapassar, não tente, não corra o risco de uma colisão frontal.
Na 251 o mais comum é o tráfego nos acostamentos. O asfalto é mais inteiriço, livre dos eventuais buracos. Até que, atualmente, a situação da rodovia não é tão ruim, pelo menos a partir do entroncamento de Grão Mogol até Montes Claros. A maioria dos buracos foi fechada na famigerada operação “tapa buraco”, em verdade um paliativo até que venham as próximas chuvas.
Deus não deixa de ajudar a quem a Ele recorre, mas o governo federal, que deveria fazer a parte dele, duplicando a rodovia para dar mais segurança e fazer o tráfego fluir melhor, ainda não tomou uma atitude. A cada acidente que possa acontecer na rodovia, nenhum será por culpa de Deus e sim da falta de providência humana, uma atitude política.
É de se especular o que impede a duplicação dessa rodovia. Será porque ainda não atingiu certo limite de acidentes fatais, tamanha é a insegurança? Ou será que é preciso atingir determinado número de capotagens com vítimas para justificar os gastos com a duplicação da BR?
Ora, com efeito, a rodovia cumpre uma função importante. Lá adiante se encontra com a Rio-Bahia, outra estrada federal perigosíssima. É por essa via que irradiam o desenvolvimento econômico e o chamado progresso.
A quantidade de carreta – veículos longos – transportando carros recém-saídos da fábrica é enorme. Cegonheiras saem de Minas com carros Fiat e outras entram no Estado, vindo da Bahia, com veículos Ford.
Uma rodovia com essa importância traz todo tipo de gente com usos e costumes diferentes do ritmo de vida em cidades por ela cortadas. Caso de Montes Claros, que nas últimas décadas vive índice de violência comparável ao das metrópoles, efeito colateral do desenvolvimento e do progresso que a torna na prática capital do Norte de Minas.
Numa rápida visita, em questão de nove horas, deslocando dentro da cidade em várias direções, qualquer pessoa ajuizada vai compreender, Montes Claros segue a passos largos na direção da inviabilidade causada pelo tráfego intenso de carros.
Com as facilidades dadas pelo governo federal para elevar o PIB, mantendo a redução do IPI, as cidades brasileiras irão regurgitar carros. Ninguém é contrário à posse de carro por parte de quem queira ter o seu. O problema é que as cidades não possuem infraestrutura capaz de suportar essa quantidade de carros em circulação. Não nasceram para isso e nenhuma obra viária é realizada para minorar os problemas de trânsito.
Em seus 157 anos comemorados quinta-feira, 3 de julho, Montes Claros vista por meio de cartões postais é verdadeiramente linda. Fotos da Catedral de Nossa Senhora Aparecida são espetaculares e nos deixam orgulhosos.
A cidade pontualmente retratada é linda, mas no seu conjunto está sendo conduzida a uma fatídica situação: todos parados dentro dos seus carros perdendo horas preciosas em congestionamentos.
E quem diria que um dia isso iria acontecer com a cidade nascida de uma fazenda de Antônio Gonçalves Figueira, integrante da Bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Quem diria? Essa cidade de ruas estreitas feitas para o trânsito de cavalos, carroças e charretes iria um dia sofrer congestionamentos de veículos automotores inexistentes na época do seu nascimento?
Os previdentes sabem, se todos se automotorizarem a melhor opção fica sendo os pés. Andar porque as ruas ficarão entupidas de carros.
Os montesclarinos de nascimento e os filhos adotados não merecem viver o dia a dia de um trânsito próximo de certos lugares da Índia.
Caminhar é bom para o espírito, à mente e o corpo. Andar faz o esqueleto funcionar bem. Experimente. É necessário vencer o carro.

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Mensagem N°78281
De: PM Data: Sábado 5/7/2014 10:55:46
Cidade: Montes Claros

As Polícias Militar e Civil, prenderam, na madrugada deste sábado (05Jul), seis pessoas por envolvimento na explosão de um caixa eletrônico na cidade de Varzelândia. As prisões aconteceram após as Polícias receberem denúncia anônima de que um bando específico estaria agindo na região do norte de Minas e, após trabalho conjunto dos setores de Inteligência das duas Corporações, foram flagrados, nesta madrugada, naquela cidade. As equipes policiais chegaram ao local por volta das 03h20, no momento da explosão de um caixa eletrônico de uma agência bancária de Varzelândia, quando os criminosos, ao perceberem a presença policial, atiraram nas guarnições, tendo ocorrido o revide, instante em que quatro criminosos foram atingidos, resultando na morte de dois homens. No local foram presos 06 (seis) envolvidos, dentre eles um Guarda Municipal de Varzelândia e um homem preso em Jaíba, que estaria dando suporte à quadrilha, e apreendidos 5 veículos (3 motos e 2 carros), 4 armas de fogo (de porte e de grosso calibre), além de munições e outros objetos como touca ninja e bolsas.Os envolvidos feridos foram encaminhados ao HPS em Brasília de Minas e os demais presos encaminhados para a cidade de Januária...

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Mensagem N°78280
De: José Maria Data: Sexta 4/7/2014 16:56:48
Cidade: Montes Claros/MG

O número de acidentes de transito cujos automóveis caem dentro do canal cresceu muito depois que a Prefeitura retirou as muretas de concreto e colocou grades de metal ao longo das avenidas Deputado Esteves Rodrigues e Sidney Chaves. Antes as referidas muretas absorviam o impacto e retinha os automóveis. A atual proteção, apesar de ser mais bonita, não foi bem instalada e elas são arrancadas com facilidade utilizando apenas a força dos braços. É preciso que faça as devidas adequações e crie mecanismos para inibir o excesso de velocidade nas citadas vias.

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Mensagem N°78279
De: Manoel Soare Data: Sábado 5/7/2014 09:07:37
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Vendo destacado nos noticiarios constantes o desempenho do Ministerio Publico/Policia Federal, investigacoes de corrupcoes publicas, gostaria que fosse investigado o que foi feito?, por que nao terminou?, culpa de quem?, o termino do Ginasio no Baiirro Alterosa, final da Rua 7 de Setembro, ao lado da Escola Municipal Eunice Carneiro. A construcao desse Ginasio seria de grande importancia para o grande Maracana, pois beneficiaria, ou melhor, beneficiara criancas carente que precisam de espaco para praticar esportes, mas esta abandonado, servindo para abrigaranimais.(...)

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Mensagem N°78278
De: Adriana Pinheiro dos santos Data: Sexta 4/7/2014 22:00:50
Cidade: Montes claros MG

Acho que devemos investigar mais sobre as detonações feitas pelas pedreiras aqui em Montes Claros.... Há relatos nesse mesmo mural sobre tremores passados sobre o questionamento sobre tais fenômenos, terem alguma a coisa a ver com os tremores sentidos aqui em Monte claros :
"
Mensagem N° 72469
De: lorena Data: Qui 9/8/2012 13:40:57
Cidade: moc
(...) Mais ou menos 12:05 houve um tremor e quando saí na minha varanda vi uma nuvem de poeira entre o morro dois irmãos. Acho que não houve nenhum aviso da pedreira quanto a essa detonação. Não consegui postar as fotos aqui nesse site. Aqui no panorama foi bem rápido.

