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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°79568
De: Valter Martuscelli Data: Terça 10/3/2015 18:42:22
Cidade: Montes claros - MG

TREMORES DE TERRA EM MONTES CLAROS


Já fomos assustados, ultimamente, por abalos sísmicos em nossa cidade. Para o povo japonês isso é coisa corriqueira, sendo parte de seu dia a dia. Eu mesmo, quando estou lá, já não me assusto tanto. A grande vantagem nossa em comparação com os sismos japoneses é que os nossos abalos são com predominância de vibrações no sentido radial e não no sentido periférico. Vamos trocar em miúdos: O movimento de nossos abalos é igual a vibração que sentimos quando pulamos sobre uma laje, como se fosse o da pele de um bumbo. Os sismos japoneses provocam movimentos como os de uma peneira. São mais perigosos porque tiram as estruturas das construções de sua prumada, promovendo ao desequilíbrio delas. Muitos prédios no Japão têm amortecedores e contrapesos para minimizar esses efeitos. São construções com estruturas de aço bastante resistentes e os revestimentos e divisões das mesmas utilizam materiais bem leves e resistentes.
A cultura japonesa já favorece a construção de casas com divisórias feitas com painéis de papel, devidamente decorados. Não são muito comuns os quadros nas paredes, ventiladores ou equipamentos presos nas divisórias pois elas não resistem. Não vemos, via de regra, objetos pesados sobre prateleiras. Pode-se observar que eles estão sempre considerando que pode acontecer um abalo mais forte, o que lançaria essas peças pesadas ao chão ou sobre as pessoas.
Ao primeiro sinal de terremoto, os trens param de circular. Existe toda uma rotina, que o povo conhece, inclusive as crianças, que deve ser seguida nessas situações. E eles seguem...
É de causar inveja a educação e a disciplina do povo nipônico. Fazem o que fazer não por obrigação ou medo de punição. Fazem o que fazem porque vivem a cidadania em toda sua plenitude.
Falo porque vi e senti a ocorrência de um terremoto em Tokyo, onde meu filho vive há mais de dezessete anos. A primeira coisa que aconteceu, depois de passado o tremor, foi o telefone tocar. Era o Rodrigo querendo saber se estávamos bem.
Uma coisa que acontece, também, é que os idosos que moram sós são visitados por assistentes sociais a cada 15 dias. E imediatamente depois de um abalo forte. Eles criaram essa norma depois que alguns idosos foram encontrados mortos, depois de alguns dias, por causa do odor. Os japoneses não são de muita conversa e barulho. Assim ficava difícil dar por falta deles. O governo, então determinou que fossem feitas visitas periódicas. Isso tem salvo a vida de muitos. Bom exemplo a ser seguido por nossos governantes, se é que os temos...

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Mensagem N°79567
De: Fernnando Vasconcellos Data: Terça 10/3/2015 16:54:38
Cidade: Montes Claros/MG

Boa tarde. Apos a leitura de inúmeras mensagens relacionadas a poluição sonora (principalmente as mensagens de N° 79566 e 79551) venho deixar o meu protesto e indignação com relação a falta de fiscalização no município. Minha indignação está relacionada a autorização e a liberação de alvarás de funcionamento para lojas de som automotivo (especialmente a que está situada no Bairro (....) que funcionam sem qualquer tipo de proteção acústica e fiscalização. Vejo as centenas de relatos neste mural, relatos de diversos pontos da cidade e gostaria de saber porque estas tais lojas estão, cada vez mais, localizadas em bairro e ruas residenciais, com casas, famílias e idosos como vizinhos que infelizmente tem que conviver com um barulho ensurdecedor, que algumas vez, começas as 08:00 da manha e termina as 19:00 da noite ... de segunda a sexta-feira. Onde estão as ditas "autoridades" que permitem o funcionamento e que fazem "vistas grossas" com as reclamações dos vizinhos? Onde está a lei nesta cidade???

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Mensagem N°79566
De: Yvone Spyer Data: Terça 10/3/2015 13:54:02
Cidade: Montes Claros (MG)  País: Basil

Em relação à mensagem 79551, publicada nesta página pela Yara, venho apenas ratificar o que ela delatou. Não se trata de casa de festas. Trata-se de casa de pessoas (...) que acham que estão acima do bem e do mal (...). A casa faz limite pelos fundos com o Hospital e com o apartamento onde moro. As festas com música ao vivo e de som ensurdecedor ocorrem constantemente. (...). Até que enfim alguém reclamou, pois acho que os $$$ compraram até os tímpanos dos meus vizinhos. É uma verdadeira falta de respeito com os moradores e, principalmente, com os pacientes que agonizam nos leitos do hospital vizinho.

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Mensagem N°79565
De: Ivana Rebello Data: Segunda 9/3/2015 14:27:17
Cidade: Montes Claros

Parente de prefeito


Eu tinha seis ou sete anos de idade, quando Tio Toninho foi prefeito de Montes Claros, na primeira gestão. Lembro-me pouco, mas o suficiente para dizer que o prefeito estava mais distante de nós do que todos supunham. Até parecia que eram duas entidades diferentes: uma era o tio alegre e brincalhão, que nos pegava no colo, virando-nos de pernas para o ar ou aquele que nos fazia correr assustadas, pois revirava as pálpebras inteiramente, deixando à mostra somente a parte interna. Ou outro era o "tio prefeito", o tio proibido e inacessível.
Já haviam nos contado a história (que comprovei mais tarde ser verdadeira) que Tio Toninho era um " prefeito zumbi" . Com seu afã de bem administrar e de fiscalizar, acordava às 5 horas da manhã e dava um passeio pela cidade, para ver como andavam as coisas. Certa feita, num desses passeios pela madrugada, flagra o guarda da Praça Irmã Beata, dormindo tranquilamente, com um boné cobrindo-lhe os olhos. Sorrateiramente, aproximou-se, tirou o boné do pobre coitado, e seguiu direto à prefeitura. Pouco depois, manda chamar o funcionário, perguntando-lhe, com os olhos brilhando de pura gozação, como andava o serviço, se tudo estava bem e se havia acontecido alguma coisa anormal. O pobre, com medo de ser advertido, balbuciou que tudo estava bem, que nada ocorrera. Meu tio, rindo, apresenta-lhe o boné e diz: Como é que pode um guarda noturno dormir à noite? E se fosse alguém querendo destruir a pracinha? Houve desculpas de um lado, advertências comentando que um homem como aquele só poderia ser doido. Acho que ele era. Doido por trabalho.
Morávamos ali na rua Lafetá, as meninas de Roberto e os meninos de Fábio: fomos vizinhos durante a primeira infância e muitas são as boas lembranças que guardo dessa época. Estudávamos à tarde, por isso, uma boa saída para nossas mães sempre atarefadas, com seis filhos cada uma, era enviar-nos à Praça da Matriz, bem perto de onde morávamos, para os brinquedos infantis.
Aquela praça constituía para todos nós um mundo de magia e encantamento indescritíveis. Eram partidas disputadíssimas de porta-bandeira, pique-esconde, jogos de maé, de meias velhas, cheias de areia, que atirávamos com força e vontade contra nossos adversários. E, às vezes, as bolas iam parar no meio da grama. Aí começava nosso tormento: quem iria pegar a bola? Explico: por aquela época o jardim da Praça da Matriz era cuidadíssimo. A grama verde, ladeada por belas e variadas roseiras, era severamente vigiada por um guarda municipal. Se o guarda pegasse um de nós pisando a grama, ele decerto nos levaria para o prefeito, que nos prenderia, como nos fizeram acreditar. Na nossa mente fantasiosa de crianças, o prefeito era uma entidade distante e severa, que punia quem quebrava as regras. Nunca vinculamos sua imagem
com a de nosso tio brincalhão. .
No seu segundo mandato, eu já era mocinha e tinha entendimento diverso das coisas, mas em nossa família o comportamento face ao cargo do meu tio era o mesmo: parente de Toninho Rebello não podia chegar perto da prefeitura! Assunto proibido e indiscutível.
Em certo fevereiro, época de carnaval, eu e minha irmã Cláudia, fomos à Avenida Coronel Ribeiro assistir aos desfiles dos blocos de carnaval. Havia carnavais em Montes Claros na época de Toninho Rebello, sim, pois ele incentivava os folguedos que eram bem familiares. Eu e vários primos já desfilamos em um famoso bloco, que se protegia sob lençóis brancos, cantando e dançando, de uma forma tão salutar e inocente, que soa quase ingênua, para os dias de hoje. Mas naquela noite, queríamos somente assistir à grande festa popular. Chegamos, infelizmente, tarde. As arquibancadas estavam lotadas, restando apenas alguns lugares no camarote destinado às autoridades.
Mais obediente, ia fazendo menção de voltar à casa, pois sabia que aquele camarote era impensável: nem tio Toninho gostava de ficar ali. No entanto, Cláudia, minha irmã, mais ousada que eu, chegou rente a um segurança loca e disse: Você vai ter que nos deixar entrar. Nós somos sobrinhas do prefeito!
Fiquei horrorizada. Ela ousara pronunciar palavras proibidas! Vermelha, constrangida como se tivesse sido pega em falta grave, tentei puxar minha irmã, dizendo-lhe que contaria tudo a papai. O segurança, talvez compadecido de minha vergonha, disse, rindo, que poderíamos subir. Não subimos, preferimos ficar lá embaixo, por trás do cordão do isolamento, vendo os blocos passarem.
Quando tio Toninho assumiu a prefeitura, passou o gerenciamento de suas fazendas ao filho mais velho, Jayme Rebello Neto. Dedicou-se integralmente à administração de sua querida cidade. Se Jayme Neto precisasse de uma assinatura de seu pai, e ele estivesse na prefeitura (e quase sempre estava), ele deveria telefonar, solicitando sua presença fora da prefeitura. Nem ao filho ele autorizou chegar perto do paço!
Aquele era um hábito que se tornou corriqueiro entre os familiares de Toninho Rebello. Para todos nós era essa a regra e a única forma lícita de um gestor comportar-se. Mal sabíamos nós que Montes Claros, anos depois, transformar-se-ia num belo e atraente cabide de empregos e uma ótima plataforma para eleger parentes de prefeitos.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79564
De: Marcello Data: Terça 10/3/2015 08:21:58
Cidade: Moc/MG

Senhores, Tenho lido nesse espaço diariamente, reclamações da população quanto a poluição sonora na cidade. Gostaria de saber do srº prefeito..."
Comentário: a administração passada combatia? você deve estar falando de outra cidade...só em casos isolados combateu. Não adiantou nada!!

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Mensagem N°79563
De: Giovanni Dias Data: Segunda 9/3/2015 17:25:41
Cidade: Minas Gerais-Montes claros

Tremeu aqui no bairro morada da serra!5h18min

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Mensagem N°79562
De: gabriel Data: Segunda 9/3/2015 17:26:40
Cidade: montes claros

tremeu aqui no santos reis agora 17:20

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Mensagem N°79561
De: O Tempo Data: Segunda 9/3/2015 14:08:16
Cidade: Belo Horizonte

Menino sobrevive a acidente na BR-135 em que morreram seus pais e avós - Batida envolveu um caminhão e dois carros de passeio; as quatro vítimas fatais estavam todas em um mesmo carro; além da criança, um adulto também ficou ferido - Fernanda Viegas - Uma batida entre um caminhão e dois carros de passeio deixou quatro pessoas mortas e outras duas feridas, na BR-135, na zona rural de Joaquim Felício, na região Central de Minas Gerais, na noite desse sábado (7).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, na altura do KM 494, o caminhão, com placas do Estado do Paraná, bateu em um Palio Adventure, de Montes Claros, no Norte do Estado, e depois, de frente com um Eco Sport prata do Estado de São Paulo.
Paulo Roberto de Brito Nantes, 35, Daniel Pereira de Oliveira, 65, Maria Doraci Silva de Oliveira, 61, e Andrea de Oliveira Nantes, 35, todos ocupantes do Eco Sport, morreram no local, ficando com os corpos presos às ferragens. Apenas P.R.B. N.J., de 10 anos, que estava no carro, salvou-se, sofrendo apenas ferimentos.
O condutor do Palio Adventure, F.P.B., 34, ficou ferido e o caminhoneiro nada sofreu. Os feridos foram socorridos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital.
***
Estado de Minas - Acidente mata quatro pessoas da mesma família na BR-135 em Joaquim Felício - Segundo a PRF, dois casais estavam em um Eco Sport atingido por carreta que tentava ultrapassagem proibida. Filho de duas vítimas sobreviveu e foi resgatado - Luiz Fernando Motta - Um grave acidente deixou quatro mortos na noite desse sábado em Joaquim Felício, na Região Norte de Minas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as vítimas eram todas da mesma família e estavam em um Eco Sport atingido por uma carreta que tentava uma ultrapassagem proibida no km 494 da BR-135. O filho de um dos casais ainda ficou ferido no acidente e foi socorrido para o Hospital Pronto-Socorro de Montes Claros. O motorista de um terceiro veículo também se machucou após capotar um Palio Adventure ao desviar da carreta.
As vítimas foram identificadas como os casais Paulo Roberto de Brito Nantes e Andrea de Oliveira Nantes, ambos de 35 anos e Daniel Pereira de Oliveira, de 65, e Maria Doraci Silva de Oliveira, de 61. O veículo em que eles viajavam tinha placa da cidade de Hortolândia, em São Paulo.
De acordo com a PRF de Montes Claros, o trecho não tem muitos registros de acidente e a tragédia desse sábado teve como causa a imprudência. O condutor da carreta, com placa de Fazenda Rio Grande, no Paraná, foi levado para uma delegacia na cidade de Bocaiúva para prestar depoimento.
***
Hoje em Dia - Criança de 10 anos sobrevive a grave acidente que resultou em quatro mortos - Sara Lira - Quatro pessoas morreram em um grave acidente em Joaquim Felício, na região Central de Minas, na noite deste sábado (7). De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma carreta com placa do Paraná colidiu de frente com um Eco Sport, após bater em um Pálio Adventure.
O acidente aconteceu na BR-135, altura do quilômetro 494, na zona rural do município.
Dos cinco passageiros do Eco Sport, quatro morreram na hora presos às ferragens, sendo eles: Paulo Roberto de Brito Nantes e Andrea de Oliveira Nantes, ambos de 35 anos, Daniel Pereira de Oliveira, de 65, e Maria Doraci Silva de Oliveira, de 61.
O filho de Paulo, uma criança de apenas 10 anos, foi o único sobrevivente com ferimentos leves. O motorista do Pálio também se feriu, mas não corre risco de morte. Os feridos foram socorridos por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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Mensagem N°79560
De: Geraldo Mota Data: Segunda 9/3/2015 10:42:32
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

