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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 4 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Nota de Esclarecimento - A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), por intermédio de sua Diretoria Regional/MG, vem a público contestar as acusações da Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS) contra o Delegado de Polícia Federal Dr. Marcelo Eduardo Freitas, em razão do artigo “O Conto do Vigário e a Toga Leniente”, publicado na imprensa local de Montes Claros. Ao contrário do que quer fazer crer a AMAGIS, tal artigo doutrinário, fruto da livre expressão do pensamento: (a) aborda um tipo hipotético de magistrado, estudado pela Criminologia em tema de seletividade penal secundária, como fator de reprodução das desigualdades sociais; (b) ainda na seara das idéias, assinala os riscos de que esta seletividade redunde em outros dualismos de índole personalista; (c) deixa claro que a magistratura brasileira amadureceu e democratizou-se, sendo cada vez mais rara a existência de magistrados seletivos. É, pois, insubsistente a versão, encampada pela AMAGIS, de que a referida autoridade policial estivesse a desrespeitar a nobre magistratura mineira e/ou os juízes de Montes Claros. Entendemos que a AMAGIS está sendo induzida a erro pelas articulações de um único associado, o Juiz de Direito Isaías Caldeira Veloso. Sugere-se à AMAGIS vir a público defender os nobres magistrados mineiros que estão sendo reflexamente atacados pelo Dr. Isaías Caldeira Veloso, por conta de suas reiteradas manifestações contendo exacerbadas críticas sobre processos ainda em curso, em evidente violação ao art. 36, inciso III, da LOMAN. Afinal, todas as vezes em que a Polícia Federal prendeu algum investigado de “colarinho branco”, “marginais do poder”, na acepção cunhada pelo Supremo Tribunal Federal, o fez respaldado em decisões fundamentadas, emanadas de Juízes Federais e/ou Juízes de Direito, absolutamente competentes. Parte das ofensas está disponível no site www.montesclaros.com, sendo que a primeira delas data de 23/09/2011 (“Opúsculo Sobre a Condição Humana”) e a última do dia 28/06/2014 (“Enfim, a carapuça se assenta”), onde os excessos são evidentes. Via de regra, sempre após alguma ação da Polícia Federal na tentativa de combater a corrupção pública no norte de Minas Gerais. Por fim, a Associação dos Delegados de Polícia Federal faz questão de registrar que toda a classe dos Delegados de Polícia Federal nutre grande respeito e admiração pela notável magistratura, que tanto tem contribuído à construção de um país mais justo e solidário, em especial a magistratura norte mineira, que não tem tergiversado em combater os desvios de verbas públicas tão essenciais à população sofrida de nosso país. Todavia, diante dos reiterados abusos e ofensas, em tese, praticados pelo Dr. Isaías Caldeira Veloso, em detrimento de instituições democráticas essenciais e de autoridades públicas dignas e honestas, a ADPF não se furtará à adoção de todas as providências cabíveis. RODRIGO DE MELO TEIXEIRA Delegado de Polícia Federal Diretor Regional da ADPF/MG

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