"Mensagem N° 72455
De: Hoje em Dia Data: Qui 9/8/2012 09:42:21
Cidade: Belo Horizonte/MG
Relação entre as pedreiras e tremores é investigada – Girleno Alencar – As pedreiras desta cidade serão investigadas sobre a relação entre as detonações de dinamites e os tremores de terra. A Comissão Municipal de Defesa Civil anunciou que solicitará à Curadoria do Meio Ambiente do Ministério Público para que assinem um Termo de Ajustamento de Conduta se comprometendo a comunicar com antecedência os dias e horários das explosões. Atualmente, apenas a JLX Mineração tem adotado esta providência. Os dois tremores de terra, nos dia 3 e 7, foram provocados por detonações nas pedreiras. O coordenador de Defesa Civil, Matson Malveira, lembrou que em 2009 o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília fez estudos sobre os tremores de terra em Montes Claros e solicitou que se realizasse levantamento dos horários das explosões com dinamites nas pedreiras. Com a intensificação dos tremores, neste ano, a Defesa Civil passou a cobrar o relatório antecipado sobre as explosões. Isso permitiu esclarecer alguns casos."

"Mensagem N° 72446
De: Hoje em Dia Data: Ter 7/8/2012 20:27:27
Cidade: BH
Novo abalo sísmico é sentido por moradores de Montes Claros Girleno Alencar - Tremor registrado nesta terça foi o 41º ocorrido no munícipio desde 2008 Um novo tremor de terra foi sentido na tarde desta terça-feira (7) em Montes Claros, no Norte de Minas. O abalo foi mais forte no Grande Santos Reis, onde estão localizadas as pedreiras, o que levou os moradores a ficarem preocupados. O tremor ocorreu por volta das 17 horas e foi o 41º registrado na cidade desde 2008.
No entanto, a Defesa Civil explicou que nesta terça ocorreu uma detonação pela JLX Mineração, uma das três pedreiras da cidade. Até o fim desta tarde, nem o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, nem o Instituto de Astronomia e Geociências da Universidade de São Paulo tinham identificado a magnitude dos tremores.
Outro tremor de terra ocorreu na última sexta-feira (3) e foi provocado por detonação na mesma pedreira. A USP levantou esta possibilidade nesta terça, quando mostrou que o abalo foi registrado tanto na Estação Sismográfica de Caraíbas, na zona rural de Itacarambi, como também na Serra do Facão, a 500 quilômetros de Montes Claros. O epicentro do tremor foi a 3 quilômetros a norte da Mineradora JLX, na BR 135, saída de Januária. A Comdec confirmou que naquele dia, às 15 horas, a pedreira fez uma explosão. (...)"


Autoridades competentes...vamos dar mais importância a nossa querida e amanda cidade Montes Claros.... Acho que a população que aqui mora, investe, trabalha e estuda , merece uma explicação mais convincente, a população merece, respeito e sinceridade!

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Mensagem N°78277
De: Carlos Data: Sábado 5/7/2014 02:21:40
Cidade: Montes Claros

Com o desabamento do viaduto em BH, veio-me à lembrança as queixas sobre a qualidade das estruturas da construção do auditório do Conservatório Lorenzo Fernandes. Ali estudam e trabalham em um mesmo horário dezenas/centenas de pessoas... Será que já nessa semana os engenheiros tanto do DEOP, quanto da SEE, do CREA e da empresa contratada farão uma vistoria mais apurada??? Pois, se interditou, havia o risco grave de alguma coisa... Deus e a competência do serviço em execução que nos protejam...

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Mensagem N°78276
De: Petrônio Braz Data: Sexta 4/7/2014 19:05:55
Cidade: Montes Claros

Copa do Mundo

Há menos de cinco meses, mais de sessenta por cento dos brasileiro se opunham à Copa do Mundo em razão dos volumosos gastos públicos com os investimentos superfaturados, mas necessárias à sua realização em nosso território. Mas não se opunham ao futebol (a paixão do brasileiro). Hoje, semanas após o início da competição, quase setenta por cento da população aderiu a ela e se veste de verde e amarelo. Na romaria de Serra das Araras, no dia 13 de junho passado, a vila parou, a igreja ficou vazia. O povo concentrado em frente às televisões, torcendo pelo Brasil, sentindo cada lance, vibrando, retraindo, lamentando e gritando.
A Copa despertou nos cidadãos o sentimento de nacionalidade, de pátria. Muitos escritores definiram “pátria”, mas fico com o conceito abrangente de Alexandre Herculano:
“A pátria não é a terra; não é o bosque. O rio, o vale, a montanha, a árvore, a bonina; são os afetos que nesses objetos nos recordam na história da vida: é a oração ensinada a balbuciar pela nossa mãe, a língua em que pela primeira vez nos disse: “meu filho”. A pátria é o crucifixo com que o nosso pai se abraçou moribundo e com que nos abraçamos, também antes de ir dormir o grande sono, ao pé do que nos gerou, no cemitério da mesma aldeia em que ele e nós nascemos. A pátria é o complexo da família enlaçada entre si pelas recordações, pelas crenças e até pelo sangue.Tomai de feito, as duas famílias que vos parecerem mais estranhas, colocadas nas províncias mais opostas e um país: examine as relações de parentesco de uma com a outra família, quais as desta com uma terceira, e assim por diante. Dessa primeira, que tão estranha nos pareceu, à última, achareis o fio, enredado em si, talvez inextrincável, mas sem solução de continuidade. Uma nação não é só metaforicamente uma grande família: é-o também no rigor da palavra.”
A família brasileira está presente nos estábulos, nos bares (vendo televisão), nas residências, nas ruas, nas bandeiras nas casas, nas vestimentas e nas bandeiras nos carros, com uma fé inquebrantável nas classificações e na conquista da Copa. Todos têm fé e a fé remove montanhas.
Passamos com dificuldade pelas oitavas de final, e ultrapassamos as quartas sem convencimento. A reta final não é só de responsabilidade de técnicos e dos jogadores, ela se interliga a um conjunto maior e vibrações positivas de toda a família brasileira.
É hora de duzentos milhões se darem as mãos irmanados em um só corpo, com uma só voz: O campeão voltou.

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Mensagem N°78275
De: Isaias Caldeira Data: Sexta 4/7/2014 15:43:23
Cidade: Montes Claros-MG

