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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°76088
De: PM Data: Domingo 15/9/2013 09:27:37
Cidade: M. Claros

(...) Percebe-se, em nossa cidade, uma série de ilegalidades, como a perturbação do sossego, o uso de drogas e as infrações e crimes de trânsito, que dá-nos a sensação de viver em uma cidade sem lei, de ilegalidades consentidas. Essa sensação de insegurança torna-se terreno propício para a ocorrência de delitos ainda mais graves. Em face disso, a Polícia Militar, através do 10º BPM, do 50º BPM, 11ª Cia PM Ind MAT, da 8ª Cia MEsp desencadeou ontem à noite, operações de fiscalização de veículos e seus condutores e a estabelecimentos comerciais, tendo como foco principal a prevenção criminal, a repressão às infrações e crimes de trânsito, a repressão às infrações ambientais de poluição sonora, apreensão de armas e drogas, especificamente na Av. Francisco Peres, Av. Castelar Prates – entre a Av. Olímpio Prates e a Rua Prof. Raimundo Neto e na Av. Deputado Esteves Rodrigues, locais de grande circulação de veículos e pessoas. Foi empregado um efetivo total de 66 militares entre alunos do CEFS/13 – Curso Especial de Formação de Sargentos – e policiamento de transito, além de 08 militares da 11ª Cia PM Ind MAT. Durante a operação Triângulo de Segurança, 850 (oitocentos e cinquenta) veículos foram fiscalizados. Destes, nove foram apreendidos e dezoito foram autuados e trinta e um foram retidos. Foram recolhidos ainda, seis Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLVs.

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Mensagem N°76087
De: Celso Data: Domingo 15/9/2013 04:33:58
Cidade: M. Claros

Algazarra, gritos, som alto de carros nesta madrugada, no ex-triângulo da impunidade. Apelamos as autoridades para que não permitam que tudo recomece.

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Mensagem N°76086
De: Raphael Data: Sábado 14/9/2013 23:05:06
Cidade: Montes Claros

Em resposta a mensagem N° 76085. Prezado Arthur. Com certeza você não presenciou a baderna que foi na Av. Ovídio de Abreu e nem é morador da região aqui. Sou residente a anos nesta avenida e é impossível realizar eventos, independente do tipo de festa. Já basta a boate localizada na Praça da Estação, e as corridas (rachas) de carros na avenida (que aliás, deveria ter quebra molas), fazer eventos do porte da comemoração de ontem ou até menor é uma afronta com o sossego dos moradores da nossa avenida e da região, como Centro, Santa Rita, Morrinhos e outros. Não que tenha que voltar para onde era o evento ou perto de hospitais. Montes Claros, precisa urgente de um centro de eventos! A avenida Ovídio de Abreu não merece mais esta derrota. Lamentável a realização de qualquer evento aqui. E além do mais, a minha mãe tinha acabado de receber alta do hospital, uma semana depois de ficar internada e precisava dormir tranquila. Infelizmente teve que ficar mais uma noite fora de casa, para ter o seu sossego. Eventos aqui na Avenida Ovídio de Abreu não! Por favor, não!

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Mensagem N°76085
De: Arthur Data: Sábado 14/9/2013 11:42:50
Cidade: M. Claros

Com demora de anos, M. Claros parece ter descoberto um local onde o transtorno é menor durante eventos ruidosos. Coube à Parada Gay, ontem realizada, inaugurar este ponto - na avenida Ovídio de Abreu com Praça da Estação, onde está tomando forma, com grande demora, um novo abrigo de eventos culturais, no outrora imponente armazém da Rede Ferroviária. Longe de qualquer área hospitalar, sem dar maiores nós no trânsito e no tráfego urbanos, o local agradou - pelo que se viu na experiência de ontem à noite, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, segundo os organizadores da Parada Gay.Em boa hora, o poder público aceitou cumprir as leis e as decisões judiciais. Estas, há mais de 10 anos, proibiram eventos barulhentos nos fundos da Santa Casa, o maior de todos os hospitais locais - segundo noticiouo jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Muito felizmente, com a compreensão geral e com a decisiva atuação da PM e do Poder Judiciário, a cidade vai recuperando espaços tomados rudemente da civilidade mínima. O martírio no local começou na era do "carnamontes", que declinou e morreu depois de estupros, roubos e até mortes.

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Mensagem N°76084
De: shirley Data: Sexta 13/9/2013 20:51:17
Cidade: moc/mg

Ontem a noite, por volta das 21:00hs, eu e meu namorado voltamos para casa quando ao sairmos da avenida João Luiz de Almeida e entrar na Joaquim costa ou Juca Prates, Sei lá, quase batemos em um trem cargueiro. No local a iluminação e precária e o nos vagões escuros não havia se quer, uma única faixa reflectiva. Me assustei com a freada brusca e ao olhar pra frente, só via o vulto dos vagões. Se não me engano, deveria ter um guarda/batedor sinalizador... a fim de resguardar a vida das pessoas naquele trecho... Engraçado, quando é na ferrovia próximo ao parque de exposições, Sempre chega os batedores com antecedência para avisar a passagem do trem e permanecem alí até o mesmo se afastar, o que não ocorreu ontem. Se é alguém mais disperso no volante, acidente fatal poderia ter ocorrido.

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Mensagem N°76082
De: Dirce Data: Sexta 13/9/2013 19:46:57
Cidade: M. Claros

Enfim, trocaram as lâmpadas queimadas da Praça da Matriz, quase ou mais do que a metade delas. O marco zero da cidade continua precisando de cuidados - e de uma iluminação melhor. E de limpeza, pois anda sujo, com o gramado morrendo de sede.

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Mensagem N°76081
De: Anselmo Data: Sexta 13/9/2013 10:12:23
Cidade: BH

Desabafo, hoje, do ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, no seu Twitter:
"Em dois anos tive dois carros roubados no centro de BH com um 38 na cabeça do motorista. Segurança é um direito de todos e dever do Estado"
Candidato 3 vezes a governador de Minas, na segunda delas esteve praticamente eleito no primeiro turno, com os dois pés no Palácio da Liberdade.

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Mensagem N°76080
De: tadeu Data: Terça 10/9/2013 19:48:24
Cidade: moc

acabaram de assaltar um padaria na Raul correia,

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Mensagem N°76079
De: Juvenal Data: Sexta 13/9/2013 09:29:58
Cidade: Moc

Vento frio em Montes Claros nesta manhã de Sexta-feira, 13, setembro. Pela meteorologia, deveria fazer sol, céu azul, mas desde a alvorada o céu está brumoso, nublado, como se quisesse fazer chover. Os ventos de setembro são os ventos de agosto, e o frio que não veio no tempo próprio chega conduzido pelo vento - que deveria ser primaveril. Mudou o tempo, ou mudamos nós? - pergunta o velho bruxo do Cosme Velho.

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Mensagem N°76078
De: Ruth Tupinambá Data: Sexta 13/9/2013 07:17:38
Cidade: M. Claros

:Lendo e Aprendendo: Importância da Leitura

Ruth Tupinambá Graça’

