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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°78535
De: Manoel Hygino Data: Sábado 30/8/2014 10:12:56
Cidade: Belo Horizonte

Quatro meses, e um novo ano

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Era uma vez, um país que se afirmava feliz, amante da paz, de gente cordial e amável, solidária e prestimosa, mas que andava devagar. Para que pressa? Hoje, tudo é rápido, vertiginoso, célere e agitado. Quem tem pressa como cru. O resultado se pode avaliar pela estatística. Acidentes de trânsito deixaram mais de 563 mil mortos no Brasil de 2003 a 2012, conforme dados do Dpvat. Sem falar em quase dois milhões de feridos.
Independentemente de partidos e candidatos, os fatos – os números – e as evidências demonstram que não estamos bem. A avaliação é de pessimismo, mas verdadeiramente nele vivemos e os que conosco não concordam sabem que temos razão. Existem pessoas que preferem narcisisticamente usar os aparelhinhos para tirar a própria foto, deixando para lá a preocupação com a realidade. Crime de omissão. A verdade tem muitas faces e cada um lhe dá a interpretação que mais lhe satisfaça.
Na primeira quinzena de agosto, já se publicava que “a desaceleração nas vendas do comércio, que bateu forte no varejo especialmente na época da Copa do Mundo, teve impacto negativo no emprego do setor”. Também a indústria demitiu mais que contratou. Indústria e comércio aliados na frustração.
As coisas não marcham a bom vapor. Por exemplo: cerca de 12% dos revisores de redação foram“reprovados” na última edição do ENEM. Atente-se: as redações são corrigidas por profissionais da área de letras e passam por processo de capacitação. Parece incrível, mas não é.
A poderosa PETROBRÁS, que com calor e entusiasmo os brasileiros criaram, há décadas, vê-se atirada no olho do furacão, envolvida em escândalos com repercussão internacional. Nem vamos falar em Passadena. Vamos referir-nos à demissão de empregados, traduzida como “demissões voluntárias”, visando redução de custos. O plano envolve 8.379 petroleiros.
No mesmo diapasão trabalha a indústria automobilística, usada demagogicamente para dar uma falsa noção de propriedade aos “trabalhadores do Brasil”, como discursivamente Getúlio saudava o povão no Estádio de São Januário, durante o Estado Novo. Pois bem. Até a primeira metade de agosto último, o setor cancelou contrato com 5.600 trabalhadores, a maioria nos programas apelidados de “demissão voluntária”. Pois, sim.
A Volkswagen dará férias coletivas a 4.500 operários de uma unidade de Taubaté e a Fiat suspende parte de produção em Betim. E a indústria de autopeças segue a via dolorosa.
Dependendo de São Pedro, que grave responsabilidade tem sobre os terráqueos, muito poderemos sofrer nos últimos meses de 2014, ao abrir e fechar as torneiras celestiais. Como dizia Aureliano Chaves, não adianta tapar, ou tentar, tapar o sol com a peneira. Fatos são fatos.
A própria Fundação Getúlio Vargas, que não é um organismo da oposição, já se manifestou. O Brasil passou por recessão técnica no primeiro semestre. A última vez, como registrou o IBGE, fora no início de 2009, na esteira da crise financeira mundial. Os males se repetem.

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Mensagem N°78534
De: Geraldo Jr. Data: Sexta 29/8/2014 15:09:35
Cidade: Montes Claros/MG

Baixei e estou usando o aplicativo montesclaros.com.
Leve, fácil e pratico. parabéns!

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Mensagem N°78532
De: O Tempo Data: Sexta 29/8/2014 16:16:04
Cidade: Belo Horizonte

Policial militar, sem CNH, morre em acidente de carro em Montes Claros - Outras duas pessoas estavam no veículo e ficaram feridas; militar eram quem dirigia; ele estava de folga no momento do acidente -Fernanda Viegas - Um policial militar de 32 anos sofreu um acidente de carro e morreu, na madrugada desta quinta-feira (28), em Montes Claros, no Norte de Minas. Outras duas pessoas que também estavam no veículo ficaram feridas. A vítima, que conduzia o veículo, não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
De acordo com a Polícia Militar (PM), o soldado Warlen Pereira da Silva era quem dirigia o Golf preto. Ele seguia pela avenida Governador Magalhães Pinto, quando, na altura do bairro Esplanada, ao passar por um trevo, perdeu a controle da direção, capotou e bateu contra uma árvore.
Com o choque, o militar teve a cabeça e o pescoço prensados ao solo, falecendo no local. O Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local, contataram o óbito e socorreram as duas outras pessoas para um hospital da cidade.
O soldado estava de folga, durante o acidente, e era o dono do veículo. Ele pertencia ao 10º Batalhão da Polícia Militar.

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Mensagem N°78531
De: Manoel Hygino Data: Sexta 29/8/2014 09:42:19
Cidade: Belo Horizonte

Um doente em agonia

Manoel Hygino - Hoje em Dia

O tempo segue vário, adjetivo utilizado pela “Folhinha Mariana”, por décadas e décadas consultada pela gente humilde do interior mineiro para saber o que a aguardaria após a semeadura e plantio. E se as chuvas não chegarem em 2014, como aconteceu no inverno do ano passado? A situação não afeta somente as represas que abastecem de água e movem as turbinas do sistema energético.
Já estamos em um novo ciclo e o sertanejo olha para o céu – sem nuvens. Nas cidades, espera-se que a água bendita baixe a poeira e carregue a sujeira das ruas. Nos burgos menores, fazem-se novenas e promessas. E a chuva... nada.
Leio que os meteorologistas estão otimistas com mudanças a partir de outubro. Mas será época de eleições. Chuvas não poderão atrapalhar o comparecimento do eleitorado às urnas?
No Norte de Minas, as temperaturas serão dois graus a menos, causados por El Niño, fenômeno que só mais recentemente surgiu no panorama climático. A perspectiva é de mais chuva na região central do Brasil, podendo também ajudar a região mineira de seca. Se os meteorologistas estiverem certos, claro.
Parece existir uma conspiração firme e incessante contra as fontes naturais do progresso e da grandeza nacionais. Estamos ampliando o precipício a que seremos atirados irreversivelmente. Poderia parecer catastrofismo, se se disser que há generalizada falta de consciência sobre nossa responsabilidade perante as atuais e futuras gerações. E não somente dos políticos.
É algo muito pior do que o terremoto que abalou o norte da Califórnia, como aqui descrito pelo jornalista Ricardo Galuppo, e do que o do Chile e no Peru, no último domingo. A nossa tragédia poderá durar décadas e séculos.
Escrevi que o São Francisco agoniza. Não é força de expressão. O experimentado advogado e conhecedor dos problemas regionais deste Estado, Petrônio Braz, evocou, há poucos dias, o pernambucano Salomão Vasconcelos: “Em menos de cem anos, o rio São Francisco será apenas um grande cânion, cortando um extenso deserto central”, como há decênios ouvi de conceituados técnicos.
O que foi feito de concreto? O próprio Petrônio raciocina:
“Hoje, estamos convictos dessa dolorosa realidade. Em menos de uma geração, nós, brasileiros, destruímos o rio São Francisco. Muito se tem falado, demagogicamente, em defesa do rio São Francisco, em revitalização, em desassoreamento, e até em hidrovia – idiotas de gabinete –, mas nada, absolutamente nada, foi feito ou está programado, de forma positiva, realista. O governo federal ainda persiste com o faraônico projeto de transposição das suas águas para o Nordeste, como se fosse possível transformar um doente em agonia em doador de sangue”.
Catastrofismo? Repito a pergunta. Não me parecem alvissareiros os horizontes. Há poucos dias, o diretor do Operador Nacional de Sistema previu que as hidrelétricas em operação deixariam de receber, em agosto, 13% de volume de água para atender ao sistema elétrico. Além do mais, já se sabia que as usinas do Sudeste e do Centro-Oeste passariam, em agosto e setembro, pelo período mais crítico dos últimos anos. E setembro está aí.

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Mensagem N°78530
De: Maria Ribeiro Pires Data: Quinta 28/8/2014 10:47:56
Cidade: BeloHorizonte/MG

Morreu hoje Leia Camisasca, irmã mais velha de Ada Camisasca, filhas do italiano Ítalo Camisasca, engenheiro de espessas sombrancelhas, marido de Santinha Colares, emérita parteira da Montes Claros imemorial. Eis a estirpe próxima de Leia. De Ada: eterna diretora do Sesc, que aproximou Montes Claros dessa instituição, por décadas. É das pessoas mais queridas da cidade.

A minha querida amiga Ada e toda a família, o carinhoso abraço de sua sempre saudosa Maria Pires nesta data em que sua irmã foi chamada para os braços de Deus.

