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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 29 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°78519
De: Gersier Data: Terça 26/8/2014 19:09:37
Cidade: Montes Claros

Acompanho via um programa especial instalado em meu computador,as rotas de aviões mundo afora.Esse programa utiliza as informações de radares instalados nos principais aeroportos. Aviões que se destinam a Montes Claros,geralmente “sumiam” ao se aproximar da cidade.Hoje surpreso vi que o aeroporto de Montes Claros ganhou um desses radares especiais com o prefixo de MOC/SBMK.Melhoras que chegam para atender melhor os que viajam pelos céus.Falta agora um espaço onde se possa visualizar melhor os pousos e decolagens.

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Mensagem N°78518
De: Andrey Data: Terça 26/8/2014 15:25:03
Cidade: Montes Claros

Mais uma tarde de baixa umidade do ar em Montes Claros. Antes mesmo das 15h, a umidade do ar recuou aos 14%, quando o ideal seria 60. Atingiu novamente o estado de alerta, 4 pontos a mais do que o extremo estado de emergência, quando as atividades escolares, entre outras, devem ser suspensas. Ao contrário, e conforme o prometido, o calor vai subindo e inundando a tarde de agosto - 33 graus. E os redemoinhos por toda parte avisam - deve esquentar mais.

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Mensagem N°78517
De: Ferdinando Data: Terça 26/8/2014 11:52:39
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Essa noite, por volta das 3:00 da manhã, ouvi um forte barulho na região do Melo, talvez um estampido de arma ou um tremor. Não vi nenhuma notícia nos jornais sobre o assunto.

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Mensagem N°78516
De: Aguiar Data: Terça 26/8/2014 11:51:19
Cidade: Brasília DF

Declaração de ontem de uma montesclarense de nascimento, a ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal :

“Muitas vezes, especialmente na parte administrativa, eu acho que estou maquiando cadáver. Esse Estado brasileiro, como está estruturado e como a Constituição previu há 25 anos, não atende mais a sociedade. O que era esperança, na década de 1980, pode se transformar em frustração. A tendência de uma frustração, o risco social é se transformar em fúria. E, quando a fúria ganha as ruas, nenhuma ideia de Justiça prevalece.”

Realmente, está feia a coisa, em todos os sentidos.

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Mensagem N°78515
De: J. Carlos Data: Terça 26/8/2014 11:27:01
Cidade: M. Claros

Pesquisei neste montesclaros.com a informação abaixo, que pode ter ligações com a agressão, na rua, sofrida por duas mulheres de Montes Claros, conforme relatado aqui. É triste ver que a população ordeira - inclusive senhoras - está apanhando nas ruas de pessoas notoriamente drogadas. Invertemos tudo: a delinquência tem proteção, é protegida,mas as pessoas honestas, ordeiras, não! Muito Triste, sem necessidade de maiores comentários. Leiam isto:

"Rafael - Data: Qui 17/7/2014 18:26:56 - Cena de ontem em M. Claros. Meio-dia, porta da principal agência do Banco do Brasil, na Praça da Igreja do Rosario, a Praca Portugal. Duas mulheres vem chegando. Uma grita, e cai. A outra, desesperada, clama por socorro. A amiga havia sido atingida no rosto, por violento golpe. Seria um soco, ou uma pedrada. Pedra empunhada por homem negro, de 1 metro e 90, muito forte, braços de lutador. Altamente drogado. Com sinais de alucinação, ele foi imobilizado por motociclistas que fazem ponto no local. Não sei se foi conduzido preso, ou que providência se seguiu.
Cena de hoje em M. Claros. O mesmo cidadão, com sinais de estar permanentemente possuído por forte droga, delirava num banco do quarteirão fechado entre a Praça da Matriz e a rua Lafetá. Quase 6 horas da tarde. Falava sem nexo. Crianças de 10 anos, não mais que isto, voltavam da escola. Passavam ao lado dele. Nenhuma delas suportaria o golpe que lançou ao chão a mulher de ontem, em frente ao Banco do Brasil. Dois homens observavam. Um deles, abordado, lhe respondeu com palavras de clemência. O homem drogado então levantou-se e disse: "vou ali na Praça da Matriz fumar uma pedra de crack".
Esta é anossa realidade. Absurda."

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Mensagem N°78514
De: Jaime Data: Terça 26/8/2014 00:04:02
Cidade: Montes Claros MG

(...) Na semana passada um outro (ou talvez o mesmo) morador de rua agrediu uma senhora de 76 anos em frente ao Banco do Brasil agência central. Será que estão esperando morrer alguém para que se tome alguma atitude?

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Mensagem N°78513
De: José Prates Data: Terça 26/8/2014 10:37:04
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

AS COISAS DO PASSADO

José Prates

O tempo passa, a gente envelhece, os traços da juventude desaparecem, mas, a memória fica intacta com tudo gravado como se todo o passado fosse uma relíquia que deve ser guardada a sete chaves. É por isso que, de vez em quando, sem a gente pedir, brotam na lembrança pedaços da vida que ficaram para trás, muito atrás, mas, que não se perderam na memória abarrotada de coisas do hoje, porque muitas coisinhas não param de acontecer. Lembrar o passado, geralmente, é agradável porque nos faz reviver momentos de plena felicidade quando ainda não conhecíamos desprazeres nem sabíamos o que era infelicidade. Esse tempo que está bem distante, eu vivi em Jacarací, lá no sertão baiano. Terra boa, de gente boa. A população era pequena, mas, tão unida que parecia uma família.
Não me esqueço aquele lençol de areia branca esparramada ao pé da serra onde a gente ia passear e comer mandapuçá, quando era tempo da fruta. A areia era tão branca que até parecia uma grande toalha estendida no chão, ao pé da serra. No Natal, a gente apanhava essa areia pra enfeitar o presépio armado na sala de visitas. Engraçado é que o tempo passa, a gente cresce, fica velho e não se esquece de nada, nem de pequenos detalhes como o que acontecia comigo quando chegava da escola: a panela de ferro com meu almoço, tampada, estava em cima do fogão e eu ia lá para apanhá-la, mas, antes, escondido da vó, ia apanhar torresmo numa panela que Didinha guardava no forno. Didinha era minha avó. O seu nome era Maria Silvina, mas, eu lhe chamava Dndinha. Depois que meu avô morreu - eu estava com cinco anos - ela vestiu-se de preto e de preto ficou até morrer. Nunca tirou o luto. Tomava conta de mim e... Tomava mesmo, até demais.
Quando me matriculou na Escola que tinha a Professora Julieta como mestra, eu já conhecia o alfabeto e já lia, devagar, soletrando, como minha avó me ensinou. Com Dona Julieta, aprendi a ler “por cima”, sem soletrar. Gostava da escola. Fiquei radiante quando aprendi fazer conta e tirar a prova dos nove. Contava isso pra todo mundo. Celso, meu primo, coletor estadual, disse que eu seria um matemático. Não sabia o que era isso, perguntei a minha avó ela explicou-me. Celso não acertou porque nunca fui chegado a números. O que sempre me interessou foram as letra, o português.
Depois de aprender a ler sem soletrar, isto aos nove anos de idade, o primeiro livro que li com interesse, do principio ao fim, foi Pinóquio, a estória de um boneco de madeira que virou gente. Gostei muito da estória e a desenvoltura de personagem impressionou-me. Depois que eu terminei a leitura do livro, Dindinha notou a minha curiosidade, o meu interesse em saber por que a transformação do boneco. Ela, então, explicou-me que essa estória nunca aconteceu, Pinoquiio nunca existiu. Foram criados pela imaginação do autor do livro. Fiquei surpreso e nasceu em mim o interesse pela ficção. O desejo de “inventar” uma estória passou a perseguir-me. Falei com Dindinha sobre isso, Ela, então, me disse que primeiro eu teria de ler, ler muito para adquirir conhecimentos. Foi quando conheci Monteiro Lobato. A estória de Jeca Tatú li umas três vezes e gostava daquele linguajar camponês, quase igual ao que eu ouvia na fazenda de meu avô Joza. A minha imaginação animava os personagens e eu os “via” em movimento nas cenas que minha mente criava. Contei isso pra minha avó. Ela me disse que a minha mente estava criando uma estória. Foi ai que nasceu o meu interesse pela literatura. E até hoje esse interesse está presente em mim, como presente está a lembrança de minha avó Silvina.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°78512
De: Edilene e Patricia Data: Segunda 25/8/2014 11:10:05
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Morador de rua bate em mulheres que andavam na rua Na tarde do último sábado 23/08/2014 por volta das 16:00, morador de rua agride com soco o rosto de duas mulheres na rua, esquina do calçadão popular. Andando normalmente indo para o ponto pegar o ônibus em frente ao supermercado BH fundo da praça de esportes,para irmos embora depois de mais um dia de trabalho, que até então estava normal, um morador de rua vinha em nossa direção e ao se aproximar sem falar nada e sem nada pedir socou o rosto das mulheres 26 e 31 anos. Uma testemunha que passava pelo local acionou a polícia militar que veio até nós averiguar o ocorrido descrito pela testemunha, conversou com a gente e disse nada poder fazer por se tratar de morador de rua e usuário de drogas. Os policias após o fato ocorrido foi tentar conversar com o agressor que ficou ali mesmo próximo ao local da agressão, voltando a nós e apenas disse: "Não podemos fazer nada, e alerto que se encontrarem à partir de agora com esse tipo de gente passe bem longe" E já que não podíamos fazer nada fomos embora com nariz sangrando e boca toda machucada pelo soco que levamos no rosto pelo meliante. Fica aqui nossa revolta, fomos agredidas e nada podemos fazer. Edilene e Patricia