Dr. Floriano de Paula não era nosso professor. Ele veio de Belo Horizonte para assumir a diretoria da Escola Normal Oficial de Montes Claros nos anos 30.
Não era um diretor alegre, comunicativo, pelo contrário, era carrancudo, cara fechada, gestos bruscos, pouca conversa. Às vezes parecia ignorar as pessoas ao seu redor. Mas era muito inteligente, de uma cultura notável, muito responsável procurando dar a nossa escola um nome de destaque ,que o fazia trabalhar, com exagero, até altas horas da noite. Eu era aluna do Curso de Magistério, uma turma de 33 alunos. De vez em quando ele aparecia em nossa sala, ,muito circunspeto, distribuía folhas de papel e pedia-nos uma redação. Queria saber como andava o nosso português. Desdobrávamos-nos para satisfazê-lo. Numa destas exigências ele entrou na sala e disse:: “quero que vocês façam um texto com estas duas perguntas”: -1) A quem você deve a sua educação -2) Qual o melhor livro que você leu até hoje. Recebemos as perguntas e ficamos preocupadas.
Cada qual se esforçava mais dando cordas á memória. Eu dei uma grande volta ao passado e as lembranças fluíram. De repente um estalo e encontrei. Eu tinha apenas 14 anos quando li: `Memórias de um Médico" de Alexandre Dumas. Eram 12 volumes com mais de 600 paginas cada um. Muito bonitos, encadernação de couro, com títulos dourados, um luxo! Pertenciam á famosa Biblioteca do Dr. Nelson Vianna. Como consegui, aguardem a história:
Dr. Nelson Vianna era extremamente excêntrico e sistemático. Contam dele casos fantásticos, Haroldo Lívio que o diga... Ele tinha poucos amigos, não gostava de visitas. Sua esposa Dona Julieta era o oposto dele. Era alegre, comunicativa, família tradicional de Ouro Preto (onde ele estudou) era uma verdadeira prisioneira. Felicidade, minha irmã, era a única pessoa que ele consentia freqüentar sua casa. Ele viajava muito (era agrimensor) e Julieta precisava de uma companhia na sua ausência. Com isto se tornaram grandes amigas. Eu ia muitas vezes substituir minha irmã (pois ninguém é de ferro e a Fely, muito jovem tinha que freqüentar as festinhas. Eu era uma criança precoce ganhei a sua atenção (o que não foi fácil), conversava comigo,por incrível que pareça, brincava, contava-me anedotas, piadas e casos de suas viagens. Dava-me revistas e até bombons. Fazia tudo isto por que a Julieta se sentia feliz com a minha presença e precisava de alguém com quem conversar. Certo dia ele me disse com autoridade e para dizer a verdade, era mais uma exigência: -Você tem muito tempo e vai ler este livro. Leva o primeiro volume e se der conta devolva-me, pegará o segundo... mas muito cuidado. Eu aceitei sua proposta embora achando o livro muito grosso e pesado. Mas consegui ler os 12 volumes e confesso que foi o melhor livro que li em toda minha vida!
Respondendo às perguntas do meu diretor eu fiz este texto (abaixo) em Novembro de 1933: 1) A quem devo a minha educação: - A minha educação devo parte aos meus pais e parte à sociedade (aos homens) pois a criança nasce boa mas o meio a transforma de acordo com o meio em que ela vive. 2) Qual o melhor livro que li até hoje: -O melhor livro que li em toda minha vida foi: "Memórias de um Médico" de Alexandre Dumas. Mas acontece que eu tinha apenas 14 anos quando o li. Era adolescente, fase de ansiedade, quando começam as descobertas do sexo com as novas experiências. Fase difícil em que tudo é novidade, tudo nos emociona e nos faz questionar problemas que surgem com a curiosidade própria da idade.
Durante a leitura, eu me entusiasmei, mas pouco me interessava a parte histórica do romance (a mais importante): a Revolução Francesa. Devido a minha idade eu gostava mais da parte romântica e sobretudo a sexual e amorosa daquele reinado francês.Vibrava com as fofocas, os namoros e "encontros" das princesas e damas da Corte ,as cenas amorosas exageradas de "Madame DuBarry" as sacanagens e os amores dos duques, barões e fidalgos da alta nobreza. Os encontros na calada da noite da Rainha Maria Antonieta com seus "Cavaleiros" (rapazes fortes,bonitos escolhidos a dedo) traindo vergonhosamente o Luiz XVI, que na verdade ,não a satisfazia sexualmente. As safadezas do Duque de Richelieu abusando das "aias" da Rainha. Tudo isto me divertia, dando menos importância aos acontecimentos da Revolução Francesa. Só mais tarde, com 17 anos no curso do Magistério eu pude avaliar o valor da leitura e quanto este livro foi importante na minha formação profissional e quanto me instruiu. Principalmente nas aulas de História Geral cujo professor era o Dr. José Thomaz de Oliveira (pai de Jair de Oliveira) tratando-se de episódios da Revolução Francesa, eu fui me lembrando de todos aqueles acontecimentos que estavam guardados em minha retina. Podendo comentar com o professor. Eu já os conhecia falando com toda segurança sobre a importância do grande filosofo Jean Jaques Rousseau na Revolução Francesa, o "Contrato Social", a revolta do povo contra os horrores da Corte Francesa, os gastos exagerados e luxo da nobreza, num bacanal constante com bebidas, banquetes e festas, consumindo milhões enquanto o povo vivia miseravelmente, desnutrido, passando fome, doente e sem assistência. As intrigas e traições políticas dos falsos bajuladores levando o reinado do Luiz XVI às maiores injustiças e baixezas contra o povo. A influência dos psicólogos, principalmente o grande psicólogo infantil Decroly(Jean-Ovide), na valorização da criança (na escola, com métodos e programas de ensino). Do alquimista José Bálsamo com suas previsões fantásticas.
Enfim a vitória do povo contra a monarquia, a queda da Bastilha, o fim do Reinado de Maria Antonieta e Luiz XVI, condenados e executados pela guilhotina em praça pública, com toda a família. Entreguei o meu trabalho ao diretor. Uma semana depois ele entrou na sala trazendo os textos e disse-nos: -"Todos os trabalhos estão bons. Mas tem um especial, se fosse feito em casa eu duvidava que fosse feito pela aluna. Achei quase impossível uma adolescente de 14 anos ler um livro tão especial e interpretar com tamanha exatidão, os acontecimentos da grandiosa Revolução Francesa." Eu fiquei radiante de felicidade. O meu trabalho foi publicado pelo diretor na Gazeta do Norte, jornal da época, em 1933. Acho que consegui dar o meu recado principalmente aos jovens e adolescentes pensem no valor da leitura. O livro é o nosso melhor professor.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 97 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°76077
De: Vizinhos da Unimontes Data: Sexta 13/9/2013 00:12:26
Cidade: M. Claros

A vizinhança da Unimontes voltou a sofrer, nesta noite, com o barulho que vem do Campus, e que nada tem a ver com a educação da juventude. É o barulho de uma banda de rock, que perturba grande parte da cidade, exatamente quando a PM, no cumprimento das leis, enfrenta e faz recuar a bardena que deixou nossa cidade com fama de cidade sem lei. (...) Não é possível que a Unimontes, uma universidade estadual, se coloque acima das leis, em tão péssimo exemplo, de quem tem o dever de educar, mas deseduca. Novamente muito lamentável.

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Mensagem N°76076
De: Afonso Data: Quinta 12/9/2013 21:12:43
Cidade: M. Claros

Qui 12/09/13 - 12h - Nuvens e ventos em M. Claros, nesta manhã; mas sem chances de chuva, segundo a meteorologia
Felizmente, a meteorologia errou. Choveu em M. Claros, pouco, mas choveu. Em tempos de tanta seca, toda chuva precisa ser contabilizada. Apagou a poeira, molhou o chão? É chuva! Que a meteorologia sequer admitia. E, no final do dia, ao sol poente, a montanha - os nossos montes claros - exibia uma cortina escarlate, em movimento audaz de arrebol. Dentro dela, cortina escarlate, alta, esplêndida, dentro dela chovia - uma chuva vermelha, em lençóis sobre a nossa, nossa cordilheira. Esperamos muito que a meteorologia siga errando. E que os locutores das redes de TV, quando enfim vierem as chuvas, deixem de apelidá-las de "tempo ruim". Por acaso viram, ouviram o que o Tuareg, senhor do deserto, disse sobre a água, sua falta, e do coração que bate no siléncio do deserto, capaz de ser ouvido e sentido do lado de fora? Procurem. Deus esteja.

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Mensagem N°76075
De: Haroldo Lívio Data: Quinta 12/9/2013 18:22:51
Cidade: M. Claros

PASSEIO EM DIAMANTINA

Estrella Polar Redacção – Officinas

A placa do jornal do arcebispo de Diamantina já passou, invicta, por mais de uma reforma ortográfica. E ninguém providenciou a atualização de sua grafia . A placa parou no tempo, mumificou-se, petrificou-se. Poesia, este deveria ser o outro nome do Arraial do Tijuco. Cena trivial do dia a dia diamantinense: o visitante passa pela porta do jornal e vira à esquerda, na Rua do Contrato; passa pela casa de Chica da Silva e entra na Rua do Jogo da Bola; vira novamente à esquerda e sai na Avenida da Saudade. É possível itinerário mais poético? Diamantina canta e reza nos nomes de suas ruas, largos e becos. A rua atrás da Sé Metropolitana se trifurca: Macau de Cima, Macau do Meio e Macau de Baixo. (Herança dos navegantes lusos que fundaram a colônia de Macau, na China.) Os nomes de suas ruas nos embriagam de tanta beleza: Rua do Rosário, Rua da Glória, Rua das Mercês, Rua do Carmo, Rua do Amparo, cada qual com sua igreja e sua invocação de Nossa Senhora. Seguem Rua da Quitanda, Beco da Tecla, Rua Direita, Rua do Fogo, Beco de Zé de Lota, Beco do Alecrim, Arraial dos Forros, Rua do Peixe Vivo, Rua do Caminho de Carro. Mais o Burgalhau, onde tudo começou com o achado dos primeiros diamantes. Para falar dos encantos da geografia tijucana não é preciso ser nenhum Manuel Bandeira, não! Basta pegar o catálogo telefônico, como fiz, e ir pinçando aqui, ali e acolá, endereços que reluzem como versos lapidados nas joalherias da cidade de JK, dos Matta Machado, dos Felício dos Santos, de Aureliano Lessa, Theodomiro Alves Pereira, Helena Morley, Marina Hygino, Lobo de Mesquita, José Márcio de Aguiar, João Walter Godoy e muita gente de tutano. Para louvar as bênçãos e graças de Diamantina não é preciso ser, necessariamente, menestrel.