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Mensagem N°78529
De: José Prates Data: Quinta 28/8/2014 17:21:33
Cidade: RIO DE JANEIRO RJ

CANDIDO CANELA

Quando abri na internet O MURAL do montesclaros.com, uma foto que me pareceu familiar, chamou-me atenção e fui verificar quem era. Ali estava Candido Canela o poeta mineiro que não se cansou de cantar em versos a beleza e a doçura da querida terrinha, a sertaneja Montes Claros. Passei então, a ler o que estava escrito e aos poucos u romantismo sertanejo saia das palavras de Maria Ribeiro Pires e invadia-me a alma ao som das canções de Candido Canela. Da alma passou para a mente que me fez reviver em pensamento aquele gostoso pedaço de minha vida. Era a juventude romântica que em tudo via poesia; era o inicio da vida responsável como jornalista no O Jornal de Montes Claros, recebendo o incentivo do intelectual Candido Canela cuja memória não se apagou em mim.
A cronista Maria Ribeiro nos trouxe Candido Canela fazendo-nos voltar ao passado para reviver em pensamento, o inicio de nossa vida no jornalismo quando ele nos foi de grande utilidade com seu estimulo e orientação de conduta profissional.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°78528
De: Samu Data: Quinta 28/8/2014 17:14:59
Cidade: Montes Claros

Uma pessoa morre e três ficam feridas em acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira, 28/08, na MGC-135, a 38 quilômetros de Montes Claros. O veículo, um Fiat Siena, com placa de Januária, seguia de Montes Claros para Januária e, de acordo com o condutor, Elton Carlos da Mota, de 49 anos, ao tentar desviar de um motociclista, ele passou por um buraco e perdeu o controle da direção, saindo da pista, e só não capotou porque bateu em uma árvore. Uma mulher de 87 anos, que estava no banco traseiro do veículo, morreu no momento do acidente. Ela fazia tratamento contra um câncer de mama em Montes Claros e depois de dois meses, voltava para casa após receber alta. Os feridos foram socorridos pela unidade do SAMU de Brasília de Minas e o condutor do veículo e o passageiro Thalisson Macedo Mota, de 24 anos, foram encaminhados para a Santa Casa de Montes Claros. O outro passageiro, Valdir Macedo Mota, 49 anos, foi para hospital municipal de Brasília de Minas. O estado de saúde deles é estável. Não houve interrupção do trânsito e a Polícia Militar o Corpo de Bombeiros sinalizaram o local até que o veículo fosse removido.

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Mensagem N°78527
De: montesclaros.com Data: Quinta 28/8/2014 14:43:57
Cidade: M. Claros

Em caráter experimental, já pode ser baixado o aplicativo - para as versões de iPhone e Android - deste montesclaros.com.
Pelo aplicativo, o Mural e as demais notícias do montesclaros.com podem ser acompanhadas diretamente através dos aparelhos celulares e dos diversos modelos de tablet.
Também através do aplicativo - baixado sempre de graça - fica mais fácil ouvir a Rádio Montes Claros 98 FM e a Rádio São Francisco de Assis 93 FM.
Trata-se, como foi dito, da primeira versão, em caráter experimental. Outras virão.

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Mensagem N°78526
De: Maria Ribeiro Pires Data: Quinta 28/8/2014 10:57:15
Cidade: BeloHorizonte  País: Brasil

Sou cronista do jornal e peço a publicação desta crônica numa homenagem ao aniversário do querido Cândido Canela que seria neste Mês de agosto.

Cândido Canela na história da imprensa de Montes Claros

Maria Ribeiro Pires


Todos de Montes Claros que conheceram Cândido Simões Canela devem sentir um orgulho misturado com remorso. Explico-me melhor. Orgulho porque nós tivemos um grande poeta que cantou nossa terra com humor, graça e talento Remorso, pois entre tantos escritores brasileiros não o celebramos com a justiça que ele merece.

Afinal, celebrar para quê? Ele não suportaria. Cândido era espírita e sabia mais do que ninguém que neste planeta chamado Terra só temos aquelas passagens insignificantes de louvores , adulações e aborrecimentos. São tão passageiros.... Ele deve estar no Reino que Jesus prometeu aos seus seguidores.

Tive a honra de freqüentar a sua casa onde o encontrei muitas vezes, recostado em uma rede, debaixo de um caramanchão de flores, ouvindo o canto de passarinhos soltos, livres.

Cândido contava-me sua vida.

Lá de dentro vinha o cheiro do café de Laurinda. Ela trazia aqueles biscoitos gostosos e tão apreciados. Ambiente de ternura e paz.Contavam-me rindo e fazendo graça como fora o seu casamento. Os pais da moça não queriam saber do noivo. Então, eles fugiram e já com um padre avisado numa cidade vizinha, casaram-se. E pronto! Nunca vi um casal tão perfeito e harmonioso Como devem ter orgulho de Cândido e Laurinda os filhos, netos, sobrinhos, a descendência toda! Até eu! Cândido me dizia: gosto de sua família, de seus pais, irmãos, mas você é especial, Maria. Eu já a encontrei muitas vezes nas minhas vidas.

Acredite quem puder crer. Seus filhos, dignos filhos de um dos melhores casais que já conheci: Reivaldo, Reinins, Reinilson, Reinice e Reinilde. Quantos parentes e amigos daquela época já se foram encontrar com ele no paraíso dos mansos e humildes de coração?

Cândido fez o curso Primário em Montes Claros, diplomando-se na Escola Normal em 1929. Exerceu várias profissões, tais como comerciário e empregado de escritório. Foi escrevente de cartório por vários anos e depois nomeado Tabelião do 1º. Ofício. Eleito e reeleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros teve sempre a atitude corajosa, fartamente elogiada pelo povo .O nosso pequizeiro,Ah! Quem é de Montes Claros sabe o que é comer arroz com carne de sol e pequi. Uma delícia! Foi por sua insistência como vereador, que Cândido tornou intocável o pequizeiro . Sagrado. Árvore preservada. E há aqueles pobres ignorantes que ainda têm a coragem de abater a árvore para fazerem carvão. Faz pena.É dó. O pequi é a carne do pobre, é o bom da cozinha de minha terra e o produto do maravilhoso licor de pequi! Nesta época do ano minha terra cheira a pequi. Bom, quem gosta, ama, quem não gosta deixa prá lá.

Cândido foi contista, cronista e poeta, filiado à escola de Catulo da Paixão Cearense, escrevendo página de humor, lirismo e meiguice...

Vejam esta trova:

Criança, bem comparando
Num pensamento profundo
É lenço branco enxugando
O velho pranto do mundo

Um dia, um viajante deu-lhe um recorte de jornal onde estava impressa uma trova. Sem autor.
Veja, Cândido, você que gosta disto. Trouxe-lhe de lembrança.

Cândido leu e devolveu o papel rasgado . É boa sim...Era dele a trova. Ficou por isto mesmo...
Cândido Canela era culto, normalista e tinha orgulho do francês que aprendera com o Padre Eugênio na Escola Normal de Montes .

Quem já morou em Montes Claros sabe que naquele tempo só havia um jornal”. Gazeta do Norte”, dirigido por Jair de Oliveira. O povo não lia muito e o jornal já estava em perigo de se acabar, não fosse a idéia salvadora de Jair e Cândido.

Criaram uma personagem fantástica chamada Espiridião de Santa Cruz.
Espiridião teria saído de Montes Claros e quem sabe o motivo? Talvez um amor impossível e fora embora para morar em São Paulo.

Entretanto, lembrava-se com saudade de sua terra.Começou a escrever semanalmente para a Gazeta do Norte. O alvoroço das notícias saudosas de Espiridião Santa Cruz fez com que toda gente lesse o jornal, pois falava com detalhes de coisas curiosas e que ninguém queria se esquecer, Por exemplo, ele se referia à Bila, aquela artista em fazer doce de leite seco em forma galinha. Quem não se lembra?E Dona Antônia com sua geléia de mocotó feita com rapadura?

Como se esquecer da elegância de Dulce Sarmento, da pintura de Dona Alzira Cruz? O encanto de pessoa que era Felicidade Tupinambá?, Gente importante ou populares desfilavam com seus casos na pena de Espiridião.Um vizinho de jornal na mão dizia para o outro: Veja aqui como aconteceu o” causo” que te falei! Esse Espiridião sabe de tudo!

E sabia de tudo mesmo o danado do Cândido! Fez a vida literária, histórica e bucólica , de Montes Claros. . O resultado foi fantástico!. Um falatório do povo que fazia fila para comprar a Gazeta e ler as carta de Espiridião. A Gazeta do Norte vendia a mais não poder. Dono de uma memória prodigiosa, Cândido, unia a pesquisa bem feita aos sentimentos mais bonitos da comunidade. Era o orgulho do sertanejo, o amor por sua região, seu clima quente, seus doces e pratos preferidos, seus acontecimentos simples e corriqueiros, mas que espelhavam a alma em que o montesclarence se mira com orgulho e prazer, Cândido vestiu o Espiridião com as roupagens de um homem mais velho que escrevia cheio de saudades de nossa gente em estilo elegante e puro. Cândido deixava de lado suas características, tomadas de Catulo da Paixão Cearense e escrevia sonetos clássicos.

É tal a riqueza da alma humana que aqui neste soneto, vem a pergunta: Cândido jovem inquieto e satírico absorveu ou não o espírito de Espiridião Santa Cruz?