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Mensagem N°78511
De: Oscar Data: Segunda 25/8/2014 15:35:03
Cidade: Montes Claros

Novamente a umidade relativa do ar está em 16%, em Montes Claros, caracterizando o "estado de alerta".

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Mensagem N°78510
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 25/8/2014 10:17:40
Cidade: Montes Claros

MACHO MAN

No verão de 94, Marão aporrinhou o seu compadre João Valle Maurício a largar Monsclaro e viajar pelo mundo.
- Deixa de ser munheca, João! Vamos viajar! Adular as patroas! Você fica guardando dinheiro para genro gastar. E olha que os seus são mais ricos que você.
- Mário, eu é que sei dos meus apertos.
- Bobagem, vende o Fronteiro, cala os apertos e vamos queimar dinheiro. Jacy e as meninas programaram uma viagem pros States e Caribe. Leva a Milene e as filhas e faça uma média boa. Serão elas que vão tolerar suas rabugices e imundices na velhice.
Dito e feito. Um mês depois, fomos todos para Miami e em seguida para um cruzeiro no Caribe.
Naviozão colosso, dez andares de altura, mais de 2500 passageiros, muita festa e comilança.
Na primeira manhã, fomos juntos para o deck da piscina apreciar aquela confraternização toda. Maurício, Milene, Marão, Jacy e as filhas aninharam-se em cadeiras ao redor da piscina, tomando margaritas e burritos. Eu, inquieto, fiquei a circular, observando aquele burburinho agitado ao som de rumba e salsa.
Nisto um apresentador poliglota, metido a galã, de microfone em punho, que circulava e animava o ambiente, me segurou pelo braço e disse: - Here one more for the contest “Macho Man” (Eis aqui mais um para o concurso do “Macho Man”).
Eu, sem entender direito, refuguei dizendo: - O quê?
O homem, então, emendou: - Ah, brasileiro? De onde? Está gostando da viagem?
Eu só dizia: - Não! Não! Não! Eu não quero participar do concurso.
Aí, o fiduma, sem me largar e de posse de seu potente alto-falante, perguntava a todos os passageiros do navio na mais diferentes línguas: - He will participate in the contest Macho Man or not? Él participará en el concurso “Macho Man” o no? Ele vai participar do concurso “Macho Man” ou não?
A cada pergunta do apresentador, centenas de pessoas espalhadas pela piscina e pelas sacadas dos andares respondiam: - Yes! Oui! Si! Sim!
Não teve jeito. Esperneei, fiz de tudo, mas não consegui escapulir daquele mico.
O navio chamava-se “Celebrity” e eles queriam escolher já no primeiro dia a celebridade: o Macho Man.
Foram selecionados mais três concorrentes e fomos colocados cada um num dos quatro cantos da piscina, em cima de palcos em forma de cilindros parecidos com aqueles das chacretes.
Eu, naquela semgraceza toda, torcia para acabar tudo rapidinho e o mico ser o menor possível.
A primeira tarefa foi nos colocar para imitar o Mister Universo exibindo os músculos, como num concurso de fisiculturismo. Como não tenho e nem tinha músculos para mostrar, resolvi levar na gozação e estufei a minha barriga desenvergonhadamente. Uns riram, outros vaiaram. Um vexame.
Daí, o agitador informou a segunda tarefa: - Macho que é macho grita que nem Tarzã. Vamos ver quem grita melhor e mais alto.
Eu então pensei com os meus botões, bom, isso é fácil, quantas vezes não imitei o Johnny Weissmuller na minha infância?
Os outros concorrentes berraram uns gritos mixurucas mais sem graças e eu me animei. Quando o apresentador colocou o microfone na minha frente eu enchi o peito de ar, abri a boca e soltei com toda força do mundo um grito horrível: pífio, agudo e estridente. Como imitar Tarzã com a boca totalmente aberta? Fiasco total com vaias unânime. Outro vexame.
Fui para a terceira tarefa, desmoralizado e envergonhado. Eles colocaram uma linda mulher, balzaquiana, sentada sublimemente num pedestal, como uma deusa, e tínhamos que galanteá-la com gestos, palavras e cantos, a la Don Juan.
Pensei, tô lascado. Lá vem mais uma vaia. Olhei para os lados e vi Tio Maurício. Abri os braços com as palmas das mãos abertas mostrando o meu desespero e, ele, montesclarense até a alma, invejando o meu lugar, deu a solução: - Cante “Amo-te Muito”! Cante “Amo te Muito”! Seria a perfeição, cantar o nosso hino de amor para um navio entulhado de gringos de todas as nacionalidades. Sem dúvida, sucesso garantido.
Só tinha um probleminha: não sei cantar nem sabia a letra de “Amo-te Muito”. Aí, foi o vexame dos vexames. Meu galanteio restringiu a um cumprimento a uma suposta alteza, referenciando-a com um suave movimento de braço e um beija-mão ridículo. Tio João olhou para mim, balançando a cabeça com o desdém a um verme.
Hoje, fico a pensar, que deveria tê-lo chamado para cantar em dupla. Ele soltaria orgulhosamente a voz e eu o dublaria mudamente. Tio Maurício ficaria todo orgulhoso e eu me safaria do vexame.
Enfim, a quarta e última tarefa: cada um dos quatro concorrentes deveria chamar o maior número de mulheres para o seu canto da piscina. Não foi tão difícil assim, pois logo localizei minhas irmãs, minha mãe, dona Milene, Vitória e Liliane, e elas me ajudaram a arrebanhar mais gente. Mas, em seguida, o apresentador arrematou: - A pontuação será dada em dobro a quem convencer às mulheres a pularem na piscina e, em triplo, se caírem de roupa.
Antes de ele terminar de dar as explicações, Mamãe deu um tibum dentro d’água, de roupa e tudo, para me dar a pontuação máxima. Mônica, Bertha e as Maurício vieram atrás imitando-a.
Percebi num relance que naquele deck havia um imenso e repleto toalheiro com rodinhas e eu o puxei para perto da escada da piscina, onde à medida que cada mulher saía da agua eu beijava sua mão, agradecia e lhe dava uma toalha. O navio inteiro foi um aplauso só. Não teve apuração, todo mundo começou a gritar: - Macho Man! Macho Man! Macho Man!
Ganhei brindes, perfumes e uma camiseta com os dizeres: “Sou uma Celebridade. Sou o Macho Man.” Nunca fui tão famoso. Por onde passava alguém me saudava: - Hi, Macho! - Olá Macho!
Uns 3 dias depois, de manhãzinha, ainda no mandato de Macho Man, o navio aportou no México. Tio João me chamou reservadamente e fez um ultimato: - Ucho, nós vamos descer do navio e não vai ficar uma bodega desta Acapulco em que nós não vamos tomar um trago, uma tequila. Combinado?
Eu, sem vacilar, respondi: - Combinado!
Saímos os dois, alegres e joviais, com o México sob os nossos pés. Tio Maurício impecável. Calça vincada branca, blazer azul marinho, botões dourados, lenço vermelho no bolso da frente, sapatinho duas cores e um quepe de almirante estalando de novo. Pronto para o que desse e viesse. Eu de jeans e vestido com minha célebre camiseta de Macho Man.
O dia estava reluzente, céu e mar azuis de tinir, temperatura agradável, brisa boa e nossa disposição para virar o universo ao avesso.
Na saída do navio abracei Tio João e ele foi desembrulhando conselhos como caramelos: - Ucho, a vida é pra ser vivida mais açoitadamente. Não podemos debrear. Lembre-se, sempre um uísque a mais, um sono a menos, um calor, uma paixão. Temos que aquecer o coração. Devemos nos entregar aos sonhos. Hoje é um dia que vamos nos presentear. Nós merecemos.
Dito e feito. Entramos em todos os bares que vimos pela frente. Pedíamos a tequila no balcão. Tio João puxou conversa com todo mundo, chicos e chicas, cantou, dançou, recitou, fumou charuto, flertou com raparigas, aprendeu o grito del mariachi, ensinou-me “Amo-te Muito”, tomou mezcais e mojitos, provou todos os antojos e petiscos e encheu os meus e os seus olhos de alegres lágrimas.
Fomos completos e plenos durante o dia inteirinho, transbordamos contentamento e irmandade.
No entardecer, já atrasados para o embarque, voltamos cantando “Rapariga do Bonfim”, “Amo-te Muito” e gritando repetidamente: - “Viva o Mé-rri-co”.
No pau que a gente estava, nem notamos que os passageiros do navio estranharam aquela cumplicidade amiga e carinhosa do Macho Man com aquele elegante, singelo e rico senhor. Eram só cochichos e olhares maldosos...
Nós dois, amparados um no outro, entrelaçados, rodopiamos pelo navio até alcançar as poltronas reclináveis da piscina. Pedimos mais duas saideiras tequilas Jose Cuervo e antes de sermos servidos nos apagamos nas espreguiçadeiras. Nirvanamente mortos.
Só abri os olhos um par de horas depois, devido ao estalar dos flashes das máquinas fotográficas de uma porção de idiotas.
Percebi, com pena, o preconceito deles ao ver o Macho Man do navio dormir de mãos dadas com o galante e idoso senhor.
Nem dei bolas, fechei os olhos em desprezo, certo e alegre de ter passado um dia maravilhoso com o supimpa Tio João Valle Maurício. Não larguei sua mão e continuo enlaçado aos seus sábios conselhos.