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Mensagem N°76074
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 12/9/2013 15:31:38
Cidade: Montes Claros-MG

Mais segurança para a região norte e nordeste de Montes Claros. Montes Claros prepara para ganhar a 145ª Companhia de Polícia Militar. Será numa área que fica em frente ao vertedouro da Barragem do Interlagos e da Churrascaria Chimarrão . Sabemos que a região do Interlagos é um dos cinco maiores entroncamentos urbanos de Montes Claros, pelo qual passam milhares de pessoas e veículos todos os dias, além de ser a porta de entrada da cidade. Uma das áreas mais valorizada de Montes Claros. A construção dessa Companhia de Policia Militar irá potencializar as atividades de policiamento ostensivo, estabelecendo um ponto estratégico e nevrálgico no tocante a segurança pública, pois, atenderá toda a comunidade da região norte e nordeste de Montes Claros. - Trabalharão mais de 130 policiais, com mais de 12 viaturas, 06 motos e 08 bicicletas, atendendo não só a região próxima ao Interlagos, mas também bairros adjacentes ( JK; Planalto; Alcides Rabelo; Esplanada; Jaraguá; Independência e outros). - Com a instalação da 145ª Companhia naquele local a prevenção será mais eficiente, evitando o cometimento de crimes principalmente aqueles voltados para os frequentadores da lagoa que nos finais de tarde e aos finais de semana buscam um dos poucos atrativos turísticos, além disso, aquela região é um ponto comercial de grande circulação com grandes restaurantes e bares. Ressalte-se ainda a realização de eventos de grande porte como a “Virada do ano”; Corridas Rústicas e Shows que são realizados naquela orla com grande público presente. Hoje a orla muito mal cuidada, principalmente nesta área (local da construção), sem nenhuma arvore (nunca teve) o que se vê é somente mato, sujeira, entulho e animais peçonhentos. Tive acesso ao projeto – um prédio muito bonito – com certeza irá dar à lagoa um cenário como é o da orla da Pampulha de Belo Horizonte que tem o Iate Clube, a Igreja de São Francisco de Assis, o Bar Redondo, Casa do Baile, Museu de Arte entre outras bonitas obras construídas na sua margem. É isso, precisamos de mais segurança e sempre repensando no desenvolvimento de Montes Claros – um objetivo de todos montesclarenses e do recém-formado Conselho do Desenvolvimento. Em tempo: A lagoa do Interlagos foi construída pelo Prefeito Antonio Lafetá Rebello nos anos 70 e, um dos sonhos dele era ver aquele ponto urbanizado, onde as pessoas poderiam contemplar e caminhar com segurança. (*) - José Ponciano Neto é Conselheiro do Copam-NM e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC

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Mensagem N°76073
De: Zeca Data: Quinta 12/9/2013 14:20:00
Cidade: Moc  País: Brasil

Chove agora em montes claros na encosta da serra, os montes claros se alegram.

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Mensagem N°76072
De: José Prates Data: Quinta 12/9/2013 11:50:33
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

LEMBRANÇAS QUE TRAZEM SAUDADE

José Prates

Quando abro o Mural em busca de notícias da terrinha, isto é, de Montes Claros, o passado me vem à mente e me faz revivê-lo em pensamento, principalmente quando leio uma crônica como as de autoria de Alberto Sena, com aquela linguagem gostosa, sem rodeios, que tira o passado do arquivo da memória e a ele nos leva, fazendo-nos, queira ou não queira, revivê-lo como se estivessemos em sonho, porque a presença do passado me faz parar com a leitura, fechar os olhos e deixar que ele projete-se na mente como um filme de curta metragem que eu passo a assistir, vendo-me correndo de bicicleta, de um canto para outro, buscando notícias para o Jornal de Montes Claros que vai circular amanhã e o Meira precisa de matéria para fechar a última página. Isto foi na década de cinqüenta. É o passado.
Eu morava na Rua Januária, lá em cima, margeando a estrada de ferro. Em frente, do outro lado da linha, ficava a algodoeira de “seu” Fraga, onde Luiz de Paula trabalhava como contador. Eu descia a rua, devagar, até a Praça Cel Ribeiro, atravessava, entrava no hotel São Luiz para cumprimentar o Sargento Moura e depois, entrava na Rua Dr Veloso e ia descendo sem pressa, olhando um lado e outro cumprimentando quem encontrava. Meu destino era a redação do jornal, lá em baixo, vizinho do Dr Alfeu. Ouvi o rufar de tambores que vinha lá de baixo. Era Leonel Beirão e sua boneca gigante que já estavam na rua fazendo propaganda das Lojas Macedo que trouxeram para venda a prestação, maquina de lavar que minha sogra não me deixou comprar porque estragava a roupa, como lhe havia dito Dona Marucas, Diretora do Colégio. Além disso, a instalação era difícil porque não havia água encanada naquela rua em que morávamos. Com todas as dificuldades que se nos apresentavam, gostávamos de viver naquela cidade que me assistiu na saída da adolescência, levando-me ao primeiro emprego que mantive até a aposentadoria; cidade que me deu a esposa na construção do lar onde nasceram nossos filhos; cidade que amamos e nunca está ausente de nossa lembrança. Na mesa do computador, acima do monitor, está presente a lembrança de Montes Claros nas miniaturas do “caboclo”, do “marujo” e do “Catopé” que me fazem lembrar a festa do Rosário com toda sua beleza folclórica; está ali também, a miniatura da Igrejinha dos Morrinhos que eu muitas vezes contemplo, lembrando o período de namoro e noivado com minha esposa, quando íamos lá, aos domingos, sentávamos na grama e contemplando a cidade aos nossos pés, sonhávamos com a vida futura, fazendo projetos que, alguns, não todos, conseguimos realizar. São tantos anos de uma união que nos enriqueceu o lar com filhos, netos e bisnetos que nos dão alegria e nos enchem de orgulho.
Hoje, em nossos dias, tudo avançou em tecnologia e os contatos pessoais e com lugares afastados que eram difíceis no passado, hoje, são fáceis e imediatos como se todo mundo estivesse presente no mesmo lugar. No passado, noticia de Montes Claros, só por carta via postal. Telefone interurbano existia, mas, a dificuldade para uma comunicação interestadual era muito difícil e raramente conseguia-se o intento. Internet? Nem imaginavam que, um dia, viesse a existir. As noticias vinham pelas cartas que demoravam dias e dias para chegarem. Hoje tudo está mudado. Vivo Montes Claros diariamente, conhecendo as suas novidades que este Mural publica e a Internet me permite o contato rápido com pessoas amigas. Sinto o progresso da cidade, a sua evolução no comércio e na indústria. As crônicas de Ucho Ribeiro, Wnderlino Arruda, de Waldyr Sena, Alberto Sena; os belos artigos de Ruth Tupinambá e as noticias veiculadas neste Mural, trazem Montes Claros ao meu computador que se descortina em minha frente, permitindo que eu a viva pelo milagre da internet, com direito a um papo com quem estiver disponível. Não quero esquecer o passado com os seus percalços; não quero esquecer o passado de martírio na luta, nem a alegria das vitorias porque são a gloria do presente.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°76071
De: Eliane Xavier Data: Quinta 12/9/2013 08:26:51
Cidade: Monte Azul/MG

"Jornalismo, uma vocação, um sonho Wanderlino Arruda Não sei bem porque, mas ser jornalista era um sonho que eu acalentava há muitos anos, bem antes de ter-me mudado para Montes Claros, nos meus adolescentes dias de Salinas e Mato Verde, tempos de convívio com tudo que um ainda quase menino poderia sonhar. (...)"
E assim como você, vivo amando as escritas. Saí de casa em meados de 1985 para cursar jornalismo em Uberaba, de onde fui para a rádio e para o jornal. Consegui terminar o curso com três anos de meio. Depois fui para Araxá, Salvador, BH e retornei para Monte Azul, com pós-graduação e um jornal próprio (Tremendal Notícias). Mas os míseros reais não bancaram o custo gráfico. Fechei meu jornal e até hoje não conheço a cor do dinheiro. O sacerdócio é continuo, ainda vivo mergulhada em letras e amo a escrita. Então, vida longa aos sonhos jornalísticos!

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Mensagem N°76070
De: Soares Data: Quarta 11/9/2013 10:51:55
Cidade: Montes Claros

O jornal Hoje em Dia, de BH, afinal mudou de mãos - pela terceira vez em 25 anos. Desde hoje, pertence ao Grupo Bel, que colocou no ar a primeira FM Estéreo do Brasil, a 98 FM de Belo Horizonte. À frente, Marco Aurélio Jajour, com muitas amizades em Montes Claros.

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Mensagem N°76069
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 11/9/2013 10:06:50
Cidade: Montes Claros