Montes Claros

Autor Cândido Canela - Pseudônimo Espiridião Santa Cruz

Tu és minha vida, meu passado.
O meu presente, o meu final futuro;´
És meu berço de flores perfumado,
Hera viçosa do meu triste muro...
És meu sonho de velho apaixonado.
A noiva eterna a quem amores juro,
A glória deste filho desterrado
O céu de estrelas do meu mundo escuro...
És da velhice a minha mocidade,
Meu pensamento a remoer saudade
De tuas plagas que tanto venero...
Eu te confesso, ó terra exuberante,
Que cada hora que passa, cada instante.
Mais te adoro, muito mais te quero!

Escrevia sobre as cavalhadas na praça da Matriz, onde os cristãos e mouros em soberbas montarias lutavam disputando a princesa

E as festas de congado, fitas coloridas dos catopés que estendiam as ponta da fita aos coronéis, dizendo; “ Botiza aqui, Coroné. !” E uma nota era pregada .... Tudo detalhadamente contado, o sino repicando na Igreja do Rosário. Ah, mês de agosto com o Mestre Sabino... Como brilhavam seus capacetes de espelhos ao sol do sertão!. Suas danças, cantorias, sapateados, a bandeira do Mestre, louvando o santo do dia, comandantes com dragonas de pingentes dourados,dançarinos e as gentes que se juntavam e comiam pé- de -moleque e pipoca e soltavam foguetes. A poeira dourada subia no ar, mas a procissão feliz lá ia cantando, vibrando até à casa do padrinho da festa, escolhido com antecedência de um ano.Eram os pais da rainha, do rei ou os pais do imperador que ofereciam aos dançantes um almoço farto e gostoso! E pandeiro que bate, que vibra, gritando por Nossa Senhora, São Benedito e o Espírito Santo.!

Deus te salve Casa Santa onde Deus fez a morada onde moram o Cálice Bento e a Hóstia Consagrada!..

Quando subia a bandeira do Santo do dia era uma apoteose!

Foguete por todo lado, de estourar os ouvidos,

Através da Gazeta do Norte, Cândido fazia Espiridião lembrar-se de tudo com as minúcias que só um observador atento e coevo poderia ter conhecido

E intrigava a elite intelectual da cidade e o povão que ficava atônito com seus comentários
Não há duvidas de que alguns homens afirmavam ser verdade a história do Espiridião! Pois não é que Marciano Fogueteiro afirmava ter tido um encontro meio violento com Espiridião na mal afamada rua dos Maribondos? A briga entre os jovens fora tão feia que o Marciano mostrava a marca de um tiro no braço, provocado pelo ciúme de Espiridião. Outros diziam terem sido colegas de Grupo de Espiridião. Ele tinha morado mesmo em Montes Claros.

Tudo isto me foi contado por Cândido Canela.

Outros, como o João Felix [duvidava, quando alguém dizia que aquilo era brincadeira de Cândido, pois retrucava prontamente : isto não! Cândido? Não é possível! Ele é uma besta!. Ele nunca seria capaz de escrever cartas e poemas tão bonitos.

Era preciso fazer as honras num grande almoço oferecido em casa de Fina e Dr. Hermes de Paula. Espiridião seria recebido com banda de música e foguetes. Festa anunciada, almoço pronto e cadê Espiridião? Um telegrama chegou a tempo com a notícia da doença do homenageado.

O prefeito Dr Alfeu e o desembargador Dr. Laire arrumaram as malas para visitar o ilustre conterrâneo. Tinham até o endereço.

Rua Tatuapê, no. 115.São Paulo. Malas prontas e desta vez ... tristes notícias. Más notícias. A chegada de uma carta do filho de Espiridião decepcionava todo mundo. Espiridião tinha que morrer da forma mais nobre possível e comovente. O filho narrava emocionado as eternas saudades que o pai sentira de Montes Claros e de seus amigos.

Cândido fundou comigo e com outros sete escritores a Academia Montesclarense de Letras. Só ele, o maior de todos nós, não esteve presente na reunião pois,- como ele dizia,- sua neurose não o permitia sair. Realmente, era de receber com carinho os amigos , mas nunca fazia visitas.

Para alguém que lhe perguntou se o sobrenome “Canela” vinha de ilustre família italiana, ele respondeu prontamente: não, não...é que meu avô tinha as pernas finas e ganhou o apelido de Canela. Ficou na família.

Cândido está presente na história de Montes Claros em todas manifestações de cultura. Foi o grande jornalista da Gazeta do Norte e radialista da ZYD-7 com a “A alma do Caboclo”. Mesmo quem não tinha rádio podia escutá-lo pelos altos falantes que percorriam as ruas da cidade.
Inegavelmente, parte de sua obra literária traz a influência de Catulo de Paixão Cearense em “ Lírica e Humor da Sertão!” E “Rebenta Boi”. No dizer do Historiador Nelson Viana em ambos os livros “ trescala o olor campesino das manhãs de sol ou se destaca a melancolia dos poentes enevoados, entristecidos pelo aboio dos vaqueiros”.

Entretanto, por trás de toda essa poesia estava o espírito meigo, inquieto, crítico de Cândido, captando a simplicidade da gente tabaroa que, apesar de sua aparente inocência, guarda uma boa dose de esperteza, o que não deixa de conter a gargalhada franca do leitor ao ler os inspirados versos de Cândido.

É para rir estes versos:

Mio cozido

Seu douto Marco Alixandre
Moço chique, talentoso
Um dia foi c`umas moças
Na casa de Zé Meloso.
No café do meio dia.
Na mesa Cumadre Chica,
Botou uma travessa cheia
Inté nas bera, de cangica.

Seu doutô, fazendo beiço
Disse às moças cunvencido
Francamente, que num topo
O tal de milho cozido...

Zé Meloso dilicado
Pro doto se adiscurpou:
-Só vancê se aconformando,
Que o mio cru se acabou...

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Mensagem N°78525
De: Hallson Melo Data: Quinta 28/8/2014 10:21:08
Cidade: Divinopolis /MG

Acidente na Avenida Magalhães Pinto, de madrugada, mata PM Warlén, de 32 anos. Outras duas pessoas ficaram feridas
Grande amigo e companheiro, sentiremos sua falta. Descanse em paz parceiro.

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Mensagem N°78524
De: Oscar Data: Quarta 27/8/2014 16:28:16
Cidade: Montes Claros

Montes Claros novamente em estado de alerta - mais uma tarde de umidade do ar em 14%.

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Mensagem N°78523
De: Rachel Lima e Silva Data: Quarta 27/8/2014 10:43:41
Cidade: Jundiai SP

"O tempo passa, a gente envelhece, os traços da juventude desaparecem, mas, a memória fica intacta com tudo gravado como se todo o passado fosse uma relíquia que deve ser guardada a sete chaves." - Diz José Prates em sua cronica. É verdade. Quando recordamos o passado, a juventude retorna conduzida pela lembrança que a cronica despertou. José Prates nos faz isso, muito bem. Está sempre despertando em nós a lemvrança de nossa Montes Claros. Obrigada

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Mensagem N°78521
De: 50º Batalhão da PM Data: Quarta 27/8/2014 11:43:01
Cidade: Montes Claros

Recuperação de veículo roubado e intervenção policial exitosa - Na madrugada de 27 de Agosto, no bairro Todos os Santos, nesta cidade, segundo a vítima J.M.P de 57 anos, quatro indivíduos armados, usando de truculência e violência descabida, tomaram de assalto seu veículo Hyundai/HB20 evadindo em seguida. A Polícia Militar foi acionada e durante rastreamento localizou o veículo produto do roubo, interceptando-o, momento em que os autores perderam o controle direcional do automóvel, chocando contra o meio fio. Após desembarcarem e em atitude de afrontamento à ordem legal, emanada pelos Militares de se renderem, os meliantes passaram a efetuar disparos com arma de fogo contra a guarnição PM. Devida a injusta agressão sofrida, os representantes da força estatal, com fulcro nos princípios básicos do uso da força e arma de fogo, revidaram atirando contra os meliantes, para salvaguardar suas próprias vidas no cumprimento do dever legal, sendo que o menor em conflito com a lei M. G. C, de 16 anos, que possuía várias anotações policiais, pelo cometimento de crimes e infrações diversas, foi alvejado. O mesmo foi socorrido ao Pronto Socorro e levado ao bloco cirúrgico, contudo não resistiu e entrou em óbito. Os demais envolvidos na ação nefasta e delituosa conseguiram evadir. Contudo varias Guarnições PM continuam em rastreamento para localizar os fugitivos. O veículo roubado foi recuperado com a ação pontual dos militares envolvidos. Solicitamos à sociedade montesclarense, que se tiverem conhecimento da autoria e do paradeiro dos envolvidos, que nos informe via telefone 190 ou 181, sendo que sua identidade será efetivamente resguardada. Com esta sua ajuda e comprometimento social, juntos iremos proporcionar mais segurança e paz social.

