Em comício, Dilma garante que inflação está sob controle - 02/08/2014 00h11Brasília - Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massall - A candidata à reeleição a presidente pelo PT, Dilma Rousseff, participou hoje (1º), em Montes Claros (MG), do seu primeiro comício ao lado do ex-presidente Lula desde que a campanha eleitoral começou. Em seu discurso, Dilma disse novamente que há uma tentativa de explorar o discurso do “caos” a respeito do seu governo. Dilma também pediu que as pessoas presentes não acreditem que o Brasil passa por uma crise “na proporção em que eles falam.” “Estamos em ano eleitoral e muita gente usa de falsidades, mentiras e desinformação para criar a situação do quanto pior, melhor,” disse. Segundo a candidata, a inflação está sob controle. Ela também disse que, durante os governos petistas, a renda do trabalhador cresceu em termos reais. Dilma prometeu ampliar os recursos para a capacitação profissional e citou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Os bons cursos de formação profissional eram pagos e eram caros. Hoje o governo paga os cursos e eles são gratuitos para todos os brasileiros que querem cursar,” disse. Segundo Dilma, até o momento, foram capacitados 8 milhões de pessoas. A candidata prometeu que, em um segundo governo, o programa atenderá a 12 milhões de pessoas. Dilma prometeu ainda melhorar o atendimento no Programa Mais Médicos, trazendo médicos especialistas e agilizando exames laboratoriais. “Nós queremos que seja mais rápido, para dar um atendimento com qualidade”, disse. A candidata também falou sobre as denúncias, feitas pelo jornal Folha de S.Paulo, de que o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, teria usado dois aeroportos irregulares em Minas Gerais. Os aeroportos ficam nas cidades de Cláudio e Montezuma e, segundo o jornal, beneficiaram propriedades de parentes de Aécio e são considerados irregulares pela Agência Nacional de Aviação Civil [Anac]. Hoje, o Diretório Nacional do PT entrou com pedido para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a conduta do senador mineiro. “Vocês viram a Copa do Mundo. Antes da Copa do Mundo começar, o que falavam: não vai ter Copa e, se tiver, vai ser um caos. Aconteceu que nós fizemos a melhor Copa de todos os tempos: Aeroporto funcionou; aeroporto de qualidade para o povo brasileiro... É obvio que sem chave, foram aeroportos em que todo o mundo pode entrar,” disse. Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participam do evento o candidato a vice-presidente Michel Temer (PMDB), o candidato ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e seu vice, Antônio Andrade (PMDB). O comício também serviu para lançar a candidatura de Josué de Alencar (PMDB) ao Senado por Minas Gerais. Filho do ex-vice presidente José de Alencar (morto em 2011), Josué concorre pela primeira vez a um cargo eletivo. Principal cabo eleitoral de Dilma, Lula começou seu discurso falando de quando conheceu o ex-vice-presidente José Alencar e disse que acredita “no destino.” Para o ex-presidente, a vitória do PT em 2002 foi possível porque Alencar conseguiu acalmar os empresários que desconfiavam do partido. “Quando José Alencar entrou [na campanha] é como se fosse o time da Alemanha contra o Brasil,” disse. Lula também disse que teve o mesmo pressentimento de destino com Dilma. “Foi a companheira que me deu a tranquilidade para poder dormir, porque sabia que tinha alguém comigo pensando neste país”, disse. *** Revista Veja - Eleições 201 - No primeiro comício, Dilma usa retórica de embate - Presidente falou por 35 minutos e recorreu diversas vezes ao discurso de que os `pessimistas`, sempre citados genericamente, torcem contra o país - Gabriel Castro, de Montes Claros - A presidente Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira de seu primeiro comício pela reeleição. E deixou mais claro quais devem ser as bases de sua campanha. Além de listar programas de governo, ela intensificou os ataques aos "pessimistas", sempre apresentados de forma genérica. Em Montes Claros (MG), Dilma falou por 35 minutos e citou os principais programas de seu governo, como o Mais Médicos, o Minha, Casa, Minha Vida e o Pronatec. A Copa do Mundo também entrou no repertório: como já vinha fazendo, utilizando o palanque do governo, a presidente ironizou os que faziam críticas à organização do torneio, como se todos fossem contra sua realização ou ninguém pudesse questionar as promessas de legado jamais cumpridas. A presidente repetiu o método quando falou de economia:"Não acreditem que o Brasil está numa situação de crise na proporção que eles falam", disse ela, que não detalhou quem seriam "eles". Lula – Dilma discursou logo após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter falado por meia hora. Lula pediu que os