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Mensagem N°78509
De: Manoel Hygino Data: Segunda 25/8/2014 09:04:13
Cidade: Belo Horizonte

Um outro BBB

Manoel Hygino - Hoje em Dia

A trajetória de Darcy Ribeiro pela vida política e intelectual brasileira é de apenas conhecimento superficial, como ocorre com outros raros cidadãos do país. Recordo quando ele lançou livro sobre os costumes dos cadiueu, uma tribo do oeste brasileiro. Foi, salvo engano, a primeira publicação sua numa área de pessoal encantamento. Começava a encontrar-se e encantar-se com a América Latina.
Darcy viveu um dos períodos mais agitados da história brasileira. Foi ministro, chefe da Casa Civil da Presidência da República, fundador de uma universidade em uma cidade construída para ser capital nacional.
Nascido em família ilustre do sertão mineiro, foi um dos seus filhos mais prestigiosos e expoente. Suas eventuais extravagâncias, entre as quais a fuga de um hospital em que tratava de câncer, foram fruto ou consequência de sua maneira especial de viver e de encarar a vida.
Em 1962, como primeiro reitor da Universidade de Brasília, decidiu criar e publicar a Coleção Biblioteca Básica Brasileira, com notáveis méritos. Lamente-se que, com as mesmas iniciais, pôs-se no ar um programa de televisão que nada tem a ver com o Brasil e a educação. O objetivo de Darcy era proporcionar um conhecimento mais profundo da história do país e de sua cultura.
Agora, a Fundação Darcy Ribeiro vem publicar a primeira coleção de dez volumes, de um total com 150 diferentes títulos, que constituirão a Biblioteca, um dos mais acalentados sonhos do ex-ministro da Educação do governo João Goulart.
Os dez volumes me chegam, com o abraço fraterno de Paulo de F. Ribeiro, presidente da Fundação Darcy Ribeiro, e do irmão Ucho, que seguem à risca o desenvolvimento do programa do tio.
Observe-se a lista desta relação: “A América Latina”, de Manoel Bonfim; “América Latina: A Pátria Grande”, de Darcy Ribeiro, com prefácio de Eric Nepomuceno; “As Religiões no Rio”, de João do Rio; “Braz, Bexiga e Barra Funda”, de Alcântara Machado”; “Cultura e Opulência do Brasil”, de André João Antonil; “Memórias de um Sargento de Milícia”, de Manuel de Almeida; “Minha Formação”, de Joaquim Nabuco; “Os Bruzundangas”, de Lima Barreto; “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; e “Viagem ao Brasil”, de Hans Staden.
Pela enunciação dos títulos, observa-se que se trata de um projeto do mais alto nível, com edição patrocinada pela Petrobras e Correios. Assim se valoriza a memória cultural brasileira, promovendo-se a democratização do acesso à cultura e o fortalecimento da cidadania.
Interrompido o programa na ditadura militar, foi ele retomado pela Fundação Darcy Ribeiro, aliada à Fundação Biblioteca Nacional e à Editora UnB. A partir daí, constituiu-se um comitê editorial para redesenhar o projeto e executá-lo, com a inclusão de novos títulos.
Isso quer dizer: 150 obras, totalizando 18 mil coleções, somando 2 milhões e 700 mil exemplares, para distribuição gratuita por meio das bibliotecas públicas em todo o país.

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Mensagem N°78508
De: Pai de Isadora Data: Segunda 25/8/2014 07:09:39
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(...) As pipas coloriram o céu azul de Moc, o vento colaborou e a criançada adorou (e os adultos também mataram a saudade de empinar: araras , surecos e claro as pipas)! Espero que ano que vem aconteça novamente!!

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Mensagem N°78507
De: Petrônio Braz Data: Domingo 24/8/2014 21:58:11
Cidade: Montes Claros

O princípio do fim

Há algum tempo, não me recordo quando, o pernambucano Salomão Vasconcelos, em premonição geomorfológica, afirmou taxativamente: “Em menos de cem anos o rio São Francisco será apenas um grande cânion, cortando um extenso deserto central”.
Hoje, estamos convictos dessa dolorosa realidade. Em menos de uma geração, nós brasileiros, destruímos o rio São Francisco. Estive hoje com o Prefeito de Pirapora, Léo Silveira, e o assunto de nossa conversa versou sobre o rio e sua deplorável situação atual.
Muito se tem falado, demagogicamente, em defesa do rio São Francisco, em revitalização, em desassoreamento, e até em hidrovia – idiotas de gabinete - mas nada, absolutamente nada foi feito ou está programado para ser feito, de forma positiva, realista.
O governo federal ainda persiste com o faraônico projeto de transposição de suas águas para o Nordeste, como se fosse possível transformar um doente em agonia em doador de sangue.
Conversando com Genival Tourinho ele mostrou-me três fotos, que ele guarda, da opulência do rio e afirmou: “Isto ninguém mais verá”.
É de verter lágrimas quando se vai a Pirapora, São Francisco ou Januária. Tem-se a impressão de que o rio está morrendo.
A propalada ação governamental, com vistas à revitalização, deve ser implantada imediatamente em seus afluentes, de onde proveem as suas águas. O cerrado, como berço das águas, abastecia o São Francisco, mas as cabeceiras das veredas e de outros afluentes foram criminosamente desmatadas. O trabalho de revitalização (se ainda possível) deve se feito agora, mas só irá aparecer em longo prazo, talvez pelo tempo de uma geração.