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Mensagem N°78520
De: O Tempo Data: Quarta 27/8/2014 09:32:12
Cidade: Belo Horizonte

Adolescente morre em troca de tiros com a PM em Montes Claros - Jovem teria roubado um carro, na companhia de outras três pessoas, mas foi interceptado pelos militares durante a fuga - Fernanda Viegas - Um adolescente de 16 anos foi baleado e morto durante uma troca de tiros com a Polícia Militar (PM) na madrugada desta quarta-feira (27). O jovem teria roubado um carro, na companhia de outras três pessoas, mas foi interceptado pelos militares durante a fuga. A PM foi acionada pelo dono de um Hyundai HB20 preto, que contou que foi abordado por quatro homens armados, na rua Santa Maria, no bairro Todos os Santos, e o grupo levou o seu veículo. Durante rastreamento, o carro teria sido interceptado no bairro Vila Áurea, ocasionando a perda do controle direcional e o choque do veículo com um meio fio. Os suspeitos teriam abandonado o carro, já atirando. Segundo os policiais, eles revidaram e M.G.C.T., foi baleado. Ele foi encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os três suspeitos fugiram e ainda não foram localizados. De acordo com a PM, o adolescente morto já tinha outras passagens pela polícia.

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Mensagem N°78519
De: Gersier Data: Terça 26/8/2014 19:09:37
Cidade: Montes Claros

Acompanho via um programa especial instalado em meu computador,as rotas de aviões mundo afora.Esse programa utiliza as informações de radares instalados nos principais aeroportos. Aviões que se destinam a Montes Claros,geralmente “sumiam” ao se aproximar da cidade.Hoje surpreso vi que o aeroporto de Montes Claros ganhou um desses radares especiais com o prefixo de MOC/SBMK.Melhoras que chegam para atender melhor os que viajam pelos céus.Falta agora um espaço onde se possa visualizar melhor os pousos e decolagens.

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Mensagem N°78518
De: Andrey Data: Terça 26/8/2014 15:25:03
Cidade: Montes Claros

Mais uma tarde de baixa umidade do ar em Montes Claros. Antes mesmo das 15h, a umidade do ar recuou aos 14%, quando o ideal seria 60. Atingiu novamente o estado de alerta, 4 pontos a mais do que o extremo estado de emergência, quando as atividades escolares, entre outras, devem ser suspensas. Ao contrário, e conforme o prometido, o calor vai subindo e inundando a tarde de agosto - 33 graus. E os redemoinhos por toda parte avisam - deve esquentar mais.

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Mensagem N°78517
De: Ferdinando Data: Terça 26/8/2014 11:52:39
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Essa noite, por volta das 3:00 da manhã, ouvi um forte barulho na região do Melo, talvez um estampido de arma ou um tremor. Não vi nenhuma notícia nos jornais sobre o assunto.

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Mensagem N°78516
De: Aguiar Data: Terça 26/8/2014 11:51:19
Cidade: Brasília DF

Declaração de ontem de uma montesclarense de nascimento, a ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal :

“Muitas vezes, especialmente na parte administrativa, eu acho que estou maquiando cadáver. Esse Estado brasileiro, como está estruturado e como a Constituição previu há 25 anos, não atende mais a sociedade. O que era esperança, na década de 1980, pode se transformar em frustração. A tendência de uma frustração, o risco social é se transformar em fúria. E, quando a fúria ganha as ruas, nenhuma ideia de Justiça prevalece.”

Realmente, está feia a coisa, em todos os sentidos.

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Mensagem N°78515
De: J. Carlos Data: Terça 26/8/2014 11:27:01
Cidade: M. Claros

Pesquisei neste montesclaros.com a informação abaixo, que pode ter ligações com a agressão, na rua, sofrida por duas mulheres de Montes Claros, conforme relatado aqui. É triste ver que a população ordeira - inclusive senhoras - está apanhando nas ruas de pessoas notoriamente drogadas. Invertemos tudo: a delinquência tem proteção, é protegida,mas as pessoas honestas, ordeiras, não! Muito Triste, sem necessidade de maiores comentários. Leiam isto:

"Rafael - Data: Qui 17/7/2014 18:26:56 - Cena de ontem em M. Claros. Meio-dia, porta da principal agência do Banco do Brasil, na Praça da Igreja do Rosario, a Praca Portugal. Duas mulheres vem chegando. Uma grita, e cai. A outra, desesperada, clama por socorro. A amiga havia sido atingida no rosto, por violento golpe. Seria um soco, ou uma pedrada. Pedra empunhada por homem negro, de 1 metro e 90, muito forte, braços de lutador. Altamente drogado. Com sinais de alucinação, ele foi imobilizado por motociclistas que fazem ponto no local. Não sei se foi conduzido preso, ou que providência se seguiu.
Cena de hoje em M. Claros. O mesmo cidadão, com sinais de estar permanentemente possuído por forte droga, delirava num banco do quarteirão fechado entre a Praça da Matriz e a rua Lafetá. Quase 6 horas da tarde. Falava sem nexo. Crianças de 10 anos, não mais que isto, voltavam da escola. Passavam ao lado dele. Nenhuma delas suportaria o golpe que lançou ao chão a mulher de ontem, em frente ao Banco do Brasil. Dois homens observavam. Um deles, abordado, lhe respondeu com palavras de clemência. O homem drogado então levantou-se e disse: "vou ali na Praça da Matriz fumar uma pedra de crack".
Esta é anossa realidade. Absurda."

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Mensagem N°78514
De: Jaime Data: Terça 26/8/2014 00:04:02
Cidade: Montes Claros MG

(...) Na semana passada um outro (ou talvez o mesmo) morador de rua agrediu uma senhora de 76 anos em frente ao Banco do Brasil agência central. Será que estão esperando morrer alguém para que se tome alguma atitude?

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Mensagem N°78513
De: José Prates Data: Terça 26/8/2014 10:37:04
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

AS COISAS DO PASSADO

José Prates

O tempo passa, a gente envelhece, os traços da juventude desaparecem, mas, a memória fica intacta com tudo gravado como se todo o passado fosse uma relíquia que deve ser guardada a sete chaves. É por isso que, de vez em quando, sem a gente pedir, brotam na lembrança pedaços da vida que ficaram para trás, muito atrás, mas, que não se perderam na memória abarrotada de coisas do hoje, porque muitas coisinhas não param de acontecer. Lembrar o passado, geralmente, é agradável porque nos faz reviver momentos de plena felicidade quando ainda não conhecíamos desprazeres nem sabíamos o que era infelicidade. Esse tempo que está bem distante, eu vivi em Jacarací, lá no sertão baiano. Terra boa, de gente boa. A população era pequena, mas, tão unida que parecia uma família.
Não me esqueço aquele lençol de areia branca esparramada ao pé da serra onde a gente ia passear e comer mandapuçá, quando era tempo da fruta. A areia era tão branca que até parecia uma grande toalha estendida no chão, ao pé da serra. No Natal, a gente apanhava essa areia pra enfeitar o presépio armado na sala de visitas. Engraçado é que o tempo passa, a gente cresce, fica velho e não se esquece de nada, nem de pequenos detalhes como o que acontecia comigo quando chegava da escola: a panela de ferro com meu almoço, tampada, estava em cima do fogão e eu ia lá para apanhá-la, mas, antes, escondido da vó, ia apanhar torresmo numa panela que Didinha guardava no forno. Didinha era minha avó. O seu nome era Maria Silvina, mas, eu lhe chamava Dndinha. Depois que meu avô morreu - eu estava com cinco anos - ela vestiu-se de preto e de preto ficou até morrer. Nunca tirou o luto. Tomava conta de mim e... Tomava mesmo, até demais.
Quando me matriculou na Escola que tinha a Professora Julieta como mestra, eu já conhecia o alfabeto e já lia, devagar, soletrando, como minha avó me ensinou. Com Dona Julieta, aprendi a ler “por cima”, sem soletrar. Gostava da escola. Fiquei radiante quando aprendi fazer conta e tirar a prova dos nove. Contava isso pra todo mundo. Celso, meu primo, coletor estadual, disse que eu seria um matemático. Não sabia o que era isso, perguntei a minha avó ela explicou-me. Celso não acertou porque nunca fui chegado a números. O que sempre me interessou foram as letra, o português.
Depois de aprender a ler sem soletrar, isto aos nove anos de idade, o primeiro livro que li com interesse, do principio ao fim, foi Pinóquio, a estória de um boneco de madeira que virou gente. Gostei muito da estória e a desenvoltura de personagem impressionou-me. Depois que eu terminei a leitura do livro, Dindinha notou a minha curiosidade, o meu interesse em saber por que a transformação do boneco. Ela, então, explicou-me que essa estória nunca aconteceu, Pinoquiio nunca existiu. Foram criados pela imaginação do autor do livro. Fiquei surpreso e nasceu em mim o interesse pela ficção. O desejo de “inventar” uma estória passou a perseguir-me. Falei com Dindinha sobre isso, Ela, então, me disse que primeiro eu teria de ler, ler muito para adquirir conhecimentos. Foi quando conheci Monteiro Lobato. A estória de Jeca Tatú li umas três vezes e gostava daquele linguajar camponês, quase igual ao que eu ouvia na fazenda de meu avô Joza. A minha imaginação animava os personagens e eu os “via” em movimento nas cenas que minha mente criava. Contei isso pra minha avó. Ela me disse que a minha mente estava criando uma estória. Foi ai que nasceu o meu interesse pela literatura. E até hoje esse interesse está presente em mim, como presente está a lembrança de minha avó Silvina.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°78512
De: Edilene e Patricia Data: Segunda 25/8/2014 11:10:05
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Morador de rua bate em mulheres que andavam na rua Na tarde do último sábado 23/08/2014 por volta das 16:00, morador de rua agride com soco o rosto de duas mulheres na rua, esquina do calçadão popular. Andando normalmente indo para o ponto pegar o ônibus em frente ao supermercado BH fundo da praça de esportes,para irmos embora depois de mais um dia de trabalho, que até então estava normal, um morador de rua vinha em nossa direção e ao se aproximar sem falar nada e sem nada pedir socou o rosto das mulheres 26 e 31 anos. Uma testemunha que passava pelo local acionou a polícia militar que veio até nós averiguar o ocorrido descrito pela testemunha, conversou com a gente e disse nada poder fazer por se tratar de morador de rua e usuário de drogas. Os policias após o fato ocorrido foi tentar conversar com o agressor que ficou ali mesmo próximo ao local da agressão, voltando a nós e apenas disse: "Não podemos fazer nada, e alerto que se encontrarem à partir de agora com esse tipo de gente passe bem longe" E já que não podíamos fazer nada fomos embora com nariz sangrando e boca toda machucada pelo soco que levamos no rosto pelo meliante. Fica aqui nossa revolta, fomos agredidas e nada podemos fazer. Edilene e Patricia