petistas tentem conquistar o voto dos jovens. Ele também falou de inflação, um tema sensível porque tem potencial para retirar votos de Dilma: "Quem vai ajudar a gente a combater a inflação é o povo brasileiro não comprando as coisas que estão caras", disse o ex-presidente, ao insinuar que os adversários praticariam arrocho salarial para controlar os preços. Lula também adotou um tom de embate similar ao de Dilma. E, no esforço, jogou até o aliado José Sarney no colo da oposição: "Em 1986 eles dirigiam o país e a inflação era de 80% ao ano", disse o petista. Em 1986, Sarney era o presidente da República. Alencar – O ato também marcou o lançamento da candidatura de Josué Alencar (PMDB) ao Senado. O empresário é filho do ex-vice-presidente José Alencar. No banner principal do evento, Josué era o protagonista. Em segundo plano, apareciam Dilma e Lula. Atrás, uma imagem do candidato petista ao governo, Fernando Pimentel, e uma do ex-vice-presidente. O comício também teve a exibição de um vídeo sobre a história de José Alencar. O filho Josué fez um discurso lido e mencionou o pai diversas vezes. Levando em conta a disputa pelo governo dos grandes Estados, Minas Gerais é o que tem o cenário mais favorável para o PT. Fernando Pimentel, que também participou do comício desta sexta, aparece em primeiro lugar nas pesquisas. O Estado também tem importância estratégica para Dilma porque é o segundo maior colégio eleitoral do país e a base do tucano Aécio Neves. Durante o dia, antes do comício, Dilma e Lula se reuniram com prefeitos da região, em um esforço para construir um contraponto à influência de Aécio e seus aliados no interior mineiro. *** Folha de S. Paulo - Em comício, Lula e Dilma adotam tom defensivo ao comentar economia - PAULO PEIXOTO ENVIADO ESPECIAL A MONTES CLAROS -,PATRÍCIA BRITTO DE SÃO PAULO - 01/08/2014 23h42 - A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitaram um comício no norte de Minas Gerais na noite desta sexta-feira (1º) para rebater críticas em relação ao desempenho da economia brasileira. O ato de campanha em Montes Claros (MG) do candidato ao Senado pelo PMDB Josué Alencar, filho do ex-vice-presidente José Alencar (1931-2011), foi marcado por um tom mais defensivo de Lula e Dilma ao comentarem a situação econômica do país, que vem sendo alvo de questionamentos da oposição. Enquanto Dilma afirmou que a "crise não é na proporção" que seus opositores dizem, Lula afirmou que "quem vai ajudar a gente a controlar a inflação é o povo brasileiro". "A gente não vai fazer aquele negócio de criar fiscal para sair correndo atrás das pessoas, e depois o mercado paralelo fazer os preços subirem. Quem vai ajudar a gente a controlar a inflação é o povo brasileiro, não comprando as coisas que estão caras", disse Lula. Dilma discursou depois de Lula. "Eu peço a atenção de vocês: Não acreditem que o Brasil está em uma situação de crise na proporção que eles falam. Nós não somos uma ilha, pelo contrário, somos um continente. Aqui a inflação está sobre controle", disse. O candidato do PSDB, senador Aécio Neves, tem insistido no discurso da situação econômica ruim para tentar chegar ao segundo turno. O risco do descontrole da inflação é um dos pontos focados pelo tucano. No seu discurso, Lula defendeu a política econômica do governo atual, comparando os índices de inflação da gestão petista com as gestões anteriores. JOSÉ ALENCAR O evento exaltou a memória de José Alencar, ex-vice-presidente nas gestões Lula e pai de Josué, que adotou o sobrenome do pai para disputar uma vaga no Senado por Minas Gerais nas eleições deste ano. Ele e Dilma choraram. Ao lado de Dilma, do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e do candidato petista ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, Lula usou seu discurso para contar como conheceu o empresário e o escolheu para ser seu vice, na campanha eleitoral de 2002, quando se elegeu presidente. "Quando o Zé Alencar entrou, bicho, é como se fosse o time da Alemanha contra o Brasil. Era de uma magnitude. Porque o Zé Alencar chegava nos comícios, ele falava, que história é essa de você ter 30 empregados e ter medo do Lula? Como é que eu tenho 15 mil [empregados] e não tenho medo do Lula?", contou o petista. O ex-presidente fez ainda referência ao escândalo do mensalão, e disse que seus opositores tiveram medo de tirá-lo do poder, por temer que Alencar fosse "mais esquerdista" do que ele. "Quando golpistas que tentaram me tirar do governo em 2005, não foram adiante com medo de o Zé Alencar assumir, porque eles acharam que o Zé Alencar era mais esquerdista do que eu", disse Lula. *** Hoje em Dia - Em Montes Claros, Dilma ressalta o legado do PT para o país - Bruno Porto - A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, exaltou nessa sexta-feira (1º), em comício