Fim de conversa

Isaías Caldeira Veloso

Sêneca condenava a ira, porque somente aquilo que nos surpreende legitima este destempero emocional , jamais as coisas previsíveis. Quem sai de carro no trânsito caótico de nossas cidades sabe que pode acontecer um imprevisto, um abalroamento qualquer. Então, não é razoável que se enfureça, mas que mantenha a calma, pois tudo estaria dentro de um contexto,dentro das possibilidades . Faço esse prólogo em atenção ao que escrevi neste site em resposta a um policial, onde deixei de lado a natural moderação para , de forma direta, retorquir os assaques contra a minha pessoa. É o meu tipo sanguíneo, a genética de quem não suporta desaforos. Mas confesso que não me vanglorio da resposta às calúnias perpetradas . Mas dela me penitencio.No momento em que começava o jogo do Brasil contra o Chile, tomei conhecimento do texto do policial. Num átimo, sem pensar duas vezes, respondi, diretamente dentro do site “ montesclaros.com”, sem correções, sob o influxo da ira, de modo que sequer vi o primeiro tempo do jogo. Daí alguns erros de ortografia e concordância. Peço desculpas, afinal não é lógico que alguém que sempre criticou o entorpecimento da inteligência e da cultura neste país deixe de dar bom exemplo. Quem critica pode ter resposta e ser criticado. Conhecendo a natureza dos meus hoje desafetos, não poderia esperar algo civilizado, no caso, especialmente, do Delegado, embora tenha certeza que seu texto tem várias mãos, mas não digo cérebros, por óbvio. Prometendo não mais me ater a este assunto específico, sobre a tal Operação Conto do Vigário, necessito desmentir inverdades postas tanto na nota de esclarecimento de dois promotores, quanto na da Associação de Delegados Federais. Primeiro, nunca critiquei processos, nem juízes, mas os métodos dos investigadores, no caso Ministério Público , com a participação do Delegado mencionado. Sou contra a espetacularização dos atos, com a mídia adrede preparada para as filmagens e jornalistas a postos, quando das prisões. Prisões em geral por 05 dias, as tais “ prisões temporárias”, já apodadas atualmente de “ prisões para humilhações” . Sei que são decretadas por juízes, mas o que os investigadores não dizem é que formam eles uma “ tropa de elite” e fazem pressão sobre magistrados, em geral em pequenas Comarcas, apresentando números assustadores de verbas que teriam sido desviadas. Imaginem as presenças de quatro ou cinco promotores, mais delegado federal, no gabinete de um magistrado ainda iniciante no ofício, e no caso, cheio de boa fé e com vontade de servir seu país, coibindo a roubalheira, que é real. Como duvidar das palavras e números apresentados por integrantes de instituições de tamanha grandeza? Colegas já me relataram essas pressões. Os investigadores sabem que falo a verdade. Tenho provas. Ministério Público quando atua como parte deve ser tratado como tal, sem qualquer privilégio, sob pena de se desvirtuar o devido processo legal e a paridade entre acusação e defesa. Qualquer iniciante em direito sabe disso. Na operação conto do vigário, pelo que sei, anunciaram na denúncia desvio de 10.000,000,00 ( dez milhões de reais ), número impressionante, capaz de comover e convencer qualquer um. Mas nas alegações finais, naquele processo, o próprio Ministério Público pediu a condenação dos cinco acusados por desvios de R$36.000,00 ( trinta e seis mil reais ). Se assim for, quanta diferença! Claro, nenhum centavo deveria ser desviado, mas o excesso na acusação é conduta condenável, também ao que sei. Esclareço que este processo está findo, com três condenados,dentre os 16 presos, somente um com pena de quatro anos, os demais , ainda pelo que sei, com penas alternativas. Ratifico que não conheço os acusados e nem sei se estão indiciados ou denunciados em outros processos. Mas só me referi a tal conto do vigário em meu texto. Processo findo não é processo em curso. É processo terminado. Ao menos para a acusação, já há trânsito em julgado. Leiam a LOMAM com calma. Depois, pago impostos como os senhores , tenho filhos e amo meu país e a democracia. Enfim, sou cidadão. Não vou me calar quando sentir que os postulados democráticos estão sendo atacados. Não quero ditadura, sob nenhum pretexto. Já vivi sob regime de exceção. Chega! Respeito a Polícia Federal e mantenho com todos os demais integrantes da corporação um excelente relacionamento. Em verdade é a Associação dos Delegados que deveria ouvir seus pares locais, aí incluindo os policiais em geral. Parece que ele não é benquisto entre os seus. É o que dizem. Depois, temos uma Corregedoria séria, que não tolera desvios. Se entenderem, representem contra o magistrado. Como disse um jornalista russo, “ agora que os fatos tomaram as palavras, os que nada têm a dizer seguem falando, quem tem algo a dizer, que dê um passo e se cale”. É o que faço. Encerro por aqui. Vamos resolver institucionalmente a questão.

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Mensagem N°78272
De: Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal Data: Sexta 4/7/2014 11:09:51
Cidade: BELO HORIZONTE  País: BRASIL

Nota de Esclarecimento - A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), por intermédio de sua Diretoria Regional/MG, vem a público contestar as acusações da Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS) contra o Delegado de Polícia Federal Dr. Marcelo Eduardo Freitas, em razão do artigo “O Conto do Vigário e a Toga Leniente”, publicado na imprensa local de Montes Claros.
Ao contrário do que quer fazer crer a AMAGIS, tal artigo doutrinário, fruto da livre expressão do pensamento: (a) aborda um tipo hipotético de magistrado, estudado pela Criminologia em tema de seletividade penal secundária, como fator de reprodução das desigualdades sociais; (b) ainda na seara das idéias, assinala os riscos de que esta seletividade redunde em outros dualismos de índole personalista; (c) deixa claro que a magistratura brasileira amadureceu e democratizou-se, sendo cada vez mais rara a existência de magistrados seletivos. É, pois, insubsistente a versão, encampada pela AMAGIS, de que a referida autoridade policial estivesse a desrespeitar a nobre magistratura mineira e/ou os juízes de Montes Claros.
Entendemos que a AMAGIS está sendo induzida a erro pelas articulações de um único associado, o Juiz de Direito Isaías Caldeira Veloso.
Sugere-se à AMAGIS vir a público defender os nobres magistrados mineiros que estão sendo reflexamente atacados pelo Dr. Isaías Caldeira Veloso, por conta de suas reiteradas manifestações contendo exacerbadas críticas sobre processos ainda em curso, em evidente violação ao art. 36, inciso III, da LOMAN. Afinal, todas as vezes em que a Polícia Federal prendeu algum investigado de “colarinho branco”, “marginais do poder”, na acepção cunhada pelo Supremo Tribunal Federal, o fez respaldado em decisões fundamentadas, emanadas de Juízes Federais e/ou Juízes de Direito, absolutamente competentes.
Parte das ofensas está disponível no site www.montesclaros.com, sendo que a primeira delas data de 23/09/2011 (“Opúsculo Sobre a Condição Humana”) e a última do dia 28/06/2014 (“Enfim, a carapuça se assenta”), onde os excessos são evidentes. Via de regra, sempre após alguma ação da Polícia Federal na tentativa de combater a corrupção pública no norte de Minas Gerais.
Por fim, a Associação dos Delegados de Polícia Federal faz questão de registrar que toda a classe dos Delegados de Polícia Federal nutre grande respeito e admiração pela notável magistratura, que tanto tem contribuído à construção de um país mais justo e solidário, em especial a magistratura norte mineira, que não tem tergiversado em combater os desvios de verbas públicas tão essenciais à população sofrida de nosso país. Todavia, diante dos reiterados abusos e ofensas, em tese, praticados pelo Dr. Isaías Caldeira Veloso, em detrimento de instituições democráticas essenciais e de autoridades públicas dignas e honestas, a ADPF não se furtará à adoção de todas as providências cabíveis.
RODRIGO DE MELO TEIXEIRA
Delegado de Polícia Federal
Diretor Regional da ADPF/MG

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Mensagem N°78271
De: Maria Fernanda Data: Sexta 4/7/2014 09:47:05
Cidade: M. Claros

O feriado do Dia da Cidade, ontem, em Montes Claros, estrangulou a sexta-feira, que é dia de jogo do Brasil. Está tudo muito paradão. Talvez a vida normal recomece na segunda-feira. O futebol segue deixando a economia do Brasil muito vulnerável, em suspenso, e o nível da retomada depende dos humores que o jogo de hoje deixará. Bater na madeira 3 vezes, e rezar.

