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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°74550
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 13/2/2013 23:34:08
Cidade: Montes Claros-MG

Tremenda covardia: Neste Domingo de carnaval os turistas que freqüentavam as corredeiras do Rio Verde Grande em Glaucilândia assistiram uma cena que já mais esquecerão.Um (....) de Montes Claros que assava carne no chão entre pedras, expulsou um pequeno cachorro – pelas informações, um poodle.Assim que o pobre cão retornou novamente para perto da churrasqueira, o (...) o estrangulou, não satisfeito com a morte instantânea, cortou o pescoço com uma faca e jogou no Rio.Neste momento, outros turistas entraram em pânico, principalmente as crianças, identificaram o proprietário do cachorro que estarrecido comunicou a policia.O (...)foi preso, conduzido a cadeia local, mais tarde para Montes Claros, em momento algum mostrou arrependimento.A população não tem informação se continua preso – se vai pagar pelo crime.O BO foi feito na delegacia de Glacilândia.

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Mensagem N°74549
De: Zila Data: Quarta 13/2/2013 21:17:19
Cidade: montes claros

O q precisamos fazer pra sermos ouvidos? A poluição sonora está nos enlouquecendo no centro da cidade. Lojas, carros de som, e locutores de lojas no mais alto volume, ar condicionado de grandes redes comerciais. Moro no centro e cada dia mais estou com os nervos a flor da pele. Qtas queixas e nenhuma solução!A lei tem q ser aplicada pq só quando doi no bolso(multas) o problema poderá ser controlado.

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Mensagem N°74548
De: José Prates Data: Quarta 13/2/2013 14:00:01
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

A luta de um menino pobre - José Prates - No meu tempo de criança, vivido na pequena Jacarací, no alto sertão baiano, quando eu tinha oportunidade, ficava olhando embevecido, “seu” Mozart, o Prefeito, em sua mesa de trabalho, dedilhando o teclado da maquina de escrever, fazendo aquele “tac, tac. tac”, compassado que me fazia sonhar com o dia em que me fosse dado o prazer de fazer isso. Maquina de escrever era coisa de luxo e chegar a ela era pra pouca gente. Nesse tempo, com onze anos de idade, eu aprendia telegrafia com meu primo João Guimarães, apelidado de Mulatinho, que era o Agente Postal.(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°74546
De: Alberto Sena Data: Quarta 13/2/2013 10:48:30
Cidade: Belo Horizonte/MG

Façanha ou loucura? - Alberto Sena - Às vezes enfrentamos situações de perigo que só muito tempo depois sobre elas fazemos uma reflexão. Um exemplo foi o que nos ocorreu, enquanto fazíamos a pé o Caminho da Fé, uma experiência sem igual. O percurso é de 400 km, de Tambaú (SP), Serra da Mantiqueira (MG) até Aparecida do Norte (SP). É um percurso mágico onde, inesperadamente, tudo pode acontecer e geralmente acontecem coisas boas. Passamos por trilhas a mais de mil metros de altitude, de onde se têm visão de 360 graus. Paisagens lindas, tão lindas que nos levavam a ajoelhar no chão para agradecer a Deus por ter construído natureza de tamanha beleza. O próprio paraíso, aqui na Terra.(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°74544
De: Augusto Data: Quarta 13/2/2013 08:35:18
Cidade: Montes Claros/mg  País: Brasil

Falando sobre os veiculos com som alto que muitos chamam de Uzinas de som,eles tem passado na Rua Julio Canela,no Bairro canelas I,por volta de 02 as 03 horas da manhã,e existe pessoas doentes,idozas,nesta mencionada rua Julio Canela.As Autoridades,Policiais civil e Militar ,poderiam tomar providencias nos ajudando a sanar este problema.Favor publicar para nos,neste Mural

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Mensagem N°74543
De: Joyce Data: Terça 12/2/2013 08:45:46
Cidade: M. Claros

Infelizmente, a imagem da cemig, vaidosa melhor energia do Brasil, vai descendo pelo ralo. Alem dos constantes apagões, está dando prejuízos tambėm no varejo. Serviços rotineiros duram horas, atingindo donas de casa, que perdem tudo nas suas geladeiras. Aconteceu perto do prédio da prefeitura, anteontem, atingiu o centro da cidade, e por aí vai, ladeira abaixo.... É a desconstrução da empresa criada por JK nos anos 50. Os políticos vão juntos na embrulhada.

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Mensagem N°74542
De: Hoje em Dia Data: Terça 12/2/2013 07:45:07
Cidade: BH

Montes Claros registra novo tremor de terra, mas abalo não causa danos - Girleno Alencar -A Universidade de São Paulo (USP) confirmou o segundo tremor de terra registrado em Montes Claros, no Norte de Minas, neste ano. Este é o 188º abalo sísmico desde maio de 2012. O Instituto de Geociências Aplicadas soltou nota informando que o tremor de magnitude 1,0 na Escala Ritcher foi registrado pelo sismógrafo localizado dentro do 55º Batalhão do Exército de Montes Claros. O curioso é que o tremor somente foi percebido pelos moradores de bairros do outro lado da cidade, nas proximidades da Serra do Mel, como o Ibituruna, Panorama, Santos Reis, Todos Santos e Vila Atlântica.
O sismólogo Luiz Galhardo, da USP, informou à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil que o Laboratório de Sismologia recebeu via internet os dados enviados pelo sismógrafo instalado no Batalhão do Exército, que apontou o abalo sísmico às 11h57 do horário de Brasília. No última dia 9 de janeiro somente a USP constatou o tremor registrado em Montes Claros, na mesma magnitude.
O coordenador da futura Estação de Sismologia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Expedito José Ferreira, sentiu o tremor de terra quando estava no Departamento de Geociências, mas foi coisa rápida.

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Mensagem N°74541
De: Flávio Rocha Data: Segunda 11/2/2013 21:18:48
Cidade: Montes Claros

Tambem senti o retorno do barulho no centro da cidade. Carros de propagando com volumes altissimos e que deveria fazer o consumidor deixar de comprar nestes estabelecimentos que desrespeitam as leis e a populaçao. As usinas de som tambem estao voltando aos poucos. É hora de dar um basta.

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Mensagem N°74540
De: Ana Carolina Data: Segunda 11/2/2013 21:11:01
Cidade: montes Claros

Minha amiga que mora em Alvação quer fazer uma denúncia sobre o que está acontecendo lá.Os boyzinhos de Mirabela e Mopntes Claros estão indo para a Pracinha da comunidade e liga os veículos com o som muito, sábado atrapalharam a reza e depois o sossego da família, ela diz que não tinha um soldado militar, vai ser bom a policia ir lá para acabar com o desespero das famílias de Alvação.

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Mensagem N°74539
De: THIAGO Data: Segunda 11/2/2013 09:59:14
Cidade: MONTES CLAROS

queria saber, se depois da reportagem do fantástico/usinas eletrônicas se as autoridades de montes claros iram tomar medidas cabivéis sobre essa pertubação do som. quanto as medidas de seguranças nas boites, foram de imediatos e fecharam várias casas noturnas.sigam o exemplo de goiás também tolerância zero.