Senhores, Tenho lido nesse espaço diariamente, reclamações da população quanto a poluição sonora na cidade. Gostaria de saber do srº prefeito Ruy Muniz o seguinte:
1) O que o srº esta fazendo com a ambiental LEI 3.754 de 15 de junho de 2007, especialmente com os artigos 57 a 70 que trata da poluição sonora? Acho que o srº não conhece essa lei, tampouco seu secretario de meio ambiente.
2) Cadê a Patrulha do Silêncio? Essa patrulha possuía um veiculo zero KM, decibelímetro, etc para fiscalizar o cumprimento dessa lei. Cadê os funcionários experientes e comprometidos da SEC. de Meio Ambiente dessa cidade? Em fim, existia na administração passada, uma infra-estrutura que combatia esse tipo de poluição em Montes Claros. Hoje, infelizmente parece que o atual prefeito não se importa com isso, tão pouco seu sec. de meio ambiente.

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Mensagem N°79559
De: Jorge Silveira Data: Segunda 9/3/2015 09:43:42
Cidade: Montes Claros

Estórias ou lendas que se contavam


Algumas histórias (ou estórias) permearam a administração do prefeito Antônio Lafetá Rebello, sem que fosse possível apurar se todas eram verdadeiras ou apenas lendas. Extremamente discreto com sua vida pessoal, Toninho sempre desconversava quando alguém queria saber, por exemplo, se ele realmente doava o seu salário, todos os meses, para o Asilo São Vicente de Paula. Ou para qualquer outra entidade beneficente. Certa vez, curioso, perguntei a Orlando Ferreira Lima, secretário da Fazenda e que pagava as contas da prefeitura, se esta história da doação era verdade. Orlando não quis responder, me mandou simplesmente perguntar a Toninho.
Outra história que corria sobre Toninho é que ele havia proibido qualquer parente, fosse irmão, filho ou sobrinhos, de entrar na prefeitura enquanto ele fosse o prefeito. A razão da proibição era simples, mas categórica: para que ninguém pudesse imaginar (ou fofocar) que qualquer parente dele tivesse ido à prefeitura pedir algum favor ao prefeito. Toninho seguia aquela velha história da mulher de César: "não basta ser honesta. Tem que parecer honesta". Ele fazia questão de evitar qualquer tipo de maledicência." Que diferença da maioria dos políticos, que a primeira coisa que fazem quando eleitos é exatamente nomear os parentes (com honrosas exceções,é óbvio).
Lembremos que Jairo Ataíde e Athos Avelino, quando prefeitos, nomearam os irmãos para a chefia de gabinete. Ruy Muniz fez o mesmo com a mulher. E ainda nomeou um irmão como secretário. Tadeu nomeou o sogro para tomar conta do cofre da prefeitura, em um de seus mandatos. Em outro, nomeou o cunhado para seu gabinete. É bom ficar claro que não existe nestas nomeações nenhuma ilegalidade, mas que é puro nepotismo, não há dúvida. É legal, mas pode não ser moral.
Contavam que Toninho, impreterivelmente, era sempre o primeiro a chegar à prefeitura pela manhã. Antes das cinco ele já estava em seu gabinete trabalhando. As seis ele saía com o secretário de obras para fiscalizar os serviços que estavam sendo realizados. Num certo período havia um mendigo que dormia nas escadas de acesso à porta de entrada da prefeitura, que na época funcionava no antigo prédio do seminário, na Avenida Cel. Prates (hoje o supermercado Bretas).
Sempre que Toninho chegava, acordava o mendigo, dava-lhe algum dinheiro e o mandava tomar café. Um dia, por curiosidade, Toninho perguntou ao mendigo: "você sabe quem eu sou?" - Claro que sei, respondeu o mendigo, o senhor é o prefeito desta bosta de cidade, onde um pobre cidadão não pode sequer dormir sossegado sem ser acordado ainda de madrugada.
Outra história que corria sobre Toninho: dizem que certa vez ele ficou sabendo que um funcionário do almoxarifado havia surrupiado um saco de cimento, para empregar numa reforma em sua própria casa. Mandou apurar e concluiu-se que era verdade. Imediatamente ordenou que o empregado fosse demitido. Alguns dias depois, ficou sabendo que o tal sujeito, pai de família, continuava desempregado, pois não conseguia novo emprego, já que ficara com a ficha suja. Comovido com a situação e provavelmente sentindo-se culpado pelas dificuldades que deveria estar passando aquela família, com o pai desempregado, telefonou para o presidente da Cooperativa Agropecuária e pediu-lhe que desse uma oportunidade ao rapaz. Só se tranquilizou quando soube que ele estava empregado. Toninho era assim: não abria mão de seus princípios, mas tinha um coração mole como gelatina.
Já em seu segundo mandato, ele viajou para a Alemanha, para um curso de planejamento e mobilidade urbanos, promovido pela ONU para prefeitos de diversos países da América do Sul. O governo federal, que na época desenvolvia o Programa Cidades de Porte Médio, mandou à Alemanha os 40 prefeitos beneficiados pelo programa. Montes Claros era uma das cidades beneficiadas. Quando chegou da viagem, a primeira coisa que fez foi pedir para conferir os pagamentos efetuados durante os dias em que estivera fora. Ele não abria mão de saber em que pé estavam as finanças do município.
Ao conferir, encontrou no caixa um cheque de um determinado secretário. Quis saber do que se tratava e foi informado por Joel (Guimarães): "fulano se apertou e me pediu para lhe adiantar o salário do mês. Deixou o cheque como garantia até sair o pagamento". Sem se alterar, Toninho perguntou para Joel: "e você adiantou o salário para todo mundo? Se fulano tem este direito, todos todos também devem ter, não acha?". Joel ficou sem resposta. Toninho então sacou do seu talão de cheques, encheu o valor que havia sido adiantado para o tal secretário e mandou que Joel sacasse o dinheiro e colocasse na conta da prefeitura.
Deu mais uma bronca em Joel e concluiu a conversa: "diga a fulano que quando receber o salário acerte o cheque comigo. E que não faça isto nunca mais, pois a prefeitura não é banco para emprestar dinheiro para funcionário. Muito menos para secretário". Toninho era assim, ainda que muitas vezes até radicalizasse. Mas para ele dinheiro público era sagrado. Talvez por isso, por ele ser tão diferente dos políticos tradicionais, tantas estórias e tantas lendas se criaram em torno de seu nome. Mas todas elas fazem jus ao que ele realmente era. Fossem verdades ou apenas lendas.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79558
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 9/3/2015 09:28:47
Cidade: M.Cla

DAS POSTURAS DA CÂMARA MUNICIPAL

Wanderlino Arruda

Mato saudades com as muitas lembranças dos tempos de Câmara Municipal de Montes Claros nas cercanias de cinquenta anos atrás, melhor dizendo, de 1962 a 1970, quando nossa edilidade se reunia na Praça Doutor Chaves, primeiro no prédio da Prefeitura, hoje Centro Cultural, depois num sobrado ao lado do Correio, em cima de uma loja de bicicletas. Lembro-me ainda mais quando passamos para a Avenida Coronel Prates, também prédio da Prefeitura, hoje supermercado do Bretas, ao lado da mansão de Dona Fina e Hermes de Paula. Aí foi quase a maior parte dos meus bons tempos de mandato, quando o trabalho de vereador era de graça, colorido só pela vocação política, "serviços relevantes em prol da cidade e do município". O motivo do saudosismo vem da leitura atenta de um livro-pesquisa organizado por Dário e Júlia Cotrim, publicado em parceria com a Editora Millennium do meu amigo Pedrinho, com o longo título de "As Posturas da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas - 1858", sessenta e quatro páginas bem documentadas, sob o patrocínio do Instituto Histórico e Geográfico e dedicado à memória do "saudoso mestre e confrade Simeão Ribeiro Pires", nosso patrono. Quão belas foram as horas de leitura e releitura, de ida e de volta pelos textos, cada qual mais rico de detalhes e preciosas observações, principalmente quanto aos costumes vigentes numa cidadezinha mineira e interiorana há quase duzentos anos. Era uma sociedade voltada tanto à necessidade de trabalho pelo pão de cada dia, como em temperar a vidinha pacata com a vocação de ser feliz através da diversão e da cultura. As páginas d`As Posturas da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, registro dos mais antigos preceitos municipais escritos, obrigava os munícipes a cumprirem certos deveres de ordem pública apropriados para os costumes de 1858. Uma percepção na vida social. constituídas por condições mínimas e necessárias a uma conveniente vida social com segurança, salubridade e tranquilidade, tudo pautado num consenso para um convívio pacífico e harmônico, com estabilidade das instituições e observância dos direitos individuais e coletivos. Em resumo, como viver e conviver em paz e com procedimentos voltados para o progresso daqueles tempos e do futuro. O costume de fixar as normas de postura municipal surgiu a partir do império napoleônico, e em decorrência do crescimento das cidades. Postularam-se normas cada vez mais rígidas de procedimentos de conduta dos cidadãos, do uso dos bens urbanos, e a avançar sobre a regulamentação dos padrões de higiene e salubridade das vias públicas e das construções. Um minucioso elenco de normas, pautadas, principalmente, em proibições e restrições, desde a forma de se vestir, ao consumo disciplinado de determinados alimentos. A esse conjunto de normas, regras e imposições de penalidades aos infratores, deu-se o nome, em Portugal e, por conseguinte, no Brasil, de Código de Posturas, no qual inúmeros assuntos eram tratados, entre eles o controle de animais soltos, os vendedores de ruas, a licença de comerciar, o policiamento, o regulamento do trânsito e do tráfego, o horário de funcionamento do comércio, o controle de certas atividades profissionais - mascates, farmacêuticos e den tistas, por exemplo. Também de assuntos ligados à saúde, como a vacinação, higiene pública e de certas atividades como matadouros, chiqueiros, organização dos cemitérios, proibição de despejos e lixos, licença para construir e tantos outros. Os pequenos povoados e vilas, apesar de todo o poder centralizador do governo imperial, assumia por iniciativa própria, funções importantes de governo. Em 1824, com a proclamação da independência, surge a Constituição Imperial, citando textualmente como competência das Câmaras de Vereadores: "Especialmente o exercício de suas funções municipais, formação de suas posturas policiais, aplicação de suas rendas e todas as suas particulares e úteis atribuições". As posturas municipais eram um conglomerado de normas que regulavam o comportamento dos munícipes, desde suas relações de vizinhança e cidadania, até relações de cunho trabalhista, referentes a "criados e amas de leite". Algumas vezes - dependendo do grau eram tão detalhadas que prescreviam castigos aos escravos só no interior das cadeias e não em locais abertos, evitando cenas infamantes aos olhos do povo na rua. Parabéns ao amigos e colegas Dário Teixeira Cotrim e Júlia Maria Lima Cotrim, assim como às Editoras Cotrim e Millennium, pela iniciativa de marcar um importante período da história de Montes Claros, sempre e sempre a cidade principal do Norte de Minas, ao mesmo tempo centro regional e entroncamento de todos os caminhos, escola síntese de todas as nossas artes e culturas. Claro que além das congratulações, o agradecimento maior de todos os estudiosos da história deste Norte e de toda Minas Gerais.

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°79557
De: M. Antônio Data: Domingo 8/3/2015 20:05:10
Cidade: Montes Claros

Aqui nas proximidades da Unimontes, na avenida Correia Machado, também as famílias estão sendo incomodadas há quase duas horas por uma banda de pagode que toca em estabelecimento sem qualquer proteção acústica, incomodando muito.(....) O som é exportado por toda a redondeza, incomodando muito. A cidade está sem lei.

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Mensagem N°79556
De: Roberto Data: Domingo 8/3/2015 18:34:44
Cidade: M. Claros

Ainda no capítulo poluição sonora, deliberadamente provocada em toda parte da cidade: a polícia desapareceu por completo e o triângulo da impunidade volta a ser o que era, inclusive naquele (...) localizado nos fundos da Santa Casa, ao lado dos velórios. Um carro desses está parado por lá, ouço a dois quarteirões de distância. (...)

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Mensagem N°79555
De: Ramana Data: Domingo 8/3/2015 17:45:26
Cidade: M. Claros

Enquanto a peleja do futebol distrai, vejo que chove agora em pontos distintos, além da cidade de M. Claros. Chove a leste, copiosamente - uma cortina espessa, identificável, diagramada, vigorosa, métrica, e quilômetros atrás da catedral, do seu espectro. Chove a oeste, sobre nossas montanhas, diáfana chuva. Chove ao norte, e é neblina do entardecer. Chove. No entanto, gritam gol, soltam foguetes, ...e não é para a chuva que cai.