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Mensagem N°78511
De: Oscar Data: Segunda 25/8/2014 15:35:03
Cidade: Montes Claros

Novamente a umidade relativa do ar está em 16%, em Montes Claros, caracterizando o "estado de alerta".

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Mensagem N°78510
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 25/8/2014 10:17:40
Cidade: Montes Claros

MACHO MAN

No verão de 94, Marão aporrinhou o seu compadre João Valle Maurício a largar Monsclaro e viajar pelo mundo.
- Deixa de ser munheca, João! Vamos viajar! Adular as patroas! Você fica guardando dinheiro para genro gastar. E olha que os seus são mais ricos que você.
- Mário, eu é que sei dos meus apertos.
- Bobagem, vende o Fronteiro, cala os apertos e vamos queimar dinheiro. Jacy e as meninas programaram uma viagem pros States e Caribe. Leva a Milene e as filhas e faça uma média boa. Serão elas que vão tolerar suas rabugices e imundices na velhice.
Dito e feito. Um mês depois, fomos todos para Miami e em seguida para um cruzeiro no Caribe.
Naviozão colosso, dez andares de altura, mais de 2500 passageiros, muita festa e comilança.
Na primeira manhã, fomos juntos para o deck da piscina apreciar aquela confraternização toda. Maurício, Milene, Marão, Jacy e as filhas aninharam-se em cadeiras ao redor da piscina, tomando margaritas e burritos. Eu, inquieto, fiquei a circular, observando aquele burburinho agitado ao som de rumba e salsa.
Nisto um apresentador poliglota, metido a galã, de microfone em punho, que circulava e animava o ambiente, me segurou pelo braço e disse: - Here one more for the contest “Macho Man” (Eis aqui mais um para o concurso do “Macho Man”).
Eu, sem entender direito, refuguei dizendo: - O quê?
O homem, então, emendou: - Ah, brasileiro? De onde? Está gostando da viagem?
Eu só dizia: - Não! Não! Não! Eu não quero participar do concurso.
Aí, o fiduma, sem me largar e de posse de seu potente alto-falante, perguntava a todos os passageiros do navio na mais diferentes línguas: - He will participate in the contest Macho Man or not? Él participará en el concurso “Macho Man” o no? Ele vai participar do concurso “Macho Man” ou não?
A cada pergunta do apresentador, centenas de pessoas espalhadas pela piscina e pelas sacadas dos andares respondiam: - Yes! Oui! Si! Sim!
Não teve jeito. Esperneei, fiz de tudo, mas não consegui escapulir daquele mico.
O navio chamava-se “Celebrity” e eles queriam escolher já no primeiro dia a celebridade: o Macho Man.
Foram selecionados mais três concorrentes e fomos colocados cada um num dos quatro cantos da piscina, em cima de palcos em forma de cilindros parecidos com aqueles das chacretes.
Eu, naquela semgraceza toda, torcia para acabar tudo rapidinho e o mico ser o menor possível.
A primeira tarefa foi nos colocar para imitar o Mister Universo exibindo os músculos, como num concurso de fisiculturismo. Como não tenho e nem tinha músculos para mostrar, resolvi levar na gozação e estufei a minha barriga desenvergonhadamente. Uns riram, outros vaiaram. Um vexame.
Daí, o agitador informou a segunda tarefa: - Macho que é macho grita que nem Tarzã. Vamos ver quem grita melhor e mais alto.
Eu então pensei com os meus botões, bom, isso é fácil, quantas vezes não imitei o Johnny Weissmuller na minha infância?
Os outros concorrentes berraram uns gritos mixurucas mais sem graças e eu me animei. Quando o apresentador colocou o microfone na minha frente eu enchi o peito de ar, abri a boca e soltei com toda força do mundo um grito horrível: pífio, agudo e estridente. Como imitar Tarzã com a boca totalmente aberta? Fiasco total com vaias unânime. Outro vexame.
Fui para a terceira tarefa, desmoralizado e envergonhado. Eles colocaram uma linda mulher, balzaquiana, sentada sublimemente num pedestal, como uma deusa, e tínhamos que galanteá-la com gestos, palavras e cantos, a la Don Juan.
Pensei, tô lascado. Lá vem mais uma vaia. Olhei para os lados e vi Tio Maurício. Abri os braços com as palmas das mãos abertas mostrando o meu desespero e, ele, montesclarense até a alma, invejando o meu lugar, deu a solução: - Cante “Amo-te Muito”! Cante “Amo te Muito”! Seria a perfeição, cantar o nosso hino de amor para um navio entulhado de gringos de todas as nacionalidades. Sem dúvida, sucesso garantido.
Só tinha um probleminha: não sei cantar nem sabia a letra de “Amo-te Muito”. Aí, foi o vexame dos vexames. Meu galanteio restringiu a um cumprimento a uma suposta alteza, referenciando-a com um suave movimento de braço e um beija-mão ridículo. Tio João olhou para mim, balançando a cabeça com o desdém a um verme.
Hoje, fico a pensar, que deveria tê-lo chamado para cantar em dupla. Ele soltaria orgulhosamente a voz e eu o dublaria mudamente. Tio Maurício ficaria todo orgulhoso e eu me safaria do vexame.
Enfim, a quarta e última tarefa: cada um dos quatro concorrentes deveria chamar o maior número de mulheres para o seu canto da piscina. Não foi tão difícil assim, pois logo localizei minhas irmãs, minha mãe, dona Milene, Vitória e Liliane, e elas me ajudaram a arrebanhar mais gente. Mas, em seguida, o apresentador arrematou: - A pontuação será dada em dobro a quem convencer às mulheres a pularem na piscina e, em triplo, se caírem de roupa.
Antes de ele terminar de dar as explicações, Mamãe deu um tibum dentro d’água, de roupa e tudo, para me dar a pontuação máxima. Mônica, Bertha e as Maurício vieram atrás imitando-a.
Percebi num relance que naquele deck havia um imenso e repleto toalheiro com rodinhas e eu o puxei para perto da escada da piscina, onde à medida que cada mulher saía da agua eu beijava sua mão, agradecia e lhe dava uma toalha. O navio inteiro foi um aplauso só. Não teve apuração, todo mundo começou a gritar: - Macho Man! Macho Man! Macho Man!
Ganhei brindes, perfumes e uma camiseta com os dizeres: “Sou uma Celebridade. Sou o Macho Man.” Nunca fui tão famoso. Por onde passava alguém me saudava: - Hi, Macho! - Olá Macho!
Uns 3 dias depois, de manhãzinha, ainda no mandato de Macho Man, o navio aportou no México. Tio João me chamou reservadamente e fez um ultimato: - Ucho, nós vamos descer do navio e não vai ficar uma bodega desta Acapulco em que nós não vamos tomar um trago, uma tequila. Combinado?
Eu, sem vacilar, respondi: - Combinado!
Saímos os dois, alegres e joviais, com o México sob os nossos pés. Tio Maurício impecável. Calça vincada branca, blazer azul marinho, botões dourados, lenço vermelho no bolso da frente, sapatinho duas cores e um quepe de almirante estalando de novo. Pronto para o que desse e viesse. Eu de jeans e vestido com minha célebre camiseta de Macho Man.
O dia estava reluzente, céu e mar azuis de tinir, temperatura agradável, brisa boa e nossa disposição para virar o universo ao avesso.
Na saída do navio abracei Tio João e ele foi desembrulhando conselhos como caramelos: - Ucho, a vida é pra ser vivida mais açoitadamente. Não podemos debrear. Lembre-se, sempre um uísque a mais, um sono a menos, um calor, uma paixão. Temos que aquecer o coração. Devemos nos entregar aos sonhos. Hoje é um dia que vamos nos presentear. Nós merecemos.
Dito e feito. Entramos em todos os bares que vimos pela frente. Pedíamos a tequila no balcão. Tio João puxou conversa com todo mundo, chicos e chicas, cantou, dançou, recitou, fumou charuto, flertou com raparigas, aprendeu o grito del mariachi, ensinou-me “Amo-te Muito”, tomou mezcais e mojitos, provou todos os antojos e petiscos e encheu os meus e os seus olhos de alegres lágrimas.
Fomos completos e plenos durante o dia inteirinho, transbordamos contentamento e irmandade.
No entardecer, já atrasados para o embarque, voltamos cantando “Rapariga do Bonfim”, “Amo-te Muito” e gritando repetidamente: - “Viva o Mé-rri-co”.
No pau que a gente estava, nem notamos que os passageiros do navio estranharam aquela cumplicidade amiga e carinhosa do Macho Man com aquele elegante, singelo e rico senhor. Eram só cochichos e olhares maldosos...
Nós dois, amparados um no outro, entrelaçados, rodopiamos pelo navio até alcançar as poltronas reclináveis da piscina. Pedimos mais duas saideiras tequilas Jose Cuervo e antes de sermos servidos nos apagamos nas espreguiçadeiras. Nirvanamente mortos.
Só abri os olhos um par de horas depois, devido ao estalar dos flashes das máquinas fotográficas de uma porção de idiotas.
Percebi, com pena, o preconceito deles ao ver o Macho Man do navio dormir de mãos dadas com o galante e idoso senhor.
Nem dei bolas, fechei os olhos em desprezo, certo e alegre de ter passado um dia maravilhoso com o supimpa Tio João Valle Maurício. Não larguei sua mão e continuo enlaçado aos seus sábios conselhos.