em Montes Claros, o legado para o país dos 12 anos do governo petista. O evento, que reuniu também os candidatos ao Senado, Josué Gomes, ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o ex-presidente Lula, foi recheado de críticas e ironias aos 12 anos de governo do PSDB em Minas e no período que os tucanos estiveram no Planalto. “É um governo que faz propaganda do que não fez”, disse Pimentel. “Quando entramos no governo, em 2002, dois em cada quatro brasileiros eram pobres ou miseráveis. Hoje, de cada quatro, três são de classe A, B ou C. Se o governo dá oportunidades, as pessoas são capazes de transformar suas vidas”, disse a presidente Dilma Rousseff. Dilma ainda ressaltou os programas federais na área de educação, sempre comparando o cenário atual com o vivido no período pré-2002. “Em 2005, acabamos com uma lei que impedia que o governo federal fizesse escolas técnicas. Era (a impossibilidade) uma herança do governo anterior. O resultado são escolas técnicas hoje espalhadas por todo país”, afirmou. Mais contundente nas críticas aos tucanos, e falando diretamente sobre Montes Claros, o ex-presidente Lula lançou um desafio irônico. “Vou dar 10 minutos para alguém lembrar alguma obra do nosso adversário aqui em Montes Claros”, disse. Ele também usou o comparativo PT x PSDB para valorizar o governo petista. “Antes a inflação era 80% ao mês e eles achavam pouco. Hoje é 6% ao ano e eles dizem que é muito. Seria fácil fazer como eles querem e diminuir a inflação cortando empregos ou com arrocho salarial”, atacou. O candidato ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, atacou o governo estadual nas áreas da saúde e segurança. “Não construíram nem um hospital regional em 12 anos. Mas nós vamos acabar de fazer os esqueletos de hospitais que eles deixaram. Alguém hoje se sente seguro em Minas? A polícia tem que pedir ajuda nas prefeituras para abastecer a viatura. É um governo (o de Minas Gerais) que faz propaganda do que não fez”, afirmou. Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Gomes, lembrou a trajetória do pai, exaltou o governo Lula e também criticou a gestão tucana em Minas. “Minas Gerais tem a energia mais cara do país por causa de imposto estadual. Tenho certeza que se fosse o Pimentel governador, teria reduzido o imposto”, disse. Josué disse que entrou para a política para honrar o nome de seu pai e para trabalhar pelo Brasil. Ele fez elogio à política econômica do governo federal, destacando que o Brasil é um grande mercado em diversos setores da economia, como automotivo e farmacêutico. E emendou que as políticas sociais têm peso no que ele considera uma política econômica de sucesso, dando o exemplo do bolsa-família. “Implementar políticas sociais é fazer a mais importante política econômica. O bolsa-família é como tirar da miséria um país da população do Canadá”, afirmou. Essa foi a primeira agenda de Dilma em Minas após a confirmação de seu nome na corrida pela reeleição. No Estado, PT e PSDB polarizam a disputa pelo governo. Pimentel e o tucano Pimenta da Veiga estão em empate técnico, segundo pesquisa Ibope realizada entre 26 e 28 de julho. O petista tem 25% e o tucano, 21%. Minas é o segundo Estado em número de eleitores, por isso, considerado estratégico. *** Valor Econômico - 01/08/2014 às 12h15 - Dilma e Lula fazem juntos primeiro comício da campanha em MG - Por Marcos de Moura e Souza - MONTES CLAROS, MG - A presidente Dilma Rousseff (PT) faz nesta sexta-feira seu primeiro comício ao lado do ex-presidente Lula desde que campanha eleitoral começou. O evento será realizado em Montes Claros, a principal cidade do norte de Minas Gerais, uma região pobre e onde o PT tem um histórico de boas votações. Ao escolherem Minas para o primeiro ato conjunto da campanha os petistas esperam produzir uma demonstração de força eleitoral no estado que é a base eleitoral do principal candidato de oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).O evento está marcado para começar às 19h e será realizado numa praça no centro da cidade. Antes da começo da campanha Lula já esteve com Dilma em eventos no Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e no lançamento da candidatura dela à reeleição em Brasília. O período de campanha foi aberto oficialmente em 6 de julho. Hoje no palanque estarão também o candidato a governador de Minas pelo PT, Fernando Pimentel, e o candidato a senador de sua chapa, o empresário Josué Gomes da Silva (PMDB), do grupo têxtil Coteminas. O evento servirá como um lançamento da campanha de Josué. A Coteminas, cujo escritório central fica em São Paulo, tem quatro plantas industriais na região de Montes Claros, onde emprega 4 mil pessoas, segundo a assessoria de Josué, e onde também mantém uma escola para filhos de funcionários. É aqui que José Alencar (morto