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Mensagem N°79554
De: Leandro Data: Domingo 8/3/2015 16:04:36
Cidade: Montes Claros

Nota de indignação: No Aeroporto de Montes Claros, colocaram como proibido parar e estacionar para desembarque de passageiros na entrada do terminal. Fizeram uma reforma, com um amplo estacionamento, porém, com uma via de manobra minúscula, e, além disso colocaram esse impedimento para você, motorista comum, apenas parar o carro e retirar uma bagagem de alguém que você está levando ao aeroporto, sendo você obrigado a parar próximo ao trevo da antiga praça do chinelão, ou então, pagar estacionamento obrigatoriamente para apenas descarregar uma mala. Cuidado quem parar por lá, pois, estão multando magnificamente bem!
Fica ai minha indignação.

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Mensagem N°79553
De: PM Data: Domingo 8/3/2015 13:30:04
Cidade: M. Claros

Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 19h40min, compareceram na Rodovia LMG-653, Km 21, Bairro Alterosa, nesta cidade, onde, segundo a vítima saia do seu local de trabalho, trafegando pela LMG 653, quando foi surpreendido por um indivíduo que tentou tomar a sua motocicleta; que conseguiu desvencilhar do indivíduo que a atingiu com um soco em seu capacete; posteriormente o indivíduo efetuou um disparo de arma de fogo atingindo-a na altura da coluna cervical, próximo ao pescoço, caindo ao solo. Equipe do SAMU compareceu ao local, prestou os primeiros socorros e a conduziu ao HPS. De posse das informações, durante rastreamento, depararam com o indivíduo T. R. B., 27 anos, possui 03 (três) passagens pelos meios policiais, com as mesmas características, o qual, ao perceber a presença policial, tentou evadir contudo foi abordado, sendo constatado haver em seu desfavor um Mandado de Prisão. Testemunhas o reconheceram, de imediato, como sendo o que havia tentando subtrair a motocicleta e efetuado o disparo. O indivíduo foi preso e conduzido a Depol.
***
Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 16h10min, compareceram na Rua Acácia de Paula, Bairro Cândida Câmara, nesta cidade, onde, segundo a vítima trabalhava no estabelecimento comercial, “Supermercado” quando chegaram ao local 04 (quatro) indivíduos, em 02 (duas) motocicletas; um deles, armado com um revólver e adentrou ao estabelecimento e, sob ameaças, roubou R$950,00 (novecentos e cinquenta reais), em dinheiro e, logo após, evadiram. Rastreamento continua.
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Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 15h10min, compareceram na Av. Rosa de Saron, Bairro Primavera, nesta cidade, onde, segundo as vítimas quando estavam no estabelecimento comercial, “Padaria”, foram abordados por 02 (dois) indivíduos que chegaram ao local numa motocicleta YBR, cor preta; um deles, usando capacete e armado com 01 (um) revólver, após ameaçá-las, roubaram 02 (dois) aparelhos celular e aproximadamente R$200,00 (duzentos reais), em dinheiro; após o roubo evadiram na motocicleta. Rastreamento continua.
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Policiais Militares, ontem, 7, por volta das 14h50min, compareceram na Rua Vinte e Quatro, Bairro Jardim Primavera, nesta cidade, onde, segundo a vítima trabalhava no estabelecimento comercial “Mercearia” quando adentrou ao local um indivíduo, o qual sacou 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver e anunciou o assalto, roubando 01 (uma) carteira de bolso, contendo CNH e R$1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), em dinheiro e 01 (um) capacete. Ao sair do estabelecimento subtraiu vários cigarros e balas. Após o roubo evadiu em companhia de um comparsa que o aguardava nas proximidades numa motocicleta. Rastreamento continua.

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Mensagem N°79552
De: Valter Martuscelli Data: Domingo 8/3/2015 11:39:47
Cidade: Montes claros - MG

O PERIGO PODE VIR DO ALTO

Valter Martuscelli


Já faz quase um ano, estávamos eu e meu amigo Francisco de Assis, no Campo do Cassimiro, com os nossos helicópteros de controle remoto, modelo Sky Leader, de voo real. Parecia ser um dia bom para esse tipo de treino. Muito espaço, solo gramado, tempo bom, sem ventos.
O meu helicóptero estava com a bateria descarregada, por isso operava o do Assis. Estava tudo muito bom. O modelo foi ganhando altitude, mais ou menos quarenta metros, quando foi apanhado por uma rajada de vento que o tirou de meu controle. Por mais que eu tentasse não obedecia o comando. Daí, voou sem controle na direção do Campus da Unimontes. Assis correu, como um menino atrás de pipa e eu logo após ele. De nada adiantaram as buscas. Colocamos panfletos, visitamos as casas vizinhas, falamos nos pontos comerciais e nada. Sumiu mesmo.
Isso ilustra o perigo que existe no uso, por qualquer pessoa, em qualquer lugar, desses modelos teleguiados. Acho que deve ser regularizado, através de Lei, o uso desses brinquedos perigosos.
Agora, estamos ouvindo a Imprensa falar sobre os “DRONES”. Esses são modelos de máquinas voadoras sofisticadas, ainda um pouco caras. Esta é a razão que ainda limita o aparecimento desses aeromodelos em nosso céu. Em breve, se tornarão mais baratos e estarão voando por ai, bisbilhotando, fotografando, transportando pequenas cargas e pondo nossa segurança e privacidade em risco.
Não devemos esperar para que se façam leis que regulamentem a fabricação, venda e uso dessas maquininhas poderosas.
Acredite que existem “drones” com grande autonomia de voo, com capacidade considerável de carga, facilidade de decolagem, pouso e simplicidade de operação. Isto torna o drone uma arma perigosa nas mãos de um criminoso, de um terrorista ou até mesmo nas mãos de uma pessoa não preparada para sua operação. Eles podem voar em altitudes que colocam em risco o tráfego aéreo. Têm a capacidade de filmar ou fotografar, em alta definição, mesmo à noite. Como são controlados por GPS, podem chegar ao alvo com bastante precisão. Dotados de um programa que calcula o tempo de voo em função da carga das baterias, podem ir e voltar com segurança.
Posso dizer que são equipamentos bastante úteis em diversas aplicações como: Topografia, Aerofotogrametria, vigilância de eventos, Segurança, Inspeção aérea e tantas outras. Acontece que, como sempre, o homem não pensa só em coisas boas. Desta forma temos que coibir os abusos e controlar os usos e assim evitar que se transformem em armas perigosas.
A Força Aérea Americana e outras instituições militares já os utilizam para fins de guerra. Dentro em breve, caso nada seja feito a respeito, você irá ter notícias de acidentes, de assaltos, de todo o tipo de crime ou contravenção que possa ter como arma o drone. É melhor prevenir que remediar. Fica aí o alerta.

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Mensagem N°79551
De: Yara Data: Sábado 7/3/2015 16:20:46
Cidade: M. Claros

Decididamente chegamos ao fundo do poço. Vim visitar pessoa amiga neste hospital do coração, na subida da Avenida Mestra Fininha. Numa casa ao lado, dotada de quadra e área de churrasqueira exatamente do outro lado da divisa do hospital, não sei se casa de aluguel para festas ou não, o som está na maior altura há quase duas horas. Como ignorar que isto aqui seja hospital, inclusive com instalações de CTI e diversas enfermarias? As leis são ignoradas, cada dia mais, e os encarregados do seu cumprimento se omitem. Até quando veremos absurdos assim?

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Mensagem N°79550
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 7/3/2015 12:14:14
Cidade: Montes Claros

(...) Sucedem-se em nosso país os casos de escândalos. Aumentam-se os tributos, o preço da energia, do combustível, da cesta básica. A inflação parece sair do controle. A economia encontra-se em frangalhos. Enfim, reconhecidamente passamos por momentos de turbulência de variadas vertentes.
Em diversas cidades da nação emergem legítimas manifestações coletivas. As pessoas estão dispostas a ir às ruas, uma vez mais, a fim de protestarem em favor de ecléticos motivos: Reforma política, redução da carga tributária, combate à corrupção e à impunidade, transparência no trato da coisa pública, fim do patrulhamento ideológico e do loteamento de instituições, mais educação, mais saúde e segurança, melhor transporte e moradia. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79548
De: Hoje em Dia Data: Sexta 6/3/2015 11:46:45
Cidade: Belo Horizonte

Case Construction suspende aporte de R$ 600 milhões em Minas Gerais - Bruno Porto - Sorocaba – A valorização do dólar sobre o real e os prejuízos acumulados por importadores fizeram as marcas estrangeiras de máquinas, que desde 2008 ganhavam mercado no Brasil, voltarem para casa. De olho nesse vácuo, de pelo menos 10% do mercado, e apostando em estratégias arrojadas, a Case Construction, braço de máquinas para construção do grupo CNH Industrial – que reúne as marcas Iveco, New Holland e Magirus – lançou três novos modelos de máquinas apesar da retração das vendas do setor. Não há, no entanto, motivo para euforia, e a fábrica da companhia anunciada para Montes Claros em 2012 foi engavetada, sem previsão de que o investimento de R$ 600 milhões volte aos planos.
“Não está descartada a possibilidade de se construir a fábrica em Montes Claros, mas nesse cenário atual isso não vai ocorrer”, disse o vice-presidente da Case para a América Latina, Roque Reis.
Cerca de 2,7 mil empregos seriam gerados na unidade da Case em Montes Claros, planta que teria capacidade para 6 mil máquinas por ano.
Em 2013, foram vendidas 30.865 unidades, contra 25.389 no ano passado. No mesmo intervalo, as vendas da Case saíram de 4.461 unidades para 4.388. Para este ano, a expectativa é de nova redução vendas.
“Precisamos de obras, sem elas ninguém compra. Não sei como, mas o governo terá que destravar o que ocorre com as empresas envolvidas na operação Lava-Jato, porque só após isso as obras vão voltar”, disse Reis.
A Case anunciou na última quinta-feira (5), em Sorocaba, sede administrativa, o lançamento de duas novas máquinas e o pré-lançamento de uma terceira. (...) (O repórter viajou a convite da Case Construction)

***

O Tempo - Case paralisa investimento de R$ 600 mi em Minas - HELENICE LAGUARDIA - Sorocaba, São Paulo. O projeto da CNH Industrial de implantação de uma fábrica de máquinas de construção orçada em cerca de R$ 600 milhões em Montes Claros, no Norte de Minas, está paralisado. “Demos uma segurada nele porque não existe volume no mercado. É gastar dinheiro à toa. Mas o grupo está avaliando as possibilidades do que pode ser feito em Montes Claros, mas, por enquanto, está parado o projeto, congelado”, informou o vice-presidente da Case para a América Latina, Roque Reis. De acordo com o executivo, não existe previsão de quando a unidade de Montes Claros volte a sair do papel. “Neste período nebuloso, é sem perspectivas”, acrescentou.
A princípio, Montes Claros teria uma planta para máquinas de construção. “A empresa imaginava que, com um mercado futuro no país de 45 mil máquinas (ao ano), precisaria de mais espaço para a produção e começamos os estudos. E todos (empresas), assim como a gente, demos uma segurada por conta do mercado”, concluiu Reis. A Case tem 62 fábricas em 190 países com lucro registrado de U$S 2,2 bilhões em 2014.
Mesmo em um mercado em queda, a Case Construction Equipment – uma empresa da CNH Industrial, que tem fábrica em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte – fez nesta quinta o lançamento de mais três novos produtos da empresa em máquinas de construção. (...) A repórter viajou a convite da Case Construction)

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Mensagem N°79546
De: Valter Martuscelli Data: Quinta 5/3/2015 15:38:17
Cidade: Montes claros - MG

VIAGEM À TERRA DO SOL NASCENTE

Meu filho Rodrigo, que viveu sua infância e adolescência aqui em Montes Claros, após graduar-se pela USP em Mecatrônica, acabou indo morar no Japão.
Com o passar do tempo e cansado de viver só, casou-se com Mie Kadoi. Nós, eu e Mônica fomos como pais e representantes da família à inesquecível cerimônia de seu casamento.
Nossas malas, mais de quatro, com cerca de 32 quilos cada uma, eram um fardo muito pesado. Arrastar aqueles mastodontes pelas escadas, rampas, e distâncias entre os diversos locais de embarque era uma tarefa para Hércules.
Por fim, chegamos lá. Estávamos na fila da imigração, em meio a gente de todos os cantos do Mundo. Chegava a nossa hora. O fiscal aduaneiro, diante de bagagem tão volumosa para duas pessoas, pergunta em Inglês: Where you from? From Brazil, eu respondi. What is the reazon for so many luggage? Permitam-me traduzir: Qual a razão para tanta bagagem. Eu respondi dizendo que meu filho estava residindo no Japão e que estávamos chegando para seu casamento com uma japonesa. Falei que estava triste por saber que meu filho não mais voltaria para o Brasil, mas, que por outro lado, me alegrava porque ganharia netos japoneses e que eu admirava muito o povo japonês. O homem continuou a sabatina. What is your occupation in Brazil, pergunta ele. Eu respondi que era Professor Universitário aposentado. Foi então que o milagre aconteceu. O homem começou a curvar-se, por várias vezes e disse: Welcome! Enjoy your visit. It is a great honour receive a Teacher in Japan (Seja bem vindo. Aproveite a sua visita. É uma grande honra receber um Professor no Japão). Eu não sabia que no Japão o Professor era e é tão importante. O Imperador só se curva diante de um Professor. Que maravilha! As malas não foram abertas. Passaram diversos itens que demandariam explicações bastante convincentes para passar. Coisas como feijão preto, panela de pressão, bananada, rapadura e tantos outros itens que iriam nos embaraçar.
O casamento foi algo cinematográfico. Por mais que eu queira descrever a organização, a qualidade, a pontualidade, a educação dos convidados eu deixaria sempre a desejar. Eu e Mônica nos sentimos como em um conto de fadas. A cerimônia religiosa aconteceu na Igreja da Universidade Santo Inácio de Loyola. A recepção foi no Central Tokyo Hotel, bem próximo ao Palácio Imperial. Hoje esse hotel não existe mais. Foi demolido. No Japão as construções têm prazo de validade. Trinta e cinco anos.
Na verdade, a nossa ida e permanência no Japão nos fez entender porque um povo que perdeu tanto com a Segunda Guerra Mundial se refez tão rapidamente. Só existe uma razão. Logo após o término da Guerra, o Imperador reuniu seus ministros e disse que iria investir oitenta por cento dos recursos do Império na educação. Ouve um questionamento por parte de alguns ministros no sentido de saber o motivo de tanto investimento na Educação. O Imperador falou uma grande verdade: Investindo agora teremos, em breve, um povo educado e um povo educado supera qualquer dificuldade.
Se, no passado, nossos governantes tivessem investido pesadamente na educação nosso povo estaria bem melhor. Povo educado é povo desenvolvido. Quando falo em educação não quero dizer só sobre conhecimento... Termino com a frase que li no Metrô de New York " Education is for the birds that want fly very high. A educação é para os pássaros que querem voar bem alto.