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Mensagem N°78270
De: Polícia Militar Data: Sexta 4/7/2014 09:18:47
Cidade: Montes Claros

Na av. Deputado Esteves Rodrigues, no Centro da cidade, a Polícia Militar registrou, às 03h40min de hoje, 04Jul, um acidente de trânsito que vitimou fatalmente um homem de 25 anos.
Segundo testemunhas, o condutor do veículo VW Golf de cor branca, placa OQS-7072, após perder o controle direcional do automóvel, veio a cair dentro do canal do córrego Vieira, sofrendo ferimentos graves. A vítima ficou presa às ferragens e veio a óbito ainda no local do acidente. Equipe do Corpo de Bombeiros realizou o resgate tendo comparecido também a perícia técnica.
***
Polícia Militar - 4/7/2014 09:14:43 - Na av. Governador Magalhães Pinto, no bairro Vera Cruz, à 01h50min de hoje, 04Jul, a Polícia Militar registrou um acidente de trânsito que vitimou fatalmente uma mulher de 28 anos.
Conforme versão do condutor do veiculo automóvel Fiat/Tempra de cor cinza, placa BOF-5419, um homem de 35 anos, quando transitava pela referida avenida no sentido Centro/Bairro foi fechado por um outro veículo que transitava pela mesma avenida e sentido. Em consequência deste fato perdeu o controle direcional do seu automóvel chocando-se contra o meio-fio do lado direito da via e contra um muro da localidade, rodando na pista, momento em que atropelou a vitima/pedestre, uma mulher de 28 anos, que se encontrava no passeio da citada avenida. Com o impacto a vítima sofreu politraumatismo, sendo socorrida no local do acidente pelo resgate do SAMU, porém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Perícia compareceu no local fazendo os trabalhos de praxe e liberando o corpo para IML. Com o impacto o condutor do veículo automóvel veio á sofrer trauma na face, sangramento no nariz e boca e suspeita de fratura na cervical, sendo socorrido pelo Samu para o HPS Santa Casa, onde ficou sob cuidados médicos.
A passageira do automóvel, uma mulher de 26 anos, sofreu edema na face e queixava de dores na região cervical. O outro passageiro, um homem de 34 anos, sofreu escoriações pelo corpo e queixava de dores lombares. Ambos foram socorridos pelo resgate do SAMU para um nosocômio da cidade.
***
N. da Redaçao - A vítima do acidente no canal do Rio Vieira foi identificada como Felipe Fernandes de Lima

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Mensagem N°78269
De: Regina Data: Sexta 4/7/2014 05:34:28
Cidade: Montes Claros

Jovem falece ao perder controle do carro e cair no esgoto da avenida deputado Esteves Rodrigues próximo ao sinal do Edgar Pereira. Bombeiros o retiraram por volta das 4:30 da manhã e dizem chamar Felipe.

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Mensagem N°78268
De: Pedro Reis Data: Quinta 3/7/2014 16:24:54
Cidade: Botafogo - Rio RJ

Sou montesclarense e um conterraneo falou me sobre este Mural que é coisa nossa. As cronicas de Jose Prates nos fazem viver Montes Claros como esta ultima que é linda.

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Mensagem N°78267
De: Sebastião Soares Data: Quinta 3/7/2014 19:15:32
Cidade: Montes Claros

Som alto do Parque de exposição perturba toda a cidade de Montes Claros -. Será que dentro do parque as pessoas estão surdas ou querem transformar Montes Claros no Parque de Exposição? Gente, bom senso é bom e vale em todos os lugares e ocasiões. Não precisei ir ao parque para ouvir todas as "músicas" até agora. É bom que os organizadores de eventos e os entes públicos encarregados do comprimento da lei lembrarem que existe pessoas que estão nos leitos de hospitais, pessoas que estão em casa e querem descasar e até que a lei impõe limites...Cadê o decibelímetro? Além de não cumprir a lei, este é um (des)caso de saúde pública. Fica a dica...

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Mensagem N°78266
De: Kim Data: Quinta 3/7/2014 16:10:29
Cidade: Moc/MG

Viaduto em construção desaba e deixa vítimas em BH. Até o momento, Bombeiros confirma 1 vítima e 10 feridos. O viaduto caiu em cima de 1 ônibus e 1 carro de passeio.

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Mensagem N°78265
De: Leandro Data: Quinta 3/7/2014 15:40:07
Cidade: BH/MG

Tragédia agora em Belo Horizonte. Viaduto acaba de cair na avenida pedro I. Informações de mortos e feridos.

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Mensagem N°78264
De: José Prates Data: Quinta 3/7/2014 14:42:46
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A MONTES CLAROS QUE NÃO ESQUECEMOS
JOSÉ PRATES
Não é possível à nossa memória modificar por informações, a imagem que registrou e guardou daquilo que vimos ou vivemos no passado. As últimas imagens registradas permanecem intactas na lembrança por muito tempo. É por isso que quando abrimos na internet, o “montesclaros.com” e nos inteiramos do que acontece naquela cidade que deixamos por imposição do ofício, em 1958, sentimos que não é a mesma que lá deixamos e que continua em nossa alma, povoando nossa mente. É, com certeza, outro lugar, diferente, sem a beleza poética das ruas estreitas onde os conhecidos ao se cruzarem, paravam para o abraço; onde a boneca gigante de Leonel Beirão quando passava, seguida de tambores rufando, atraia a meninada e gente grande, também. Na Montes Claros de hoje que virou uma espécie de metrópole, abrigando 400 mil habitantes que fizeram tudo mudar, inclusive a disposição dos bairros: o que era longe ficou perto; o que era subúrbio virou centro. As pessoas influentes, do passado, não estão mais, lá, já foram para outras dimensões levadas pela morte, mas, ficaram imortalizadas em placas, como nomes de ruas e avenidas, o que é justo, muito justo.
. A cidade cresceu, estendeu-se pra um lado e pra outro; cresceu pra cima com arranha-céus, mas, a gente que nasceu e cresceu ali, é a mesma, sem tirar nem por. Os costumes, também. O pequi – ai que saudade - vai continuar na mesa e a farinha, também; feijão preto, só de vez em quando, na feijoada com “fucim” e orelha de porco. A cidade cresceu por força do progresso alavancado pelos filhos que sempre procuraram o desenvolvimento da sua terra. A indústria chegou e trouxe mais gente de fora. O montesclarense, porém, em nada mudou: é o sertanejo humilde, cordial, sem arrogância. Outro dia, telefonei pra lá e a voz de quem atendeu ao chamado e que me chegava ao ouvido, dava-me a impressão de estar lá, como no passado. Estava ouvindo uma pessoa alegre, de voz mansa, falando devagar com um sotaque misto de baiano e mineiro. Foi, então, que eu senti que somos o mesmo montesclarense do passado, sem nada ter mudado. Vivemos a Montes Claros que não morreu nem se modificou em nós. A Montes Claros de hoje, grande, modernizada, com arranha céus, resultado do desenvolvimento econômico que chegou, é vivida pelos jovens que alavancam o progresso. Nós, os velhos montesclarenses de cabelos brancos, não nos afastamos da Montes Claros de ontem que continua em nossa mente com toda sua beleza e seu jeito sertanejo. É a cidade do Dr Plinio Ribeiro, do Dr Mario Ribeiro, de Simeão, de Lafetá com suas lojas, de Leonel e sua boneca gigante percorrendo as ruas. Aquela cidade encantadora, menina moça, namoradinha do sertão, ainda está em nós, sem tirar nem por.
Não queremos dizer que somos diferentes da gente de hoje, nascida outro dia mesmo, que não sabe e talvez não faça questão de saber quem foi esse ou aquele que deu nome a este ou aquele logradouro, nem, tampouco, fazem questão de lembrar a Montes Claros jovem, de casas baixas, sem arranha-céus. Essa gente jovem nasceu e vive na Montes Claros de hoje e até estranham quando falamos no ontem. São montesclarenses que nos sucederam na missão de fazer a cidade progredir e cumpriram a missão, muito bem, aliás. As imponentes torres da Catedral eram vistas de longe, anunciando aos viajantes a chegada à cidade Hoje, procuramos a catedral, numa foto da vista parcial da cidade e a encontramos escondida, encoberta pelos edifícios.. Fazer o que? Agradecer a Deus pelo grande progresso cultural e econômico que chegou à cidade. Não é, mesmo?