O TEMPO URGE

De todos os protestos de junho e mesmo das contestações recentes do Sete de Setembro não surgiu nenhuma nova liderança nacional ou mesmo regional.
Se existe, eu não vi, não ouvi, nem tive notícias.
Daqueles comoventes alvoroços, da patriotada efervescente, não brotou um único homem ou uma nova mulher, frutos dos ideais dos movimentos, para que possamos acreditar, alinhar e dar o nosso voto de confiança.
A população foi às ruas contra os políticos, contra a impunidade, contra a desfaçatez, contra a corrupção, mas não encontrou o seu representante nas manifestações. Não descobriu, não desvendou um novo candidato, sério, honesto, carismático, que a represente e lute pela moralização do país.
O eleitorado norte mineiro, sujeito às requentadas promessas e xaropadas eleitorais, terá de escolher entre os deputados estaduais de sempre, na sua maioria chapas brancas, aliados ao Palácio da Liberdade. Já para deputado federal, fora os inumeráveis paraquedistas, a escolha estará restrita a pouquíssimos nomes, que não enchem u`a mão. Os habituais candidatos de outras eleições estão impedidos ou nos seus ocasos. No empurra-empurra, a gata pariu uns, outros jogaram a toalha e o restante a justiça ou a morte os retirou forçosamente dos pleitos. Senão, vejamos: Wilson Cunha faleceu, Cleuber Carneiro abandonou a política, Tadeu Leite continua enfermo, Marcio Reinaldo encontra-se prefeito em Sete Lagoas, Ruy Muniz também está confinado aos afazeres e deveres municipais, Fernando Diniz findou-se, Walfrido dos Mares Guia abdicou-se das eleições proporcionais, Paulo Lopes retraiu, Warmillon está preso, Athos Avelino está impedido de candidatar, Ariosvaldo de Melo esmoreceu. Por derradeiro, o emergente Demerval de Taiobeiras foi arapucado pelo Ministério Público Federal.
Assim, para federal, restaram apenas Humberto Souto, Jairo Athayde e Saraiva. Pelo PT, o manda-chuva Virgílio Guimarães deve manter a candidatura do seu filho Gabriel e incentivar estrategicamente o lançamento de Paulo Guedes a federal, no intuito de ocupar espaços e abocanhar o espólio de votos deixado pelos ex- candidatos. Ruy Muniz, insaciável e ambicioso, ao perceber o vazio eleitoral e enxergar o universo de votos sem cabresto, poderá lançar sua esposa Raquel ao Congresso Nacional.
Enfim, o potencial de dois milhões de votos do norte de Minas é um chamariz e uma oportunidade para novas candidaturas a deputado federal, principalmente para quem apresentar uma postura séria, visível e combativa, que traduza e exalte o clamor das ruas. Para tanto, este candidato deverá alardear sua campanha, primordialmente, nas redes sociais, com a volúpia, a garra e o tesão das passeatas. Terá que despertar o imenso e inerte eleitorado cibernético e plugá-lo ávida e dedicadamente à sua empreitada eleitoral. Um exercito on line, diuturno, com a vontade e disposição de passar o rodo na politicagem, de passar o país a limpo.
Entretanto, pelo visto, deste mato não deve sair coelho, pois das agitações que balançaram o país não despontou nenhuma liderança com carisma para conduzir um processo de renovação. Onde estão os novos candidatos? Cadê a indignação da juventude, o renovar da política?
Desafortunadamente, não temos um projeto político audacioso e articulado para mudar o país, nem um braço para estender a bandeira da moralidade. Até mesmo a suposta pauta “pontual e salvadora” da presidenta para consertar e moralizar a nação foi jogada na lata de lixo. Não está mais na ordem do dia.
O certo é que o cavalo estará arriado para quem tiver verdadeiramente o discurso de oposição. Porém este pretendente tem que ser alertado da premente necessidade da sua filiação numa agremiação partidária.
É importante ter o conhecimento que uma candidatura para ser posicionada tem que primeiro seguir as determinações e as exigências da lei eleitoral. Só pode ser candidato quem for filiado a um partido político e o prazo para a filiação às próximas eleições é 03/10/2013 (art. 9º da Lei 9.504/97). Isto mesmo, quem não se filiar a uma legenda até o dia 3 de outubro deste ano não poderá ser candidato nas próximas eleições de 2014. O tempo é implacável. Hoje, faltam apenas 22 dias para o prazo final de filiação.
Donde se conclui que, nas condições atuais e devido ao exíguo prazo, será difícil surgir um candidato novo, com uma proposta de mudança, que empunhe o clamor das ruas. Na falta desta alternativa, o eleitorado com nojo dos atuais políticos anulará o seu voto ou se absterá das urnas como uma expressão de repulsa a farsa eleitoral.
Desde já prognosticamos que o voto nulo e a abstenção vão bater recordes no circo eleitoral de 2014 e que os céus e o sertão norte mineiro estarão, como nunca, cobertos de opulentos paraquedistas. A compração de voto será feroz. Viver para ver.

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Mensagem N°76068
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 10/9/2013 16:43:43
Cidade: Montes Claros/MG

JORNALISMO, UMA VOCAÇÃO, UM SONHO

Wanderlino Arruda

Não sei bem porque, mas ser jornalista era um sonho que eu acalentava há muitos anos, bem antes de ter-me mudado para Montes Claros, nos meus adolescentes dias de Salinas e Mato Verde, tempos de convívio com tudo que um ainda quase menino poderia sonhar. Escrever para jornais e revistas, naquela época já não me parecia uma coisa totalmente impossível, tinha cheiro de realidade, com boa marca de prazo por acontecer. Na verdade, foi de lá o bom começo, nos meus primeiros exercícios de charadismo e de palavras cruzadas, em Taiobeiras, quando não me limitava à passividade das decifrações, mas indo com determinação a bem mais do que isso: passei a compor charadas e a construir os primeiros desenhos e armar as primeiras batalhas de vocábulos e siglas, encaminhando-os à Revista "Libertas", que a Polícia Militar publicava em Belo Horizonte e à "Revista da Marinha", que o Ministério da Marinha editava no Rio de Janeiro. Era uma experiência e tanto, uma grande alegria ao ver textos e n ome publicados em letras de imprensa. Aníbal Rego, amigo e companheiro de estudos, um dos melhores professores que já tive, muito me incentivou, procurando valorizar cada um dos meus passos nesse tipo de atividade na imprensa. ......... Desenhar a nanquim eu sabia de alguma forma, o que eu não sabia era datilografar, que era coisa difícil em cidade de interior. Foi aí que Ageu Almeida, outro amigo, nas horas de folga da farmácia, me deu grande ajuda, ensinando-me, corrigindo e, mesmo, passando a limpo minhas primeiras produções. Foi uma boa escola, coisa de jamais me esquecer. Depois, vendo meu esforço, meu interesse, meu pai comprou uma máquina de escrever e um método simplificado de datilografia. Foi para mim, não tenho dúvida, uma fase de encantamento e alegria. Ainda me lembro de tudo como se fosse hoje: coloquei máquina e livro em cima da canastra de madeira e couro, que havia no meu quarto, bem em frente à janela para aproveitar a claridade, e passei a gastar nos exercícios resmas inteiras de papel almaço, batendo e rebatendo as quatro carreiras de teclas - dedos das duas mãos - até adquirir razoável destreza para escrever bilhetes, cartas e pequenos relatos de acontecimentos de cada dia. Foi assim que - quase datilógrafo - cheguei a Montes Claros, em janeiro de 1951, já com meio caminho andado para trabalhar em jornal. Quando o prefeito Enéas Mineiro e médico Luiz Pires Filho fundaram "O Jornal de Montes Claros", alvoroçado, vi abrirem para mim as portas de uma nova profissão, sentindo mesmo que o grande sonho poderia transformar-se em realidade. Nada, porém, aconteceu, porque o excesso de trabalho no comércio, as tarefas no Colégio Diocesano, a leitura de pelo menos um livro por semana, as cartas para Olímpia, tudo, tudo não deixava tempo para o futuro jornalista. Na faixa dos sonhos quase reais, num querer muito, acompanhei, mais do que interessado, a primeira fase do jornal, principalmente as polêmicas entre professor Pedro Sant`Ana e o jovem médico João Valle Maurício. Depois veio a política estudantil no grêmio do Instituto Norte Mineiro, com eleições perdidas e eleições ganhas, liderança construída quase a ferro e fogo. Foi também nesse tempo que recebi de Waldir Senna a presidência do Diretório dos Estudantes, numa velha sala da rua Doutor Santos, em frente ao Hotel São José. E daí, para quem vinha de tão longe na vida estudar de favor, o novo cargo era um brilho súbito, uma quase consagração, nome diariamente no rádio e pelo menos duas vezes por semana nos jornais. Deve ter sido por isso que o professor José Márcio de Aguiar, que não era tão meu amigo como o era de Haroldo Lívio e de Manoel Neves, resolveu atender o pedido de Oswaldo Antunes e me mandar para o Jornal de Montes Claros. Antes, recomendou-me o máximo de respeito à gramática, cuidados no contato com o público, e mais do que isso: nunca esperar do jornalismo a riqueza de saldos bancários, porque jornalismo teria que ser sempre como um sacerdócio, ou mais do que iss o. Trabalhei três meses sem ver cor de dinheiro, tudo completamente de graça e até com alguma despesa saída do meu próprio bolso. Depois, o diretor destinou ao jovem e apressado repórter o diminuto salário de mil cruzeiros, somazinha que nem dava para pagar um mês inteiro à pensão de D. Duca. Um bom começo. Claro, um bom começo e longa vida mergulhada em letras! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°76067
De: Augusto Guedes Data: Terça 10/9/2013 15:50:26
Cidade: MONTES CLAROS

Também senti um leve tremor na Vila Guilhermina.

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Mensagem N°76066
De: graciele Data: Terça 10/9/2013 13:08:50
Cidade: montes claros  País: brasil

Realmente tremeu aqui no bairro melo tambem.

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Mensagem N°76065
De: licinio Data: Terça 10/9/2013 12:57:25
Cidade: montes claros

Tremeu na Unimontes também.

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Mensagem N°76064
De: Estadão Data: Terça 10/9/2013 14:08:15
Cidade: São Paulo