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Mensagem N°78506
De: Raquel Data: Domingo 24/8/2014 18:58:45
Cidade: M. Claros

Morreu hoje Leia Camisasca, irmã mais velha de Ada Camisasca, filhas do italiano Ítalo Camisasca, engenheiro de espessas sombrancelhas, marido de Santinha Colares, emérita parteira da Montes Claros imemorial. Eis a estirpe próxima de Leia. De Ada: eterna diretora do Sesc, que aproximou Montes Claros dessa instituição, por décadas. É das pessoas mais queridas da cidade.

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Mensagem N°78505
De: O Tempo Data: Domingo 24/8/2014 16:38:03
Cidade: BH

Montes Claros - Tenta entrar em presídio com celular e sete chips em queijo e é preso - Suspeito alegou que recebeu o alimento de uma mulher para entregar para um dos presos, mas que não sabia que tinha coisas implantadas dentro - FERNANDA VIEGAS - Um homem foi preso ao tentar entrar em um presídio, em Montes Claros, no Norte de Minas, com um queijo recheado de celular e sete chips. O crime aconteceu nesse sábado (23), no horário de visitas. De acordo com a Polícia Militar (PM), durante revista no Presídio Regional de Montes Claros, no bairro Jaraguá II, foram encontrados um celular Nokia e sete chips de telefone em um queijo levado por J.R.S., 37. O suspeito alegou que recebeu o alimento de uma mulher para entregar para um dos presos, mas que não sabia o que tinha coisas implantadas dentro.O homem foi detido na própria unidade.

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Mensagem N°78504
De: Marlene Data: Domingo 24/8/2014 15:07:02
Cidade: M. Claros

Estão péssimos os serviços de internet móvel em Montes Claros, para celulares e tabletes. E de qualquer companhia. Os investimentos foram todos para as cidades sede da Copa 7 x 1, com mega prejuízo para todas as demais regiões, como a nossa.

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Mensagem N°78503
De: Píndaro Data: Domingo 24/8/2014 14:47:10
Cidade: M. Claros

Meteorologistas estão otimistas com chuvas a partir de outubro. El Niño virá mais fraco, aumentando chuvas no Nordeste e...na Bahia. O Norte de Minas deve ser beneficiado por esses 2 graus a menos no El Niño, que ao invés de aquecer as águas na costa andina do Pacífico, desta vez escolheu aquecer o meio da mar - lá bem longe, trazendo mais chuva à região central do Brasil, mais do que na sua porção meridional/austral, o sul portanto. Se os sábios estiverem certo, será bom para o Norte de Minas.

Um aviso: esta semana ainda, a partir de quarta-feira, Montes Claros terá temperaturas de 35 graus, com a mínima voltando a beirar os 20, nas madrugadas. Até que venha a chuva de São Miguel, a 29 de setembro, será fogo. Como sempre.

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Mensagem N°78502
De: Samuel Data: Domingo 24/8/2014 09:37:06
Cidade: M. Claros

Chile, o país dos piores e do pior terremoto da história, teve mais um, ontem. Foi de 6,2 graus, na sua faixa mais populosa, ao redor de Santiago. Nenhuma vítima a lamentar. O Chile vive preparado para suportar terremotos, onde o que mais mata é o pânico.
Na madrugada deste domingo, terremoto de 6,0 graus de magnitude sacudiu São Francisco e a baía da região, ao norte da Califórnia.É também área critica. Fica no chamado cinturão do fogo, como o Chile.

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Mensagem N°78501
De: Oscar Data: Sábado 23/8/2014 15:13:24
Cidade: Montes Claros

Neste momento, a umidade relativa do ar em Montes Claros - que estava em estado de atenção mais cedo, caiu para 17%, o que caracteriza "estado de alerta".

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Mensagem N°78500
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 23/8/2014 15:36:29
Cidade: Montes Claros/MG

(...) É um modelo antagônico do atual, onde, a ingerência política não deixa as coisas andarem. O atual modelo já não é suportável para o governo que tem dificuldade de gestão. Já o novo modelo tem como agente financeiro o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que irá investir 1.653.871,00 de dólares - 48% dos US$ 3.289.121,00 previsto para o projeto; a caixa financiará 31,37% e os outros 20.35% (parte econômica) serão aferidos por outros parceiros. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78498
De: Joao luiz Data: Sábado 23/8/2014 11:59:32
Cidade: Montes Claros MG

Moro ao lado da Escola Crisantino Boren,Rua Corinthians, Bairro Nossa Sra. das Graças diariamente somos mais uma das vítimas dos sons automotivos que circular por nossa Montes Claros. Um absurdo assistir idosos vizinhos de uma casa nesta citada rua, ter seus direitos de dormir depois das 22:00hs, rapazes trazem carro potencias estrondosas para fazerem teste na porta de uma (...) nesta rua, varias denuncias já foram feita e a vizinhança continua a mercê da (...) Pelo amor de Deus que as autoridades nos ouvir assim que a baderna começar por aqui.

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Mensagem N°78497
De: Wanderley Data: Sábado 23/8/2014 12:47:02
Cidade: M. Claros

O site da PM em M. Claros exibe a seguinte mensagem. "Este site está desativado em função da legislação eleitoral até que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) oficialize o término das eleições". Traduzindo: os políticos têm força para paralizar o país, que vive em função deles e dos seus apetites. (...)

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Mensagem N°78496
De: Sérgio Data: Sábado 23/8/2014 08:41:46
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Em nenhum momento o Sr. Santana falou que a Haitiana estava roubando o emprego de alguém! Parece que o língua Portuguesa do texto do Sr. Santana não foi bem compreendida. Bons tempos do meu primário na E.E. Francisco Sá,onde tinhamos na grade curricular: "Compeensão de Texto".

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Mensagem N°78495
De: Hélio Ferreira Souza Data: Sexta 22/8/2014 17:29:37
Cidade: RIO CLARO/SP

Ucho Ribeiro (Seção Colunistas) É impressionante a capacidade que tem o colunista Ucho Ribeiro em seus textos nos mover de forma tão sutil para o universo do simples. Seus escritos são de uma beleza que encanta e ao mesmo tempo nos provoca, despertando a vontade de chutar o balde nessa vida agitada e mergulhar de cabeça nesse mundo que o Ucho cria e recria e conta com tanta propriedade. Parabéns! Muito orgulho tenho eu de ser "Montesclarino".

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Mensagem N°78494
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 22/8/2014 09:11:25
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Muito boa a abordagem sobre os imigrantes haitianos em Montes Claros. Diariamente somos atendidos por haitianos numa lanchonete próxima a minha casa. Têm um linguajar diferente – o chamado “Haitian creole” – uma mistura de do francês com o patoá oficial do Haiti. São extremamente da raça negra. Muito educados, trabalhadores e sem os vícios negativos dos inertes. Temos que aceitá-los, pois, como diz o mestre John Lennon na eternizada musica “Imagine”: - "Tenho a esperança de que um dia / Você se juntará a nós / E o mundo será como um só". Traduzindo para “haitian creole”: - Mwen espere ke yon jou / Èske w ap rantre nan nou / Ak mond lan va tankou yon sèl. Em tempo: A tradução pedi á uma haitiana para escrever. Sejam bem vindos! (*) José Ponciano Neto membro do IHGMC e AMLNM

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Mensagem N°78493
De: Sociedade Rural Data: Sexta 22/8/2014 09:05:21
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) É com muito pesar que comunicamos o falecimento do produtor rural, José de Figueiredo Dias, pai do Diretor e Secretário da Sociedade Rural, Sérgio Peres. O velório será a partir das 10h na Santa Casa e às 17h está previsto o enterro. (...)