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Mensagem N°79545
De: Ivana Rebello Data: Sexta 6/3/2015 08:37:36
Cidade: Montes Claros

Amor a Montes Claros



Meu prezado leitor, Toninho nos deixou, mas o que guardo eternamente dele é aquela cena no calçadão da Minascaixa, no meio da galera, com velhos amigos, velhos eleitores e admiradores,
como, por exemplo, Nivaldo Maciel e Márcio Cardoso. Com toda sua fama de grande prefeito, rico e de nossa alta sociedade, misturava-se aos demais.

Ângelo Soares Neto.



Um dos maiores enganos acerca de Toninho Rebello é a tentativa de vinculá-lo aos grupos políticos com os quais se uniu. Ele lidou com igual sobriedade com diferentes correntes políticas e partidárias; se fosse para o bem de Montes Claros, não importava o partido a que alguém se ligasse. Ele sempre privilegiou as pessoas, não a ideologia partidária. Sei que hoje é muito difícil entender essa forma de pensar. Mas era exatamente como foi.
Exemplifico: Toninho Rebello teve como porta-voz, na época de seu segundo mandato como prefeito, Augusto Vieira, o "Bala Doce", que confessadamente partilhava de ideologias diferentes daquelas defendidas pelo partido ao qual Toninho era filiado. Não encontrei melhor forma de descrever tal relação, a não ser por meio das palavras do próprio Augustão:
Há pessoas com as quais tive o prazer de conviver com mais intensidade e que marcaram profundamente minha vida. Uma delas foi Antônio Lafetá Rebello (Toninho). [...]. No final de 1969, retornei a Montes Claros. Era o último ano de seu primeiro mandato como nosso prefeito. A ditadura se tornara mais cruel ainda depois do AI-5, de 10 de dezembro de 1968. O ditador de plantão era o General Médici, o do "milagre brasileiro", o do "ninguém segura este país", o do "Brasil, ame-o ou deixe-o." Toninho encerrava seu primeiro mandato e, de cara, abracei a campanha de João Carlos Sobreira para sucedê-lo, principalmente porque a turma do então MDB defendia o Plano Diretor elaborado em seu primeiro governo. Parecia que nossa campanha era do próprio Toninho, face às ideias que defendíamos nos palanques. Se esse plano, de cuja elaboração - parte institucional - participara, assessorando meu ex-professor de Direito Administrativo, Paulo Neves de Carvalho, tivesse sido executado, com a construção dos eixos Norte-Sul e Leste-Oeste, minha terra não padeceria hoje de seus praticamente insolúveis problemas urbanísticos. [...]. O clamor popular pela volta de Toninho à Prefeitura era imenso. Eu o percebia pelo contato direto que mantinha com o povo no exercício da advocacia, na universidade e na militância do esporte. Toninho resolveu candidatar-se. A pequena turma da esquerda de Montes Claros aliou-se a ele. Afinal era ele o candidato mais bem dotado de ideias e práticas democráticas, que tinha profundas raízes libertárias e, portanto, nosso aliado natural. Os partidos eram apenas dois, impostos pelo arbítrio: ARENA, situação, e MDB, oposição. Mas a lei eleitoral permitia sublegendas. Resolveram então criar mais uma, na ARENA, para abrigar a nova candidatura de Toninho a prefeito. A política municipal tem razões que a própria razão desconhece e muitas vezes nada tem a ver com a nacional. [...].
Toninho fazia ponto na alfaiataria de Elzino, na rua Simião Ribeiro, onde sempre nos encontrávamos. Batíamos longos papos sobre o país, a cidade e futebol. Numa tarde do verão de 1976 ofereci-lhe meu apoio. Ao agradecer disse: - Você será um dos meus vereadores. Perplexo, respondi que não dava para entrar para a ARENA e ele argumentou que esta minha posição era radical, pois dentro de uma sublegenda do próprio partido da ditadura eu poderia continuar lutando pela redemocratização do país. [...]
Pois bem, Toninho era de certa forma um guerreiro helênico.
Exercitava como ninguém a arte de julgar, a arte do bom e do justo.
Nada decidia sob pressão e quando o fazia era dentro de implacáveis critérios, o principal deles o interesse coletivo. Não era maniqueísta ou falso moralista. Entendia o ser humano concretamente, com suas virtudes, defeitos e limitações, sem jamais distinguir uma pessoa de outra ou humilhar alguém. Tratava todo mundo sob o crivo da igualdade da fraternidade. Era extremamente leal e franco. Dizia que a vida era uma conta corrente em que se contabilizavam nossos erros e acertos.
Esperava que no final da sua a lista dos acertos superasse a dos erros.
Esse kriterion o levava a antever, com maestria ímpar, quando era procurado para vantagens pessoais ou não. Com a mais fina educação e mais absoluta serenidade dizia à pessoa o porquê da decisão contrária a de seus interesses, fosse ela quem fosse.

Às vezes, é preciso recorrer às palavras alheias, pois delas vem uma verdade que pareceria suspeita a um narrador que tem, como eu efetivamente tenho, laços de sangue e de afeto com o narrado. Li muito e ouvi muito; quase sempre as palavras sobre Antônio Lafetá Rebello foram de admiração e respeito. Ele partilhava da amizade pessoal de Mário Ribeiro, de quem era compadre, mesmo que não concordassem nos assuntos ideológicos.
Dois homens de bem sabem distinguir as coisas.
Uma minoria do povo de Montes Claros nunca entendeu seu jeito de governar: confundiram retidão e seriedade com prepotência, mas felizmente, o tempo e a memória dos bons montes-clarenses têm-se encarregado de desmenti-los.
Ele também não acobertou aqueles que se aproximam do poder, qualquer poder, em nome da vantagem pessoal e de benefícios particulares. Ele soube, como poucos, distinguir o bem público do privado.
Já ouvi muita conversa fiada e mentira. Disseram que ele asfaltou a cidade porque foi dono da Pavisan, empresa que se encarregou das primeiras e grandes transformações urbanísticas de Montes Claros, governada por ele, em rumo ao progresso sonhado. Mentira. Disseram que ele fez a "Avenida Deputado Esteves Rodrigues" em proveito próprio: mentira.
Pobre Montes Claros! Hoje a cidade se ressente desse pensar miúdo e rasteiro!
Já ouvi muita gente discutindo o "mito" Toninho Rebello. Ele deve estar, em algum lugar, com aqueles olhos enormes e tristes, olhando divertido para essa gente. Toninho Rebello foi o homem mais simples, bom e humilde que conheci!
Tentaram denegrir sua imagem. Seu sucessor imediato fez publicar em um jornal que, após a posse de seu secretariado, faria publicar um "relatório bomba", em que tiraria a máscara de Toninho Rebello. Estamos até hoje à espera de tal relatório. As bombas vieram, de fato, mas sob a forma de escândalos administrativos, políticas de favor, negociatas escusas, péssimas gestões que nada têm a ver com Toninho Rebello.
Montes Claros, nossa cidade querida, envelheceu, triste e machucada, ferida por administrações populistas. E, como era de se esperar, as bombas estouraram do lado de quem lhes acenderam os estopins. Eles que se esfalfem em apagá-las. É melhor que a Montes Claros que eu sonho para meus filhos se veja por meio de outra imagem.
José Geraldo Gomes, filho de um amigo de infância de Toninho Rebello, José Gomes, e genro, porque foi casado com Vera Lúcia, a filha mais velha de Toninho, relatou-me uma cena, testemunhada por Virgínia de Paula, filha do médico e escritor Hermes de Paula. Certo dia, andando pelas proximidades da Praça da Matriz, deu com dois senhores muito graves, sentados num banco, chupando pirulito e fazendo planos para Montes Claros. Seus nomes: Dr. Hermes de Paula e Antônio Lafetá Rebello. Espero que Montes Claros não se esqueça de quem verdadeiramente a amou.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79544
De: Alberto Sena Data: Sexta 6/3/2015 08:38:38
Cidade: Grão Mogol

(...) Quem chega à cidade dá de cara com o letreiro em tinta preta: Bar e Mercearia John of Dolla.
Quem entra no estabelecimento dele não sai de mãos abanando nem de estômago vazio, porque tem sempre um algo mais para servir. Esse é o John of Dolla, ao seu dispor. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79542
De: Bernadete Data: Quinta 5/3/2015 18:41:29
Cidade: Moc

Choveu no centro, e talvez ainda chova na parte norte de M. Claros, pois o céu está fechado para aqueles lados - a Malhada dos Santos Reis .A chuva no centro foi passageira, mas deixou poças nos cantos das esquina onde bueiros estão entupidos. Muita gente levou um banho provocado por motoristas mal educados, ainda que a chuva tenha sido pouca.

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Mensagem N°79541
De: Armando Data: Quinta 5/3/2015 16:02:25
Cidade: M. Claros

Seg 02/03/15 - 11h - 4 assaltantes, armados, rendem fregueses de bar no Bairro Morada do Sol e levam 6 garrafas de uísque.
O vídeo, que envio, marca 22h38m do sábado 28 de fevereiro. As câmeras de um barzinho do Bairro Morada do Sol, um dos mais pacatos de Montes Claros, registram as cenas de assalto - por quase 4 minutos. Os ladrões chegam, desenvoltos, armados, e fazem o que querem. A população - que foi previamente desarmada pelo estado brasileiro - está indefesa, e o que se vê por toda parte é isto: ladrões bem à vontade, fazendo o querem, humilhando indefesos cidadãos. Não sei se o estabelecimento já havia sido assaltado outras vezes. Parece que sim. O que aconteceu, e pode ser visto nas imagens do, repito, pacato Bairro Morada do Sol, em Montes Claros, se repete aos milhares pelo Brasil afora. As câmeras filmam, todos vêem, os delinquentes estão perfeitamente identificados, e tudo fica como está, se agravando dia após dia. Até quando seremos reféns dos bandidos? Até quando suportará nossa paciência, de cidadãos impedidos de se defenderem, e de defenderem suas famílias? Isto tudo está engasgado em nossas gargantas de sub-cidadãos, pois valemos menos do que os bandidos que nos aterrorizam. Nas imagens, os assaltantes armados limpam o caixa, tomam o que querem dos frequentadores e, deboche supremo, renovam seu estoque de uísque, levando meia-dúzia de garrafas!!! Aconteceu em Montes Claros, às 22 horas e 38minutos de um sábado, num bairro tido como pacato, ordeiro. O que mais vamos ver?