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Mensagem N°78509
De: Manoel Hygino Data: Segunda 25/8/2014 09:04:13
Cidade: Belo Horizonte

Um outro BBB

Manoel Hygino - Hoje em Dia

A trajetória de Darcy Ribeiro pela vida política e intelectual brasileira é de apenas conhecimento superficial, como ocorre com outros raros cidadãos do país. Recordo quando ele lançou livro sobre os costumes dos cadiueu, uma tribo do oeste brasileiro. Foi, salvo engano, a primeira publicação sua numa área de pessoal encantamento. Começava a encontrar-se e encantar-se com a América Latina.
Darcy viveu um dos períodos mais agitados da história brasileira. Foi ministro, chefe da Casa Civil da Presidência da República, fundador de uma universidade em uma cidade construída para ser capital nacional.
Nascido em família ilustre do sertão mineiro, foi um dos seus filhos mais prestigiosos e expoente. Suas eventuais extravagâncias, entre as quais a fuga de um hospital em que tratava de câncer, foram fruto ou consequência de sua maneira especial de viver e de encarar a vida.
Em 1962, como primeiro reitor da Universidade de Brasília, decidiu criar e publicar a Coleção Biblioteca Básica Brasileira, com notáveis méritos. Lamente-se que, com as mesmas iniciais, pôs-se no ar um programa de televisão que nada tem a ver com o Brasil e a educação. O objetivo de Darcy era proporcionar um conhecimento mais profundo da história do país e de sua cultura.
Agora, a Fundação Darcy Ribeiro vem publicar a primeira coleção de dez volumes, de um total com 150 diferentes títulos, que constituirão a Biblioteca, um dos mais acalentados sonhos do ex-ministro da Educação do governo João Goulart.
Os dez volumes me chegam, com o abraço fraterno de Paulo de F. Ribeiro, presidente da Fundação Darcy Ribeiro, e do irmão Ucho, que seguem à risca o desenvolvimento do programa do tio.
Observe-se a lista desta relação: “A América Latina”, de Manoel Bonfim; “América Latina: A Pátria Grande”, de Darcy Ribeiro, com prefácio de Eric Nepomuceno; “As Religiões no Rio”, de João do Rio; “Braz, Bexiga e Barra Funda”, de Alcântara Machado”; “Cultura e Opulência do Brasil”, de André João Antonil; “Memórias de um Sargento de Milícia”, de Manuel de Almeida; “Minha Formação”, de Joaquim Nabuco; “Os Bruzundangas”, de Lima Barreto; “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; e “Viagem ao Brasil”, de Hans Staden.
Pela enunciação dos títulos, observa-se que se trata de um projeto do mais alto nível, com edição patrocinada pela Petrobras e Correios. Assim se valoriza a memória cultural brasileira, promovendo-se a democratização do acesso à cultura e o fortalecimento da cidadania.
Interrompido o programa na ditadura militar, foi ele retomado pela Fundação Darcy Ribeiro, aliada à Fundação Biblioteca Nacional e à Editora UnB. A partir daí, constituiu-se um comitê editorial para redesenhar o projeto e executá-lo, com a inclusão de novos títulos.
Isso quer dizer: 150 obras, totalizando 18 mil coleções, somando 2 milhões e 700 mil exemplares, para distribuição gratuita por meio das bibliotecas públicas em todo o país.

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Mensagem N°78508
De: Pai de Isadora Data: Segunda 25/8/2014 07:09:39
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(...) As pipas coloriram o céu azul de Moc, o vento colaborou e a criançada adorou (e os adultos também mataram a saudade de empinar: araras , surecos e claro as pipas)! Espero que ano que vem aconteça novamente!!

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Mensagem N°78507
De: Petrônio Braz Data: Domingo 24/8/2014 21:58:11
Cidade: Montes Claros

O princípio do fim

Há algum tempo, não me recordo quando, o pernambucano Salomão Vasconcelos, em premonição geomorfológica, afirmou taxativamente: “Em menos de cem anos o rio São Francisco será apenas um grande cânion, cortando um extenso deserto central”.
Hoje, estamos convictos dessa dolorosa realidade. Em menos de uma geração, nós brasileiros, destruímos o rio São Francisco. Estive hoje com o Prefeito de Pirapora, Léo Silveira, e o assunto de nossa conversa versou sobre o rio e sua deplorável situação atual.
Muito se tem falado, demagogicamente, em defesa do rio São Francisco, em revitalização, em desassoreamento, e até em hidrovia – idiotas de gabinete - mas nada, absolutamente nada foi feito ou está programado para ser feito, de forma positiva, realista.
O governo federal ainda persiste com o faraônico projeto de transposição de suas águas para o Nordeste, como se fosse possível transformar um doente em agonia em doador de sangue.
Conversando com Genival Tourinho ele mostrou-me três fotos, que ele guarda, da opulência do rio e afirmou: “Isto ninguém mais verá”.
É de verter lágrimas quando se vai a Pirapora, São Francisco ou Januária. Tem-se a impressão de que o rio está morrendo.
A propalada ação governamental, com vistas à revitalização, deve ser implantada imediatamente em seus afluentes, de onde proveem as suas águas. O cerrado, como berço das águas, abastecia o São Francisco, mas as cabeceiras das veredas e de outros afluentes foram criminosamente desmatadas. O trabalho de revitalização (se ainda possível) deve se feito agora, mas só irá aparecer em longo prazo, talvez pelo tempo de uma geração.

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Mensagem N°78506
De: Raquel Data: Domingo 24/8/2014 18:58:45
Cidade: M. Claros

Morreu hoje Leia Camisasca, irmã mais velha de Ada Camisasca, filhas do italiano Ítalo Camisasca, engenheiro de espessas sombrancelhas, marido de Santinha Colares, emérita parteira da Montes Claros imemorial. Eis a estirpe próxima de Leia. De Ada: eterna diretora do Sesc, que aproximou Montes Claros dessa instituição, por décadas. É das pessoas mais queridas da cidade.

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Mensagem N°78505
De: O Tempo Data: Domingo 24/8/2014 16:38:03
Cidade: BH

Montes Claros - Tenta entrar em presídio com celular e sete chips em queijo e é preso - Suspeito alegou que recebeu o alimento de uma mulher para entregar para um dos presos, mas que não sabia que tinha coisas implantadas dentro - FERNANDA VIEGAS - Um homem foi preso ao tentar entrar em um presídio, em Montes Claros, no Norte de Minas, com um queijo recheado de celular e sete chips. O crime aconteceu nesse sábado (23), no horário de visitas. De acordo com a Polícia Militar (PM), durante revista no Presídio Regional de Montes Claros, no bairro Jaraguá II, foram encontrados um celular Nokia e sete chips de telefone em um queijo levado por J.R.S., 37. O suspeito alegou que recebeu o alimento de uma mulher para entregar para um dos presos, mas que não sabia o que tinha coisas implantadas dentro.O homem foi detido na própria unidade.

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Mensagem N°78504
De: Marlene Data: Domingo 24/8/2014 15:07:02
Cidade: M. Claros

Estão péssimos os serviços de internet móvel em Montes Claros, para celulares e tabletes. E de qualquer companhia. Os investimentos foram todos para as cidades sede da Copa 7 x 1, com mega prejuízo para todas as demais regiões, como a nossa.