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Mensagem N°78492
De: Manoel Hygino Data: Sexta 22/8/2014 08:51:38
Cidade: Belo Horizonte

O carente São Francisco

Manoel Hygino - Hoje em Dia

O historiador João Ribeiro, um dos notáveis polígrafos do Brasil no século passado e cujo sexagésimo aniversário de morte este ano se registra, deixou consignado: “...excluído o mar, caminho de todas as civilizações, o grande caminho da civilização brasileira é o rio São Francisco; é nas suas cabeceiras que pairam as grandes bandeiras, e daí se expande e ondula o impulso das minas, é no seu curso médio e interior que se expande e propaga o impulso da criação, os dois máximos fatores de povoamento”.
Joaquim Ribeiro, que não é o romancista de “A Carne”, mas o renomado polígrafo elogiava: “A amenidade do clima, a fertilidade da terra e a abundância da água garantem a higidez da população, que só conhece as catástrofes das grandes cheias, que, todavia, prenunciam safras prodigiosas vindouras”.
A situação não é mais tão feliz, como atestam as informações, contidas em relatórios oficiais e na imprensa, que não deixa de advertir pra os problemas atuais. As águas deixaram de servir, há muito, apenas ao abastecimento da população e à agricultura, porque o país necessitava de energia elétrica e o rio poderia prestar eficiente contribuição. Três Marias e Paulo Afonso o demonstram.
A ideia de aproveitamento das águas para suprir demandas do Nordeste foi posta em execução – sempre atrasada – pelo ex-presidente da República Lula, enquanto não se assegurava à suficiência o controle da qualidade e quantidade de volume emanado dos altos de São Roque e, em seguida, dos demais afluentes da miraculosa bacia.
Mas o São Francisco já não é o mesmo, diminuiu, se degradou, sem que se tomassem medidas prévias indispensáveis. A corrente é hoje frágil e a seca, que atormenta ponderável parte de Minas Gerais, atinge enormemente o rio da unidade nacional, com o sistema energético necessitando ininterruptamente de socorro das térmicas.
Enquanto a maior cidade do país sofre a falta d’água até nas torneiras, o espectro do racionamento de energia, sempre negado pela autoridade competente, passeia por um cenário de incertezas. Em Três Marias, por falta de água suficiente, reduziu-se o trabalho das turbinas, enquanto a cidade de Pirapora, mais embaixo, entra em regime de contenção de consumo. As populações ribeirinhas padecem angústia cotidiana e há previsões sombrias, a curto e médio prazos.
A própria navegação, sustentáculo da economia de extenso território, é afetada. A paralisação das viagens do velho Benjamim Guimarães, vapor de tradição nas barrancas, adverte para a gravidade do problema. Lembramos que a embarcação, trazida dos Estados Unidos, é a última movida a lenha ainda em atividade no mundo. No rol de adversidades, envolve-se, ainda, o turismo, valiosa fonte de economia para este segmento do São Francisco e oferecendo perspectivas alvissareiras.
O vapor interrompe o curso após 101 anos de sua construção, enquanto a cidade em que se inicia a navegação do Velho Chico se vê na contingência de lançar mão de solução de emergência para não faltar o precioso líquido nas torneiras. Sinal dos tempos!

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Mensagem N°78491
De: Geraldo Jr. Data: Sexta 22/8/2014 03:50:43
Cidade: Montes ClarosMG

A Mensagem 78490 de Jean Fourier escrita em Francês expressa que: "os Haitianos não querem roubar empregos dos brasileiros e sim trazer sua experiência e força de trabalho de um povo sofrido".
Pensem no Haiti... Ô Haiti!!!

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Mensagem N°78490
De: Jean Fourier Data: Sexta 22/8/2014 00:16:11
Cidade: Montes Claros

M. Santana, les gens qui sont venus d`Haïti n`a pas volé les emplois des Brésiliens, au contraire, est venu ajouter à cette terre, les connaissances et l`expérience d`un peuple qui souffre, mais avec beaucoup d`expérience dans l`accueil et le service.

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Mensagem N°78489
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Quinta 21/8/2014 13:03:58
Cidade: Montes Claros - MG

Uma Temporada no Purgatório
Para Rimbaud, Arthur(in memorian),
autor de Une saison en enfer.

Sessenta e cinco dias – 15 de junho a 18 de agosto – de permanência na nossa querida Santa Casa, onde fui muito bem tratado, nada tendo a reclamar – senões, os esperados, normais em recuperações de intervenções cirúrgicas como as quatro pelas quais passei em 15 e 16 de junho, 3 e 5 de julho, sem falar na pneumonia que levara comigo. Foram dias de reflexões forçadas sobre o sentido da vida e sua valorização, pois, como muito bem diz meu amigo Joel Antunes , a mesma só da uma safra.
Ali, naquele nosocômio de tão gratas e tristes lembranças vi, aprendi e trouxe comigo raros exemplos de solidariedade humana, como também de egoísmo, de apego e desapego a vida, de profissionalismo – aproveito o ensejo para agradecer a todos os que lá cuidaram de mim – e muito me distraí. As observações que se seguem refletem alguns exemplos do que curti nessa longa temporada que não recomendo a ninguém.
Procedimento, no jargão hospitalar, consiste em qualquer ato realizado tendo em vista o paciente ou com o próprio, tais como preparar material ou ambiente adequado ao que se seguirá, dar-lhe banho, operá-lo, tomar-lhe a pressão (ou tensão, se na Bahia), fazer curativos etc. Termo correto, pois de maus procedimentos ninguém está a salvo. E intercorrência, de onde vem isso?
Nada mais é do que um fato novo, por vezes imprevisto, surgido entre procedimentos, como uma hemorragia ou queda do paciente durante o banho...
O paciente surtou, rebelou-se, arrancou soros e sondas do corpo, ergueu-se num rompante sem ainda poder fazê-lo, mordeu o braço da enfermeira? Não se diz “vamos amarrá-lo” às grades do leito e, sim, corretamente, “vamos contê-lo”, pois, tanto ele pode ser realmente amarrado, manietado, como submetido a procedimento medicamentoso que o deixe inerme, o popular sossega leão.
Marreco, em hospital é o jarro, 30 cm, de boca larga com alça onde homens fazem xixi, recostados no leito ou de pé. Em casa, usa-se o penico ou urinol, normalmente sentado. É o oposto de comadre, utensílio utilizado para colher o xixi das mulheres, sempre deitadas, ou de ambos os sexos quando o assunto é cocô na cama. Feita essa breve distinção, nós, leigos, dizemos “jogar fora” o conteúdo do marreco, não nos ocorrendo outra expressão para tal. No entanto, profissionais de hospital dizem “desprezar” o conteúdo, ou seja, o xixi. Fiquei a pensar: se há o desprezar, deve haver o que prezar, certo? E há. Como o marreco vem graduado em mililitros, prezar é medir, e muitas vezes registrar, o quanto de xixi se vai desprezar. E como aferir o xixi da comadre? Simples, basta transferi-lo para um marreco... Obrigado pela atenção.

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Mensagem N°78488
De: Renato Data: Quinta 21/8/2014 20:43:54
Cidade: Bocaiuva/mg  País: Brasil

Fico decepcionado com nossos governantes, aqui em Bocaiuva retiraram os quebra molas da Br135 para substituírao por radares. E acho que se esqueceram que radares não param carretas com excesso de carga. Será que multas pagam as vidas que já foram tiradas, e serão interrompidas? Faço um desafio tente atravessar a Br 135 no horário de pico. Todos os serviços de nossa cidade estão no centro hospital, bancos, escolas etc. Um absurdo crianças, adultos, vidas todo dia atravessam essa Br. A cada acidente postarei para vocês aqui no mural em forma de protesto.

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Mensagem N°78487
De: CAE -Centro de Apoio ao Estrangeiro Data: Quinta 21/8/2014 12:35:31
Cidade: Montes Claros

A mulher negra tem o belo nome de Judith; la femme noire a le beau nom de judith A senhora Judith tem a educação mais ariana que presenciei; Mme Judith a l`éducation la plus aryen j`ai vu Sempre fomos bem atendido pela equipe haitiana no Brasil; Nous avons toujours été bien assisté par l`équipe haïtienne au Brésil
Sejam bem vindos amigos haitianos. Bienvenue amis haïtiens.