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Mensagem N°79540
De: José Prates Data: Quinta 5/3/2015 11:52:34
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Maria Luiza Silveira Teles, você tem razão. Para nós que vivemos aquela Montes Claros menina com sotaque sertanjo, é dificil não ter saudade, como, também, é dificil aceitar a Montes Claros de hoje com jeito de metropole onde ninguem conhece niguem. Tão diferente daquele tempo que não conseguimos esquecer. Na minha mente continua a Montes Claros sertaneja, com sua meiguice de menina moça nos dando o prazer de viver com os domingos alegres na Praça de Esportes ou o passeio nos "morrinhos" para contemplar a cidade aos nossos pés. Mas... o tempo passou. A cidade é outra, os habitantes são outros. Só nos resta a saudade

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Mensagem N°79539
De: Ministério Público do Estado de Minas Gerais Data: Quinta 5/3/2015 09:16:32
Cidade: Belo Horizonte

Investigações apuram fraude na venda e na aquisição de combustíveis em 19 municípios do estado -Integrantes do MPMG, da Polícia Civil e da Secretaria de Estado da Fazenda irão atender a imprensa nesta quinta-feira, às 15h, na Procuradoria-Geral de Justiça
Está sendo realizada na manhã desta quinta-feira, 5 de março, operação conjunta envolvendo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e a Secretaria de Estado da Fazenda para a busca e a apreensão de documentos em postos de combustíveis e em residências, em investigações que apuram desvios em 19 municípios (veja abaixo) de Minas Gerais. A ação, chamada de operação Catagênese, tem o objetivo de colher provas para subsidiar a apuração de fraudes na aquisição de combustíveis pelas Administrações Públicas desses municípios.
Desde dezembro de 2013, está sendo investigada a existência de organização criminosa atuante em todo o estado de Minas Gerais mediante diversas células regionais, com ação própria e independente. Em uma ponta do esquema, estariam empresários proprietários de postos de combustíveis, com a participação direta de alguns funcionários destes estabelecimentos, e, de outro, agentes públicos municipais.
Segundo as investigações, o objetivo principal desses grupos e dos agentes políticos é o desvio de recursos públicos de prefeituras, câmaras de vereadores e empresas públicas municipais, resultando no enriquecimento ilícito às custas do patrimônio público.
Conforme apurado, grande parte dos abastecimentos que ficam pendentes na memória do software do Emissor de Cupom Fiscal (ECF) é descarregada no CNPJ da prefeitura vinculada, o que permite o recebimento em duplicidade pelo mesmo abastecimento: uma vez pelo consumidor que não pediu o cupom fiscal e outra vez pela prefeitura.
De acordo com as apurações, há ainda uma outra forma de execução da fraude. Mesmo quando o particular solicita o cupom fiscal, o funcionário do posto cancela posteriormente esse cupom, momento em que ele volta para o status “pendente” no software vinculado ao emissor do documento.
Entre os indícios que deram origem às investigações está a elevada desproporcionalidade entre as despesas anuais com combustíveis por parte das prefeituras investigadas e o montante da arrecadação tributária anual.
Operação
A operação está sendo desencadeada em 67 alvos espalhados pelos municípios de: Almenara, Augusto de Lima, Bandeira, Bocaiúva, Bom Jesus do Galho, Botumirim, Felixlândia, Frei Inocêncio, Gameleiras, Glaucilândia, Ipiaçu, Matipó, Minas Novas, Montes Claros, Santa Fé de Minas, São José da Lapa, São Lourenço, Tapira e Vespasiano.
Mais de 500 pessoas, entre integrantes do MPMG, da polícia e da Receita Estadual participam da ação.
Catagênese é uma das quatro fases da formação do Petróleo. Nessa etapa, ocorre o aumento da temperatura e da pressão. A quebra das moléculas de querogênio resulta na geração de hidrocarbonetos líquidos e gás, quando a maior parte do petróleo é formado.

***

O Tempo - Operação investiga 25 prefeituras de MG por desvio de verbas públicas - Cerca de 70 mandados de busca e apreensão estão cumpridos nesta manhã; duas das cidades são Montes Claros e São José da Lapa - As prefeituras de Montes Claros, no Norte de Minas, de São José da Lapa, na região Central do Estado, e de outras 23 cidades estão sendo alvo da Operação Catagênese, que visa colher prova para investigações que apuram desvio de verbas públicas, estimadas em R$ 20 milhões.
A Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda, realizam nesta manhã de quinta-feira (5) uma operação conjunta visando o cumprimento de 67 mandados de busca e apreensão.
Estão mobilizados 260 policiais civis, 100 servidores do MPE e 103 fiscais da Receita Estadual. Eles têm como alvo, além de prefeituras, postos de combustíveis e residências de empresários.
Catagênese é uma das quatro fases da formação do petróleo. Nesta etapa ocorre o aumento da temperatura e da pressão e a quebra das moléculas de querogênio, resultando na geração de hidrocarbonetos líquidos e gás, formando a maior parte do petróleo.
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O Tempo - Esquema desviava verbas de gasolina das prefeituras - Investigação mineira revela que 19 prefeituras e postos de combustível participaram da fraude - Fernanda Viegas/Guilherme Reis - Em Minas Gerais, a Polícia Civil, o Ministério Público (MPMG) e a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) realizaram nesta quinta uma operação conjunta em 25 municípios e em 19 prefeituras para cumprir 67 mandados de busca e apreensão em postos de combustíveis, residências e prédios que abrigam o Poder Executivos municipal. A investigação apontou desvio de dinheiro público por meio de compra de combustível no valor R$ 20 milhões.
A operação Catagênese, que começou em dezembro de 2013 e teve inquérito instaurado em 2014, analisou fraudes cometidas desde 2011. A previsão de conclusão da apuração é de 120 dias, e o valor desviado pode ser maior. Felixlândia, Minas Novas, São Lourenço, Tapira, São José da Lapa, Vespasiano e Montes Claros foram algumas das cidades alvo de diligências.
Por meio de denúncias, as investigações conseguiram apurar que 19 prefeituras, em conluio com postos de gasolina, fraudavam cupons fiscais para comprovar, em duplicidade, o mesmo abastecimento. O esquema consistia em utilizar cupons fiscais não emitidos para consumidores comuns e, depois, registrá-los no CNPJ das prefeituras.
O coordenador da Procuradoria de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, José Antônio Baeta, afirmou que as investigações revelaram claros indícios de desvios de dinheiro público. “Em alguns casos, mais de 50% da receita corrente líquida do município era aplicado na compra de combustível. Em outros, considerando-se a frota de veículos em nome da prefeitura, eles teriam que funcionar 24 horas por dia durante os 30 dias do mês para consumir o combustível declarado. Há também casos em que a média de rodagem dos carros deveria superar 5.000 quilômetros mensais para justificar o gasto”, explicou Baeta.
De acordo com o coordenador do Centro de Apoio às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público, Leonardo Barbabela, em Tapira, no Alto Paranaíba, a prefeitura gastou em combustível, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013, R$ 2,03 milhões. “O gasto chamou muita atenção. A cidade tem 3.000 habitantes e uma frota de 23 veículos”, relatou.
A delegada do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, Karen Lopes, explicou que 400 oitivas, que começaram a ser realizadas serão terminadas hoje. Os prefeitos das 19 cidades prestarão depoimentos. Os acusados poderão ser enquadrados nos crimes de falsidade ideológica e desvio de verba.
O nome Catagênese. A operação conjunta foi batizada com o nome de uma das quatro fases da formação do petróleo. Nesta etapa. ocorre o aumento da temperatura e da pressão e a quebra das moléculas de querogênio. O resultado é a geração de hidrocarbonetos líquidos e gás, formando a maior parte do petróleo.
Estado não sofreu perda de ICMS
O superintendente da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, Anderson Aparecido Fêlix, afirmou que ainda não detectou qualquer prejuízo ao Estado em relação a arrecadação do ICMS em decorrência das operações envolvendo combustíveis, mas espera encontrar outras irregularidades na investigação.
“Muitas vezes, postos fazem a aquisição de combustível sem a emissão de documento fiscal. Vamos tentar buscar outros tipos de irregularidades”, ressaltou Fêlix, que informou que a Fazenda está monitorando os 4.400 postos no Estado.

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Hoje em Dia - MPE deflagra operação em 19 cidades contra esquema de fraude em combustível - Ezequiel Fagundes - O Ministério Público Estadual (MPE) de Minas deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 5, uma operação para coibir fraudes na aquisição de combustíveis envolvendo 19 prefeituras do interior do Estado.
Com autorização judicial, mandados de busca e apreensão de documentos estão sendo cumpridos nos municípios de Montes Claros, Almenara, Augusto de Lima, Bandeira, Bocaiúva, Bom Jesus do Galho, Botumirim, Felixlândia, Frei Inocêncio, Gameleiras, Glaucilândia, Ipiaçu, Matipó, Minas Novas, Santa Fé de Minas, São José da Lapa, São Lourenço, Tapira e Vespasiano.
Batizada de "Operação Catagêneses", a ação tem como objetivo colher provas para instruir inquérito, aberto em 2013, contra uma organização criminosa atuante nessas cidades.
Segundo as investigações, o esquema desviou recursos públicos das prefeituras e câmaras municipais gerando enriquecimento ilícito para os políticos. O golpe conta com o apoio d empresários. Entre os indícios de crimes, incluem a elevada desproporcionalidade entre as despesas anuais com combustíveis por parte das prefeituras investigadas se comparado com o montante da arrecadação tributária anual.

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Prefeitura de M. Claros - Nota Oficial - Operação Catagênese - A Prefeitura de Montes Claros recebeu com tranquilidade, hoje pela manhã, representantes do Ministério Público e Polícia Civil de Minas Gerais, encarregados de apurar suposta fraude envolvendo postos de combustíveis. A investigação ocorre simultaneamente em 19 municípios de Minas Gerais. Recebidos pessoalmente pelo prefeito Ruy Muniz e pela Procuradora MarildaMarlei Barbosa, os agentes do Estado tiveram livre acesso às instalações e documentos da Prefeitura, tendo o prefeito ressaltado o compromisso da administração com a transparência e tolerância zero com o errado.A Administração Municipal assegura à população que as compras de combustíveis realizadas pela Prefeitura de Montes Claros no período de 2013 até 2015 foram feitas com absoluta regularidade e legalidade.O prefeito Ruy Muniz parabeniza a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Civil pela operação, pois é missão destas instituições apurar e punir quaisquer irregularidades.É preciso construir um Brasil melhor com boas práticas de gestão e tolerância zero com a corrupção.É papel do gestor público colaborar com a Justiça e os órgãos de controle. É o que estamos fazendo em Montes Claros.

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Mensagem N°79538
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Quarta 4/3/2015 20:48:17
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

COMO NÃO TER SAUDADE?...


As pessoas acima de setenta anos que se dizem não-saudosistas ou são mentirosas ou não têm boas lembranças.
Quando cheguei a Montes Claros, em 1960, deixei a capital, cidade em que nasci e onde fui criada, com grande pesar. O sonho de meu pai era voltar para a terra de seus antepassados e onde viveu sua juventude. Entramos todos, minha mãe e os irmãos, em choque com ele. Mas, naquele tempo, o pai era o chefe da família e a palavra final era dada sempre por ele. Mal sabia eu que aqui viveria anos maravilhosos e amaria tanto esta terra!
Naquele tempo, Montes Claros ainda era uma cidade pequena em que todos se conheciam. Saíamos à rua sem grandes preocupações. Nada de mal poderia nos acontecer. Bastava dizer de quem éramos filhos e todos conheciam nossos pais, nossa família, e tinham mil histórias para contar.
Ah, quanta saudade do Clube Montes Claros! Neste carnaval passado, ao assistir as Escolas de Samba, lembrei-me dos carnavais de lá. Tudo era tão inocente e romântico! Dançávamos em duplas ou fazendo “trenzinhos” numa alegria tão pura! Claro que sempre tínhamos um par preferido e nossos corações batiam a mil quando ele nos dava a mão e nos lançava olhares convidativos. Estávamos, porém, sob a eterna vigilância de um irmão ou um primo.
E o Automóvel Clube?! A hora dançante da “juventude dourada”, sempre organizada, aos domingos, pelo saudoso Lazinho... Ah, quantas lembranças maravilhosas! Era época da “jovem guarda” e dançávamos o iê-iê-iê. Lá se apresentou, nesse tempo, o cantor Erasmo Carlos. Como esquecer a deliciosa Banda dos “Lès Cheries” e a voz suave e bela do Lúcio Alves?...
Ah, e os tempos de Faculdade, como aluna, e, depois, como professora, lá no velho casarão da então rua Cel. Celestino, hoje “Corredor Cultural Pe. Dudu”!... Era um tempo de sonhos! Mergulhávamos nos estudos com delícia e tínhamos professores talentosos, que nos alargavam horizontes! Como esquecer as aulas de Baby, Pe. Tadeu, Pe. Jorge, professor Krupp, Glacira Mendes e tantos outros que, com esforço e estudo, conseguiam ser verdadeiros educadores, não apenas nos transmitindo conhecimentos, mas uma postura ética bem rara nos dias atuais.
E nós saindo das aulas e passando no barzinho de Seu Augusto, o Café Galo, para tomarmos um copo de café com leite?!... Cantando pela praça, cheia de rosas, a canção de Vandré: “Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não (...). Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer (...)...
Jovens sonhadores esperando fazer história e construir um Brasil mais igual, justo e progressista...
Claro que a dor e as perdas não poupam ninguém, mas, apesar disso, posso afirmar que aqui fiz grandes amizades que perduram por toda a vida e tenho vivido a fase mais produtiva de minha vida.
Como não ter saudade? Como não me emocionar quando ouço as velhas canções de Roberto Carlos, a trilha musical de minha vida e de meus amores, hoje todos mortos?
Ah, Montes Claros, como te amo e como sinto falta de suas antigas casas com arquitetura dos anos cinqüenta ou sessenta! As deliciosas varandas, onde namorávamos ou nos reuníamos em turma simplesmente pra “jogar conversa fora”... Hoje, tombam uma a uma e tu cresces em direção ao alto com características de grande metrópole.
Eu sei que essa é a ordem natural das coisas, mas pergunto: como não ter saudade?...
Saio às ruas e raramente vejo uma cara amiga... É uma multidão de desconhecidos apressados sempre falando ao telefone ou teclando mensagens...
Amigos, só os encontro em reuniões espaciais. E, dia a dia, enterrando pessoas queridas... Como não ter saudade?...