Foragido de duas operações, assessor operava esquema no Trabalho - Segundo os investigadores, `Marquinhos` era o responsável por contatar agentes políticos envolvidos, que recebiam suborno - Considerado foragido da Justiça, o assessor parlamentar Marcos Vinícius da Silva, o Marquinhos, é apontado como operador de dois esquemas desbaratados pela Polícia Federal nos últimos três meses. Até julho, ele estava lotado no gabinete do deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG), que o exonerou depois de as irregularidades virem à tona.
Deflagrada nesta segunda-feira, 9, pela PF, a Operação Esopo aponta o envolvimento do assessor no desvio de recursos do Ministério do Trabalho. Segundo o inquérito, ele atuava em prefeituras do norte de Minas para liberar pagamentos ao Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que estaria no centro das fraudes.
Há indícios de que prefeitos recebiam propina para escolher a entidade e fazer os repasses.
Ademir Camilo disse ao Estado que, se cometeu irregularidades, o assessor agiu de forma "autônoma".
Marquinhos foi exonerado do gabinete do deputado em 3 de julho, um dia após a PF deflagrar a Operação Violência Invisível, que desbaratou esquema de falsificação de precatórios judiciais federais e venda desses títulos podres a prefeituras. Segundo os investigadores, o assessor era o responsável por contatar agentes políticos envolvidos, que recebiam suborno.
Os advogados de Marquinhos apresentaram habeas corpus à Justiça, sem sucesso. Nesta segunda-feira, a PF voltou a procurá-lo, por meio de mandado de prisão expedido pela Justiça na Operação Esopo.
Relatório da operação, obtido pelo Estado, diz que o ex-assessor de Camilo foi o responsável por liberar pagamentos às prefeituras de Janaúba e Januária, "com provável pagamento de propina ao ex-prefeito desta última", Maurílio Neris de Andrade Arruda (PTC), que ocupou o cargo até 2012.
Segundo a PF, o ex-prefeito de Januária concordou com a contratação do IMDC, sem licitação, e liberou pagamentos à entidade ignorando pareceres contrários de seus assessores na prefeitura. Além das irregularidades apontadas na Esopo, o ex-prefeito responde a oito ações de improbidade administrativa e duas ações penais.
A corporação aponta Marquinhos como figura central no esquema montado em Minas. "O viés político da atuação desse investigado é de suma importância para esclarecer o motivo de tantas prefeituras escolherem o IMDC para execução do ProJovem, sempre com irregularidades na contratação e execução do programa", diz o relatório.
Os advogados do assessor e do ex-prefeito de Januária não foram localizados pela reportagem. O deputado Ademir Camilo alegou não ter conhecimento da participação do assessor nos esquemas. Segundo ele, Marquinhos trabalhava em seu escritório político em Minas e, antes da Operação Violência Invisível, não tinha contato com ele havia "dois ou três meses", apesar do vínculo com o gabinete.
O parlamentar participou de viagens ao lado do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), para anunciar pelo Estado recursos para o ProJovem, provenientes de convênios com o Ministério do Trabalho. Mas nega que tenha atuado na Câmara direcionando verbas, via emendas, para essas parcerias. "A única que eu tinha, de R$ 500 mil, não foi paga", assegura.
Por meio de sua assessoria, o governo de Minas informou que presta "toda colaboração" com a apuração do caso e que, após as primeiras denúncias de fraudes por parte do IMDC, em 2010, um de seus órgãos, o Idene, rescindiu os contratos com a entidade e entrou na Justiça para receber valores pagos. A Oscip ainda foi incluída em cadastro de inadimplentes, mas foi retirada por ordem judicial.

O Tempo - Velhos nomes e novas suspeitas - Simone Vasconcelos e Osmânio Pereira são alvos do mensalão e do Sanguessuga - Guilherme Reis - Dos 15 mandados de prisão e dos 11 mandados de condução coercitiva executados em Minas Gerais, alguns nomes já são conhecidos da Justiça. Simone Vasconcelos, investigada por emitir notas fiscais frias, foi condenada pelo julgamento do mensalão. O presidente do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), Deivson Oliveira Vidal, pivô do esquema, já despertou a atenção do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo não cumprimento de contratos. O ex-deputado federal Osmânio Pereira (PTB) foi acusado, também pela PF, de participação no escândalo dos Sanguessugas, em 2006.
Simone Vasconcelos foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos de prisão por evasão de divisas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ela era a diretora financeira da agência publicitária SMP&B, de Marcos Valério, considerado o operador do mensalão.
Na época do mensalão, ela foi acusada de fazer os maiores saques das contas da agência.
Na operação Esopo, Simone é acusada de ter emitido notas fiscais frias para justificar a prestação de serviços de transporte de pessoas no valor de R$ 400 mil para o evento Minas Trend Preview, que foi realizado e gerido pelo Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC) e pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
Já o IMDC, comandado por Deivison Oliveira Vidal e que não tem fins lucrativos, já foi apontado por uma auditoria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, de 2009, por não executar os serviços determinados em contratos.
Em 2011, um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mostrou que o IMDC chegou a atrasar o pagamento das bolsas aos jovens beneficiários do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). Na época, o IMDC foi uma das entidades que receberam dinheiro de prefeituras do Estado sem passar pelo processo licitatório.
O ex-deputado federal Osmânio Pereira (PTB) foi um dos nomes que apareceram no escândalo dos Sanguessugas. O esquema tinha como objetivo desviar dinheiro público destinado à compra de ambulâncias.
Osmânio foi acusado pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de fazer acordo para receber uma comissão de 10% sobre o valor de suas emendas, destinadas à compra de ambulâncias, que fossem executadas por meio do esquema dos sanguessugas.
Prefeito. O ex-prefeito de Januária, Maurílio Neres de Andrade Arruda (PTC), também preso pela operação Esopo, já chegou a ser considerado inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por oito anos, em 2012.
Mineiros
Nelson de Souza Dabés Filho. Presidente da Comissão de licitações da Fiemg.
Walter Antonio Adão. Ex-diretor do Idene.
Simone Vasconcelos. Empresária
Marcos Vinícius da Silva. Ex-assessor do deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG).
Osmânio Pereira. Ex-deputado federal e presidente da Fundação Mário Penna.

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Mensagem N°76063
De: Rmota Data: Terça 10/9/2013 12:42:46
Cidade: Montes Claros/MG

Saiu para Montes Claros o prêmio principal da quina, no valor de R$ 496.366,54. Ainda não se sabe quem foi o felizardo, nem a lotérica que vendeu o bilhete. Quem jogou na quina, confira o seu bilhete!

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Mensagem N°76062
De: Mara Data: Terça 10/9/2013 13:39:03
Cidade: Montes Claros

No Bairro Jardim São Luis o tremor foi forte,acho que de 3 graus.

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Mensagem N°76061
De: kênia Data: Terça 10/9/2013 13:36:46
Cidade: Montes Claros

No Ibituruna tremeu também.

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Mensagem N°76060
De: claudia Data: Terça 10/9/2013 12:36:19
Cidade: Montes Claros

Alguém mais sentiu algum tremor há uns 10m atrás? Tremeu todos os vidros, a mesa e as paredes aqui no são José.

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Mensagem N°76059
De: Julio César Data: Terça 10/9/2013 12:35:36
Cidade: Moc  País: Brasil

Tremeu aqui na Vila Áurea as 12:28

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Mensagem N°76058
De: ANDREA Data: Terça 10/9/2013 12:32:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Senti um tremor de terras no centro..alguém sabe dizer que foi tremor mesmo?

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Mensagem N°76057
De: Danilo Data: Terça 10/9/2013 12:27:47
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

leve tremor agora as 12:26 aqui no bairro alice maia,alguém mais sentiu em outros bairros?

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Mensagem N°76056
De: Manoel Hygino Data: Terça 10/9/2013 08:16:58
Cidade: Belo Horizonte

Agosto que sempre se repete

Manoel Hygino

Cada terra com seu fuso, cada roca com seu fuso. O adágio emerge do mais profundo de meu ser, lendo os relatos da 174ª Festa de Agosto e do 35º Festival Folclórico de Montes Claros. Muito passado presente, muitas vidas, muita história, lembranças infindas de uma das mais antigas e tradicionais comemorações do interior das Minas: arte em cada volta, beleza em cada passo, como programado.
O mundo evoluiu. O calendário é outro, as estações do ano - agora tão várias como diria a Folhinha Mariana - estão diferentes, as pessoas não são as mesmas, mas as tradições no maior burgo do Norte mineiro resistem. O que há de mais representativo saiu às ruas no oitavo mês ou se mostrou no Centro Cultural Hermes de Paula: lançamento do livro “O menino que sonhava com as estrelas”, de Amelina Chaves; apresentação de esculturas de Felicidade Patrocínio (que faz um esplêndido trabalho pelas artes e letras); e exposição de Afonso Teixeira.
Além de desfiles de cortejos do mastro de Nossa Senhora do Rosário, e dos reinados dela e de São Benedito, o Império do Divino Espírito Santo e o Encontro Mineiro de Ternos de Congado. Ainda que muito descrevesse, faltaria muitíssimo. Há curiosidade, interesse e carinho por essa época. A cidade, de intensas e múltiplas atividades, vira festa. Há alegria. Catopês, marujos e caboclinhos desfilam.
A meteorologia previa sol com algumas nuvens, mas nada obscurece as expectativas. Os ventos dos redemoinhos típicos de agosto trazem algum incômodo, mas anunciam que os catopês estão chegando.
O jornalista Paulo Narciso conta que, com quase 200 anos, o Reinado de Nossa Senhora do Rosário abriu o segundo dia de festas. O cortejo passou pelas ruas do centro e chegou à Praça Portugal, onde fica a Igreja do Rosário. O sol continuava com “algumas nuvens”.
2013, contudo, trouxe novidade, talvez a mais significativa desses dois séculos. As mulheres, antes fora do corso, foram recebidas, bem recebidas, entre catopês, marujos e caboclinhos. Desfilaram, vestidas a caráter, usando as roupas de cada grupo dançante, perfeitamente integradas. A população vê tudo e aplaude.
Há uma efetiva confraternização e turistas vêem de longe para assistir a um espetáculo de rara e simplória beleza. Das áreas rurais, chegam os apreciadores habituais. É a maior festa do sertão mineiro. Ninguém quer perdê-la. Cores, música, folclore, religiosidade. No ano que vem, tem mais.

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Mensagem N°76055
De: Osmar R Caldeira Data: Terça 10/9/2013 08:06:53
Cidade: Governador Valadares/MG

"Aluvião de lembranças Alberto Sena Outro dia encontramos a escritora Amelina Chaves indo de Montes Claros a Grão Mogol, a fim de visitar o Presépio Mãos de Deus, e ela punha em dia notícias de amigos com os quais convivemos há mais de meio século. (...)"

Muita saudade desse tempo. Grande abraçado Osmar (Mazinho)

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Mensagem N°76054
De: Izes Terezinha Data: Segunda 9/9/2013 12:21:53
Cidade: Montes Claros

Eu, particularmente não entro nessas lojas com som alto.Acho uma falta de respeito com o consumidor aquele barulho que deixa todo mundo agitado.