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Mensagem N°74538
De: Ingrid Data: Segunda 11/2/2013 00:29:09
Cidade: Moc/MG

Agora a pouco ocorreu uma perseguição policial nas redondezas do bairro Funcionários, onde os policiais chegaram a atirar uma vez contra o carro na tentativa de fazê-lo parar, mas sem êxito. Deixando os moradores muito assustados! Pelo som das sirenes, parece que se estendeu até a Rua Raul Correia, onde há vários bares, restaurantes e um fluxo intenso de carros e pessoas. NUNCA havia presenciado uma cena dessas. Até onde vai essa violência ????!!!! Tomara que tenham conseguido capturar esses bandidos...

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Mensagem N°74537
De: Carlos Data: Domingo 10/2/2013 22:09:12
Cidade: M. Claros

Infelizmente, prossegue a omissão da sec. do 1/2 ambiente. As bandas que se apresentam em ambientes sem proteção acústica voltam a dar filhotes pela cidade. Neste instante, uma - pelos lados da Unimontes, incomoda vários bairros ao redor. Cidade sem lei. (...) Se vem da universidade, é ainda mais grave, pelo mau exemplo de quem deve dar bom exemplo. Vamos involuindo.

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Mensagem N°74536
De: Wladimir Data: Domingo 10/2/2013 21:25:49
Cidade: Montes claros

Espero que as autoridades de Montes Claros tenham visto a reportagem sobre carros de som que passou no fantastico neste domingo, em São paulo e Goias ja adotaram tolerância zero.

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Mensagem N°74535
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 9/2/2013 23:48:14
Cidade: Montes Claros-MG

Os oitenta anos do Ex. Monsenhor Jorge Ponciano Ribeiro: “Padre” Jorge Ponciano (como é conhecido até hoje) nasceu em Granjas Reunidas município de Bocaiúva,MG no dia 10 de fevereiro de 1933, é fruto do casamento do casal José Ponciano da Silva e de Dona Alzira Ponciano Ribeiro. Com muita luta - cursou os cursos de Filosofia Pura em 1952 , graduando em 1955 - em 1959, graduou-se em Teologia, todos cursos no Seminário de Diamantina, se tornando Padre e chegou a Monsenhor.O Prof. Jorge Ponciano Ribeiro foi um dos idealizadores e fundador da Fundação Universidade Norte de Minas – FUNM, onde foi professor titular de 1962 até 1969.administrando as disciplinas de Psicologia da Educação, História da Filosofia e Filosofia-Problemas Metafísicos. Jorge Ponciano também ocupou o cargo de Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da referida Instituição. E finalmente encerra suas atividades em Montes Claros. Seguiu para Europa, onde foi estudar e posteriormente ser Professor nas Faculdades da Inglaterra, Itália, Franca e Espanha. Com formação na área da Gestalt Terapia e da Psicologia Clínica em geral resultaram em uma valiosa contribuição para a consolidação da Psicologia brasileira.Padre Jorge Ponciano é casado Zilma Dángelles, pai de Alexandre, João Paulo e Ana Cecília. Deixou a vida religiosa, sem abandonar, contudo, o compromisso em aprofundar e contribuir para o conhecimento da condição humana.Com vários Artigos e Livros publicados mereceu o reconhecimento a UnB sendo outorgado com Título de Professor Emérito.Em Montes Claros em 1977 foi agraciado com o título de Sócio Honorário da Academia Montes-clarense de Letras. Fonte: Família e Unimontes.

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Mensagem N°74534
De: Haroldo Livio Data: Domingo 10/2/2013 18:20:47
Cidade: Montes Claros

Montes Claros criança em 1953

Haroldo Lívio

Esta crônica é só para registrar lembranças que não couberam na outra em que contei minha chegada nesta cidade, há sessenta anos passados. Não falei do mercado municipal, onde pulsava o coração da pequena metrópole sertaneja. Era ali, por perto dele, que aconteciam os fatos mais importantes do cotidiano. Negócios, comícios, mortes, prisões. Quem fosse ao mercado voltava para casa sempre trazendo novidades. Seu relógio marcava as horas e era ouvido longe, porque não havia o barulho do trânsito nem prédios altos impedindo a propagação do som. Já que falei de trânsito, antes que me esqueça, quero lembrar que a cidade contava com apenas um guarda de trânsito, o inspetor Pimentel, do DET, que ficava na esquina de Dr. Santos com a Praça Dr. Carlos Versiani orientando o fluxo de veículos. Nesse caso, o guarda podia chamar o condutor do carro pelo nome, uma vez que havia poucos carros. Possuir um carro era luxo permitido a milionários, como o capitão Enéas, Osmane Barbosa, João Athayde, Oldemar Santos, mais alguns outros pecuaristas e industriais. O jovem cirurgião Konstantin Christoff e outro rapaz, Bolivar Silveira, tinham carro conversível. Nem o gerente do Banco do Brasil tinha carro, e seus funcionários iam para o trabalho de bicicleta. Diferentemente de hoje, era um tempo romântico e saudável...
Já que falei em romantismo, quero evocar o Montes Claros Tênis Clube, ou seja a Praça de Esportes, que era a sala de visitas da cidade. Toda a beleza e suavidade de nossa urbes se resumia neste logradouro de ar puro, paisagem verde e céu azul de anil. Quem não fosse sócio da praça, estaria fora da história e da geografia da cidade. Era um pedaço do paraíso transportado para cá e plantado na várzea, um jardim de delícias da juventude.
Mas a cidade era bem menor. Ainda não existiam bairros como o Todos os Santos, Jardim são Luis, Melo, Major Prates, Delfino Magalhães, Planalto. O São José estava sendo medido para loteamento. A Vila Guilhermina estava recebendo as primeiras moradias. Lembre-se que a Avenida Coronel Prates terminava em frente à Santa Casa e era limite do perímetro urbano. A cidade, realmente, explodiu e multiplicou-se, como fogos de artifício, clareando e abrindo novos caminhos.
Funcionavam, aqui, três bons cinemas: o São Luís, o Coronel Ribeiro e o Ypiranga. Os filmes de maior sucesso, em 1953, formando extensas filas, foram O Cangaceiro, nacional, e Sansão e Dalila, de Cecil B. de Mile, com Victor Mature e Susan Hayward. O antigo Cine Montes Claros estava fechado para reformas e no local funcionava a churrascaria do gigante Leon Soltz, que era gaúcho e não estrangeiro. Os tipos populares, muito encontrados nas ruas, eram o pintor louco Alá-laô, que tocava violão, cantava e trabalhava nos raros momentos de lucidez; Juscelino, um doido calado que veio de Bocaiúva; Geraldo Tatu, no início de sua carreira, totalmente inofensivo; uma garota da vida fácil chamada (impiedosamente) de Chimbica, que poderia ser uma doente mental; outros menos expostos, e finalmente Mané Quatrocento, que era trabalhador e artista, apresentando-se em programas de auditório da ZYD-7 como cantor e galã. Montes Claros montesclareava e tinha de tudo um pouco.

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Mensagem N°74533
De: Soares Data: Domingo 10/2/2013 15:27:02
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Faleceu hoje em Montes Claros, Aracy de Souza Guimarães, esposo do conhecido tabelião Pedro Prates Guimarães, velório acontece na Santa Casa, e o enterro logo mais as 17:00 hs.