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Mensagem N°78486
De: Viajante Data: Quinta 21/8/2014 11:35:13
Cidade: Montes Claros/MG

"21/08/14 - 9h30 - Há 88 anos, exatamente às 14 horas, Montes Claros vivia o maior dos seus dias, com o trem apitando na curva." Mas acabaram com o trem de passageiros. Nos anos 60 e 70 eram excelentes as viagens Moc/BH no "trem de luxo", com restaurante, poltrona-leito e cabine, mesmo com bitola estreita entre os trilhos. Enquanto os países mais desenvolvidos do mundo, priorizam o transporte público por ferrovias de alta velocidade, com trens que percorrem 800 km em 5,5 hs (ex: TGV Paris-Lourdes), com toda a segurança e conforto, infelizmente no Brasil sobraram poucas linhas ferroviárias, privilegiando-se as rodovias, onde milhares perdem a vida ou se ferem gravemente, diante da imprudência, negligência e inexperiência dos motoristas, principalmente.

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Mensagem N°78485
De: Camila Data: Quarta 20/8/2014 18:50:17
Cidade: MOC

Na mensagem 78478 solicita aos candidatos atenção quanto à legislação que rege o controle do volume do som de propaganda eleitoral, pois bem, cheguei ontem a noite à porta da minha casa, após um longo dia de trabalho, lá por volta das 21 horas, e me deparei com frente da minha casa e a rua completamente suja com os famosos "santinhos". Tive de exausta varrer e recolher todo aquele desrespeito. Acho que "santinho" deveria ser proibido. Canso de mandar e-mail com a mensagem "antes de imprimir pense no meio ambiente", e esses candidatos poluem a cidade com essa sujeira e ninguém toma nenhuma atitude... a taxa de lixo de MOC deveria ser rateada entre estes "candidatos"... (...)

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Mensagem N°78483
De: José Prates Data: Quarta 20/8/2014 17:19:10
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

A Procissão do Divino

Hoje, passei uma parte da manhã, lendo o que diziam os montesclarenses sobre a festa do Divino que terminou Domingo passado, em Montes Claros. Em cada mensagem postada, um pequeno comentário sobre o desfile dos catopés já nos transportava para a cena e lá ficávamos gozando a beleza do momento.
Pelo que lemos nas pequenas mensagens postadas no Mural, em nada diminuiu a beleza da procissão do Divino acompanhada pelos catopés, escoltando a Princesa, como, também, em nada diminuiu o interesse popular na festividade. Faz muito tempo que conheci essa festa que me encantou pelo seu alto conteúdo folclórico. Não conhecia o significado da presença desses três grupos – catopés, marujos e caboclinhos - na procissão do Divino. Para matar a curiosidade, fui aconselhado a procurar o historiador Dr Hermes de Paula que me contou a estória que vem de longe, como de muito longe vem a festa. Vem de muito tempo essa festa. São quase duzentos anos que no mês de agosto, na segunda metade do mês, catopés, marujos e caboclinhos dançam nas ruas de Montes Claros. Essa dança folklorica faz parte das festas desse mês que há muito foram incorporadas ao folclore montesclarense. É uma festividade religiosa, profana, podemos dizer, mas, que desde o seu inicio caiu no agrado do povo montesclarense, passando, então, a fazer parte de sua cultura. Deve-se dizer que as danças folclóricas de origem africana, bem ensaiadas, que os Catopês apresentam é de grande beleza.
Quando eu vivia em Montes Claros, nos anos 50, Na Festa do Divino, os desfiles nas ruas centrais da cidade, principalmente na Dr Santos,terminavam na pracinha da Igreja do Rosário onde era celebrada a missa de encerramento. Naquele lugar iniciava e terminava o desfile, sempre com a celebração de uma missa. Eu me lembro que nós, eu e minha esposa, recém casados,na véspera do desfile, à noite, íamos assistir nessa pracinha, o levantamento do mastro com a figura do Espírito Santo, iniciando, então, a grande festa.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°78482
De: Mariá Data: Quarta 20/8/2014 11:12:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Falta de energia aqui no Cidade Nova desde às 10h43min. Mais alguém na situação?

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Mensagem N°78481
De: Santana Data: Quarta 20/8/2014 10:35:54
Cidade: Montes Claros mg

Imigrantes haitianos já disputam vagas de emprego em Montes Claros. A permanente guerra civil, os terremotos devastadores, e a presença de tropas brasileiras naquele país, vizinho de Cuba, deslocam milhares de imigrantes que entram no Brasil pela fronteira norte. E eles já chegaram a Montes Claros, desceram para Montes Claros. Nesta Festa de Catopês, fui atendido por mulher, negra, que não fala nada de português, num lanchão do centro. Fala apenas um francês típico daquele país.

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Mensagem N°78480
De: Jornal O Dia Data: Quarta 20/8/2014 10:16:03
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Instituto é acusado de emitir milhares de diplomas falsos - Escola que funciona em sistema de educação a distância teria prejudicado 65 mil pessoas - Tássia Di Carvalho - Rio - A Secretaria de Estado de Educação e a Polícia Civil estão trabalhando em conjunto para desmantelar um esquema de expedição de diplomas falsos de Ensino Médio articulado pelo Instituto Latino de Ciência e Tecnologia, com sede no bairro de Campo Grande. A fraude teria gerado uma arrecadação de pelo menos R$ 3,9 milhões e lesado até 65 mil pessoas em todo país, conforme denúncia da coluna Informe do DIA publicada no último sábado.
O Instituto Latino de Ciência e Tecnologia tem sede na Rua Barcelos Domingos, em Campo Grande. Mas, desde 2012, não deveria funcionar - Segundo o Conselho Estadual de Educação, o Instituto Latino, mantido pelo Sistema Objetivo de Ensino, está envolvido em uma série de irregularidades. Ele foi credenciado para oferecer cursos em 2007, exclusivamente a partir de sua sede, em Campo Grande, mesmo sem aulas presenciais.
Os alunos teriam que se matricular ali, pegar as apostilas e voltar nos dias de prova. Mas esta restrição não foi cumprida, e foram criados polos em São Paulo, Minas Gerais e Manaus. Além disso, os diplomas teriam sido expedidos com assinaturas falsas de uma pessoa que nunca trabalhou na instituição.
O Conselho Estadual de Educação informou que as primeiras denúncias contra o Instituto Latino foram feitas em abril de 2009 e que, desde 2012, a organização não teria mais autorização para funcionar.
Ainda assim, nos dois últimos anos, 22.145 diplomas foram expedidos, mas a estimativa é que este número possa ter chegado a 65 mil, segundo o conselho. O órgão afirma que, a escola só teria capacidade para emitir 450 diplomas por semestre.
Sueli Oliva Santos, de 50 anos, moradora de Montes Claros, em Minas Gerais, foi uma das vítimas. Ela conta que em 2012, foi a um escritório do instituto na cidade mineira que prometia o diploma do Ensino Médio sem a necessidade de aulas presenciais. “Me disseram que eu faria uma prova e eles iam corrigir e dar os documentos. Paguei R$ 600, mas nunca fiz a prova”, diz.
O escritório em Montes Claros fechou e ela teve a certeza de ter sido enganada. Mas se surpreendeu quando seis meses depois recebeu seu certificado pelos Correios: “Achei estranho, porque eu não tinha feito as provas”. Sueli ficou com medo de usar o diploma para ingressar em na faculdade de Odontologia. “Isso empacou minha carreira. Agora vou fazer o Enem para ver se consigo o certificado do Ensino Médio certinho”, diz a estudante.
O Sistema Objetivo de Ensino, informou que “a escola é autorizada para funcionar”. Diz que todas as unidades de educação a distância estão com documentação atrasada. Mas, segundo o grupo, a responsabilidade por isso é do próprio Conselho de Educação.
Além disso, o grupo Objetivo diz que existem cinco institutos com o mesmo nome atuando no Rio de Janeiro. “Nós só atuamos aqui no estado. Temos sede, salas de aula. Desconhecemos as denúncias de atuações em outros locais.” Segundo o grupo, “todas as escolas que oferecem educação a distância estariam sofrendo perseguição por parte do Conselho Estadual de Educação”. E que “as denúncias são uma tentativa de denegrir” a sua imagem.
Avaliações negativas na internet
No site de reclamações Reclame Aqui, o Instituto Latino de Ciências e Tecnologia possui avaliação 100% negativa e não responde a nenhuma das reclamações de seus ex-alunos. A maioria delas, é relativa a documentos retidos. Entre 1º de agosto de 2013 e 31 de julho deste ano, o site recebeu 28 queixas, relacionadas a entregas dos diplomas e certificados de ensino médio. Outra reclamação é a falta de comunicação com a instituição.
“Em Montes Claros essa escola lesou muitos moradores, vários amigos meus caíram no golpe”, conta o professor aposentado Jadir Pereira.
SITUAÇÃO IRREGULAR
Servidores coniventes já teriam sido afastados
A Secretaria Estadual de Educação afirmou que confirma todas as denúncias e que a unidade está funcionando ilegalmente. Afirmou que desconhece a informação dada pelo grupo Objetivo de que haja outros institutos com o mesmo nome funcionando no Estado do Rio.
Segundo uma fonte da secretaria que não quis se identificar por medo de represálias, ao menos três servidores foram afastados por terem sido coniventes em autorizações para o Instituto Latino.
Em nota a Secretaria de Educação informa que está atuando junto à Polícia Civil para elucidar o caso. Já a Polícia Civil informou que a Delegacia de Defraudações está investigando o suposto esquema.