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°78263
De: Manoel Hygino Data: Quinta 3/7/2014 14:24:00
Cidade: BH

O comentário do Ucho Ribeiro sobre seu pai é um documento comovente. Abraço, Manoel Hygino

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Mensagem N°78261
De: Revista CartaCapital Data: Quinta 3/7/2014 11:45:09
Cidade: SP

O fundamentalismo não é uma prerrogativa apenas do islamismo Sua versão cristã à moda brasileira se materializa na difamação e perseguição sistemática da comunidade LGBT e de outras religiões sobretudo as de chamada "de matriz africana" por Jean Wyllys — publicado 02/07/2014 13:09 - Em datas recentes e muito próximas, quatro episódios nos chocaram. Pelo menos chocaram a nós que respeitamos as diferenças religiosas, étnicas, sexuais, de gênero e a diversidade cultural resultante delas. Na cidade mineira de Montes Claros, Ítalo Ferreira da Silva, membro de uma seita cristã neopentecostal, foi preso após destruir sete imagens sacras numa igreja católica. Na Baixada Fluminense, o "barracão" da ialorixá Mãe Conceição de Lissá foi incendiado no mesmo dia em que o muro do babalorixá Germano Marino amanheceu pichado com os dizeres "Vamos matar os gays" e "Deus abomina os gays". Na semana anterior, um delegado da região comentou em uma matéria sobre o dia dos namorados que o casal retratado na matéria deveria "apanhar de cipó" por assumir a relação homoafetiva. Tudo isso enquanto um pastor faz campanha por boicote a "Em Família", novela que ousa retratar o amor entre duas mulheres.
Não se iludam que esses sejam casos isolados, sem relação entre si. Muito menos que correspondam a agonias privadas. Os quatro episódios citados acima são expressões do fundamentalismo cristão e o têm como causa.
Entendo o incômodo que a expressão "fundamentalismo cristão" possa trazer à maioria dos cristãos brasileiros, uma vez que estes não desejam se ver confundidos com fundamentalistas (e não devem mesmo ser confundidos!). Mas a verdade é que, sim, existe no Brasil um fundamentalismo cristão. E ao contrário do que sugerem os telejornais, o fundamentalismo não é uma prerrogativa apenas do islamismo.
Toda religião se fundamenta em um conjunto de narrativas, codificado ou não. Quando um religioso lê ou toma esse conjunto de narrativas como verdades absolutas a serem impostas a todas as pessoas, dizemos que ele é um fundamentalista. Nem todo cristão ou muçulmano ou judeu é fundamentalista, mas alguns cristãos, muçulmanos ou judeus o são. (...)

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Mensagem N°78260
De: Associação dos Magistrados Mineiros Data: Quinta 3/7/2014 08:34:58
Cidade: BH

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) vem a público contestar as insinuações desrespeitosas, preconceituosas e genéricas dirigidas à Magistratura mineira, em particular aos juízes de Montes Claros, pelo delegado de Polícia Federal, Marcelo Eduardo Freitas.
Respeitamos a livre manifestação do pensamento e o exercício constitucional da liberdade de expressão, desde que exercidos de maneira sustentável e com respeito a pessoas, profissionais e instituições caras à democracia e à cidadania.
Os magistrados montes-clarenses são exemplos de juízes responsáveis, honrados, dedicados e cumpridores da Constituição e das leis, razão pela qual orgulham o Judiciário mineiro e brasileiro. Àqueles que, por uma razão ou outra, estiverem insatisfeitos com suas atuações e decisões, lhes é facultado o direito ao recurso a outras instâncias.
Acusar sem provas, genericamente ou não, é caluniar e difamar, situação com a qual não concordamos e repudiamos e que, por essa mesma razão, tomaremos as devidas providências em defesa da honra e do trabalho de profissionais abnegados.
Belo Horizonte, 2 de julho de 2014 Desembargador Herbert Carneiro Presidente da Amagis

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Mensagem N°78259
De: moradora da rua do alfeirão Data: Quarta 2/7/2014 14:23:24
Cidade: montes claros

quem mora na estrada da lapa grande sempre vem reclamando da falta de visitar o parque . mais eu vejo que não adianta reclamar. no final de semana dia 28 e 29 o funcionarios do (...) mais uma turma de amigos ficaram fazendo festa. e nós nada . tudo é bonito no mostrar mais só eles passa fim de semana lá.

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Mensagem N°78258
De: Enfermeira HU Data: Quinta 3/7/2014 00:42:00
Cidade: Montes Claros

Já são 00:40 (meia noite e quarenta minutos) e não consigo dormir com o barulho do Show no Parque de exposição. Tenho que levantar as 05:30 para trabalhar num hospital . Fui ao parque para saber com a administração, me disseram que irá até 01:00 da manhã e que foi permitido pelo o Codema do município e pelo Ministério Público. Onde estamos? (...)

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Mensagem N°78257
De: Marcos D. Freire Data: Quinta 3/7/2014 00:28:19
Cidade: Fortaleza  País: Brasil

No dia 1º de julho de 2014, o vôo da companhia aérea Azul 5029 teve que ser abortado quando se preparava para decolagem pois a aeronave focker 195 da Embraer apresentou um vazamento de combustível em um dos motores. Posteriormente foi pedido que todos os passageiros desembarcassem, para que fossem feito reparos na aeronave e testes na mesma. De cerca de aproximadamente cem passageiros, seis conseguiram embarcar em outra aeronave da mesma empresa que decolou aproximadamente as 8 horas da manhã. Eu estava entre os seis passageiros que embarcaram nesta outra aeronave que teve como destino o aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte. Como a aeronave que apresentou defeito tinha com o destino o Aeroporto Internacional de Confins, a empresa aérea azul disponibilizou táxi gratuito para estes passageiros, os quais tinham conexões, como era o meu caso que tive como destino Fortaleza.

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Mensagem N°78256
De: Morador Data: Quarta 2/7/2014 17:22:01
Cidade: Tremoc/MG

Mais um tremor de terra no Cândida Câmara, às 16h59m. Quantos tremores as edificações suportarão? Como se sabe, ocorreram muitos, principalmente nos últimos 7 anos.

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Mensagem N°78255
De: Geraldo Jr. Data: Quarta 2/7/2014 17:03:47
Cidade: Montes ClarosMG  País: Brasil

Terra tremeu em Montes Claros!

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Mensagem N°78254
De: gabriel Data: Quarta 2/7/2014 17:03:53
Cidade: montes claros

todo dia as 17:00 sinto um estrondo, mas hoje eu acho que foi tremor mesmo...

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Mensagem N°78253
De: Evania Data: Quarta 2/7/2014 17:03:45
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Tremeu aqui agora no Bairro Edgar Pereira - 17:00 horas - 02/07/2014.

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Mensagem N°78252
De: Fernando Data: Quarta 2/7/2014 17:03:15
Cidade: Moc

Senti a terra tremer agora as 17 horas, aqui no bairro renascença.

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Mensagem N°78251
De: ana rita fuga Data: Terça 1/7/2014 14:09:15
Cidade: sao leopoldo/RS

“Estou bem graças a Deus”, diz apresentadora de TV após tentativa de assalto em carro blindado, com 6 tiros

Veja bem tu estavas com um carro blindado. Por que? porque temos sérios problemas de segurança. Aproveite a tua profissão,teu talento divulgue a cada dia que precisamos RIGOR nas Leis deste Pais. O povo Não tem carro blindado. Devemos desblindar o LEGISLATIVO. Onde estão os maiores resposáveis pelas Mortes,assaltos e etc....