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Mensagem N°74532
De: Ricardo Arruda Data: Domingo 10/2/2013 15:52:15
Cidade: M. Claros

Grave acidente agora há pouco na Av. Donato Quintino, em frente ao Supermercado BH e ao Ibis Hotel. Infelizmente é mais uma vítima fatal desse trânsito louco de Montes Claros, mesmo que em período de feriado. Ônibus da Transnorte atropelou e passou sobre a cabeça de uma jovem motociclista, que acabara de fazer compras no Shopping. O corpo, velad o por centenas de curiosos, ainda permanece estendido sobre o asfalto. Aos familiares dessa jovem, os mais sinceros sentimentos de pesar. (...)

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Mensagem N°74531
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 9/2/2013 18:18:40
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Barragem de Jequitai; 40 anos depois.Por volta de 1972/ 73 estava terminando a pavimentação da BR 365 – Montes Claros / Pirapora.Na época nós tínhamos dois amigos que trabalhavam na Construtora Giobbi – uma das construtoras no trecho.Eles nos diziam: “Saiu uma obra de barragem em Jequitai – acabando a pavimentação vamos prá lá”.Já se passaram quarenta anos e somente agora o sonho de muitos vai se tornar realidade. Na quinta feira próxima passada (07/02) o Ministro da integração Nacional Fernando Bezerra acompanhado do Governador de Minas Antonio Anastásia e demais autoridades estiveram em Pirapora. A finalidade do encontro foi a assinatura da Ordem de Serviço (OS) para construção da Barragem I do Projeto de Irrigação Jequitai. O perímetro de irrigação poderá contemplar até 35.000 hectares, as cidades beneficiadas diretamente serão: Jequitai, Francisco Dumont, Claro dos Porções, Engenheiro Navarro e Ibiai. Fora do perímetro as cidades beneficiadas com o comercio local estão: Montes Claros, Várzea da Palma, Buritizeiro, Joaquim Felício e Coração de Jesus. Serão entorno de 3200 empregos, segundo o Diretor da Construtora Sobrado, de Goiás (vencedora da licitação), Sr. Jader Matsu, será aproveitada a mão da região quase na sua totalidade. A Barragem ocupará uma área de 150 km2 e armazenará 67.000.000 m3, alem da irrigação irá garantir o abastecimento publico das cidades vizinhas.Durante a fala do Ministro Fernando Bezerra que já foi Prefeito de Petrolina-PE, cidade Pólo que tem segundo maior projeto de irrigação do Brasil, deixou claro sua satisfação em viabilizar o Projeto Jequitai – pois, bem sabe ele quanto um projeto como esse traz progresso para uma região, principalmente no agronegócio e o turismo. A obra está orçada em 59 milhões para esta primeira etapa e pode chegar a 100 milhões com o outro barramento. Foi neste encontro anunciaram que, para breve estarão assinando as ordens de serviços da Barragem 2 do Jequitai e da Barragem do Rio Congonhas no vale do Jequitinhonha – barragem que vai incrementar a vazão do Sistema Verde Grande da COPASA. Também foi reivindicada a recuperação da calha do Velho Chico para viabilizar a hidrovia e mais lotes para exploração de gás natural. O Projeto Jequitai junto com projeto Jaiba - em breve - o Norte de Minas será o maior exportador de frutas e verduras do país (*) José Ponciano Neto é Conselheiro do Comitê das Bacias Hidrográficas Jequitai- Pacui (CBH SF06)


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Mensagem N°74530
De: Fátima S. Nunes Data: Sábado 9/2/2013 14:55:43
Cidade: Montes Claros - MG

Mais um Sábado difícil para quem trabalha no centro da cidade. Os carros de propaganda somados aos carros chamados aqui de "usinas de som", fizeram mais uma vez um desfile pelo centro obrigando a todos a ouvir barulho em volume monstruoso. Em muitas cidades este problema já foi resolvido. Porque em Montes Claros, apesar das inúmeras reclamações e existir leis que proíbem esta atitude por parte de alguns elementos este problema perdura à tantos anos? É difícil trabalhar ouvindo tanto barulho dos carros de som durante o dia, e a noite na hora do descanso, os mesmos carros de som estão aí impunemente produzindo barulho desafiando todas as leis. Até quando?

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Mensagem N°74528
De: Girleno Alencar Data: Sábado 9/2/2013 10:21:21
Cidade: Montes Claros

USP confirmou tremor de terra (....) Nosso colega Jose Roberto, fez uma analise preliminar dos dados de MCI7 (no 55ºBI), que estão chegando aqui por internet e localizou um evento próximo do meio dia, como relatado por você.
Estação: MCI7
Hora local: 11:57:18 (H. Brasilia)
Horal UT: 13:57:18 (H. Greenwich)
Magnitude em torno de 1.0
Saudações,
Luis Galhardo
Lab. Sismologia
IAG - USP
(....)

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Mensagem N°74527
De: Queiroga Data: Sexta 8/2/2013 13:02:45
Cidade: Montes Claros

Faleceu ontem em Belo Horizonte Elza Lemos Chaves, viúva do advogado montesclarense Ulpiano Chaves (Filho de João Chaves).O velório acontece hoje a partir das 14:00 no Cemitério do Bonfim e o sepultamento será amanhã as 10:00 . É extensa a lenda da bondade desta senhora.

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Mensagem N°74526
De: Clarindo Data: Sexta 8/2/2013 13:02:29
Cidade: M. Claros

Estão péssimos os serviços de internet nos dispositivos móveis em Montes Claros. Tablets, celulares, etc. De qualquer companhia e de qualquer plano. Os preços sáo altíssimos e o serviço é ridículo. Mais uma inversáo do custo Brasil. Quem conhece o serviço em muitos países entende o absurdo em que vivemos.

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Mensagem N°74525
De: José Prates Data: Sexta 8/2/2013 10:45:36
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Revivendo o passado, poderemos encontrar felicidade no presente

José Prates

Agora, em janeiro passado, estivemos em Montes Claros numa visita à família e admiramos o progresso da cidade, como dissemos em outra oportunidade. Edifícios altos ultrapassando as velhas torres da Catedral, até, então, o primeiro sinal da cidade a aparecer no horizonte, a quilômetros de distância, apresentando a cidade a quem chegava, geralmente a cavalo, vindo das fazendas. Agora, não. As velhas torres não são mais vistas, ocultadas pelos prédios mais altos que lhe impedem de aparecer ao visitante, com votos de boas vindas à cidade. Hoje, todo mundo está acostumado com a cidade grande que nem procura mais as velhas torres como referência. São coisas do progresso de um lugar que nasceu pra crescer.
Não nasci em Montes Claros, mas, sou seu filho de criação. Estou, porem, por força do ofício, há cinqüenta e cinco anos vivendo longe de lá, visitando-a, porém, de vez em quando, para rever os parentes e amigos. Sempre que isto acontece, novas surpresas se me apresentam, sem que, porém, a velha Montes Claros que me recebeu na adolescência, desapareça de minha mente. É como a lembrança da mãe carinhosa que tomou a mão do filho, nos seus primeiros passos no íngreme e longo caminho da vida. Embora a cidade de hoje não seja, nem de longe, aquela que me embalou os sonhos, fazendo-me caminhar para frente em busca das realizações que a vida exigia, ela continua com a mesma beleza juvenil do passado, mostrando a inocência e pureza do caráter sertanejo. Hoje, Montes Claros é outra, fruto do trabalho e amor dos seus filhos que atraíram o desenvolvimento exigido pelo lugar que nasceu predestinada à grandeza sem perder a modéstia do sertanejo. Aquela cidadezinha do passado, sertaneja poética e inocente não morre, porém. Continua viva, intacta, bela e poética em nossa mente.
Ninguém esquece onde conquistou o primeiro emprego, nem sai da lembrança como nasceu o primeiro amor que nos fez viver o romantismo da adolescência. Pois foi em Montes Claros que isto me aconteceu, marcando uma época de minha vida, cuja lembrança, os anos de existência não conseguiram apagar. Quando, disso nos lembramos, a nossa alma festeja e nos faz reviver o passado, amenizando as exigências do presente. Quantos montesclarenses que neste momento estejam lendo esta crônica, não estejam, também, voltando ao passado para viverem os seus momentos felizes na cidade onde nasceram. Não importa onde estejam nem importa o que fazem, quando o passado ressurge com o mesmo cenário, fazendo-nos revivê-lo. Fechando os olhos, as luzes da mente se acendem iluminando o cenário de tantos e tantos anos passados que agora nos volta à mente como lembrança, e nos reconduz aonde a alegria e a felicidade estiveram conosco, fazendo-nos afastarmos do presente angustiante, pelo menos por alguns instantes enquanto a mente nos reconduz ao cenário de um passado alegre e feliz.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°74524
De: Fábio Data: Sexta 8/2/2013 06:57:26
Cidade: Montes Claros