em 2011), fundador da empresa e vice-presidente da República no governo Lula, começou a construir a empresa que se transformaria em um dos principais grupos têxteis do mundo. Além de cuidar de sua campanha ao Senado, Josué terá outra missão nesta campanha: reunir-se com empresários para procurar desfazer resistências em relação ao governo Dilma, apontando medidas que o PT e o governo consideram que foram acertadas, apesar da séria de resultados fracos da economia. Josué disputa a vaga no Senado com o ex-governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), que aparece nas pesquisas com mais chance de ser eleito. Dilma está em primeiro lugar nas pesquisas nacionais de intenção de voto, mas em Minas Gerais – Estado que concentra o segundo maior número de eleitores do país, atrás de São Paulo – o preferido é Aécio. Governador do Estado entre 2003 e 2010, ele tem 41% das intenções e Dilma 31%, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira. Eduardo Campos (PSB) aparece com 5%. Lula e Dilma foram os mais votados em Minas nas eleições de 2002, 2006 e 2010. Dilma é mineira de Belo Horizonte, mas construiu sua carreira política no Rio Grande do Sul depois ter sido perseguida e presa em Minas durante o regime militar. Segundo a mesma pesquisa do Ibope, Fernando Pimentel lidera a corrida pelo governo do Estado, com 25% das intenções de voto. O candidato do PSDB, Pimenta da Veiga, aparece com 21%. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois podem estar empatados. Tucanos comemoraram o resultado porque, até o fim do ano passado Pimenta da Veiga estava, segundo pesquisa da MDA, na faixa dos 10% a 12% de intenção de voto enquanto Pimentel aparecia, dependendo do cenário, entre 31% e 42%. O PT nunca elegeu um governador em Minas e, apesar das pesquisas mostrarem uma disputa acirrada, esta é a campanha em que o partido parece ter mais chance no Estado. *** Estado de Minas - Dilma diz que Pré-Sal vai beneficiar a educação e gerar `economia do conhecimento` Ela abordou a questão no final do seu discurso durante comício em Montes Claros Luiz Ribeiro Publicação: 02/08/2014 A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, considera que a destinação de recursos do pré-sal para a educação, conforme lei aprovada no Congresso, além de melhorar o nível educacional, também vai gerar riqueza econômica para o país, com o surgimento da chamada "economia do conhecimento". Ela abordou a questão no final do seu discurso, durante comício, em Montes Claros (Norte de Minas), na noite de sexta-feira., ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal cabo eleitoral; e do vice-presidente Michel Temer (PMDB); do candidato a governador de Minas Fernando Pimentel (PT). "Com os recursos do pré-sal, vamos transformar o país, vamos fazer com que as pessoas formadas nas universidades criem ciência, criem tecnologias: inovem. E o Brasil possa entrar na era do conhecimento, na economia do conhecimento", declarou Dilma. %u201CVamos transformar a r riqueza finita do pré-sal na riqueza perene da educação de cada brasileiro e de cada brasileira%u201D, assegurou a petista. No comício houve o lançamento da candidatura ao Senado do empresário Josué Alencar Gomes da Silva (PMDB), filho do ex-vice-presidente José Alencar. Foi exibido um vídeo em homenagem a José Alencar, morto em março de 2011. Na oportunidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a inflação está sob controle e pediu para a população para dar ouvidos ao que ela chamou de "pessimismo" dos seus adversários em relação à situação da economia brasileira. "Não acreditem que o Brasil está numa situação de crise na proporção que eles (referindo à oposição) falam. Nós não somos uma ilha. Pelo contrário, somos um continente. Mas, aqui a inflação está sob controle e, enquanto no resto do mundo, entre 2008 e 2014, desempregaram 60 milhões de pessoas aqui no Brasil nós empregamos 1,5 milhão de pessoas e a renda do trabalhador cresceu 70% real". Segundo Dilma, "o que acontece é que no resto do mundo há desemprego, recessão e perda de direitos. Esse método de combater a crise, nós rejeitamos. Nosso compromisso é com os trabalhadores e com a população deste país; com o pequeno empresário, o médio empresário e o grande empresário; com o pequeno e com o grande agricultor%u201D. Na sua avaliação, "este país tem tudo para crescer". Apesar do otimismo expressado pela presidente, também na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que mostram em junho, a indústria nacional recuou 1,4%. Foi a quarta queda seguida do setor no ano. Na comparação com o mesmo período de 2013, a queda foi de 6,9%, sendo maior diminuição quando se faz a comparação no intervalo de um ano desde 2009, na época mais crítica da crise mundial.
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