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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 4 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Copa do Mundo Há menos de cinco meses, mais de sessenta por cento dos brasileiro se opunham à Copa do Mundo em razão dos volumosos gastos públicos com os investimentos superfaturados, mas necessárias à sua realização em nosso território. Mas não se opunham ao futebol (a paixão do brasileiro). Hoje, semanas após o início da competição, quase setenta por cento da população aderiu a ela e se veste de verde e amarelo. Na romaria de Serra das Araras, no dia 13 de junho passado, a vila parou, a igreja ficou vazia. O povo concentrado em frente às televisões, torcendo pelo Brasil, sentindo cada lance, vibrando, retraindo, lamentando e gritando. A Copa despertou nos cidadãos o sentimento de nacionalidade, de pátria. Muitos escritores definiram “pátria”, mas fico com o conceito abrangente de Alexandre Herculano: “A pátria não é a terra; não é o bosque. O rio, o vale, a montanha, a árvore, a bonina; são os afetos que nesses objetos nos recordam na história da vida: é a oração ensinada a balbuciar pela nossa mãe, a língua em que pela primeira vez nos disse: “meu filho”. A pátria é o crucifixo com que o nosso pai se abraçou moribundo e com que nos abraçamos, também antes de ir dormir o grande sono, ao pé do que nos gerou, no cemitério da mesma aldeia em que ele e nós nascemos. A pátria é o complexo da família enlaçada entre si pelas recordações, pelas crenças e até pelo sangue.Tomai de feito, as duas famílias que vos parecerem mais estranhas, colocadas nas províncias mais opostas e um país: examine as relações de parentesco de uma com a outra família, quais as desta com uma terceira, e assim por diante. Dessa primeira, que tão estranha nos pareceu, à última, achareis o fio, enredado em si, talvez inextrincável, mas sem solução de continuidade. Uma nação não é só metaforicamente uma grande família: é-o também no rigor da palavra.” A família brasileira está presente nos estábulos, nos bares (vendo televisão), nas residências, nas ruas, nas bandeiras nas casas, nas vestimentas e nas bandeiras nos carros, com uma fé inquebrantável nas classificações e na conquista da Copa. Todos têm fé e a fé remove montanhas. Passamos com dificuldade pelas oitavas de final, e ultrapassamos as quartas sem convencimento. A reta final não é só de responsabilidade de técnicos e dos jogadores, ela se interliga a um conjunto maior e vibrações positivas de toda a família brasileira. É hora de duzentos milhões se darem as mãos irmanados em um só corpo, com uma só voz: O campeão voltou.

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