Senhor Alves, parabéns......... Precisamos de lideres verdadeiramente humanos e com grande sabedoria.

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Mensagem N°74523
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sexta 8/2/2013 12:02:26
Cidade: Montes Claros/MG

Biblioteca municipal - Poderiam ser muitas as nossas bibliotecas mantidas pelo poder municipal. Meu saudoso pai, quando vereador, há 45 anos, preconizava que a cidade devia possuir, além da central, mais quatro bibliotecas nas grandes regiões do Maracanã, Santos Reis, Delfino e Alto São João. Seriam bibliotecas infanto-juvenis, denominadas por ele Monteiro Lobato (I,II,III e IV).(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°74522
De: Marden Carvalho Data: Sexta 8/2/2013 12:00:30
Cidade: Londres/inglaterra

Comentando o texto - Com o perdão da ignorância - de Alberto Sena - Alberto Sena, infelizmente não sou uma pessoa capacitada para falar de política. Mas assim como você, também faço minhas inquirições sobre política. Descobri que gosto de política, mas não gosto do que fazem a grande maioria dos que se dizem políticos. Estes sim, em sua maioria, são verdadeiros politiqueiros. Alguns podem até ter boas intenções, antes de entrar no “sistema político”, mas uma vez lá dentro, a coisa muda de figura. E apenas uma pequeníssima parcela, pode chegar a nos surpreender positivamente.(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°74519
De: Lorena Data: Quinta 7/2/2013 21:52:12
Cidade: Moc

As autoridades poderiam assistir a reportagem sobre poluição sonora que vai ao ar no programa do Fantástico no próximo domingo, pegar exemplos. A gente copia o que é bom.

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Mensagem N°74518
De: ivana Data: Quinta 7/2/2013 14:49:55
Cidade: moc

Faleceu ontem as 23 horas Danilo macedo muito conhecido na cidade por ter jogado no Galo e no Ateneu juntamente com seus irmaos jomar,alexandre,joao batista,tambem irmao do medico Tancredo macedo.o velorio acontece na santa casa e o sepultamento sera as 17 horas.

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Mensagem N°74517
De: tereza Data: Quinta 7/2/2013 13:22:23
Cidade: montes claros  País: brasil

Peço as autoridades tomarem uma providência quanto ao antigo Colégio Titadents no centro de Montes Claros.O prédio está desmoronando, e as pessoas continuam passando ao lado.Se continuar assim podemos ver uma tragédia acontecendo ali!

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Mensagem N°74516
De: Militar de Moc Data: Quinta 7/2/2013 13:22:17
Cidade: Montes Claros

Maravilhado com a MSG 74512 do "Alves" que, como eu, estava presente na posse do Sr, Cel César Ricardo. No momento da citação de Guimarães Rosa, por sinal: melhor escritor brasileiro de todos os tempos,repeti em voz baixa aqueles lindos versos que eu sabía de cor e imediatamente me lembrei daqueles outros:
"Sempre sei, realmente. Só o que eu quis, todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma coisa só - a inteira - cujo significado e vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que era: que existe uma receita, a norma dum caminho certo, estreito, de cada uma pessoa viver - e essa pauta cada um tem - mas a gente mesmo, no comum, não sabe encontrar; como é que, sozinho, por si, alguém ia poder encontrar e saber?" João Guimarães Rosa

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Mensagem N°74515
De: Gebel Data: Quinta 7/2/2013 12:13:36
Cidade: montes claros

Pequeno tremor de terra agora ha pouco na Vila Oliveira.

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Mensagem N°74514
De: James Data: Quinta 7/2/2013 12:01:35
Cidade: Moc

Senti um leve tremor de terra aqui no Jardim São Geraldo por volta das 11:59. Alguém mais sentiu?

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Mensagem N°74513
De: Patricia Data: Quinta 7/2/2013 12:01:01
Cidade: MOC

Acho que acabei de sentir um tremor aqui...
IBITURUNA

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Mensagem N°74512
De: Alves Data: Quarta 6/2/2013 23:19:38
Cidade: M. Claros

Também estava na posse do novo comandante da PM no Norte de Minas e ouvi, maravilhado, o coronel César abrir o seu discurso citando Guimarães Rosa. Proxeneta desse Joaozito, filho do sr. Florduardo Rosa, fiquei com os versos rodopiando pela cabeça. Fui buscá- los, integral:

"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem..
Viver é um descuido prosseguido.
Mas quem é que sabe como?
Viver...
o senhor já sabe: viver é etcétera..."

O gentil coronel parou nesta altura, gravei - mas completo:

"Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também, cair não prejudica demais - a gente levanta, a gente sobe, a gente volta!..."

Parabéns ao coronel, que lê, interpreta e divulga aquele que, para muitos, já é o maior escritor do Brasil. É excepcional, de muito bom tom, que um chefe militar traga para a porfia o humanismo que Guimarães extraiu desses sertões, dele e nosso. tão brutos e tão mansos, doce e amargo, lirismo que, às vezes, passa ao largo de nossas universidades. Uma delas, não está longe o dia, irá chamar-se Universidade do Grande Sertão. E para ela se inclinará o reconhecimento do mundo. O fidalgo coronel percebeu. Roubou a cena.

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Mensagem N°74511
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 6/2/2013 13:16:41
Cidade: Montes Claros-MG

Faleceu hoje por volta das 11:00 o comerciante Luiz Muniz, proprietário das Lojas Master (moveis) situada à Rua Padre Augusto.Ele era tio do Prefeito de Montes Claros Ruy Adriano Borges Muniz

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Mensagem N°74510
De: Gilson Data: Quarta 6/2/2013 20:10:13
Cidade: Montes Claros

Meu contemporâneo Ucho Ribeiro(memsagem 74506), me segurei para não deixar rolar as lágrimas e não pude conter o arrepio por todo corpo, quando li sua crônica. Cresci na rua Dr.Santos nesta época, e agradeço sensibilizado pela lembrança do meu saudoso pai Luiz, da Lavanderia Estrela. (...)