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Mensagem N°76053
De: Wesley Data: Segunda 9/9/2013 08:11:57
Cidade: Montes Claros

Acidente fatal BR 251, entre Francisco Sá e Montes Claros. Matou carbonizado o piloto de motocross Bruno mota e uma moça. O veículo pegou fogo completamente e isto dificultou a identificação, Bruno tinha apenas 26 anos de idade, esteve presente em uma prova de Motocross em Francisco Sá, que aconteceu na tarde deste deste domingo, ficou na cidade até a noite e na vinda para Montes Claros segundo informações bateu de frente a uma carreta cegonheira, o carro pegou fogo logo após a colisão. Coincidentemente o pai de Bruno o Sr. Gerson Antônio Neto conhecido popularmente como Netinho, faleceu a alguns anos em um acidente similar.

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Mensagem N°76052
De: Corpo de Bombeiros Data: Segunda 9/9/2013 11:01:58
Cidade: Montes Claros

Grave acidente na zona rural de Francisco Sá - O acidente ocorreu no início da noite de ontem (08/09), por volta das 20:00 horas, quando um veículo Pick-Up Fiat Strada com placa de Montes Claros, colidiu frontalmente com uma Carreta Iveco placa de Betim/MG, na Rodovia BR-251, KM-502, zona rural do município de Francisco Sá. O Corpo de Bombeiros sinalizou o local da ocorrência para evitar novos acidentes e iniciou o atendimento, verificando tratar-se de duas vítimas fatais carbonizadas, no interior do veículo Pick-up, não sendo possível a identificação das mesmas. A equipe realizou a retirada dos corpos utilizando o aparelho desencarcerador e em seguida foram repassados ao perito da Policia Civil. O motorista da carreta Sr. Leonardo De Souza Gomes, foi socorrido e conduzido por uma equipe do Samu. O local do acidente ficou sob os cuidados da Polícia Militar.

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Mensagem N°76051
De: Polícia Federal Data: Segunda 9/9/2013 10:43:04
Cidade: Belo Horizonte

Operação Esopo desarticula organização criminosa em 10 estados e no DF - A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil, deflagrou na manhã de hoje (9/9) a Operação Esopo[1], com o objetivo de desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos a partir de fraudes em processos licitatórios, em dez estados e no Distrito Federal.
Policiais federais dão cumprimento a 101 mandados judiciais: 44 mandados de busca e apreensão; 20 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis; 25 mandados de prisão temporária; e 12 mandados de condução coercitiva. Esses mandados são cumpridos na OSCIP, em empresas pertencentes ao esquema criminoso, nas sedes das prefeituras de Araçuaí, Coração de Jesus, Januária, São Francisco, São João da Ponte, Taiobeiras e Três Corações, além de um Instituto do Governo de Minas Gerais, um Ministério do Governo Federal e a FIEMG.
A organização criminosa, formada por uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), empresas, pessoas físicas e servidores públicos de alto escalão, além de agentes políticos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de atividades diversas à OSCIP, junto a Prefeituras Municipais, a Governos Estaduais e a Ministérios do Governo Federal.
Uma vez firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou sequer eram executados, com repasses milionários às empresas integrantes da Organização, possibilitando o desvio e apropriação de recursos públicos por parte dos dirigentes da OSCIP, com o consequente retorno de parte desses valores a agentes públicos envolvidos em sua liberação.
As investigações demonstraram, ainda, que a OSCIP já recebeu, somente nos últimos cinco anos, valores superiores a R$ 400 milhões da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, já tendo atuado em 10 estados da Federação e no Distrito Federal.
Os presos responderão, na medida de suas participações, por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.
Entenda o que é uma OSCIP
OSCIPs são ONGs criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal (MJ) ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que representam uma alternativa aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.
A lei que regula as OSCIPs é a L. 9.790, de 23 março de 1999. Essa lei traz a possibilidade das pessoas jurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privado sem fins lucrativos serem qualificadas, pelo Poder Público, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público — OSCIPs e poderem com ele relacionar-se por meio de parceria, desde que os seus objetivos sociais e as normas estatutárias atendam os requisitos da lei.
Entre os objetivos de uma OSCIP estão a promoção de assistência social, da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; promoção gratuita da educação ou da saúde; defesa, preservação e conservação do meio ambiente; e promoção do voluntariado e do desenvolvimento sustentável.
Será concedida entrevista coletiva, às 11h, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, localizada na Rua Nascimento Gurgel, 50, Gutierrez, Belo Horizonte/MG.

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Mensagem N°76050
De: Alberto Sena Data: Segunda 9/9/2013 08:08:48
Cidade: Montes Claros

Rapaestrulubetobinchim, a trupe

Alberto Sena

Às vésperas de completar mais um janeiro, veio à contemplação a lembrança de quando descia a Rua Dr. Santos, em Montes Claros, década de 60, indo para a porta da Cristal. Era uma época virtuosa, como são todas as épocas. Mas é preciso ressaltar, estes eram tempos sem a agressividade e a velocidade da vida atual em convulsão mundial.
Descia a rua Dr. Santos junto a uma trupe. Antes um havia passado na casa do outro e a cada passada a trupe aumentava de corpo. Cada um tinha o seu apelido. A junção dos apelidos soava assim: Rapa-Estru-Lu-Beto-Bin-Chim. Sem os hífens ficavam mais engraçados ainda, formavam uma palavra nova da língua portuguesa, com certeza, “Rapaestrulubetobinchim”.
E, então, andavam e repetiam: Rapa-estru-lu – Rapaestrulu; Rapa-estru-lu-beto-bin – Rapaestrulubetobin; Rapa-estru-lu-beto-bin-chim – Rapaestrulubetobinchim. E tomem gargalhadas. Era uma vida animada, bem-humorada. Até se poderia pensar que ninguém estava nem aí pra nada. Mas não era assim, porque naquela época a moçada ainda estudava na Escola Normal e no Colégio São José. Alguns até trabalhavam.
Ninguém imaginava o que cada um poderia ser no futuro, 40 anos depois de tudo vivido. Afinal, salvo engano ninguém tinha o dom da vidência. Hoje, tanto tempo depois (ou pouco, considerando a relatividade temporal) dos seis restam quatro. Rapa faleceu já faz uns 20 anos. Quem informou sobre a morte dele disse ter o amigo morrido “de gole”. Mas, segundo informação recente, dada por um dos irmãos dele, Rapa morreu foi do coração. Talvez porque amou tanto a vida que o coração não suportou.
Outro que deixou a turma foi Bin. Este abusou do gole. Podia estar aqui, conosco, celebrando mais um janeiro. Entretanto, não há o que lamentar quando é sabido, só acontece o que deveria acontecer. Nada é por acaso. E essa história do se... Se tivesse feito isto ou aquilo nada disso teria acontecido é uma tremenda bobagem.
Só o peru morre de véspera. Aliás, essa questão de vida e de morte é controvertida porque, na geometria da existência humana, + morte + vida = vida; – morte – vida = vida; + vida – morte = vida; – vida – vida = vida; + morte + morte = vida; + vida + vida= vida. Só existe vida. Essa tal de morte é pretexto para a perpetuação da vida.
Então, para quem quiser uma sugestão, o melhor a fazer é viver a vida. E se possível, com qualidade. Cada um deve investir em si mesmo. Se assim não fosse, quem iria investir na saúde e no bem-estar de alguém?
O IBGE aí está e não nos deixa mentir (sozinhos): a expectativa de vida aumentou bastante. Ninguém sabe o dia de desvestir da mochila definitivamente. Tanto pode ser hoje como amanhã ou depois. Considerando que estamos aqui, vivinhos da Sílvia, temos mais é que ter satisfação e alegria de viver, intensamente, sem ocupar com o que virá depois. Porque virá depois.
No caso da trupe da noite aqui lembrada e exaltada, nos tempos de Montes Claros, a formação agora é a seguinte: (sem Rapa e Bin) ficaram Estru, Lu, Beto e Chim, que geraram outra palavra, Estrulubetochim. Até quando, só Deus sabe.
Enquanto isso, continuemos a apreciar as belezas da Terra. Quão bom é contemplar o nascer e o pôr do sol. Majestoso, misterioso é o mar com as moquecas mil, sururus aos montes, ostras tantas e o sal da terra.
Contar as estrelas do céu enluarado, escancarado. Se não temos asas nem nave para viajar pelo cosmo, usemos então a imaginação para, na velocidade do pensamento, tornar possível ganhar o espaço sideral. Este é um bom exercício para expandir o espírito e a mente.
Mas o melhor pra gente sentir a intensidade do viver é andar. Andar e mensurar com os olhos da alma a grandeza da Mãe natureza. Sentir o frescor do prana das árvores e curtir a beleza dos pássaros e a magia do canto de cada um; a impetuosidade dos animais nos gerais e sertões de Minas e por toda parte. Apesar de alguns se esforçarem tanto para tornar o mundo inóspito, imundo.
Ainda assim a vida pede para descer e subir sempre, a Rua Dr. Santos, a principal de Montes Claros. Naquele tempo em que os carros desciam a Dr. Santos. Agora, sobem. Mas há algum problema nisso? Absolutamente, nenhum. Os problemas e as soluções não estão fora, mas dentro da gente, meu senhor, ó minha senhora.

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Mensagem N°76049
De: Cidália Data: Domingo 8/9/2013 22:45:48
Cidade: BH

Nossos marujos de agosto cantam assim:

"Vamos ver a Barca Nova
Que do céu caiu no mar.
Nossa Senhora vai dentro,
E os anjinhos a remar...