Maria Luiza Silveira Teles

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Mensagem N°79537
De: Valter Martuscelli Data: Quarta 4/3/2015 16:49:25
Cidade: MONTES CLAROS

Vim para Montes Claros quando meu amigo Toninho Rebelo estava iniciando o seu primeiro mandato. Cheguei aqui com um Corcel 1970. Toninho tinha um marrom. O meu era cor de abóbora. Brincava com Toninho, dizendo que meu Corcel era mais bonito. Cheguei aqui com minha espôsa, Mônica, meus quatro filhos: Fernando, Osiris, Rodrigo e Pablo. Fui trabalhar na Trasit Semicondutores S/A. Ganhei uma bolsa do CNPq e fui fazer um aperfeiçoamento em Fabricação de Semicondutores em Cingapura. Ao voltar assumi a Chefia da Engenharia de Processos, sendo depois promovido a Superintendente de Planejamento e Suprimentos. Dei aulas de Eletrônica na Escola Técnica e de Matemática na FADEC. Me aposentei como professor de Estatística da Unimontes. Os meninos cresceram sempre se destacando como os primeiros nas escolas. O mais velho, Fernando formou-se em Direito, fez Mestrado e foi Procurador da Fazenda. Hoje é destacado Advogado Tributarista; Osiris formou-se em Medicina e especializou-se em Cirurgia Plástica,sendo membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Rodrigo graduou-se pela USP em Engenharia Mecatrônica, trabalhou na Coreia, no México e atualmente reside há 17 anos em Tókio, onde atua como Engenheiro da TRW; Pablo formou-se em Direito, pela UFMG, é Mestre em Direito Tributário, sendo professor da Faculdade Pitágoras. Fernando e Pablo exercem a Advocacia Tributária. Não sei qual deles é o mais inteligente. Ponho foco no Rodrigo porque, estando no Japão, não deixa de telefonar quase que diariamente. Fico sabendo de sua vida mais do que os outros que estão em Montes Claros. Rodrigo fala, lê e escreve Japonês, tendo conseguido o mais alto nível do idioma dado a estrangeiros. Fala lê e escreve Coreano, Italiano, Espanhol, Inglês e está aprendendo Alemão e Chinês. Casou-se com uma japonesa, chamada Mie Kadoi e tem três filhos: Lina, Luca e Luigi, todos com cidadania brasileira e italiana. Na verdade, Deus foi pródigo ao nos abençoar. Nossos filhos sempre se destacaram e nos dão muita satisfação. Amanhã, dia 5 de março, o Osiris lança seu projeto "ESCOLA SEM BULLYING", às 08:00h, no auditório da AMANS. O Rodrigo é seguidor do Montesclaros.com. Está sempre sabendo noticias daqui. Nenhum deles nasceu em Montes Claros, todos são cariocas. Mas, consideram-se mineiros porque cresceram, fizeram amigos e, exceto o Rodrigo, todos se casaram com moças de Montes Claros. Quando me perguntam se o Rodrigo não deseja voltar para o Brasil eu respondo como ele: "Voltar para um país sem Segurança, sem Saúde, sem meios de transporte eficientes e em meio a um povo sem educação. Com todos os terremotos, tsunames etc, ele prefere viver lá. É de se admirar como os japoneses conseguiram reconstruir a cidade de Tokyo, totalmente arrasada na Segunda Guerra Mundial. Falo de Tokyo porque já estive lá várias vezes. O que digo é fruto de minhas observações. Eu vi e senti. Dá gosto quando andamos nos coletivos, nos trens, nas ruas. Tudo muito limpo. Tudo funciona. Só vendo para que se creia. Você pode parar a sua bicicleta com suas compras e entrar em uma loja para comprar outras coisas e voltar. Sua bicicleta e suas compras estarão no mesmo lugar, com uma notificação de multa, se você tiver parado fora do estacionamento de bicicletas. Bem parecido com nossa realidade...Não acha?

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Mensagem N°79536
De: Cidadão Data: Quarta 4/3/2015 10:34:28
Cidade: Montes Claros / MG

Gostaria de alertar o órgão responsável pela inspeção (Centro de Controle de Zoonoses)do município que próximo ao prédio Premier Center (ao lado da Prefeitura, à avenida Dr. João Luiz de Almeida), existe um grande quantidade de água sob o telhado (alvenaria) de um antigo posto de combustíveis (hoje estacionamento). Sou condômino do Premier Center e presencio, do alto, esse cenário já há alguns dias. Não vejo providências serem tomadas no sentido de prevenir ali um foco de Aedes aegypti (causador da Dengue e Febre Chikungunya). Aguardamos o posicionamento do órgão responsável! Grato pela publicação!

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Mensagem N°79534
De: Jorge Silveira Data: Quarta 4/3/2015 09:35:53
Cidade: Montes Claros

A velhinha da Ovídio de Abreu


Não pensem que a administração de Toninho Rebello, em seu primeiro mandato, de 1967 a 1970, pavimentou praticamente toda a cidade sem cobrar dos contribuintes beneficiados. Ao contrário, nada foi feito de graça. Todo o serviço foi realizado com a cobrança da "contribuição de melhoria". Ou seja, a área asfaltada era dividida em três partes, ficando uma para a prefeitura e as outras duas para os proprietários beneficiados, de um lado e de outro da rua. A conta podia ser dividida em até 12 parcelas. A população aceitou bem a proposta, pois nas ruas onde não houvesse pelo menos 60% de aprovação, o serviço não era feito. Quem não queria trocar a poeira e a lama pelo asfalto? Só nas vias de acesso aos bairros mais distantes ninguém pagava nada. Era tudo por conta da prefeitura.
Só mais tarde, os prefeitos resolveram fazer asfaltamento de graça, por demagogia e interesses eleitorais, diga-se de passagem, o que acabou custando muito caro para a cidade.
E deu no que deu: serviços de péssima qualidade, sem nenhuma durabilidade. Ruas asfaltadas em um ano e no ano seguinte o asfalto desaparecia. Tadeu e Jairo foram mestres neste tipo de serviço. A consequência é que Montes Claros, hoje, após o período chuvoso, gasta milhões só para tapar os buracos no asfalto. É difícil encontrar qualquer cidade no país que tenha ruas asfaltadas de pior qualidade do que Montes Claros, infelizmente. A pavimentação da cidade precisa hoje ser totalmente recomposta. E como o custo é muito alto, entra prefeito e sai prefeito e nenhum se dispõe a executar o recapeamento geral da cidade.
Como na administração de Toninho o custo do asfaltamento não ficava só para a prefeitura, que arcava apenas com um terço das despesas, o serviço era de ótima qualidade. Lembro-me bem que por várias vezes ouvi Toninho dizer que a pavimentação que estava sendo feita teria durabilidade de no mínimo 20 anos. Poderia até ter durado mais, sem necessidade de recuperação, se a Copasa, na abertura de rede de esgoto, não tivesse sempre feito uma recomposição de péssima qualidade no asfalto. Infelizmente, a prefeitura nunca soube exigir um serviço de boa qualidade. Sem cobranças, o que era para durar por muito mais tempo, se deteriorou bem mais rápido.
Com esta história do proprietário ter que pagar uma parte do custo do asfaltamento, apareceram algumas situações dramáticas, em que a pessoa não tinha mesmo condições de arcar com o pagamento, ainda que dividido em 12 vezes. Entretanto, a ordem de Toninho era que cada caso fosse estudado com o máximo de cuidado e critério. Geralmente a solução encontrada era ampliar o prazo para 20,30 ou até 40 prestações. Sempre se dava um jeito para não deixar ninguém sem o melhoramento. O que Toninho não permitia era abrir exceção, perdoar o pagamento para quem quer que fosse. Ele tinha plena convicção de que se isso ocorresse daí para frente não seria possível cobrar de mais ninguém.
Esta dureza de Toninho gerou uma história que não presenciei, mas que me foi contada depois por um amigo, que por acaso estava no local acompanhando os serviços. Transcorriam as obras de asfaltamento da Avenida Ovídio de Abreu e Toninho estava lá fiscalizando quando se aproximou dele uma velhinha. Bastante constrangida, envergonhada mesmo, ela disse para o prefeito que não teria condições financeiras de arcar com a despesa do asfaltamento. Vivia só com o marido, este bastante doente, em uma pequena casa quase no final da Avenida, já bem perto dos trilhos da Rede Ferroviária Federal. Vivia de uma pequena aposentadoria do marido, que mal dava para comer. Acabou levando Toninho para um café em sua modesta casa, para que o marido pudesse conhecer pessoalmente o prefeito, de quem era fã incondicional. Toninho tomou o café, anotou o nome e o endereço dos velhinhos, e prometeu que iria verificar o que poderia ser feito.
Chegando à prefeitura, chamou Orlando Ferreira Lima, entregou-lhe o papel onde anotara nome e endereço dos velhinhos, e pediu: "retire a guia de pagamento da contribuição e melhoria deste endereço e me traga o valor. Quero saber quanto será". Orlando se retirou e voltou pouco depois.
Entregou a Toninho um papel com o valor da "contribuição de melhoria" anotada. Toninho tirou o talão de cheque do bolso, preencheu o valor que estava no papel e entregou para Orlando, dando-lhe a ordem: "quite o tributo e mande entregar a guia neste endereço, para a dona da casa. Não diga que fui eu que paguei. E não deixe que esta notícia se espalhe, viu?".
Orlando, muito discreto, não contou esta história para ninguém. Apenas me confirmou quando lhe perguntei se a história era verdadeira. E me relatou os detalhes, transcritos mais acima Mas me pedindo que não deixasse Toninho saber nunca que ele havia me contado. A história era para permanecer em segredo. Não sei as razões, mas não permaneceu, pois alguns anos atrás, meu amigo Sérgio Pinto Ribeiro me contou a mesma história, que soubera por terceiros. Como a história se espalhou é uma pergunta que não me faço. O que me pergunto até hoje: quantos prefeitos teriam a mesma atitude de Toninho?

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79533
De: Ivana Rebello Data: Terça 3/3/2015 17:12:53
Cidade: Montes Claros/MG

Nasci e cresci em Montes Claros na época do governo de Antônio Lafetá. Tenho sobre ele a mais saudosa lembrançae me lembro de vê-lo diariamente conferir as obras de construção da rodoviária. Tenho interesse em adquirir o livro. Se alguém souber onde está sendo vendido gostaria que informasse para que eu peça a um amigo aí para comprar e me enviar. Muito obrigado.

Comentário: Sr. José, os livros estão á venda na livraria Taís, no centro. ou Na Nobel, no Shopping Montes Claros. Qualquer coisa, pode enviar e-mail. Obrigada!

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Mensagem N°79532
De: Cidadão Data: Terça 3/3/2015 11:53:40
Cidade: M Claros

Acabou o sonho da riqueza do gás da bacia do S Francisco.Segundo portal de jornal de BH,a Shell desistiu de fazer pesquisas sobre o gás no Norte de Minas,devido a inviabilidade economica,ou seja,não vale a pena o seu valor comercial.Penso que o mesmo se dará com o projeto de minerio de Grão Mogol,já que o valor por tonelada não cobriria os investimentos em logistica.Vale lembrar que a tonelada do minerio já teve preço a 170 dolares e hoje está em torno de 60 dolares por tonelada.E a agua a ser utilizada? Vale a pena?

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Mensagem N°79531
De: José Camilo Data: Terça 3/3/2015 08:33:46
Cidade: São Carlos / SP  País: Brasil

Nasci e cresci em Montes Claros na época do governo de Antônio Lafetá. Tenho sobre ele a mais saudosa lembrançae me lembro de vê-lo diariamente conferir as obras de construção da rodoviária. Tenho interesse em adquirir o livro. Se alguém souber onde está sendo vendido gostaria que informasse para que eu peça a um amigo aí para comprar e me enviar. Muito obrigado.

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Mensagem N°79530
De: Engenheiro Data: Segunda 2/3/2015 16:03:05
Cidade: Moc/MG

Entre 9 Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica da Região Sudeste do Brasil, com mais de 1 milhão de consumidores, a CEMIG-D ficou no 7º lugar em 2014, no DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor, com 10,77 horas/ano/consumidor. Em 1º lugar ficou a CPFL-Paulista com 6,93 hs/a/cons. O DEC mais baixo de Minas Gerais foi na Subestação BH Centro, com 1,72 hs/a/cons e o mais alto foi em Conceição do Mato Dentro, com 58,82 hs/a/cons. Montes Claros teve DEC entre 8,83 e 10,17 hs/a/cons. O DEC é o índice gerencial mais importante dos Sistemas Elétricos, juntamente com o FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor e o DGC - Desempenho Global de Continuidade, que deverá ser publicado até abril pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

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Mensagem N°79529
De: Murillo Data: Segunda 2/3/2015 17:59:03
Cidade: São Paulo - SP

Pessoal, onde posso encomendar o livro Toninho Rebello? Existe alguma livraria que vende via internet? Moro em São Paulo, se alguém puder me indicar onde comprar eu agradeceria muito. E-mail: costagontijo@yahoo.com.br

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Mensagem N°79528
De: Lúcio Guimarães Data: Segunda 2/3/2015 10:41:06
Cidade: Montes Claros/MG

"Corte no INSS já começa a valer hoje e deve atingir anualmente 55 mil viúvas ou viúvos"

Esta medida está atrasada. Meu bisavô morreu em meados dos anos 80, ficando sua aposentadoria do (...) para a sua segunda esposa que faleceu no inicio dos anos 2000, passando a pensão para a sua filha casula que era solteira (só no papel). Neste caso a aposentadoria do meu bisavô já está "rendendo" mais de quarenta e cinco anos. Ficar viúvo ou viúva não é doença incapacitante, que criou uma nova categoria profissional no Brasil de viúvo ou viúva profissionais.

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Mensagem N°79527
De: Correia Data: Segunda 2/3/2015 09:59:41
Cidade: M. Claros

"Moraram durante quase toda a vida na rua Marechal Deodoro, algumas ruas abaixo da Igreja da Matriz Nossa Senhora e São José.
Era uma casa ampla, de grandes janelas e portas, sólida, simples e forte, como todas as construções que ele fez na vida."