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Mensagem N°74509
De: Renata Rodrigues Data: Quarta 6/2/2013 12:34:56
Cidade: Montes Claros

6 de Fevereiro de 1930 - Uma data para ser lembrada

Aos 06 dias do mês de fevereiro de 1930, aconteceu em Montes Claros/ Minas Gerais, o episódio rotulado e veiculado na mídia nacional e internacional como Tocaia dos Bugres, envolvendo os militantes da caravana dos Conservadores contra os da Aliança Liberal, o qual precedeu o movimento político que veio pôr abaixo a Primeira República ou República Velha.
Assim como em todo o país, Montes Claros vivenciava aquele período, dividida em duas facções políticas.: De um lado o “Partido de Cima” apoiado pela “Aliança Liberal que por sua vez apoiava a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência da República, e que tinha com o chefe o Dr. Honorato José Alves ; e de outro lado o “Partido de Baixo”, amparado na “Concentração dos Conservadores, por sua vez apoiava a candidatura de Júlio Prestes à Presidência da República. Era liderado pelo deputado Camilo Filinto Prates.
Desse modo, os adeptos de um não cumprimentavam os do outro, criando uma linha imaginária que separava os dois redutos, só havendo um armistício durante e depois da “Gripe Espanhola”, em que toda a população se transformou em vítimas da pandemia.
Tem-se que após o episódio que vem marcar o rompimento do acordo entre Minas Gerais e São Paulo, conhecido como Política do Café – com - Leite, o então vice-presidente Melo Viana visista Montes Claros numa longa viagem de trem. Ao chegar ao seu destino houve um acontecimento, até hoje não explicado, que desviou a comitiva do seu trajeto original, fazendo com que a mesma passasse em frente à casa de Dr.João Alves (onde atualmente é o Automóvel Clube), que defendia o político mineiro Antonio Carlos, e que tinha em Dona Tiburtina, sua mulher, uma líder do grupo oposicionista. Dessa forma houve um grande tiroteio e muitas mortes.
Contam testemunhas presentes, que alguém teria gritado de dentro do cortejo: “Morra a Aliança Liberal”, e que ele, sacando o lenço vermelho, muito sertanejamente teria respondido: “Viva a Aliança Liberal”!
Neste exato momento, uma bomba, atirada por João Cândido Dias, adversário político, explodiu ao seus pés, e ele, que era hipertenso, sofreu uma hemorragia nasal com crise de tosse e sufocamento, dando a todos, que estavam a porta e na sala da casa, a impressão de que havia sido ferido a bala.
Neste instante, tombou, com um tiro na cabeça, o jovem Austílio (Fifi), que estava bem ao lado de João Alves, e que era comensal em sua casa.Existem controvérsias de onde partiram os primeiros tiros. A impressão geral é de que todas as armas estavam engatilhadas dos dois lados, no prenúncio do choque que já se desenhava no todo do acontecimento. Aceita-se a hipótese de que foi a bomba a desencadeadora de tão lutuoso episódio, e, ainda, que ela foi a mensagem equívoca que disparou a violência.
Como resultado do tiroteio, tem-se inúmeros feridos e mortos, dentre eles integrantes da comitiva do vice-presidente da República Fernando Melo Viana a qual recebeu um tiro nas nádegas.
A caravana foi forçada a voltar para Belo Horizonte naquela mesma noite e a locomotiva que a trouxera estava com problemas técnicos e mesmo assim saiu de Montes Claros rumo à Belo Horizonte em marcha-ré, carregando pessoas feridas e outras mortas.
Dona Tiburtina teve uma participação importante no episódio e ganhou visibilidade na imprensa Nacional, a época dos fatos era casada com o Dr. João Alves, médico e influente político e pertencente a uma das famílias mais tradicionais do norte de Minas, a ela fora atribuída a ordem de atirar contra seus adversários políticos que estavam em frente à sua residência.
Sua vida sempre fora recheada de embates, desde a escolha de seus dois casamentos: primeiro contraiu núpcias com seu primo, dado à boêmia e ao alcoolismo, suicidou em tenra idade. Já o segundo e último era um jovem médico de família tradicional e de grande poderio político, todo o romance que resultou em casamento fora fortemente oposto por toda a família do marido. A imagem que ficou na história de Montes Claros e de Minas Gerais associada à figura de Dona Tiburtina, sem sombra de dúvida é de uma mulher guerreira, destemida, que como mesmo pondera grandes personalidades políticas, comparada à mulheres mineiras como Dona Beja, Dona Joaquina do Pompeu e Xica da Silva, porém tecem-se severas críticas a essa rotulação.
A priori, insta esclarecer que para alguns historiadores a Revolução de 1930 se iniciava na data de 06 de fevereiro de 1930 em Montes Claros/MG e cujo movimento irrompia-se no dia 03 de outubro e só terminava no dia 24 do mesmo mês com a deposição do presidente Washington Luis Pereira de Souza e a dissolução da representação popular no Congresso Nacional.
As eleições foram realizadas no dia 1º de março de 1930 e deram a vitória a Júlio Prestes, que obteve 1.091.709 votos, contra apenas 742.794 dados a Getúlio. Notoriamente, Getúlio teve quase 100% dos votos no Rio Grande do Sul.
A Aliança Liberal recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude. Além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não obtiveram o reconhecimento dos seus mandatos. A partir daí, iniciou-se uma conspiração, com base no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. Eclode-se a Revolução de 1930 e Getúlio Vargas toma o poder.
Infelizmente, a circunstância fatídica do dia 06 de fevereiro de 1930, ficou sem resposta do poder judiciário. Uma procissão, ao passar pela porta do estabelecimento forense, em euforia pela eclosão da revolução de 1930, com a tomada do poder de Getúlio Vargas, atiçou alguns manifestantes a roubarem o processo em pleno Fórum de Montes Claros, culminando em seu incineramento no meio da rua, sob os aplausos dos Aliancistas, cujos adeptos também entraram na redação do jornal “A Gazeta do Norte” e empastelaram tudo como vingança.

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Mensagem N°74508
De: Estêvão Data: Quarta 6/2/2013 13:12:48
Cidade: Moc

"Meu Deus! Teu mar é tão imenso, e meu barco tão pequeno"

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Mensagem N°74507
De: William Data: Terça 5/2/2013 15:33:32
Cidade: Montes Claros

Quero deixar minha indignação quanto aos carros que circulam pelas madrugadas com o som altíssimo. Moro no bairro São Judas perto do Bar (...) Tenho um bebê em casa e à noite somos acordados pelos carros e pelo choro das crianças que se assustam com o barulho do som dos carros que passam na minha rua. Em alguns casos, chega a vibrar as janelas. Quando estamos fazendo as crianças dormirem novamente, passa outro carro com o som alto. Dá vontade de sair e jogar pedra. Cadê nossa polícia??? Isso a poucos metros da rodoviária.

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Mensagem N°74506
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 6/2/2013 09:42:15
Cidade: Montes Claros

Minha Dr. Santos

1ª Parte – Da D. João Pimenta a D. Pedro II.