São Pedro vem por piloto,
São João por capitão,
O Senhor Menino Deus
Regente desta embarcação"
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Esta barca nova, vinda de um miradouro, hoje subiu aos céus. Desceu, talvez. Trouxe consigo a poesia mais sonora do Brasil, Ismália, do simbolista Alphonsus de Guimaraens:


Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

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Mensagem N°76048
De: Exame Data: Domingo 8/9/2013 22:03:24
Cidade: S. Paulo

Lua ocultará o planeta Vênus no domingo, dia 8 - Fenômeno astronômico poderá ser visto em cidades do sul do país por volta das 19 - Lua e Vênus: a Lua terá um tom acinzentado na ocasião e um pouco abaixo dela estará a estrela Espiga, mostrada na bandeira brasileira acima da faixa de Ordem e Progresso
Por volta das 19 horas do domingo, 8 de setembro, quem estiver na região ao sul de Florianópolis, em Santa Catarina, poderá acompanhar, a olho nu, a Lua encobrindo o planeta Vênus.
O fenômeno astronômico ocorrerá no lado poente, após o pôr-do-sol. A Lua terá um tom acinzentado na ocasião e um pouco abaixo dela estará a estrela Espiga (ou Spica), um astro de primeira magnitude, pertencente à constelação da Virgem.
“Essa estrela tem importância histórica, pois é mostrada na bandeira brasileira acima da faixa Ordem e Progresso representando o Estado do Pará”, disse Jair Barroso, do Observatório Nacional.
O planeta Vênus, o mais brilhante do nosso céu, aparece no céu nos fins de tarde, desde meados de julho. Ele ficará completamente escondido atrás do satélite natural da Terra.
Barroso sugere olhar na direção da Lua muitos minutos antes das 19 horas, para perceber a evolução do fenômeno. Depois, Vênus poderá ser visto novamente, reaparecendo no lado iluminado da Lua.
Barroso explica que, mesmo não estando nas regiões onde será possível acompanhar o fenômeno, valerá a pena olhar para o céu para ver a Lua muito próxima a Vênus.
O astrônomo João Batista Garcia Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia Astronáutica (OBA), ressaltou que Vênus não é o único astro possível de ser observado no céu noturno atualmente.
“Desde o mês passado, temos visto Saturno transitar pelo nosso céu. E no dia da ocultação, ele estará a cerca de 10 graus acima de Vênus e da Lua, quase em linha com Spica”, disse Canalle.
No dia seguinte, na segunda-feira, na mesma região do céu ao escurecer, será possível observar, de baixo para cima, a estrela Espiga, Vênus, a Lua e o planeta Saturno, afirmou o astrônomo.
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Astro - Vênus, a jóia do céu, era conhecida pelos astrônomos da antiguidade com a estrela d`álva e estrela vespertina. Estes astrônomos pensavam que Vênus era dois corpos distintos. Vênus, assim chamado por causa da deusa Romana do amor e da beleza, é encoberto por grossa camada de nuvens em turbilhões.

Astrônomos referem-se a Vênus com planeta irmão da Terra. Ambos são similares em tamanho, massa, densidade e volume. Ambos formaram-se aproximadamente ao mesmo tempo, e condensaram-se da mesma nebulosa. Entretanto, durante os últimos anos, cientistas descobriram que as similaridades terminam ai. Vênus é muito diferente da Terra. Ele não tem oceanos e é envolto por uma pesada atmosfera composta principalmente de dióxido de carbono, e virtualmente sem vapor d`água. Suas nuvens são compostas de gotículas de ácido sulfúrico. A pressão atmosférica na superfície é 92 vezes maior que a da Terra, ao nível do mar.

Vênus é chamuscado por uma temperatura de cerca de 482° C (900° F) na superfície. Esta alta temperatura é devida especialmente por um fugidio efeito estufa, causado pela pesada atmosfera de dióxido de carbono. A luz solar passa através da atmosfera e aquece a superfície do planeta. O Calor seria radiado para fora, mas é aprisionado pela densa atmosfera e impedido de escapar para o espaço. Isto torna Vênus mais quente que Mercúrio.

Um dia Venusiano tem 243 dias Terrestres, e é mais longo que seu ano, de 225 dias. Estranhamente, Vênus gira do leste para o oeste. Para um observador em Vênus, o Sol nasceria no oeste e pôr-se-ia no leste.

Até recentemente, a densa cobertura de nuvens tem impedido que Vênus revelasse a natureza geológica de sua superfície aos cientistas. O desenvolvimento de telescópios de radar e sistemas de imagem por radar orbitando o planeta tem tornado possível ver a superfíce do planeta através do patamar de nuvens. Quatro das missões mais bem-sucedidas na revelação da superfície Venusiana são a missão Pioneer Vênus da NASA, as missões Soviéticas Venera 15 e 16 (1983-1984), e a missão Magalhães de mapeamento por radar, da NASA (1990-1994). Assim que estas espaçonaves começaram a mapear o planeta, uma nova imagem de Vênus emergiu.

A superfície de Vênus é relativamente jovem, geologicamente falando. Ela parece ter sido completamente refeita de 300 a 500 milhões de anos atrás. Cientistas debatem como e porque isto ocorreu. A topografia Venusiana consiste-se de vastas planícies cobertas por fluxos de lava e montanhas ou regiões montanhosas deformadas pela atividade geológica. O mais alto pico de Vênus é o `Maxwell Montes`, na `Ishtar Terra`. As montanhas `Aphrodite Terra` estendem-se por quase metade de todo o equador. Imagens da Magalhães das regiões monhanhosas acima de 2,5 quilômetros (1,5 milhas) são usualmente brilhantes, característico de solo úmido. Entretanto, água líquida não existe na superfície, e não pode ser responsável pelas regiões montanhosas brilhantes. Uma teoria sugere que o material brilhante pode ser composto por complexos metálicos. Estudos têm mostrado que o material pode ser pirita (também conhecida como "ouro dos trouxas"). Ela é instável nas planícies, mas poderia ser estável nas montanhas. O material também poderia ser algum tipo de material exótico que forneceria os mesmos resultados mas em concentrações mais baixas.Vênus é marcado por numerosas crateras de impacto distribuidas aleatoriamente sobre sua superfície. Pequenas crateras com menos de 2 quilômetros (1,2 milhas) são quase inexistentes devido à pesada atmosfera Venusiana.

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Mensagem N°76047
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 8/9/2013 21:38:57
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A Lua e a Estrela d’Alva. Hoje as 20:00, os montesclarenses e grande parte do Brasil tiveram o prazer de acompanhar o espetáculo da Lua em forma da letra “U” na companhia da estrela d’Alva (Vênus). Um espetáculo pouco comum, por mais de quarenta minutos o planeta e satélite deu o ar da graça reluzindo numa noite de céu claro.

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Mensagem N°76046
De: Mirtes Data: Domingo 8/9/2013 20:54:12
Cidade: Moc

A lua nova veio linda a M. Claros, nesta noite. Como uma barcarola, a lua nova trouxe consigo, ancorada na ponta, uma solitária estrela. Ficaram as duas no céu, brincando. Exibidas. Lindas. Será a barca nova, alada, cantada por marujos e catopês?

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Mensagem N°76045
De: Luzia/Vila Atlantida Data: Domingo 8/9/2013 20:42:57
Cidade: Montes Claros

Quem olhar para o céu hoje será presenteado com um presente gratuito e abençoado de Deus.

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Mensagem N°76044
De: Simone Data: Domingo 8/9/2013 20:23:04
Cidade: M. Claros

Tarefa não muito fácil em M. Claros: achar um orelhão com o telefone funcionando. Tarefa quase impossível: achar nas proximidades lugar que venda cartão para ser usado no orelhão. Eta Brasil!

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Mensagem N°76042
De: José Prates Data: Sábado 7/9/2013 10:22:50
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