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Mensagem N°78503
De: Píndaro Data: Domingo 24/8/2014 14:47:10
Cidade: M. Claros

Meteorologistas estão otimistas com chuvas a partir de outubro. El Niño virá mais fraco, aumentando chuvas no Nordeste e...na Bahia. O Norte de Minas deve ser beneficiado por esses 2 graus a menos no El Niño, que ao invés de aquecer as águas na costa andina do Pacífico, desta vez escolheu aquecer o meio da mar - lá bem longe, trazendo mais chuva à região central do Brasil, mais do que na sua porção meridional/austral, o sul portanto. Se os sábios estiverem certo, será bom para o Norte de Minas.

Um aviso: esta semana ainda, a partir de quarta-feira, Montes Claros terá temperaturas de 35 graus, com a mínima voltando a beirar os 20, nas madrugadas. Até que venha a chuva de São Miguel, a 29 de setembro, será fogo. Como sempre.

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Mensagem N°78502
De: Samuel Data: Domingo 24/8/2014 09:37:06
Cidade: M. Claros

Chile, o país dos piores e do pior terremoto da história, teve mais um, ontem. Foi de 6,2 graus, na sua faixa mais populosa, ao redor de Santiago. Nenhuma vítima a lamentar. O Chile vive preparado para suportar terremotos, onde o que mais mata é o pânico.
Na madrugada deste domingo, terremoto de 6,0 graus de magnitude sacudiu São Francisco e a baía da região, ao norte da Califórnia.É também área critica. Fica no chamado cinturão do fogo, como o Chile.

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Mensagem N°78501
De: Oscar Data: Sábado 23/8/2014 15:13:24
Cidade: Montes Claros

Neste momento, a umidade relativa do ar em Montes Claros - que estava em estado de atenção mais cedo, caiu para 17%, o que caracteriza "estado de alerta".

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Mensagem N°78500
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 23/8/2014 15:36:29
Cidade: Montes Claros/MG

(...) É um modelo antagônico do atual, onde, a ingerência política não deixa as coisas andarem. O atual modelo já não é suportável para o governo que tem dificuldade de gestão. Já o novo modelo tem como agente financeiro o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que irá investir 1.653.871,00 de dólares - 48% dos US$ 3.289.121,00 previsto para o projeto; a caixa financiará 31,37% e os outros 20.35% (parte econômica) serão aferidos por outros parceiros. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78498
De: Joao luiz Data: Sábado 23/8/2014 11:59:32
Cidade: Montes Claros MG

Moro ao lado da Escola Crisantino Boren,Rua Corinthians, Bairro Nossa Sra. das Graças diariamente somos mais uma das vítimas dos sons automotivos que circular por nossa Montes Claros. Um absurdo assistir idosos vizinhos de uma casa nesta citada rua, ter seus direitos de dormir depois das 22:00hs, rapazes trazem carro potencias estrondosas para fazerem teste na porta de uma (...) nesta rua, varias denuncias já foram feita e a vizinhança continua a mercê da (...) Pelo amor de Deus que as autoridades nos ouvir assim que a baderna começar por aqui.

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Mensagem N°78497
De: Wanderley Data: Sábado 23/8/2014 12:47:02
Cidade: M. Claros

O site da PM em M. Claros exibe a seguinte mensagem. "Este site está desativado em função da legislação eleitoral até que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) oficialize o término das eleições". Traduzindo: os políticos têm força para paralizar o país, que vive em função deles e dos seus apetites. (...)

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Mensagem N°78496
De: Sérgio Data: Sábado 23/8/2014 08:41:46
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Em nenhum momento o Sr. Santana falou que a Haitiana estava roubando o emprego de alguém! Parece que o língua Portuguesa do texto do Sr. Santana não foi bem compreendida. Bons tempos do meu primário na E.E. Francisco Sá,onde tinhamos na grade curricular: "Compeensão de Texto".

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Mensagem N°78495
De: Hélio Ferreira Souza Data: Sexta 22/8/2014 17:29:37
Cidade: RIO CLARO/SP

Ucho Ribeiro (Seção Colunistas) É impressionante a capacidade que tem o colunista Ucho Ribeiro em seus textos nos mover de forma tão sutil para o universo do simples. Seus escritos são de uma beleza que encanta e ao mesmo tempo nos provoca, despertando a vontade de chutar o balde nessa vida agitada e mergulhar de cabeça nesse mundo que o Ucho cria e recria e conta com tanta propriedade. Parabéns! Muito orgulho tenho eu de ser "Montesclarino".

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Mensagem N°78494
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 22/8/2014 09:11:25
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Muito boa a abordagem sobre os imigrantes haitianos em Montes Claros. Diariamente somos atendidos por haitianos numa lanchonete próxima a minha casa. Têm um linguajar diferente – o chamado “Haitian creole” – uma mistura de do francês com o patoá oficial do Haiti. São extremamente da raça negra. Muito educados, trabalhadores e sem os vícios negativos dos inertes. Temos que aceitá-los, pois, como diz o mestre John Lennon na eternizada musica “Imagine”: - "Tenho a esperança de que um dia / Você se juntará a nós / E o mundo será como um só". Traduzindo para “haitian creole”: - Mwen espere ke yon jou / Èske w ap rantre nan nou / Ak mond lan va tankou yon sèl. Em tempo: A tradução pedi á uma haitiana para escrever. Sejam bem vindos! (*) José Ponciano Neto membro do IHGMC e AMLNM

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Mensagem N°78493
De: Sociedade Rural Data: Sexta 22/8/2014 09:05:21
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) É com muito pesar que comunicamos o falecimento do produtor rural, José de Figueiredo Dias, pai do Diretor e Secretário da Sociedade Rural, Sérgio Peres. O velório será a partir das 10h na Santa Casa e às 17h está previsto o enterro. (...)


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Mensagem N°78492
De: Manoel Hygino Data: Sexta 22/8/2014 08:51:38
Cidade: Belo Horizonte

O carente São Francisco

Manoel Hygino - Hoje em Dia

O historiador João Ribeiro, um dos notáveis polígrafos do Brasil no século passado e cujo sexagésimo aniversário de morte este ano se registra, deixou consignado: “...excluído o mar, caminho de todas as civilizações, o grande caminho da civilização brasileira é o rio São Francisco; é nas suas cabeceiras que pairam as grandes bandeiras, e daí se expande e ondula o impulso das minas, é no seu curso médio e interior que se expande e propaga o impulso da criação, os dois máximos fatores de povoamento”.
Joaquim Ribeiro, que não é o romancista de “A Carne”, mas o renomado polígrafo elogiava: “A amenidade do clima, a fertilidade da terra e a abundância da água garantem a higidez da população, que só conhece as catástrofes das grandes cheias, que, todavia, prenunciam safras prodigiosas vindouras”.
A situação não é mais tão feliz, como atestam as informações, contidas em relatórios oficiais e na imprensa, que não deixa de advertir pra os problemas atuais. As águas deixaram de servir, há muito, apenas ao abastecimento da população e à agricultura, porque o país necessitava de energia elétrica e o rio poderia prestar eficiente contribuição. Três Marias e Paulo Afonso o demonstram.
A ideia de aproveitamento das águas para suprir demandas do Nordeste foi posta em execução – sempre atrasada – pelo ex-presidente da República Lula, enquanto não se assegurava à suficiência o controle da qualidade e quantidade de volume emanado dos altos de São Roque e, em seguida, dos demais afluentes da miraculosa bacia.
Mas o São Francisco já não é o mesmo, diminuiu, se degradou, sem que se tomassem medidas prévias indispensáveis. A corrente é hoje frágil e a seca, que atormenta ponderável parte de Minas Gerais, atinge enormemente o rio da unidade nacional, com o sistema energético necessitando ininterruptamente de socorro das térmicas.
Enquanto a maior cidade do país sofre a falta d’água até nas torneiras, o espectro do racionamento de energia, sempre negado pela autoridade competente, passeia por um cenário de incertezas. Em Três Marias, por falta de água suficiente, reduziu-se o trabalho das turbinas, enquanto a cidade de Pirapora, mais embaixo, entra em regime de contenção de consumo. As populações ribeirinhas padecem angústia cotidiana e há previsões sombrias, a curto e médio prazos.
A própria navegação, sustentáculo da economia de extenso território, é afetada. A paralisação das viagens do velho Benjamim Guimarães, vapor de tradição nas barrancas, adverte para a gravidade do problema. Lembramos que a embarcação, trazida dos Estados Unidos, é a última movida a lenha ainda em atividade no mundo. No rol de adversidades, envolve-se, ainda, o turismo, valiosa fonte de economia para este segmento do São Francisco e oferecendo perspectivas alvissareiras.
O vapor interrompe o curso após 101 anos de sua construção, enquanto a cidade em que se inicia a navegação do Velho Chico se vê na contingência de lançar mão de solução de emergência para não faltar o precioso líquido nas torneiras. Sinal dos tempos!