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Mensagem N°78250
De: valter josé Vieira Data: Terça 1/7/2014 11:46:09
Cidade: Santos / SP  País: Brasil

(...) Pelé volta a cena.Desta feita, recebe intimação em seu escritório no centro de Santos,para responder a mais um processo de paternidade movido por Nilton Cesar ,para que reconheça como seu pai.Processo aberto em março do corrente ano, corre em segredo de justiça, na 12ª vara da família e das sucessões, em São Paulo.Ele se compromete a fazer os exames de DNA e tudo o mais que a justiça determinar.Fato recorrente na vida do rei.Em 1 996 ,Sandra Regina, ganhou o direito de incluir Arantes em seu nome . Pelé ,recorreu da sentença sem sucesso e jamais, se aproximou da filha,que se elegeu para vereadora em Santos e em 2006 , faleceu de câncer.Outra filha reconhecida por Pelé ,é a gaucha Flávia Kurtz . Esta não houve necessidade de envolver a justiça. O reconhecimento foi espontâneo em 1994 , mas somente em 2 002 se apresentou como filha.Também são filhos do 1° casamento, Kelly e Edinho.Do 2º casamento com Assíria ,os gêmeos , Joshua e Celeste.

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Mensagem N°78249
De: Santa Casa Data: Terça 1/7/2014 13:37:32
Cidade: Montes Claros

No dia 02 de julho, às 16h, no Portal Eventos, o Governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, assina o Termo de Convênio para a construção do Hospital Regional de Montes Claros (Hospital do Trauma).(...) A estrutura projetada, inicialmente, para 234 leitos, em área de 60 mil metros quadrados, é dotada de recursos de automação e processos otimizados, oferece inovações em diversas áreas, tais como investimentos em responsabilidade ambiental e sustentabilidade, com a máxima utilização de ventilação e iluminação natural, gestão da clínica informatizada, com a eliminação do uso de papel e atenção integral à saúde, por meio de atendimento humanizado, com a disponibilização de espaço para acolhimento e apoio de familiares de pacientes em estado grave. (...)

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Mensagem N°78248
De: WALTER DE SOUZA PINTO Data: Terça 1/7/2014 08:18:04
Cidade: BOCAIUVA/MG

tomei conhecimento de duas novidades ligadas ao aeroporto de m. claros: 1) dentro de um mês, o estacionamento terá espaço para mais 204 veículos; 2) em 2010, o aeroporto recebeu 120 mil passageiros - em 2014 são esperados 370 mil passageiros
este novo estacionamento trará gra ndes benefícios aos passageiros do norte de minas, que usam o aeroporto de montes claros, para atingir aos grandes centros do país.

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Mensagem N°78247
De: Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Norte de Minas Data: Segunda 30/6/2014 22:09:44
Cidade: Montes Claros/MG

Nota de esclarecimento - Sobre o artigo “Um Conto do Vigário”, divulgado pelo Jornal de Notícias, na edição do dia 25/06/14, em que o juiz titular da 1ª Vara Criminal de Montes Claros critica a atuação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do próprio Poder Judiciário quanto à acusação e prisão de pessoas investigadas e denunciadas por prática de crimes contra a Administração Pública, fruto da operação “Conto do Vigário”, ocorrida em 2010, afirmando, de maneira temerária, que “em geral os acusadores sabem que as pessoas são inocentes, mas prendem porque querem alguma revelação sobre aquele que pretendem condenar, o verdadeiro alvo da operação”, os promotores esclarecem que o MPMG pediu a prisão temporária de 18 pessoas – e não 16, como informado no artigo -, com base em veementes elementos de provas que indicavam a participação direta de todos eles, organizados em várias quadrilhas, na prática dos crimes de quadrilha, fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro, nos termos do que autoriza a Lei Federal n.º 7.960/89.
Registre-se inicialmente o fato de que a Polícia Federal não teve qualquer participação seja nas investigações, seja no cumprimento dos mandados expedidos pelo juízo competente. Todos os mandados foram cumpridos exclusivamente pela Polícia Militar e por servidores do Ministério Público.
As investigações apontaram danos impostos pelos investigados ao carente município de São Francisco que superam a casa dos R$10.000.000,00. Os promotores ressaltam que a ordem de prisão foi determinada pela Justiça, por ordem do então titular da 1ª Vara Criminal da comarca, e que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) denegou mais de uma dezena de Habeas Corpus impetrados a favor dos investigados, confirmando a necessidade das prisões. Todos os mandados de prisão foram cumpridos pela Polícia Militar de Minas Gerais.
Assim, cumpre ressaltar que o Ministério Público não prende ninguém. O promotor de justiça tem a atribuição de apresentar os argumentos pelos quais entende necessária a prisão de alguém. O pedido é encaminhado para o Poder Judiciário, que tem o dever de analisar as provas que o acompanham para autorizar ou não a prisão.
Quanto à falsa afirmação do autor do artigo de que a “acusação somente denunciou cinco daqueles presos, de modo que onze pessoas foram execradas publicamente, (...) e depois sequer foram denunciadas pelo Ministério Público”, os promotores informam que, em relação a uma das denúncias apresentadas à Justiça, em que foram acusadas cinco das 18 pessoas investigadas – há denúncias contra os demais presos -, houve o desmembramento em cinco processos, um para cada denunciado. O desmembramento se deu para garantir maior celeridade aos processos. Dos cinco réus processados, um dos acusados foi absolvido em primeira instância, estando pendente de julgamento recurso do MPMG.
Os outros quatro réus foram condenados pela Justiça de primeiro grau, pelos crimes de quadrilha, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, a penas que se aproximavam de 25 anos de reclusão. Após recurso, o TJMG absolveu um dos condenados e reduziu as penas dos outros três, mas confirmou a condenação pelo desvio de recursos que deveriam ser empregados na área da saúde do município de São Francisco. O Ministério Público recorreu da absolvição e da redução das penas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mesma medida adotada pela defesa dos condenados. Esses processos, bem como aqueles que envolvem mais de 30 acusados, ainda não transitaram em julgado.
Os membros do MPMG recordam que nos termos da Lei Orgânica da Magistratura, é vedado aos magistrados “manifestarem, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério”.
*Guilherme Roedel Fernandez Silva e Paulo Márcio da Silva
Promotores de Justiça – Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Norte de Minas.

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Mensagem N°78246
De: José Ponciano Neto Data: Terça 1/7/2014 08:16:40
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Poucos sabem, mas o trópico semiárido brasileiro é o que mais chove no mundo. Dados apresentados na conferência revelaram que, enquanto chove em média 750 milímetros (mm) no nosso semiárido, em outros trópicos semiáridos como no México, Estados Unidos e Israel, a média está em 250 mm a 300 mm, insuficientes para abastecer a população com captações superficiais e pluviais. Neste caso, a alternativa principal é a captação subterrânea, por meio da abertura de poços profundos. A grande surpresa do final do século XX e início do XXI foi o desenvolvimento de tecnologias para dessalinização da água, a fim de resolver os problemas de escassez em algumas regiões de grande capacidade econômica, comercial e turística, como no caso do México, da Península de Baja Califórnia e de cidades ao longo da costa do Pacífico. A dessalinização da água do mar já existe desde década de 50. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78244
De: moradora do Major Prates Data: Segunda 30/6/2014 16:04:43
Cidade: Montes Claros/Mg  País: BRASIL

Ontem por volta das 13:30 hs,02 indíviduos armados assaltaram a Drogaria (...) aqui no Major Prates.Aquele desespero!!!!