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Mensagem N°78479
De: Vicente Data: Quarta 20/8/2014 10:12:16
Cidade: Montes Claros/MG

Bom dia! Estou vendo novamente nos jornais sobre o tratamento de esgoto em Montes Claros, a tal da ETE. Olha, o meu pai tem uma fazenda dentro da cidade e o rio vieira passa dentro das nossas terras. Não mudou nada. O cheiro, a cor da água continua o mesmo. O gado não bebe da água. E aí como fica, já foi pago o tratamento do esgoto e não mudou nada. (...)

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Mensagem N°78478
De: Marcos André Data: Terça 19/8/2014 11:54:07
Cidade: Montes Claros

Tenho neste mural a oportunidade única de solicitar candidatos ao pleito eleitoral deste ano, que orientem as pessoas que fazem propaganda, no sentido de que existe uma lei que estabelece a altura para utilização de aparelhagem sonora. Nesta data, por volta das 11:00 horas,pude presenciar um "cidadão" passando por ruas no bairro São Mateus fazendo campanha para um candidato, cujo som era ensurdecedor. O Som alto incomoda muito, além de tal atitude revelar falta de educação, dentre outros. O candidato certamente perdeu alguns votos, dado a desinteligência de quem fazia a sua "propaganda".

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Mensagem N°78477
De: Alberto Sena Data: Quarta 20/8/2014 08:46:01
Cidade: Grão Mogol

(...) Mas retomando o fio da meada, lá em Paulínia está sendo implantado um sistema que consiste em abrir no chão um buraco de dois metros de profundidade capaz de caber um contêiner com capacidade para 700 litros de lixo.
O buraco possui um tampão. Depois de fechado ficam de fora dois latões de aço inoxidável grudados no tampão. Cada latão tem a sua tampa, e as pessoas vão metendo saco de lixo pelos dois latões como se não tivessem fundos e, periodicamente o caminhão vem e o lixeiro abre o tampão do buraco, recolhe o contêiner cheio e deixa outro vazio. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78475
De: Anderson Data: Terça 19/8/2014 17:53:44
Cidade: Montes Claros

Tiroteio em frente aos moteis na saída para Juramento. Policiais e bandidos trocaram cerca de 4 tiros. Grande movimentação de PMs no local. Por volta das 17:35.

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Mensagem N°78474
De: Copasa Data: Terça 19/8/2014 08:12:24
Cidade: Montes Claros

A Copasa informa que no último domingo (17.08) foi realizada manutenção preventiva na Estação de Tratamento de Água (ETA) Verde Grande, com a implementação de melhorias operacionais para o sistema de abastecimento de Montes Claros.Devido a essa manutenção no sistema, poderá ocorrer intermitências no fornecimento de água dos respectivos bairros e adjacências:Maracanã;Alterosa;Chiquinho Guimarães;São Geraldo IIO fornecimento de água está sendo restabelecido gradativamente, com previsão de que seja totalmente normalizado a partir das 8h da próxima quarta-feira (20/08). Caso ocorram intermitências no abastecimento após esse período, os clientes das áreas atingidas devem entrar em contato com a Copasa por meio do telefone 115. A ligação é gratuita e o atendimento funciona 24h, todos os dias.

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Mensagem N°78473
De: Any Data: Segunda 18/8/2014 21:27:41
Cidade: montes claros  País: Brasil

Até agora as 21:26 do dia 18/08/2014 esta faltando água no bairro maracana,não tem água nem pra escovar os dentes.O que esta acontecendo?

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Mensagem N°78472
De: Laura Data: Segunda 18/8/2014 15:33:33
Cidade: Januária  País: Brasil

Maravilhoso o desfile com os catopês,e o reinado do Divino Espírito Santo no sábado. A cidade estava cheia de turistas, muitos com câmeras e filmadoras. Várias gerações presentes pelas ruas de Moc.Demonstra que a cultura de um povo está viva e a certeza de será transmitida ao longo dos tempos... Apenas uma observação importante. O enorme atraso levando ao cansaço nítido no público, e principalmente nas crianças que desfilavam.Para o próximo ano, deve-se levar em consideração isto. Todos os envolvidos merecem.Parabéns Moc .

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Mensagem N°78471
De: Haroldo Lívio Data: Segunda 18/8/2014 16:44:37
Cidade: Montes Claros

Nós, parnasianos

Haroldo Lívio

Parnaso, em resumo, é uma espécie de paraíso particular dos que sonham porque têm tempo para sonhar. É um negócio de poetas, mas não se assustem com isto, pois podemos explicar sem comprometer nenhum de vocês que estão recebendo o Prêmio Parnaso, com direito a pergaminho e troféu. Segundo o dicionário do mestre Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira, Parnaso era (ou ainda é, se não houve desmonte) uma montanha da região da Fócida, na antiga Grécia dos deuses e heróis. Em sentido figurado, cá pra nós, é a poesia, os poetas, bardos, menestréis.
Contudo, nãp exageremos na dose, porque as pessoas aqui presentes para serem agraciadas com o Prêmio Parnaso 2014, contam-se, nos dedos, as que gastam seu precioso tempo rimando versos. Necessariamente, para se fazer jus a esta homenagem pública não é exigido que o homenageado seja cem por cento um artista, um letrado, no sentido literal da palavra. Uns mais, outros menos, somos todos artistas. Vários dos premiados foram identificados, é verdade, no cenário da arte e da cultura. Há nomes consagrados das letras e das artes que participam, ativamente, da produção cultural em Montes Claros e região. Ocorre, porém, que a cultura que aqui se exalta não é exclusivamente a manifestação do espírito criador, essa característica que distingue o homem dos outros animais. O Prêmio Parnaso, cujo nome foi sugerido pelo jornalista Jorge Silveira, foi idealizado pelo beletrista José Luiz Rodrigues para valorizar o trabalho em áreas que são havidas, erroneamente, como estranhas à cultura e às artes em geral. Vejamos o exemplo da Medicina, que, a rigor, seria apenas o ramo da ciência que se ocupa da saúde. Entretanto, está esculpido no juramento de Hipócrates: “Prometo que ao exercer a arte de curar...” Logo, todo médico, dentista, bioquímico, enfermeiro, todos os profissionais de branco que lutam contra a doença são artistas. Se não fosse assim, só Konstantin Christoff, João Valle Maurício (quanta saudade dos amigos!), Aderbal Andrade, Franciso Lopes Neto, Carlos Muniz, Tancredo Macedo, José Rametta e poucos mais seriam tidos como artistas.Onde existe a ação do ser humano, dotado de centelha divina, germina a cultura, que muita gente boa confunde com erudição, com sapiência e até com verborragia.
O Prêmio Parnaso foi concebido para fazer justiça ao trabalho tido como banal, para reconhecer a dignidade profissional de quem se dedica à labuta para ganhar o pão de cada dia e ter a consciência do dever cumprido. E quem assim procede ajuda a construir o mundo, coloca o seu tijolo na parede da comunidade e precisa saber que ele ajuda a melhorar a vida de todos, a expandir as fronteiras da civilização. Ai de nós, se participar da cultura fosse tão somente escrever livros, pintar quadros, compor melodias. Isto é a seara da elite cultural. Acontece, porém, que o mundo só vai para a frente se tiver quem are a terra, quem plante, quem colha o fruto, quem meta a mão na massa para manter a casa funcionando, de fogão aceso, com a gente comendo gostoso e dormindo em paz..