VEM AI O TRANSPORTE FERROVIÁRIO

JOSÉ PRATES

Quem conhece a Europa sabe que o transporte usual na locomoção de pessoas entre cidades e países é a estrada de ferro, mesmo que a distância seja grande. O trem é confortável tanto na primeira quanto na segunda classe e mantém uma velocidade média de 120 quilômetros horários, superior a dos ônibus a que estamos acostumados no Brasil. Para se ter uma idéia, na Itália, a distância de Livorno no Vale do Rio Pó para Roma, pela ferrovia, é de 312 quilômetros que o trem misto com velocidade de 110 kms, cobre em 3 horas, com duas paradas de 10 minutos em estações intermediárias. Aqui no Brasil, houve o uso da ferrovia, principalmente do nordeste para o sul, quando não existia estrada de rodagem, como hoje, existe. O hábito de uso da estrada de ferro foi diminuindo desde a década de setenta quando começaram a surgir as rodovias pavimentadas, nascidas do binômio “energia e transporte” do Governo Juscelino. Aos poucos, os trens foram sendo substituídos pelos ônibus até que desapareceram, ficando como lembrança da estrada, apenas, os trilhos cobertos de mato e as estações abandonadas, que sem uso, vão sendo aos poucos, destruídas pelo tempo, e algumas outras servindo de abrigo aos “sem teto” e mendigos.
A ferrovia no Brasil foi resultado da disposição progressista do Imperador Dom Pedro II depois que os Estados Unidos, em 1854, inauguraram seu primeiro trecho ferroviário. Em fevereiro de 1855 o Governo Imperial firmou contrato com o Engenheiro inglês Edward Price para construção da primeira seção de uma estrada de ferro saindo do Rio de Janeiro com a pretensão de uma integração sobre trilhos do território nacional, sonho imperial que veio a ser realizado em 1948, 93 anos depois, com o entroncamento em Monte Azul, Minas Gerais, da Central do Brasil com a Leste Brasileiro, fazendo a ligação ferroviária norte-sul do Brasil. Aconteceu, porém, que a escolha de uma bitola estreita para o trecho Belo Horizonte a Monte Azul que foi usado até agora, inviabilizou o progresso do empreendimento. No mundo lnteiro, essa bitola de um metro e quinze, adotada no Brasil é a única o que tornou impossível a reposição de vagões e máquinas, não podendo acompanhar o desenvolvimento tecnológico da ferrovia nem a necessidade atual de transporte de qualidade, tornando-se, assim, obsoleta.
Agora, com entendimentos e providencias já iniciadas, tem como certa a construção de uma estrada de ferro moderna entre Belo Horizonte e Salvador, prevendo a licitação para o próximo ano e inicio das obras para 2015 como está na Resolução 4131 da ANTT. Pelo que fomos informados, as obras terão inicio nas duas pontas, ao mesmo tempo, até se encontrarem. Como vimos não se trata mais de um simples projeto ou uma simples promessa, mas, de um projeto já aprovado cuja execução terá inicio daqui a dois anos. Pretende-se construir uma estrada moderna com alta velocidade capaz de atender às necessidades de transportes em toda região por ela servida. Ainda hoje, apesar da disposição governamental em iniciar os trabalhos, já estando sendo retirados os trilhos velhos em Montes Claros, existe a pressão contrária de empresas atuantes hoje no transporte coletivo que não desejam a construção dessa nova estrada, temerosas da concorrência que dizem desleal. Entretanto, pelo que vemos, a disposição do governo é forte, exisitindo seriedade no projeto que virá trazer facilidade no transporte do nordestino para o sul e vice-versa. Por isso, existe em todo país um movimento exigindo que as novas ferrovias que serão construídas, tenham também o transporte de passageiros. Sabe-se, porem, que o trem de passageiro não virá de imediato, mas, será uma questão de tempo porque a tendência é seguir o exemplo dos países europeus que, como dissemos, utilizam muito esse sistema de transporte.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°76041
De: Silma Alves Santana Data: Sexta 6/9/2013 13:58:11
Cidade: Montes Claros

"Aluvião de lembranças Alberto Sena Outro dia encontramos a escritora Amelina Chaves indo de Montes Claros a Grão Mogol, a fim de visitar o Presépio Mãos de Deus, e ela punha em dia notícias de amigos com os quais convivemos há mais de meio século.(...)
A saudade é algo mesmo muito interessante, esse moço citado nesta história o "Mané " conhecido por mim na minha infãncia como " Zé dos carneirinhos " ele morava no bairro Santos Reis na rua Marcos Ribeiro, já bem no final , nos fundos da empresa Pavisan, e, realmente andava por todas as ruas neste carrinho de madeira puxado por dois carneirinhos, ele tinha muitos amigos principalmente as crianças do bairro, todas queriam cumprimenta-lo quando ele passava em frete as nossas casas, a gente sabia quando ele estava na rua por causa dos sininhos pendurados nos carneiros à medida em que andavam os sinos tocavam. Essa foi realmente uma doce lembrança de infãncia!

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Mensagem N°76040
De: Zilá Data: Sexta 6/9/2013 23:38:39
Cidade: Montes Claros

A mensagem 76030 do Sr. Paulo me deixa a vontade pra endossar e compartilhar com o transtorno q a poluição sonora vem causando no centro de Montes Claros. Cada carro, moto, bicicleta e tbem as lojas com seus locutores, querem disputar a potencia dos seus sons. Infelizmente moro no centro, cada dia mais sinto incomodada, irritada com uma cidade sem leis pelo menos pra minimizar essa poluição. Já fiz várias queixas aos orgãos competentes e de nada adiantou. Quero viver em paz!!!!!

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Mensagem N°76038
De: Jason Data: Sexta 6/9/2013 19:47:55
Cidade: M. Claros

No trecho M. Claros/Francisco Sá assaltantes roubaram as 32 rodas e pneus de um caminhão novo, ano 2013. Motorista e amigo descansavam, quando ouviram dos ladrões - " perdeu, perdeu". Sob a mira de armas, foram amarrados e viram a quadrilha retirar pneus e rodas, 32, e embarcar tudo noutro caminhão, da quadrilha. A ação começou antes da meia noite de ontem e durou cinco horas. O caminhão, sem as 32 rodas, ficou arriado no chão.

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Mensagem N°76037
De: ivana Data: Sexta 6/9/2013 12:03:04
Cidade: montes claros mg

assalto a caminhao com pneus na 251 entrada para coqueiro a 200 do asfalto sentindo francisco sa

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Mensagem N°76036
De: Iara Tribuzzi Data: Sexta 6/9/2013 09:41:43
Cidade: Belo Horizonte

NOTURNO NÚMERO DOIS*
Iara Tribuzzi

A única mulher de família que pôs os pés na Coréia, rua da zona boêmia de Salinas, e em plena madrugada, foi minha Vó Milota. Mesmo assim por engano e também porque não sabia dar corda no relógio de carrilhão do Vô Adelino. Ou talvez soubesse, mas era idosa para subir num banco e alcançar o tal relógio, lá no alto da parede da sala de visitas.

Sua viuvez era recente, depois de sessenta anos casada com o homem mais cordato da cidade. Ao perder o companheiro, passou a ser tutelada pelo único filho homem, bem menos cordato que Vovô, mas atento ao dever de zelar pela mãe. Sua primeira providência foi mandar buscar uma das muitas afilhadas de Vovó, mocinha educada e gentil, para acompanhá-la.

Do alto dos seus setenta e quatro anos, Vó Milota era vivaz e muito bem disposta. Vivia a fazer biscoitos e doces, costurava sempre, e recebia, aos sábados, suas comadres e compadres que vinham da roça. Servia-lhes uma merenda e lia para todos o que achava interessante no Almanaque do Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Sempre me impressionou seu extremo cuidado com grávidas e parturientes. Apesar da rotina atribulada, tirava um dos dias da semana, com chuva ou sol causticante para subir ao Morro do Capim e ensinar os cuidados com o parto e com recém-nascidos. Recomendava, sobretudo, que no resguardo as parturientes fossem preservadas de sustos e de contrariedades, que lhes poderiam causar grande mal.

Numa das muitas noites de insônia, madrugada escura como breu, aconteceu com Vovó o inusitado. Não havia réstia de luz e nenhum luar. Ela sacudiu a afilhada Venerita, que resmungou não ser a hora de acordarem, porque ainda estava morta de sono. Vó Milota retrucou:

- Que nada! Os galos já amiudaram o canto, já amanhece!

- Mas, madrinha, aparteou Venerita, está escuro demais. Não enxergo nadinha.

- Pois vá buscar um lampião, acenda o fogo e passe um café.

Estremunhada de sono, a pobre moça fez o que lhe pedira Vó Milota.

Vestidas e arrumadas, saíram rua afora, rumo à capela do Colégio das irmãs, lá no alto, perto do Morro do Capim. Seguiram pela rua da Baixinha, subiram em direção à casa paroquial e alcançaram a rua do cinema.

Venerita ponderava que estava tudo muito estranho. Não se via viv’alma.

- Madrinha, Madrinha, esta hora pode estar errada.

- Que nada, fique quieta. Estamos quase chegando.

Em silêncio, na escuridão total, continuavam ladeira acima mesmo vislumbrando, ao longe, pálidas luzinhas móveis, de lanternas de mão.

Venerita apavorou-se. Não seriam "visagens"?

De braços dados, subiam a rua Padre Salustiano, e quando passavam entre o Cine Teatro Salinas e a Igreja Presbiteriana, aconteceu um despropósito. Totalmente imersas na escuridão, andando devagar, amedrontadas, atentas aos sons da noite, ouviram, de repente, um piado triste da corujinha caburé que morava na torre da Matriz. Ao longe, um sapo coaxou em resposta, uma gata vadia miou, descontrolada, enquanto um vira-latas bobo latia para o nada. Acima do Morro do Capim uma chuva de estrelas, como brasas cadentes, riscou o negrume da noite.

- "Virge Nossa"! Que esparrame agourento, pensou Venerita, mais alarmada ainda.

Preocupadas, nem perceberam que as luzinhas distantes se aproximavam, e alguém perguntou a Vovó:

- Madrinha, que aconteceu? Aonde vai, a esta hora?

- Vamos assistir à missa no colégio das irmãs.

- Mas o colégio ficou para trás e aqui não é lugar para a Senhora. Estamos na "Coréia".

O rapaz, seu sobrinho, ofereceu-lhe o braço, deram meia-volta, e marcharam ladeira abaixo, em silêncio; Vó Milota emburrada, o moço ressabiado pela flagrante esbórnia e Venerita muito transtornada.

- E agora, madrinha? Se souberem que estive na "Coréia" nem casamento arranjo.

- E alguém precisa saber? Só se você mesma contar.

- Mas madrinha, falei com a senhora que aquele canto do galo era canto enganoso, não de dia amanhecendo. Diz o povo que galo quando canta fora de hora tem moça fugindo para casar.

Vovó passou-lhe um olhar de reprovação, mas, no escuro, ela não viu. Sentiu apenas a dor do apertão no braço, e ficou quieta. Calados, todos voltaram para casa, o moço se despediu e Vó Milota, para disfarçar o engano, deitou-se novamente. Antes de pegar no sono disse pra si mesma:

- Vai ver que esse galo velho endoidou de vez, melhor fazermos dele uma farofa.

Belo Horizonte, sem data.

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