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Mensagem N°78243
De: Analista Data: Segunda 30/6/2014 15:23:53
Cidade: Montes Claros/MG

O assalto a uma residência da Vila Santa Maria, às 15h20m de 28/6/14, quando um dos bandidos usava uma máscara do jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, como muitos outros crimes, vem mostrar a que ponto chega a zombaria, o escárnio que os criminosos praticam em suas performances, o teatro do desprezo e do desrespeito às instituições governamentais e a nós, cidadãos honestos, cumpridores das leis e contribuintes dos impostos. Enquanto não se fizer uma profunda reforma política, eleitoral, jurídica, tributária, do Código Penal etc. não vai adiantar nada ter eleições, mudar alguns políticos, mas não mudar a eficácia das instituições governamentais (poderes executivo, legislativo e judiciário), pois a corrupção, a impunidade e a criminalidade vão continuar. Pensem nisto, senhores eleitores. Fiquem muito atentos às promessas dos políticos, pois, infelizmente há décadas elas vêm sendo feitas e quase nada melhora, principalmente na Segurança Pública, Saúde, Energia Elétrica, Educação, Transportes, Telecomunicações, já que os serviços públicos são de péssima qualidade.

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Mensagem N°78242
De: karine rossely rodrigues maia Data: Segunda 30/6/2014 11:08:38
Cidade: Montes Claros/MG

Bom dia a todos agradeço primeiramente a Deus e a todos vocês que compartilharam esta angustia sofrida por todos, mas com a graça de Deus nós vencemos está batalha. Ontem a tarde o Bruno Gusmão foi encontrado com vida, depois de passar sete dias desaparecido na serra de diamantina, passando fome, frio e sede. Toda família agrade de coração a solidariedade de todos aqueles que apoiaram. Obrigada.

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Mensagem N°78241
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 30/6/2014 10:50:14
Cidade: Montes Claros

SESSENTA E QUATRO

Éramos uma ninhada, escadinha de sete crianças de 4 a 11 anos. Mamãe tinha 34 anos e Papai cinco a mais. Ela vivia por conta da gente e ele por conta de tudo quanto havia no planeta: política, reformas, eleições, medicina, construções, futebol, cinemas, fazenda, frigorífico, pedreira, curtume, imprensa, etecetera e tal.
O Brasil era uma efervescência e Marão era um alka-seltzer naquele burburinho todo. Vivia viajando a BH, Rio, Brasília e pelo circuito de seus cinemas no norte de minas. Só o víamos alguns dias na semana, entrando ou saindo, e mesmo assim acompanhado de um monte de amigos, companheiros, correligionários e curiosos. Chegava com aquela turba toda, cobrando almoços, lanches, jantares, pra já: - Maria, frita mais bifes, põe água no feijão, o pessoal tá com fome! Partimos amanhã cedo para o Distrito Federal. Darcy vai nos receber para aprovar umas escolas profissionais para nossa região.
Meu pai não dormia nem bebia naquela época, porque não dava tempo, o agito e a pressa eram demais para mudar, passar o país a limpo. Dava pitaco em tudo, falava pelos cotovelos, tinha idéias e soluções para todos os problemas do Brasil. Defendia apaixonadamente a educação de qualidade, uma saúde plural e básica e propagava que a terra improdutiva tinha que frutificar.
Após as refeições, ao agradecer sempre dizia: - Senhor, dai pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão.
Nos punha no colo e dizia aos amigos: - Este menino come três a cinco refeições ao dia, tem toda a assistência de saúde, tem uma cama, um teto, uma mãe formada em pedagogia e uma escola boa. Ou seja, tem todo apoio familiar e público para se tornar um cidadão decente e prestante. Chegou o momento de lutarmos para dar mais às outras crianças que estão desamparadas, famintas e sem estudo. É esta a revolução que temos que fazer. Por isso, a premência das reformas de base.
Porém, a revolução que veio foi outra: o golpe de 64. Primeiro de abril!
O Mario Ribeiro barulhento, inquieto, teve de se calar, recolher, entocar, sumir. Graças ao providencial aviso de tia Lourdes Pimenta: - Jacy, o compadre tem de sair da cidade agora, imediatamente... Ele se escondeu por uns bons tempos na fazenda Rio do Peixe de tio João Valle Maurício, fugido dos “bate-paus”.
Nossa casa esvaziou. Ficamos meses sozinhos, com as portas e janelas cerradas. Não podíamos brincar na rua, mesmo sendo ermo o bairro Todos os Santos naquela época. Fomos limitados ao nosso umbigo, ao nosso quintal.
Pat, Fred, Marquim e eu íamos juntinhos para a escola e voltávamos cercados pela garotada nos xingando: “comunistas”, “comunistas”. Crueldade de crianças. Reflexo do que escutavam dos pais em casa.
Não me lembro de temer aquele xingatório todo, estava blindado pelos esclarecimentos de mamãe. Tinha apenas receio dos meninos, que eram tantos e tão irados, baterem em Pat e nos meus irmãos.
Minha mãe conta que um dia a minha professora do grupo D. João Pimenta me levou até a minha casa e lhe contou com lágrimas nos olhos: - Estou lhe trazendo Ucho porque os meninos o estavam ameaçando e xingando de comunista. Ele disse que não era e nem sabia o que era comunista. Um deles o acusou: Se seu pai é comunista, você também é! Seu filho, então, respondeu: - Olha, se meu pai é comunista deve ser coisa boa. Eu também sou!
À noite, depois de rezarmos e pedirmos a Deus proteção ao papai, ficávamos todos embolados no quarto de minha mãe.
Além de Mauricinho, Toninho Rebello ia diariamente lá em casa:
- Comadre, está tudo bem? Vocês estão precisando de alguma coisa? Os meninos estão bem? Recebeu a feira que eu mandei? Precisa de dinheiro? Qualquer coisa mande me avisar! Fique tranqüila, eles não vão encontrar o Mário. Marcolina manda lembranças e está rezando por vocês.
A feira de Toninho foi tão farta, que comemos goiabada e gelatina durante anos. Tinha tanta comida na despensa que eu pensei: - meu Pai não volta nunca mais.
Mozart Caldeira era o outro grande amigo que aparecia para ajudar. Mas a minha impressão era de que ele tinha tanto receio de pegarem meu pai, que passava um pouquinho da sua tensão e medo pra gente.
Enquanto uns poucos foram solidários, outros tantos estavam no encalço de Mário Ribeiro. Há pouco tempo soube que alguns foram até a fazenda de Tio Maurício devido a suspeita dele estar lá escondido. Ao chegarem nos arredores, Lafayete, ex-supervisor da Escola Normal, se ofereceu para ir sozinho na frente, com o seguinte argumento: - Pessoal, como o Mário e seus comparsas devem estar armados e sendo eu o único solteiro, sem filhos, creio que devo ir até lá na sede para fazer uma prévia checagem.
Foi, viu Marão e Maurício na maior prosa, voltou e disse aos seus compartes: - Não foi desta vez, lá não tem uma viva alma, tudo apagado. Podemos voltar.
Minha mãe nunca pode agradecê-lo, quando soube deste ato de estima o Lafayete já havia falecido.
Lembro que mamãe, antes do golpe, alfabetizava adultos pelo método Paulo Freire na nossa casa, à noite. No meio daqueles alunos tão humildes havia uma senhora, mãe de uma dentista. Ela era nossa vizinha, mais velha, boa pessoa, e estava toda contente porque já começava a juntar as letrinhas. O golpe a fez sumir lá de casa. Nunca mais apareceu e passou a não nos cumprimentar. Para muitos passamos a ser leprosos sociais.
Por sorte éramos tantos, sete crianças e mais mamãe, a cozinheira Joana e suas duas filhas, Detinha e Dui, que nos bastávamos no quintalzão imenso.
Não esqueço da alegria de tio Enio. Esteve presente o tempo todo. Dormia no sofá da sala. Distraia-nos com suas brincadeiras e dava segurança à sua irmã Cici. Creio que foi este casulo familiar que nos manteve e nos mantém tão unidos até hoje.
Nossa casa ficava afastada da cidade, no bairro Todos os Santos, em frente onde hoje é o Skema Kente. O campo do Cassimiro não tinha nem muro direito. Éramos nós, o orfanato e mais cinco ou seis vizinhos espalhados numa manga sem ruas. A ponte para o bairro que cruzava o rio Vieiras é aquela passarela na Sanitária que liga o Sesc ao Posto Via Dupla. O resto era uma estradinha estreita que passava pela nossa porta e ia até o Pequi de Joanir.
Ao entardecer, eu ia para o quarto de Joana escutar no radio a novela “Gerônimo, Herói do Sertão, e o Moleque Saci” e ficava atemorizado. Imaginava e sentia o aperto que os meus heróis passavam ao serem perseguidos e encurralados, que devia ser o mesmo que o meu pai sentia. Torcia calado para que o Gerônimo escapasse e encontrasse Marão. Iria protegê-lo.
Na santa e obrigatória missa do domingo, íamos empoleirados no carro, chegávamos juntinhos e voltávamos todos grudadinhos para casa. Se não fossemos à missa, a acusação seria implacável: são mesmo ateus e comunistas de carteirinha.
Depois do Ofertório, na hora da Consagração, quando o padre levantava a hóstia e depois o cálice, mamãe pedia para a gente dizer com toda a fé do mundo: - Meu Senhor e Meu Deus, protegei Papai!
Passado um tempo, que não sei dizer quanto, em uma noite ele apareceu. Foi a maior alegria silenciosa. Não podíamos falar alto, fazer barulho ou arruaças, para não alardear vizinhos e bisbilhoteiros. As únicas luzes acesas foram as do fundo da casa, da cozinha. Matamos a saudade e a curiosidade, mas fomos dormir cedo, pois antes de clarear o dia um carro buscou meu pai com peruca e barba e o levou para Bocaiúva. Lá, ele tomou o trem e desceu em Sete Lagoas, de onde seguiu noutro carro para Belo Horizonte. As estações e rodoviárias eram vigiadas, um risco para os “perigosos comunistas”.
Na Capital, ficou escondido num pequeno apartamento, sob a guarda e proteção de tia Nini, irmã de mamãe, e de tio Ruy, seu marido.
Fico a imaginar como ele, que vivia ligado a 220 volts, cercado de gente por todos os lados e sem parar quieto um minuto, conseguiu suportar o isolamento, sem família, sem amigos, sem notícias, sem atender o telefone. Estava só. Enjaulado. Minha tia conta que, quando tocava a campainha, ele escondia dentro de um guarda-roupa.
Sei apenas que depois de muito tempo, toda a família foi de Kombi, no maior mistério, recebê-lo em Bocaiúva. Veio sem a peruca e a barba. A viagem foi a maior algazarra e alegria, parecia o retorno de um herói combatente de guerra.
De volta a Montes Claros, Papai se recolheu, restringiu suas atividades aos seus negócios de cinemas e ao consultório. Bico calado. O mar não estava para peixe.
Para nós, os filhos, foi bom. Passamos a ter um pai mais presente em casa. E que Pai!