Sou testemunha e devo trazer a minha contribuição. Quando assumiu a prefeitura de sua cidade, creio que em 1966, Toninho revolucionou tudo. Transferiu o prédio da Prefeitura para a Avenida Coronel Prates, onde foi ginásio e seminário, histórico casarão que anos depois foi criminosamente destruído para dar lugar a um horrendo e impropriamente localizado supermercado que destruiu a mais característica avenida de M. Claros e transfigurou a área central. Toninho também, com poucos meses de saneamento das finanças, passou a asfaltar a cidade inteira. Aqui, chego onde pretendo: a cidade, toda parte dela, já recebia asfalto de primeira qualidade, com esgoto, escoamento etc., e uma das últimas ruas a ser beneficiada foi...exatamente a sua, nesta singela Marechal Deodoro. Os vizinhos reclamavam, argumentavam que não tinham culpa de morar na rua do prefeito, e ele se justificava: não quero que remotamente pensem que estou trazendo benefícios para mim....Este era Toninho.

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Mensagem N°79525
De: Ivana Rebello Data: Sexta 27/2/2015 16:54:01
Cidade: Montes Claros

Um retrato de família


Apenas um retrato na parede, mas como dói!
Carlos Drummond de Andrade


Há na memória de todos, uma tarde de Maio, em que brisa amena suaviza a dureza do sertão. Ou pode ser uma noite de Outubro, em que o calor de verão parece fazer colar a roupa no corpo e nenhuma folha de árvore se mexe, com a falta de vento. Em compensação, as mangueiras se curvam, cheias de frutos maduros, numa oferenda simples e generosa, que se repete todos os anos. Não importa a data, pois as datas são sempre imprecisas. Todos se lembram, no entanto, do dia em que posaram para aquela foto, o pai e a mãe ainda tão jovens, rodeados de todos os sete filhos, à frente da casa em que viveram por muitos anos.
Antônio Lafetá Rebello e Marcolina Ataíde Rebello e seus sete filhos: Jayme, João, Marco Antônio, Jacinto, Vera Lúcia, Cristina, Anamélia. Moraram durante quase toda a vida na rua Marechal Deodoro, algumas ruas abaixo da Igreja da Matriz Nossa Senhora e São José.
Era uma casa ampla, de grandes janelas e portas, sólida, simples e forte, como todas as construções que ele fez na vida.
Lembro-me de que ela tinha as paredes claras, móveis enormes de boa madeira, sofás de couro, uma ampla cozinha, onde Marcolina esmerava-se nos assados e doces. Seu triunfo culinário era um pudim de leite, enorme e aerado, que cheirava a caramelo, sempre muito disputado nas festas de família.
O quintal constituía as delícias de qualquer criança: ia de ponta a ponta de um quarteirão a outro, cheio de árvores frutíferas horta de verdes mestiços e muitos, muitos bichos, entre os quais se destacava mais de uma dezena de cachorros, uma vaca leiteira, galinhas caipiras e até um cavalo eu me lembro de te visto lá. Para mim, ali era um paraíso a que eu chamava de "fazendinha".
Todos os que lá chegavam eram sempre muito bem recebidos. Havia sempre um café, biscoitos, o sorriso calmo de Marcolina e a gentileza espirituosa de Toninho, pois o humor era uma de suas características mais marcantes. Havia paz, força e disciplina naquela casa. Toninho Rebello foi pai extremamente amoroso e muito exigente com os filhos. Segundo Anamélia confessaria: Meu pai morria de medo que a gente desse errado na vida...
Impossível que daquela casa saísse alguém errado. Eram filhos de pais dedicados, tão íntegros na vida familiar quanto o foram socialmente. Nasceram de um casamento que se pautava pelo respeito e pelo cuidado com o outro. Rígido, o pai cobrava responsabilidade e aplicação nos estudos - queria que os filhos se dedicassem ao máximo em tudo o que faziam. A preocupação de deixar os filhos encaminhados era tanta que, além de tudo, legou, a cada um deles, um lote no cemitério.
A mesa de refeições, momento em que todos se reuniam, Toninho aproveitava-se para dar seus proverbiais conselhos: Trabalha, que o dinheiro vem como consequência... Outra frase que repetiria sempre, e que parece ter servido de inspiração para a criação de seus próprios filhos, foi, certamente, o mote daquela família: Ensinem seus filhos a viverem como pobres. De fato, desconheço outra família que, sendo tão rica, acostumou-se a viver sem luxo e ostentação. A sua casa reverberava o trabalho honesto, os hábitos comedidos, uma simplicidade hospitaleira e frequente, pois Toninho Rebello, a despeito do ar sério e da aparência às vezes carrancuda, era um homem que gostava de se cercar de pessoas, principalmente das mais humildes.
Manifestava grande pena das viúvas, achava que eram desamparadas e não foram poucas as que auxiliou, sempre anonimamente, e seguindo um velho preceito que era também de seu pai: O que faz a mão de um homem, a outra não precisa saber.
Homem público, rico, bem-sucedido em tudo o que fazia, Toninho nunca perdeu a humildade, uma pungente e verdadeira humildade, que só é possível entre os grandes. Sempre respeitou e honrou aquela que escolheu para companheira de vida. Preocupava-se com ela, com seu bem-estar e sua felicidade. Às vezes, ligava para casa e dizia à esposa: Prepare-se, vou levar umas quarenta pessoas para almoçar...
E não houve um só instante em que ela dissesse não a seus apelos. Enquanto ele trabalhava incansavelmente, ela lhe garantia, em casa, a serenidade necessária para os inúmeros apelos que a vida pública lhe exigia. Sabia que o marido adorava receber amigos, sua casa vivia constantemente cheia de gente. Às vezes, um grupo grande ali se reunia, para beber, comer e cantar modinhas de João Chaves. Marcolina, que adorava música, saia vez ou outra de seu discreto papel e integrava o coro de cantores. Em contrapartida, ele procurava agradá-la. Conforme confessaram seus filhos: Papai fazia tudo o que mamãe queria.
Além de preocupar-se muito com sua própria família, Toninho Rebello adotou a família da esposa, que o adorava.
Sobrinhos e primos de Marcolina viam-no como um parente e um exemplo.
Nas férias, o casal ia para a fazenda, com os filhos. Aquelas férias deixaram muitas saudades nos filhos de Toninho Rebello, pois ele tinha um modo muito especial de fazer os acontecimentos corriqueiros se transformarem em grandes eventos. Festejava tudo o que construía, reunindo os filhos, esposa e funcionários para as "grandes inaugurações": o alicerce da casa que estava construindo, um curral novo que fazia, tudo ele comemorava. No dia da inauguração de Brasília, a nova capital do país, Toninho também inaugurou um trampolim que mandara construir na represa, em sua fazenda, para deleite dos filhos. Ele sabia dar às coisas cotidianas o tom das coisas grandiosas.
Foi também um construtor de mirantes, pois era um homem que queria enxergar além do horizonte. Em todas as suas fazendas havia uma construção bem alta, toda em madeira, com um pequeno telhado, que tinha por finalidade proteger as pessoas do sol inclemente do sertão. Quem se aventurava a subir pela longa e quase vertical escadaria, podia ver a grande extensão de suas terras, os capinzais verdes entrecortados de enormes ficcus italianos, árvores que davam frescor e alento à paisagem do agreste, e as longuíssimas filas de gado branco, rumando vagarosamente para os bebedouros.
Grande pecuarista, produtor de gado nelore, conhecido muito além das fronteiras de Minas Gerais, tinha verdadeiro prazer em estar com seus funcionários, seus vaqueiros, com os quais tinha um cuidado quase paternal. A bondade com que tratava todos os que trabalharam para si foi testemunha de pungentes homenagens, durante seu velório, o que desmente integralmente aqueles que insistem em chamá-lo de coronel".
Nunca ninguém conseguiu identificar uma senhora an^nima que, saindo da multidão que se perfilava na Igrejinha do Rosário, para o adeus final ao ex-prefeito, achegou-se rente ao caixão, levantou o filho pequeno que trazia consigo e disse, em voz alta o suficiente, para que os que ali se encontravam a ouvissem bem: Eis o retrato de um homem honesto! Se ele pudesse interferir, certamente o teria feito, naquela hora. Um de seus lemas era: Honestidade não é virtude; é obrigação.
E se foi exigente ao extremo com os filhos, a chegada dos netos e o tempo - esse poderoso senhor - tornou mais terno seu coração. Já aposentado, gostava de ver a casa cheia dos filhos de seus filhos, por isso, havia em seu escritório uma gaveta cheia de caramelos e chocolates, para atrair os netos.
Segundo ele: Menino não gostava de gente velha... Organizava pequenos torneios entre eles, incentivava os estudos e as viagens. Era sua crença que as viagens ensinavam muito, alargavam as ideias, ampliavam as perspectivas.
Lembro-me de uma ocasião em que estava em viagem a Alemanha, juntamente com um grupo de prefeitos de cidades de porte médio do Brasil, para fazer cursos. Lembrou-se, ainda dessa vez, de provocar minha mãe, uma legítima descendente dos Peres e, portanto, amiga das festas e das celebrações. Enviou-lhe um cartão postal, curto e bem-humorado:
Marília, aqui está pra você: três festas por dia! Uma das suas manias era provocar mamãe, mas todos sabíamos que ali havia, sobretudo, uma admiração mútua. Mamãe considerava-o um homem exxtraordinário.
Aquele velho retrato amarelou. O tempo passou, arrastando consigo as pessoas, modificando a paisagem, os rostos, Sequer aquela casa existe mais. A cidade mudou, o mundo mudou. Aqueles meninos de Toninho e Marcolina se fizeram homens e mulheres, casaram-se, tiveram filhos e netos... Três deles se foram precocemente: Jayme Neto, João, Vera Lúcia...
Estão em algum lugar, onde ficam os justos e bons, perto de seu pai e sua mãe.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79524
De: Estado de Minas Data: Segunda 2/3/2015 08:54:34
Cidade: Belo Horizonte

Ex-prefeito em Minas pode ter mais de 100 ações na Justiça por irregularidades - Alvo de 92 ações judiciais, o ex-prefeito Warmillon Fonseca (DEM) foi denunciado pelo Ministério Público em mais 17 processos. Os crimes envolvem desvio de R$ 23 milhões - Alessandra Mello - O ex-prefeito de Pirapora (2005/2012) Warmillon Fonseca (DEM) foi denunciado em mais 17 ações civis e criminais. Caso sejam aceitas pela Justiça, Warmillon, que chegou a ficar preso durante um ano e meio, mas acabou liberado em novembro do ano passado, pode ultrapassar a casa das 100 ações judiciais, todas impetradas pelos ministérios públicos Estadual e Federal por desvio de recursos públicos das cidades de Pirapora, Coração de Jesus e Lagoa dos Patos, todas no Norte do Estado, onde ele foi prefeito. Atualmente, o prefeito é réu em 92 ações.
As novas denúncias, que envolvem R$ 23 milhões, referem-se a 10 ações penais por crimes contra a administração pública, lavagem ou ocultação de bens e valores, além de sete ações cíveis pela prática de atos de improbidade. Além do ex-prefeito, são réus nas ações sua mulher, uma irmã e uma sobrinha e também servidores públicos municipais, empresas e empresários que foram beneficiados em contratos com o município de Pirapora, cujos nomes não foram divulgados pelo Ministério Público, autor das ações.
Elas foram feitas com base em investigações feitas pelo MP após inspeção realizada em Pirapora pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) onde foram identificadas fraudes em licitações e desvios de recursos na execução de obras públicas entre 2006 e 2011. De acordo com as apurações, empresas foram beneficiadas em contratos que ultrapassaram R$ 31 milhões. O MP também alega que o ex-prefeito constituiu patrimônio incompatível com seus rendimentos declarados e, com o auxílio de diversas pessoas, ocultou imóveis, veículos e empresas, registrando-os em nome de “laranjas”.
As medidas judiciais pedem o sequestro e a indisponibilidade dos bens de Warmillon para garantir o ressarcimento aos cofres públicos dos valores que teriam sido apropriados pelo ex-prefeito, além do pagamento de multa. Foi pedido ainda o sequestro de três fazendas e de um posto de combustíveis registrado em nome do ex-prefeito e a nomeação de um administrador judicial para esses bens. O MP alega que o posto de combustíveis chegou a ser usado para a lavagem de dinheiro oriundo de corrupção.
As ações são um desdobramento da Operação Waterloo, deflagrada em agosto de 2012, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e com a Polícia Militar. Na ocasião, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Pirapora e em residências e empresas localizadas em Montes Claros. Desde então, diversas ações civis e criminais foram propostas contra o ex-prefeito e outros réus.
Warmillon já foi condenado a penas de prisão em primeira instância pela prática de crimes de fraude em licitações e desvio de recursos públicos envolvendo a realização de shows (10 anos de prisão), contratos de limpeza urbana (14 anos, nove meses e 10 dias de prisão) e de fornecimento de combustíveis (sete anos de prisão). No entanto, no ano passado, por força de habeas corpus concedido pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Warmillon Braga foi autorizado a cumprir sua pena em casa, por falta de condições do presídio em Ribeirão das Neves, onde ele cumpria pena de 21 anos de detenção.