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Mensagem N°78470
De: Rodrigo Data: Segunda 18/8/2014 08:30:25
Cidade: Montes Claros

Gostaria de saber se a PM conseguiu capturar o indivíduo que passou em fuga na beira da Pampulha ontem 17/08 a noite, pois o carro tomou bastante distancia das viaturas ( cerca de 30 entre carros e motos ) e deu uma fuga cinematográfica em alta velocidade. Reforçando mais uma vez a dúvida se a nossa PM esta mesmo preparada para defender a população ? Pois eles se dispõem de carros e potentes como a Pajero, e Palio Weekend Adventure Locker 1.8

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Mensagem N°78469
De: Manoel Hygino Data: Segunda 18/8/2014 08:34:01
Cidade: Belo Horizonte

Cem anos de belas lições

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Agosto, 14. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por proposta do deputado Carlos Pimenta, prestou-se homenagem à professora Yvonne Silveira. Nenhuma iniciativa mais legítima e justa. O preito se deu ao ensejo do seu centenário de nascimento, enquanto se promoviam as festas típicas do mês na maior cidade do norte-mineiro, em que ela nasceu e a que dedica toda sua vida.
Em todas as ocasiões e lugares em que se fazia necessária sua presença no campo cultural, educativo, literário, artístico e cívico, lá estava. Suas aulas na faculdade se caracterizavam pela livre manifestação, interação e harmonia com seus discípulos. A mestra insistia na tecla da leitura dos bons livros e dos bons autores, como condição de formação intelectual, de êxito pessoal e profissional e, por extensão, para desenvolvimento do ser humano e da pátria.
As aulas constituíam, enfim, lições de espírito cristão, de transmissão de ensinamentos imprescindíveis, de sabedoria e brasilidade, de respeito ao passado e da visão de futuro.
No finalzinho de 2013, programavam-se os festejos, a que ela modestamente disse não fazer jus. Desde então, comoventes encontros se sucederam para cumprir, ou não, o que se deliberava. Dona Yvonne já deixara de pertencer-se, para pertencer à sua cidade, à sua história, à sua gente, a seus costumes e tradição, a seus ideais, ao magistério universitário, às letras.
Presidente da Academia Montes-clarense de Letras há muitos anos, tem dedicado ininterruptamente aos nobres objetivos da entidade identificada como “A Casa de Yvonne Silveira”, com Y e duplo n, como convém. No decorrer do calendário de 2014, tem sido alvo de sucessivas manifestações de apreço e admiração, e razões suficientes existem.
Dona Yvonne, grande dama da intelectualidade regional, não falta a compromissos, desloca-se a todo lugar e na hora em que é chamada, e persiste em sua linha de conduta neste ano como o fez ao longo de toda a existência. Jovem, em seus cem anos, não tergiversa, não falha. Um exemplo genuíno da tenacidade da mulher do sertão mineiro.
Lecionou literatura na Faculdade de Filosofia, a FAFIL, mas sua vida é a grande lição, insinuante no salto alto, a voz firme, a argumentação segura, a memória fantástica, que jamais deixa escapar um detalhe. Doutora em Literatura, o é também em comportamento e elegância.
No Dia Internacional da Mulher, institucionalizou-se a proposta de atribuir a uma brilhante mulher a placa alusiva à data. Por sinal, a distinção foi conferida exatamente a Dona Yvonne, nem poderia ser de outra maneira.
Esta apenas uma das expressões de carinho a quem se mudou da cidade natal, adolescente, apaixonou-se, casou-se e viveu com seu eleito durante 76 anos, um amor que parece novela, mas nunca se apaga.
Viúva, não se dobrou como o junco à adversidade. Não perdeu a doçura, o entusiasmo, o charme, a voz suave, o leve sorriso, para continuar a vida. Que completa um século, mas tem muito mais caminho a percorrer.

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Mensagem N°78468
De: Saulo Data: Domingo 17/8/2014 14:40:22
Cidade: M. Claros

Chove desde a manhã a norte e a leste de M. Claros, a cidade. Esta chuva - que está constante atrás do Morro dos Dois Irmãos - às vezes entra na área urbana, faz de conta que vem, e volta. Brinca. Algo querem dizer aos Catopês, desconfio.
(Creio que chama atenção para o Morro símbolo de nossa ajuntamento, e do qual resta tênue casca, pois foi transformado em cimento, ao longo dos últimos 50 anos. Cimento hoje que é de um fabricante francês, que nenhuma "bola" dá para a cidade de quem engole o símbolo, bem diferente dos primeiros donos.)
Falemos da chuva: ela parece constante para além do desfigurado, ao revés, Morro dos Dois Irmãos.
Tive notícias que é da mesma safra da chuva que hoje, bendita seja ela, cai na região leste de Minas, beneficiada por ventos marítimos. Pois pela previsão do tempo não há nenhuma chuva a nós dedicada. Bom que a meteorologia erre.
Bom que também se engane alguém, de bom coração, que culpa os nossos Catopês pelo que não fizeram.
O que fazem, fazem por 200 anos - cantam, dançam, louvam, exercitam sua pequena grande fé, no limite da nobreza e do sacrifício, na fronteira do esgotamento pessoal, físico, humano.
Mas com uma alegria que só pode vir mesmo do céu.
Não vendem sanduíches.
Não exploram comércio, bebidas e refrigerantes.
Nunca, jamais, pedem além do que vale o feijão com arroz, a carne de sol com mandioca, o arroz com pequi- que muita vez lhes fazem falta.
Não gostam daquela festa que se apropriou do seu nome, que até fecha o seu caminho. Festa, ou festival, que devia convergir para êles, mas diverge, há tantos anos.
E ainda há quem os culpe, mas são inocentes. Inocentes.
Devolvem, cantando: ""Deus te Salve Casa Santa, onde Deus fez a morada...".

A vida é feita de pequenas e grandes injustiças. Eles aprenderam, e perdoam - enquanto se vão. cantando, cantando, junto com a Marujada e os Caboclinhos - "A retirada, ê meus camaradas. A retirada, a retirada...".

Muito provavelmente hoje ainda se encontrarão com a chuva, que veio buscá-los, e os espera,
por trás da cortina do Morro dos Dois Irmãos.

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Mensagem N°78467
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 17/8/2014 12:07:42
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Festas de Agosto: Uma coisa diferente. Mesmo impossibilitado de participar dos festejos das festas de Agosto durante a semana – por motivo de viagens – não titubeei de assistir o espetáculo no Sábado em frente ao Café Galo, paragem obrigatória dos montesclarenses que aqui estão e dos ausentes que não deixam de virem. Como sempre cada ano melhorando. Os Marujos, Catopês, Caboclinhos, a Banda Militar todos dando aquele show. Mestre Zanza desfilando pelas ruas e sendo aplaudido. - Ruas que mais pareciam a avenida de “ La Grande Armée” – sabe ele que todos fazem parte de um exército que luta pela cultura do Norte de Minas. Apesar de um pouco de atraso, foi um show. até o próximo ano quando Nau catarineta irá atracar novamente no cais da cultura nortemineira. (*) José Ponciano Neto - IHGMC e AMLNM

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