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Mensagem N°78240
De: Alberto Sena Data: Segunda 30/6/2014 08:23:57
Cidade: Grão Mogol

Com esse futebol, não dá pra chegar

Alberto Sena

Tenho minhas dúvidas se essa ‘selecinha’ irá erguer a taça do Hexa.
Duas Copas do Mundo ficaram para sempre na nossa memória, a de 1958 e a do Tri, em 1970.
Apesar de toda efervescência futebolística consequente da Copa de 2014 no Brasil, a seleção da dupla Felipão e Parreira não tem passado de uma ‘selecinha’.
E se continuar jogando o futebolzinho que mostrou contra o Chile, não terá a mínima chance de conquistar a Taça.
Essa seleção não se compara a nenhuma vencedora, cujas imagens estão gravadas para sempre na nossa memória.
A primeira grande Copa, a de 1958, quando Pelé estreou e Montes Claros pôde acompanhar tudo pelo rádio, na maior emoção, diretamente da Suécia, tinha craques. Desde o goleiro Gilmar passando por Nilton Santos, Garrincha até Zagalo, ponta esquerda. Eram craques inclusive na simplicidade.
Foi naquela Copa que o futebol brasileiro se revelou ao mundo. Estávamos todos na sala de jantar da casa da Rua São Francisco e ouvíamos a narração do jogo. O rádio chiava, mas ainda assim pudemos ver com os ouvidos todos os lances dos gols contra a Suécia, quando a Seleção Brasileira se sagrou campeã do mundo pela primeira vez.
A segunda grande Copa foi a do Tri, em 1970. O Brasil estava mergulhado na ditadura militar. O presidente era o general Garrastazu Médici, um dos mais violentos governos militares. Era a época do “Ame-o ou deixe-o”, período do “Milagre Brasileiro”, quando o economista Delfim Neto, ministro da Fazenda, era o todo poderoso.
Quando Carlos Alberto Torres, o capitão do Tri levantou a Taça do Mundo, o Brasil entrou numa euforia que redundou em carnaval. Saímos pelas ruas de Montes Claros sentados até no capô de carros em movimento, lento, numa alegria desembestada e fomos direto para o Automóvel Clube onde houve um improviso de carnaval.
A cidade vivia os dias de tranquilidade. O ‘point’ era a Cristal ainda resistindo aos tempos, onde naquela época se reuniam os amigos. A seleção brasileira brilhou com o futebol arte.
De lá para cá, muita coisa mudou no futebol. Predominou a força em detrimento da arte. Os dribles desconcertantes de Garrincha e de Pelé já se perderam há muito tempo. O dinheiro passou a falar mais alto. Principalmente para os cartolas. O amor à camisa se foi, sepultado para sempre. Ficamos na saudade.
Dia desses, Juca Kfouri comentou em sua coluna que o ex-jogador Roger, agora comentarista da Rede Globo, teria revelado uma vingança contra o técnico do Corinthians ao chutar propositalmente para fora um pênalti decisivo.
E os torcedores até se matam pelos clubes de futebol, como se futebol fosse o que há de mais importante na vida, mais do que as necessidades básicas como educação, saúde, segurança pública e trabalho.
É de se esperar que a seleção brasileira atual melhore o rendimento em campo, faça jus ao fato de estar sediando a Copa, porque o que foi mostrado até ontem não passa confiança alguma aos torcedores que têm olhos de ver e senso crítico ativo.
O time joga novamente, sexta-feira, contra a Colômbia. Se perder vai acompanhar os jogos das arquibancadas. Na partida de ontem, o Chile também nada demonstrou que pudesse considerar os chilenos injustiçados, apesar da bola chutada no travessão.
Na seleção brasileira não há nenhum jogador que nos faz lembrar Nílton Santos, Didi, Garrincha e Pelé. Neymar ainda não mostrou o que esperamos dele.
Vimos um futebol medíocre, sem lances de belas jogadas e dribles de fazer levantar a torcida. Se tivéssemos craques como os da Copa de 58 ou de 70, a seleção brasileira não teria passado pelo vexame de ter de disputar pênaltis na própria casa porque não conseguiu fazer gols no tempo regulamentar.
Nada contra a Copa. Mas todos nós sabemos, o País possui outras prioridades mais importantes. O possível sucesso que possa ser obtido por meio duma bola de futebol não resolverá os problemas crônicos brasileiros nos segmentos político e socioeconômico, cujas soluções independem dos pés.
O importante é vencer na vida usando a cabeça não só para dar cabeçadas na bola e mordidas em adversários, mas em busca de ideias práticas em que a coletividade seja beneficiada.

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