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Mensagem N°79523
De: Fernando Data: Domingo 1/3/2015 13:46:43
Cidade: S. Paulo

Triste notícia deste domingo:
"Um universitário mineiro de 23 anos morreu depois de entrar em coma alcoólico durante uma festa na cidade de Bauru, em São Paulo, nesse sábado (28). O jovem, que nasceu em Passos, no Sul de Minas, entrou em uma disputa para saber qual participante do evento conseguiria beber mais.Segundo a Polícia Militar de Bauru, a festa começou na tarde de sábado em um sítio do bairro Jardim Ouro Verde. A maioria dos convidados era universitários moradores de repúblicas do município.Humberto Moura Fonseca e outras cinco pessoas passaram mal ainda no começo da festa. Eles foram encaminhados ao Pronto-Socorro Municipal, mas o estudante de engenharia elétrica não resistiu. Ainda conforme a corporação, três meninas estão internadas em estado grave. As duas outras vítimas já receberam alta médica".

Em tempo: festas como esta, onde a bebedeira e o desregramento, entre outras muitas coisas, são a tônica, estão acontecendo por toda parte. São as terríveis festas "have". Muitas se disfarcam com nomes poéticos, como luau. Os pais devem acompanhar o que acontece em suas cidades para que tragédias como esta não se multipliquem. Vendedores de bebida alcoólica e de drogas adoram as festas have. (...)

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Mensagem N°79522
De: Geraldo Jr. Data: Domingo 1/3/2015 13:01:06
Cidade: Montes Claros/MG

Acaba de passar por Montes Claros um comboio Da Força Nacional de Segurança, provavelmente voltando Das operações da greve dos camioneiros no nordeste. Brasil; ame ou deixe-o!

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Mensagem N°79521
De: daniel Data: Domingo 1/3/2015 12:52:43
Cidade: montes claros

Força nacional foi vista hj na frente da polícia federa

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Mensagem N°79519
De: Arlindo Data: Domingo 1/3/2015 10:15:06
Cidade: M. Claros

A previsão mais favorável era de 24 milímetros de chuva em Montes Claros, neste sábado e domingo. Mas, até aqui, a chuva já é de 70 milímetros. Ontem, foram duas pancadas vespertinas, algo em torno de 30mm. Nesta madrugada, falamos sempre na área mais central, choveu mais cerca de 40 milímetros. O tempo segue invernado desde o amanhecer, com chuva fina. A serraria está toda ela encoberta pelas nuvens e a cidade - que se vai tornando branca, com os prédios quase sempre pintados de branco - a cidade está lavada e adormecida, como se estivéssemos nos bons Dias de Natal. Ainda bem. Chuva e Natal, combinam demais. Os homens estão aí para destruir, e a Natureza para repor, Deus enfim.
(Bem, quanto a meteorologia, que bom que ela erre, especialmente quando vê menos chuva do que afinal cai. Os 24 milímetros transformados em 70, ou mais, nos fazem exultar, como canta a bela melodia do sempre musical autor Luiz de Paula, gente muito nossa, distraindo seu quase primeiro centenário, muito lúcido, vendo a chuva cair ao pé dos montes claros. Ele, como o poeta João Chaves, faz canções, e canta para a chuva. E ela, a chuva, amável retribui. Assim vamos. Alegria nos ninhos com a invernada que prospera lá fora. Chuva tamborila? Não se usa mais. Chove a cântaros? Precisa chover mais. Copiosamente? - vou ver a origem da palavra. Chove, e está bom).

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Mensagem N°79518
De: Arlindo Data: Sábado 28/2/2015 19:18:04
Cidade: M. Claros

Boas noticias. Foram duas pancadas de chuva, aos costumes. A segunda mais constante: deixou 30 milímetros de chuva na área central. Três vezes mais do que a meteorologia marcou. Foi uma chuva de acender as luzes do posteamento nas ruas, chuva geral, com nuvens bem escurecidas, solenes. Depois, com a cidade lavada, ares limpos, e leves, o sol ainda se mostrou sobre os montes claros. Do lado oposto, do levante naturalmente, outras nuvens escuras se postavam, aguardando a vez e a hora de virem, trazer sua contribuição na emergência dos homens. Esperemos. Pela previsão, a chuva anunciada para domingo tem prognóstico de quase 100 por cento. Assim, fevereiro se vai, sem fazer feio. Deve atingir a média histórica do período. Cresce a responsabilidade das águas de março, elas que se abeiram das coisas santas, pois rondam os dias da Paixão. Um grande e saudoso amigo, Oswaldo Souto, Fazendeiro e sábio, não se cansava de repetir:" aqui, não precisamos de governos, precisamos de chuvas". As chuvas, podemos contar com elas, vêm de Deus. Já os governos....

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Mensagem N°79517
De: Jorge Silveira Data: Sábado 28/2/2015 17:33:53
Cidade: Montes Claros

Uma revista e a inauguração do parque

Ao contrário do que acontece hoje, quando os administradores públicos gastam milhões com publicidade para se promoverem, num verdadeiro desperdício do dinheiro público, Toninho Rebello era avesso a qualquer tipo de promoção pessoal ou de sua administração. Em seu primeiro mandato (1967/70), nem tinha secretaria ou qualquer tipo de departamento para cuidar da comunicação. No segundo mandato, mesmo contra sua vontade, mas muito pressionado pelos assessores, nomeou o radialista Ubirajara Toledo para a área de imprensa. Tio Bira, como era conhecido, por um programa de rádio na ZYD-7, não tinha a menor experiência como assessor de comunicação, mas serviu a Toninho com uma fidelidade canina.
Não que Toninho tivesse qualquer ojeriza aos jornalistas. Ao contrário, era muito amigo de Osvaldo Antunes, diretor e proprietário de "Jornal de Montes Claros". E admirador confesso de Waldyr Senna Batista, secretário de redação do mesmo jornal. Tinha também muito boa relação com Júlio de Melo Franco, diretor do "Diário de Montes Claros", outro por quem nutria grande admiração. "Escreve pra caralho", me disse várias vezes, ao ler editoriais do Diário. Gostava também de um menino (menino mesmo) que começava na imprensa local, e que mais tarde, no Estado de Minas, seria prêmio Esso de Jornalismo: Paulo Narciso. Mas Toninho não dava muita bola para o que os jornais diziam dele ou da sua administração. Geralmente elogios às grandes obras em realização. E, principalmente, à seriedade e honestidade do governo municipal.
Por sinal, estes elogios irritavam Toninho. Várias vezes o ouvi dizer: "honestidade não é virtude. É obrigação. Prefiro que os jornais digam que sou bonito". Aí ficava difícil, pois ele era muito feio, com aquele narigão imenso. Mesmo sem conseguir um tostãozinho de publicidade, os jornais faziam muito mais elogios do que críticas à administração municipal. Toda vez que era procurado, para qualquer tipo de divulgação paga, Toninho vinha sempre com a mesma resposta: "pra que divulgar uma obra que o povo está vendo? É preferível gastar o dinheiro com mais obras. O povo não precisa de publicidade, precisa é de educação, saúde, rua asfaltada, áreas de lazer".
No final do seu primeiro mandato, ele se preparava para inaugurar o Parque Municipal Milton Prates, que ele considerava uma de suas obras mais importantes. Não apenas pelo aspecto de preservação ambiental - naquele tempo ele já se preocupava com o meio ambiente - mas principalmente por se tratar de uma área de lazer para as populações mais pobres. Ele dizia:
- No domingo, os mais privilegiados, ou mais ricos, vão para os clubes campestres, para os cinemas,viajam para as fazendas. Os pobres não têm nenhuma forma de lazer.
O Parque Municipal vai ser uma forma de as famílias menos privilegiadas poderem aproveitar o domingo e os feriados. Não há mais nada sadio e alegre do que um piquenique ao ar livre.
Toninho tinha razão. Até hoje, 40 anos depois, o Parque Municipal Milton Prates continua sendo a melhor forma de lazer para as famílias mais pobres de Montes Claros. Fica cheio aos domingos e feriados, mesmo não tendo sido conservado pelos prefeitos subsequentes da forma como merecia. Ao invés de preservar e aumentar o verde, construíram quadras pavimentadas e até mesmo um ginásio coberto em pleno parque, um verdadeiro atentado ao espírito do empreendimento. E vive, geralmente, em estado de pré-abandono, como se fosse uma obra de segunda categoria. O que se pode fazer? Nem todos têm a visão e o espírito público que eram marcas registradas de Toninho.
Mas voltando à véspera da inauguração do Parque Municipal, para o quê a prefeitura preparava uma grande festa popular. Na época, eu dirigia a revista Encontro, substituindo o grande jornalista e amigo Carlos Lindemberg, que por seu turno substituíra Lúcio Benquerer, Décio Gonçalves, Haroldo Lívio, Konstantin Cristoff e Enoque Sacramento. Isto na década de 60, quando até fazer jornal na cidade era um desafio. Revista, então, e da qualidade de Encontro, era quase um sonho impossível. O certo é que a revista circulou por mais de dez anos, grande parte sob a batuta de Lúcio (um cara fora de série, em todos os sentidos), depois de Lindemberg, ambos verdadeiros heróis em conseguir manter a revista em circulação.
E lá estava eu como diretor da revista, tentando não deixá-la morrer em minhas mãos. E procuro Toninho na prefeitura, para lhe pedir uma publicidade sobre o Parque Municipal.
A revista iria circular no dia da inauguração, com uma grande reportagem sobre a obra. Toninho me olha sério e pergunta: "publicidade pra quê? A obra está pronta e o povo vai conhecê-la no dia da inauguração. Não é a publicidade da revista que vai fazer o povo gostar ou não da obra. Seria um dinheiro jogado fora e você sabe que eu não faço isso".
Tentei argumentar que não era dinheiro jogado fora, que ele estaria ajudando a revista a se manter, o que era bom para Montes Claros, pois a revista era um orgulho para a cidade.
Ele me olhou novamente, sorriu de forma meio sarcástica e disse: "você me convenceu, rapazinho. Realmente é preciso ajudar a revista a se manter. Mas não com dinheiro público.
Pode fazer a tal reportagem, mas tire a nota em meu nome. Se eu gostar do que você escrever, eu pago. Combinado?"
Eu aceitei o desafio. E ele pagou. Do próprio bolso. Ajudou a revista a se manter por mais um tempo. Mas a reportagem, cá prá nós, foi um sucesso. Digna de uma revista da qualidade de Encontro. E que, muito mais, fazia jus às belezas naturais do Parque, com seu lago, sua área verde, suas árvores centenárias, até hoje um paraíso incrustado no meio da cidade, presente que Toninho doou a Montes Claros. E que não existiria hoje, não fosse a sensibilidade social e ambiental de Toninho.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79516
De: Arlindo Data: Sábado 28/2/2015 15:49:46
Cidade: Moc

Pancada de chuva ainda há pouco na cidade de Montes Claros. A chuva - anunciada pelo repique de um trovão feroz, altíssimo - veio pela parte norte, atrás da Malhada dos Santos Reis, onde segue chovendo. Os Dois Irmãos, coitado do que restou do símbolo da cidade, o simulacro deles está levando chuva nas casca oca que simula dois outeiros; por trás deles, que a cidade não vê, restou a desolação de crateras de pedras levadas para virar cimento. O tempo está bonito para chuva, mas na TV, tristes, ouviremos o locutor dizer "tempo ruim...."

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Mensagem N°79515
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 28/2/2015 12:26:15
Cidade: Montes Claros

(...) Com o passar dos tempos, todos podemos observar, a família sofreu alterações estruturais. Temos, na atualidade, diversas formas de organização familiar convivendo simultaneamente. Há as famílias consideradas tradicionais, compostas por pai, mãe e filhos; as famílias monoparentais, onde um dos pais vive com os filhos; as famílias recasadas, onde surgem novos membros, mormente o padrasto ou madrasta; famílias ampliadas, compostas pela família nuclear mais parentes diretos ou colaterais; famílias não convencionais que escapam às fórmulas pais, mães e filhos morando juntos. Exsurge, ainda, as organizações familiares ditas alternativas, podendo serem citados os casamentos sucessivos com parceiros diferentes, advindo filhos de diferentes uniões; casais homossexuais adotando filhos legalmente; casais com filhos ou parceiros isolados, vivendo com uma das famílias de origem; as produções independentes e, ainda, duplas de mães solteiras que compartilham a criação de seus filhos. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79513
De: Afonso Data: Sexta 27/2/2015 18:42:00
Cidade: Moc/MG

Considerando a mensagem 79.507, de 26/2/2015, verifiquei o seguinte trecho de matéria do Estado de Minas, de 24/10/2013, "BH tem média de 20 acidentados com motos por dia", destacando Montes Claros: "Abusos no interior - A imprudência dos motociclistas é um problema sério também nas grandes cidades do interior e já se agrava em Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota do município é de 173 mil veículos e mais de 40% são motos. Os motociclistas não obedecem à sinalização e aos limites de velocidade e fecham cruzamentos. Segundo o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), são em média 19 acidentes por dia na cidade, 90% com motos." Portanto, embora a população de Moc seja muito menor do que a de BH, o número de acidentes por dia aqui é muito próximo do de lá.

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Mensagem N°79512
De: Avay Miranda Data: Sexta 27/2/2015 14:46:49
Cidade: Montes Claros

(...) Às vezes encontramos com amigos ou conhecidos que nos revelam que foram a uma comunidade de “pessoas humildes", se referindo, evidentemente, a um local pobre, bairro da periferia ou favela.
Por conseguinte, a humildade é sempre reconhecida pelo outro. Não existem humildes pobres. Pois a humildade é a verdadeira nobreza.
A verdadeira humildade é aquela que o homem tem consciência e possui uma convicção do que ele é, da sua capacidade, da sua força ou da sua fraqueza, compreende a sua inferioridade, reconhece seus limites, mas, não sofre por isso, se esforça e trabalha para ser melhor e procura constantemente seu aperfeiçoamento físico, moral e espiritual. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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