Nas brumas dos meus mais profundos relembramentos, recordo difusamente de uma bolinha percorrendo um pequeno aclive de um alpendre. Minha visão esconsa se delineava pela posição da minha cara postada no arejado e liso chão. Com o arco do meu braço, eu lançava uma bolinha de gude pelo cimento queimado e a assistia percorrer uma ligeira curva até retornar mansa à outra mão. O movimento repetido, silencioso, ecoa-me, até hoje, quietude e segurança. Posso até confundi-lo com um sonho longínquo, mas sempre foi a minha primeira lembrança.
Depois, misturadamente, lembro-me de tantas outras infantes coisas, gentes, lugares, cantos. Mas fora do seio familiar, o que ficou forte foi a casa da minha avó. Lá tinha morangos nos canteiros, histórias, um pé de manga ubá e forno de biscoito. Encantos e desejos dos netos. Viva é a lembrança da minha mão, balizada pela da vovó, a alinhavar as primeiras letras com o bico de confeiteiro. O biscoito espremido desenhava palavras, nomes, coisas. Mágica e ofício da Mestra Fininha.
Na casa da Vovó, o acesso permitido à rua se limitava ao resumido passeio da Dom João Pimenta até a barbearia de Osmar, Bigode e Caxangá, que ocupava o cômodo geminado na esquina com a Rua Dr. Santos. O outro era o consultório do meu pai. Na verdade, duas salas, uma de espera, bastante simples, e a outra de consulta com móveis espartanos. Na parede uma cópia da clássica pintura de Samuel Luke Fildes, que registrava uma criança doente assistida por um médico e o desespero da mãe, debruçada sobre a mesa, consolada pelo pai.
Das janelas, da mureta do jardim e pelo baixo portão de Dona Fininha, eu via a subida das pias senhoras com terço à procura de missa e a descida do Sr. Eupídeo da Rocha, de chapéu, todo circunspecto, com Irene de longa saia rosa, a segui-lo. De quando em vez, Tuia passava curvado com o bastão e seu bico enrolado, e resmungava baixinho: “Tuia é bonzinho, Tuia é bonzinho”. Volta e meia, surgia o fardado Leonel, imenso, reluzente, com sua boneca e banda despejando alegria pela rua. Fazia reclames das Casas Futurista e Pernambucanas num megafone de lata. Lembro-me daquela montanha vermelha e azul, com um turbante florido na cabeça, peitos enormes, desmedidos brincos de argolas, rodopiando os braços mambembes ao som da banda de João Tintureiro. Ao chegar perto da gente, se curvava, baixando sua gigantesca cabeça, e se contorcia de novo num trezentos e sessenta. Eu não sabia se corria, chorava ou aplaudia. Ficava extasiado, estarrecido. Aquela bonecona imensa tinha os pezinhos pequenos, desproporcionais, metidos num conga surrado. Na barriga dela, na altura do umbigo, entre os botões da blusa, havia uma telinha preta, que, hoje sei, era por onde o dono do conga espiava.
A barbearia era movimentada. Tinha 3 portas, uma para Dom João Pimenta e as outras duas para a Dr. Santos, sendo que uma delas permanecia meio fechada, com a parte de baixo fixa e a banda de cima escancarada. Havia cadeiras, um banco com jornais e revistas e um outro para engraxate. Na parede, destacavam-se os espelhos em frente às poltronas dos barbeiros e dois pequenos quadros. Um da Transamazônica, com a imensidão verde riscada por uma estrada alaranjada e o outro, em contraste, exibia uma paisagem campestre européia com montanhas nevadas no horizonte. O som ambiente, além do vozerio dos clientes, provinha do amolar das navalhas “Corneta” e “Solinger” no afiador manufaturado de raiz de tamboril.
A barbearia me inseriu no mundo. Sentado nas suas cadeiras, à procura dos semanais desenhos do Amigo da Onça na revista O Cruzeiro, ficava atento aos fuxicos e burburinhos de Moc. Nas longas esperas dos repetidos cortes do meu minúsculo topete alemão, assistia e ouvia a cidade passar e conversar, ao aroma de água Velva. Assuntava palestras e bravatas de gente grande, comerciantes e fazendeiros, via o passar discreto do povo simples e a euforia de Maria Babona, Requeijão, João Doido, Galinheiro e Requebra-Que-Eu-Te-Dô-Um-Doce. Betão Ronca-Ferro e Lena Doida vieram depois.
Na minha vez, Bigode, para lhe dar altura para o corte, empoleirava-me na tábua que colocava no apoio dos braços da cadeira de barbeiro, e eu, do alto, de camarote, assistia o desfilar das pessoas, feirantes e populares e dos poucos carros que desciam a Dr. Santos. Privilegiadamente, dali, testemunhei as tropas carregadas, descendo para o antigo mercado municipal, os feirantes cobertos de fieiras de galinhas e os carrinhos de mão com hortaliças. Vi e ouvi as carroças de leite da cooperativa tocarem o insistente sino a convocar os compradores de leite com os seus alvos litros e vasilhas, presenciei o troca-troca dos cartazes dos cinemas, a chatura dos cambistas de loteria e as cornetadas dos vendedores de quebra-queixo. Mais crescido, sentado sem a tábua, observei a chegada das primeiras kombis lotação e o asfaltamento dos paralelepípedos. Senti, então, pela primeira vez, o cheiro forte do piche preto.
Abaixo da barbearia, logo depois do consultório de meu pai, havia “O Guarani”, onde se vendiam as vitaminas de abacate, de mamão e os pastéis de Vadiolando. Em frente, a pensão e o armazém do seu pai, onde viviam também, Cori e Dedé, todos de Itapetinga. Segundo Marão, Vadim, jeitoso, gostava de uma catira – comprava e vendia tudo, de revólveres a bezerros.
A morada seguinte era de Jason Teixeira, onde nasceram Lucília e Adriano, depois vendida para o Crisantino Borém. Lá, vi crescer uma ninhada de louros e ruivos meninos e meninas, todos sob o carinho de Dona Celme, depois sob o afago e a tutela de Tetese.
No mesmo passeio, descendo, morava Seu Dé e Dona Gregória, pais de Nonô, Hélio, Jason, Didi e Tone, donos da Casa 5 Irmãos, e de Terezinha, Zoca, Geralda e Dezinho. Todos finados. Quem não se recorda da bem cuidada baratinha Volks do Seu Didi?
O lar subsequente era de Seu Meira, esposo de Dona Terezinha, progenitores de Carlão, Lú, Regina e do açodado Ernani. Foi ele o primeiro menino que vi casar. Na minha infantilidade e inexperiência, rezei por Nane e para sua família recém constituída, pois não sabia que conselhos dar para aquele desatino, aquela modernidade. O domicílio fazia muro com a grande residência de João Valle Maurício. Esta tinha janelões altos, abertos para a rua mais movimentada da cidade. Lá, talvez pelo meu pequeno tamanho, o pé direito era imenso, colossal. Da ampla sala saía um corredor que distribuía quartos e cômodos. As paredes eram cobertas por quadros e apetrechos antigos, históricos. Tudo muito limpo e brilhoso, cristais e mil objetos que nós, meninos, não podíamos encostar, nem tocar. O jardim lateral da casa, com roseiras coradas e brancas, dava passagem para o quintal que tinha uma espaçosa pista de patins, local de exibição dos jovens na tentativa de impressionar as mocinhas de Dona Milene: Mânia, Nairzinha e Vitória. Liliane não existia ou era pituxinha. Ali aconteciam o melhor São João e as mais fartas festas.
Colada na moradia de Dr. Maurício, se instalou por um tempo o Diário de Montes Claros, dos honrados, sérios e comprometidos jornalistas Décio Gonçalves de Queiroz e Julio Melo Franco, que mais tarde pulou para o outro passeio da Dr. Santos. Com a mudança da gráfica o ponto ficou um bom tempo fechado, mas depois foi instalada ali a pensão da Dona Sônia. A habitação seguinte era do Loyola, médico, professor, pai de Roberto, Eunice e Maria Helena. Fefeu e Jane nasceram bem depois.
Neste mesmo passeio, o esplendor da mansão de Domingos Braga estalava, ainda mais com o Cadilac Vermelho, rabo de peixe, na garagem. O homem era famoso, tinha até revolver todinho de ouro. Pelos fuxicos que ouvi nos anteontens, o palácio teria sido comprado à vista por Luís de Paula.
Quase chegando na Dom Pedro II, recordo tristemente da Prontoclínica São Lucas, onde, em 71, rezamos imploradamente para que Telmo Machado não morresse. Foi a minha primeira sentida morte. Dói até hoje.
Ao lado da Prontoclínica, na esquina, estava a farta, variada e moderna “A Cubana”, ponto da rapaziada fumar cigarros Minister, Capri e tomar Cuba Libre. Vendia até as raras e caríssimas maçãs niqueladas embrulhadas em papeis purpúreos, cheirosos, que só nos eram oferecidas quando estávamos doentes e sem apetite. No andar de cima do edifício moravam os Deusdarás e o casal Edílson Brandão e Aparecida, pais dos pequeninos Junior, Evana, Simone, Raquel e Elbinha.
Quina oposta, em uma construção mais alta, com pequena escada na entrada, residiam Dona Joaninha Colares e seus filhos: Geraldo, Teresinha, Rosarinha, Cassimiro, João Ricardo, Ray e Fernandinho. Acima, no mesmo passeio, viviam Lezinho Lafetá, mulher, filhos e filhas. Do lado, havia um corredor utilizado para esvaziar as sessões do seu Cine Fátima. Mais tarde, veio a ser um fliperama e na sobreloja uma boate.