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Mensagem N°78491
De: Geraldo Jr. Data: Sexta 22/8/2014 03:50:43
Cidade: Montes ClarosMG

A Mensagem 78490 de Jean Fourier escrita em Francês expressa que: "os Haitianos não querem roubar empregos dos brasileiros e sim trazer sua experiência e força de trabalho de um povo sofrido".
Pensem no Haiti... Ô Haiti!!!

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Mensagem N°78490
De: Jean Fourier Data: Sexta 22/8/2014 00:16:11
Cidade: Montes Claros

M. Santana, les gens qui sont venus d`Haïti n`a pas volé les emplois des Brésiliens, au contraire, est venu ajouter à cette terre, les connaissances et l`expérience d`un peuple qui souffre, mais avec beaucoup d`expérience dans l`accueil et le service.

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Mensagem N°78489
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Quinta 21/8/2014 13:03:58
Cidade: Montes Claros - MG

Uma Temporada no Purgatório
Para Rimbaud, Arthur(in memorian),
autor de Une saison en enfer.

Sessenta e cinco dias – 15 de junho a 18 de agosto – de permanência na nossa querida Santa Casa, onde fui muito bem tratado, nada tendo a reclamar – senões, os esperados, normais em recuperações de intervenções cirúrgicas como as quatro pelas quais passei em 15 e 16 de junho, 3 e 5 de julho, sem falar na pneumonia que levara comigo. Foram dias de reflexões forçadas sobre o sentido da vida e sua valorização, pois, como muito bem diz meu amigo Joel Antunes , a mesma só da uma safra.
Ali, naquele nosocômio de tão gratas e tristes lembranças vi, aprendi e trouxe comigo raros exemplos de solidariedade humana, como também de egoísmo, de apego e desapego a vida, de profissionalismo – aproveito o ensejo para agradecer a todos os que lá cuidaram de mim – e muito me distraí. As observações que se seguem refletem alguns exemplos do que curti nessa longa temporada que não recomendo a ninguém.
Procedimento, no jargão hospitalar, consiste em qualquer ato realizado tendo em vista o paciente ou com o próprio, tais como preparar material ou ambiente adequado ao que se seguirá, dar-lhe banho, operá-lo, tomar-lhe a pressão (ou tensão, se na Bahia), fazer curativos etc. Termo correto, pois de maus procedimentos ninguém está a salvo. E intercorrência, de onde vem isso?
Nada mais é do que um fato novo, por vezes imprevisto, surgido entre procedimentos, como uma hemorragia ou queda do paciente durante o banho...
O paciente surtou, rebelou-se, arrancou soros e sondas do corpo, ergueu-se num rompante sem ainda poder fazê-lo, mordeu o braço da enfermeira? Não se diz “vamos amarrá-lo” às grades do leito e, sim, corretamente, “vamos contê-lo”, pois, tanto ele pode ser realmente amarrado, manietado, como submetido a procedimento medicamentoso que o deixe inerme, o popular sossega leão.
Marreco, em hospital é o jarro, 30 cm, de boca larga com alça onde homens fazem xixi, recostados no leito ou de pé. Em casa, usa-se o penico ou urinol, normalmente sentado. É o oposto de comadre, utensílio utilizado para colher o xixi das mulheres, sempre deitadas, ou de ambos os sexos quando o assunto é cocô na cama. Feita essa breve distinção, nós, leigos, dizemos “jogar fora” o conteúdo do marreco, não nos ocorrendo outra expressão para tal. No entanto, profissionais de hospital dizem “desprezar” o conteúdo, ou seja, o xixi. Fiquei a pensar: se há o desprezar, deve haver o que prezar, certo? E há. Como o marreco vem graduado em mililitros, prezar é medir, e muitas vezes registrar, o quanto de xixi se vai desprezar. E como aferir o xixi da comadre? Simples, basta transferi-lo para um marreco... Obrigado pela atenção.

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Mensagem N°78488
De: Renato Data: Quinta 21/8/2014 20:43:54
Cidade: Bocaiuva/mg  País: Brasil

Fico decepcionado com nossos governantes, aqui em Bocaiuva retiraram os quebra molas da Br135 para substituírao por radares. E acho que se esqueceram que radares não param carretas com excesso de carga. Será que multas pagam as vidas que já foram tiradas, e serão interrompidas? Faço um desafio tente atravessar a Br 135 no horário de pico. Todos os serviços de nossa cidade estão no centro hospital, bancos, escolas etc. Um absurdo crianças, adultos, vidas todo dia atravessam essa Br. A cada acidente postarei para vocês aqui no mural em forma de protesto.

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Mensagem N°78487
De: CAE -Centro de Apoio ao Estrangeiro Data: Quinta 21/8/2014 12:35:31
Cidade: Montes Claros

A mulher negra tem o belo nome de Judith; la femme noire a le beau nom de judith A senhora Judith tem a educação mais ariana que presenciei; Mme Judith a l`éducation la plus aryen j`ai vu Sempre fomos bem atendido pela equipe haitiana no Brasil; Nous avons toujours été bien assisté par l`équipe haïtienne au Brésil
Sejam bem vindos amigos haitianos. Bienvenue amis haïtiens.

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Mensagem N°78486
De: Viajante Data: Quinta 21/8/2014 11:35:13
Cidade: Montes Claros/MG

"21/08/14 - 9h30 - Há 88 anos, exatamente às 14 horas, Montes Claros vivia o maior dos seus dias, com o trem apitando na curva." Mas acabaram com o trem de passageiros. Nos anos 60 e 70 eram excelentes as viagens Moc/BH no "trem de luxo", com restaurante, poltrona-leito e cabine, mesmo com bitola estreita entre os trilhos. Enquanto os países mais desenvolvidos do mundo, priorizam o transporte público por ferrovias de alta velocidade, com trens que percorrem 800 km em 5,5 hs (ex: TGV Paris-Lourdes), com toda a segurança e conforto, infelizmente no Brasil sobraram poucas linhas ferroviárias, privilegiando-se as rodovias, onde milhares perdem a vida ou se ferem gravemente, diante da imprudência, negligência e inexperiência dos motoristas, principalmente.

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Mensagem N°78485
De: Camila Data: Quarta 20/8/2014 18:50:17
Cidade: MOC

Na mensagem 78478 solicita aos candidatos atenção quanto à legislação que rege o controle do volume do som de propaganda eleitoral, pois bem, cheguei ontem a noite à porta da minha casa, após um longo dia de trabalho, lá por volta das 21 horas, e me deparei com frente da minha casa e a rua completamente suja com os famosos "santinhos". Tive de exausta varrer e recolher todo aquele desrespeito. Acho que "santinho" deveria ser proibido. Canso de mandar e-mail com a mensagem "antes de imprimir pense no meio ambiente", e esses candidatos poluem a cidade com essa sujeira e ninguém toma nenhuma atitude... a taxa de lixo de MOC deveria ser rateada entre estes "candidatos"... (...)

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Mensagem N°78483
De: José Prates Data: Quarta 20/8/2014 17:19:10
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

A Procissão do Divino

Hoje, passei uma parte da manhã, lendo o que diziam os montesclarenses sobre a festa do Divino que terminou Domingo passado, em Montes Claros. Em cada mensagem postada, um pequeno comentário sobre o desfile dos catopés já nos transportava para a cena e lá ficávamos gozando a beleza do momento.
Pelo que lemos nas pequenas mensagens postadas no Mural, em nada diminuiu a beleza da procissão do Divino acompanhada pelos catopés, escoltando a Princesa, como, também, em nada diminuiu o interesse popular na festividade. Faz muito tempo que conheci essa festa que me encantou pelo seu alto conteúdo folclórico. Não conhecia o significado da presença desses três grupos – catopés, marujos e caboclinhos - na procissão do Divino. Para matar a curiosidade, fui aconselhado a procurar o historiador Dr Hermes de Paula que me contou a estória que vem de longe, como de muito longe vem a festa. Vem de muito tempo essa festa. São quase duzentos anos que no mês de agosto, na segunda metade do mês, catopés, marujos e caboclinhos dançam nas ruas de Montes Claros. Essa dança folklorica faz parte das festas desse mês que há muito foram incorporadas ao folclore montesclarense. É uma festividade religiosa, profana, podemos dizer, mas, que desde o seu inicio caiu no agrado do povo montesclarense, passando, então, a fazer parte de sua cultura. Deve-se dizer que as danças folclóricas de origem africana, bem ensaiadas, que os Catopês apresentam é de grande beleza.
Quando eu vivia em Montes Claros, nos anos 50, Na Festa do Divino, os desfiles nas ruas centrais da cidade, principalmente na Dr Santos,terminavam na pracinha da Igreja do Rosário onde era celebrada a missa de encerramento. Naquele lugar iniciava e terminava o desfile, sempre com a celebração de uma missa. Eu me lembro que nós, eu e minha esposa, recém casados,na véspera do desfile, à noite, íamos assistir nessa pracinha, o levantamento do mastro com a figura do Espírito Santo, iniciando, então, a grande festa.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°78482
De: Mariá Data: Quarta 20/8/2014 11:12:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Falta de energia aqui no Cidade Nova desde às 10h43min. Mais alguém na situação?

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