Em seguida, uma casa da Tia de Ernani Meira, que depois foi de Carlos Leite e Felicidade Patrocínio. Parelho, havia um domicílio que foi antiga habitação de Moreira César e depois de Luis de Paula. Posteriormente, escritório da FUNM e, mais recentemente, depósito/escritório do mesmo Luis. Grudado era o ponto para onde o Diário saltara.
Não podia me esquecer também da Pensão de Dona Docha, residência de Janete, Ivonete e Clara e, posteriormente de Dona Zélia Peres, mãe de Gilson Capeta (hoje, Gilson de Jesus), da anja Railda e de Robertinho.
Ao fundo, com um corredor de entrada, um galpão abrigava o Supermercado da Cobal e a Gráfica Orion de Laerte e Mauziur, irmãos de Nice David. Os mais antigos dizem que o salão que abrigava o supermercado fora antes o restaurante Mangueira, palco de várias festas promovidas pelo colunista Lazinho Pimenta, como suas noites do Suéter.
Não me esqueço da Pensão de Dona Duca Guimarães, mãe de Edith, Judith e de Zenith dentista. Mais tarde, a pensão transformou-se no Prontocor, fundado por Mauricinho.
Logo após, passeio acima, um corredor profundo com duas residências dos filhos de Levi Peres; coladinho ao corredor havia a pensão Montes Claros, do Seu Son, pai de Glória e de João Beatles. Arriba, a Vidraçaria Carioca de Rosenthal, pai de Dawidson Caldeira e, passo adiante, a Lavanderia Estrela, de Luis.
Pronto. Salvo alguma falha da memória, retorno-me ao já mencionado ponto de Vadim, encerrando as casas da rua Dr. Santos naquele quarteirão.
Não me recordo de trança-trança de carros e motos. Só me lembro é de uma Montes Claros calma, sossegada, de um povo sem pressa, com todo tempo do mundo para um dedo de prosa. Que saudade!
Infância cada um tem uma. Estas recordações fazem parte da minha.
Bem, eu não poderia deixar de agradecer os bons papos e o auxílio das refinadas memórias de Ernane Meira, Nilo Pinto, Haroldo Tourinho, Roberto Machado, Magna e Fábio Marçal.

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Mensagem N°74505
De: Macedo Data: Quarta 6/2/2013 09:25:57
Cidade: Moc

Os potentes holofotes da área de esportes da Unimontes ficaram ligados até alta madrugada. O que terá acontecido ali?

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Mensagem N°74504
De: MGomes Data: Quarta 6/2/2013 08:53:12
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: 1º de fevereiro de 1953 Haroldo Lívio Nada de especial para a História do Brasil, trata-se de uma data íntima transcorrida há exatamente sessenta anos. Parece que foi num domingo e parece que foi ontem. Nada como o tempo para passar, segundo Vinícius. (...)
Haroldo, em sua bela e sauosa descrição pode-se acrescentar o romantismo das sessões de cinema aos domingos no Cin Cel.Ribeiro e S.Luiz onde a gente namorava, comendo pipocas. Também a segurança de se andar a pé nas ruas, altas horas da noite ou madrugada, sem ser molestados. Saudosas eram as festas de agosto na Igrejinha do Rosário, as Cavalhadas e o almoço de encerramento no Grupo Carlos Versiani, aberto ao público. Que saudade de Lívia e Ateniense - suas manas...

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Mensagem N°74503
De: Eduardo Pinheiro Data: Quarta 6/2/2013 08:44:34
Cidade: Montes Claros

Faleceu hoje às 07 horas, o Dr. Alexandre Álvares Campos, que por muito tempo foi servidor e Chefe de secretaria no Forum Trabalhista de Montes Claros.

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Mensagem N°74502
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Terça 5/2/2013 14:15:55
Cidade: Montes Claros/MG

A partícula de Deus e o cordeiro imolado - (...) Em nossa região, caro leitor, talvez o maior número de vítimas da violência seja decorrente da máscara da sanidade, que se faz presente em nosso meio estampado na chamada corrupção pública. Muitos são os cordeiros, aguardando o leito de morte, nas fileiras de hospitais mal geridos. Isso ainda não é o pior: se não abrirmos bem os olhos, através de uma consciência crítica, nada vai mudar! Nada vai melhorar! Não podemos aceitar com tanta passividade! Não é tolerável tapinhas nas costas de quem não tem o menor zelo com a coisa pública. Que dela se apropria como se sua, exclusivamente sua, fosse. O momento da verdade está chegando. A imensa maioria não somos cordeiros conduzidos ao calvário, sem opções. É nosso dever zelar, através de nossas ações e de nossas escolhas, isentas de máculas, sem preços pré-estabelecidos, por uma sociedade melhor, mais justa e igualitária, onde relatos como os que se viu acima sejam exorcizados para todo o sempre, Amém! (*) Delegado de Polícia Federal.(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°74500
De: Paulo Data: Segunda 4/2/2013 22:16:50
Cidade: Moc

César Ricardo de Oliveira Guimarães, montesclarense, assumiu o comando da PM em todo o Norte de Minas, ao entardecer. São quase 2 centenas de municípios e cerca de 2,5 mil homens. Assumiu - alvíssaras máximas - citando João Guimarães Rosa. Prometeu gestão de segurança pública moderna em muitas frentes - a redução da criminalidade, a ampliação da vigilância do sistema olho vivo, empenho pelo sossego público e combate à poluição sonora e repressão ao consumo de alcool por quem está ao volante, com a aplicação da chamada lei seca. Afável, de temperamento polido e gentil, com trânsito em todas as áreas, teve uma das posses mais prestigiadas desde que aqui chegou o primeiro comandante da PM, José Geraldo de Oliveira, nos anos 50. Assumiram no mesmo ato o comandante do Batalhão 50 da PM, Nivaldo Ferreira, e o comandante da Companhia de Meio Ambiente e Trânsito, Paulo Veloso. Marcio Martins Santana, coronel, Comandante Geral da PM, nascido em Barbacena, presidiu as trocas de comando, as despedidas do coronel Franklin, e soube que M. Claros tem um tronco da família Martins Santana - do professor Pedro Martins Santana e do seu irmão, o herói da Segunda Guerra Mundial, cabo Santana, cujo corpo está no Monumento aos Pracinhas, no Rio. O comandante geral é filho de um cabo.

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Mensagem N°74499
De: Mãe desesperada Data: Segunda 4/2/2013 14:14:17
Cidade: montes claros/MG

mais 2 tentativas de execução. pistoleiros chegaram encapuzados. de pálio e moto
há dias existe um clima de guerra no bairro cintra. vários jovens foram baleados na guerra do tráfico, dizem que é um conflito com uma facção do (...). terça-feira, a pm prendeu um que seria matador do tráfico e pulou vários muros. ontem, após os tiros no menor, dois homens correram armados por ruas do bairro, (...) o problema é que hoje aconteceu a volta às aulas e os pais estão com medo de mandar seus filhos menores para a escola. tudo isxto, a metros do décimo batalhão da polícia e do colégio tiradentes. montes claros sem lei.

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Mensagem N°74498
De: Médica Data: Segunda 4/2/2013 13:03:02
Cidade: Montes Claros /MG

Neste período das chuvas é comum que haja epidemia de dengue e outros tipos de virose, o que acaba alarmando as pessoas e haja mobilização das autoridades de saúde para combate à doença. Há muitos usuários que procuram os serviços de saúde com queixas compatíveis com a doença e realmente, necessitam de afastamento de suas atividades laborativas ou escolares para melhor recuperação. Porém, o que tenho visto durante os meus atendimentos, são pessoas com dengue, e pessoas forjando quadro de dengue para obter atestado médico. Este fato, atrapalha muito a execução do nosso trabalho e das autoridades de saúde, causando um verdadeiro aumento da procura por atendimento ( muitas vezes desnecessário, de pessoas que forjam ter a doença), aumento do número de notificações indevidas, afastamento do trabalho e marcação de consultas desnecessárias para indivíduos que acabam tirando a oportunidade de alguma pessoa que esteja doente consultar. Peço que as pessoas tenham consciência e pensem nas consequências possíveis dos seus atos!

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Mensagem N°74497
De: Haroldo Lívio Data: Segunda 4/2/2013 10:30:10
Cidade: Montes Claros/MG

1º de fevereiro de 1953

Haroldo Lívio

Nada de especial para a História do Brasil, trata-se de uma data íntima transcorrida há exatamente sessenta anos. Parece que foi num domingo e parece que foi ontem. Nada como o tempo para passar, segundo Vinícius. Recordo-me do embarque, na jardineira de “seu” Chiquinho Ramos, pilotada por seu filho Walter Zorro, que usava um chapéu de cangaceiro e era assessorado pelo trocador Pedrito Andrade. Saímos ao meio-dia das Contendas (atual Brasília de Minas) e chegamos a Montes Claros já com as luzes acesas, muito contentes por termos feito ótima viagem. Particularmente, tinha minhas razões especiais de estar feliz, pois tinha sido presenteado, ao embarcar, com dez notas de cem cruzeiros, oferecidas, gentilmente, pelo coronel Francisquinho Antunes, amigo de meu Pai e meu também. Cheguei abonado para dar início à busca por um lugar ao sol, numa terra rica de oportunidades e perspectivas positivas.
Tinha quatorze anos de idade, boa saúde, vontade de aprender e subir na vida, começando pela matrícula no curso ginasial, o que já era um passo muito largo, no caminho de flores e espinhos que sabia resumir a luta pela vida. Era mais um migrante a engrossar a população desta cidade hospitaleira, que já andava pela casa dos trinta mil habitantes. Hospedei-me na Pensão Madureira, na Rua Dr. Santos, 19, onde já morava o mano Fernando. Na primeira noite, depois do jantar, saímos saciando minha curiosidade de neomontesclarense, já que estivera aqui, rapidamente, aos onze anos.
O edifício mais alto era a catedral, deslumbrante aos meus olhos adolescentes. Havia ainda os prédios do Hotel Santa Cruz, do Edifício Pedro Montes Claros, em frente ao Clube Montes Claros, todos de três pavimentos. As ruas de Baixo ostentavam orgulhosos sobrados, onde moravam as famílias mais antigas. Causaram-me agradável impressão as bem decoradas vitrinas das lojas, coisa de cidade grande. Loja Americana, Casa Ramos, Casa Alves, A Imperial, que realçavam o encantamento das ruas movimentadas pelo vaivém. Era o “footing” da Rua 15 fervilhando de beleza e mocidade. Eram o Big Bar, o Minas Bar, o Bar Soberano, de clientela fina e elegante. Era o Restaurante Valério, de cozinha internacional. Montes Claros já tinha linha aérea. Mesmo assim era pequena (e feliz). Havia apenas um juiz de direito, um promotor de justiça, um delegado de polícia e o destacamento policial. Compare estes dados com os números apresentados sessenta anos depois. Montes Claros é mesmo o coração robusto do sertão, não resta a menor dúvida. Recordo-me, com nitidez, de que os nomes mais citados, nas conversas de rua, eram os do prefeito capitão Enéas Mineiro de Souza,paraibano, do bispo diocesano Dom Luiz Victor Sartori, gaúcho de Santa Maria, e do gerente do Banco do Brasil, o baiano Francisco Barbosa Cursino. Montes Claros sempre foi uma cidade cosmopolita, com gente do mundo inteiro, sendo esta uma das razões de seu crescimento gigantesco. Aqui encontrei, em 1953, a imprensa de então, composta do novíssimo O Jornal de Montes Claros, do jovem Dr. Oswaldo Antunes; da antiga Gazeta do Norte, do cavalheiresco Jair Oliveira; e da Rádio Sociedade Norte de Minas ZYD-7, vivendo sua idade de ouro de Mané Juca e Chico Pitomba, mais Gregório Barrios, Orlando Silva, Dalva de Oliveira e outras estrelas. Todavia, não encontrei os escritores Luís Carlos Novaes e Raquel Mendonça, que nasceriam meses depois da chegada deste migrante.

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Mensagem N°74496
De: Edwar Data: Segunda 4/2/2013 08:56:29
Cidade: M. Claros

48 casas noturnas foram fechadas em Minas. Quase metade em M. Claros - relata jornal de BH
Não é porque a vigilância aqui seja mais eficaz. É porque aqui é relaxada, displicente, inexistente, fruto do populismo.. Basta ver ontem, depois do jogo, a quantidade de bêbados dirigindo, de carros usinas de som desafiando as leis e as autordades. A lei não pode ser exigida num dia e dispensada no outro.(...)

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Mensagem N°74493
De: Fábio Ladeia Data: Domingo 3/2/2013 14:55:33
Cidade: MONTES CLAROS

essas usinas estão pertubando até na zona rural. (povoado de pau d óleo depois de nova esperança)acabei de receber, uma ligação do meu primo que mora na comunidade. agora nesse instante muita baderna e sons de carros muito alto na beira do riachão. (...)

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