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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Lua ocultará o planeta Vênus no domingo, dia 8 - Fenômeno astronômico poderá ser visto em cidades do sul do país por volta das 19 - Lua e Vênus: a Lua terá um tom acinzentado na ocasião e um pouco abaixo dela estará a estrela Espiga, mostrada na bandeira brasileira acima da faixa de Ordem e Progresso Por volta das 19 horas do domingo, 8 de setembro, quem estiver na região ao sul de Florianópolis, em Santa Catarina, poderá acompanhar, a olho nu, a Lua encobrindo o planeta Vênus. O fenômeno astronômico ocorrerá no lado poente, após o pôr-do-sol. A Lua terá um tom acinzentado na ocasião e um pouco abaixo dela estará a estrela Espiga (ou Spica), um astro de primeira magnitude, pertencente à constelação da Virgem. “Essa estrela tem importância histórica, pois é mostrada na bandeira brasileira acima da faixa Ordem e Progresso representando o Estado do Pará”, disse Jair Barroso, do Observatório Nacional. O planeta Vênus, o mais brilhante do nosso céu, aparece no céu nos fins de tarde, desde meados de julho. Ele ficará completamente escondido atrás do satélite natural da Terra. Barroso sugere olhar na direção da Lua muitos minutos antes das 19 horas, para perceber a evolução do fenômeno. Depois, Vênus poderá ser visto novamente, reaparecendo no lado iluminado da Lua. Barroso explica que, mesmo não estando nas regiões onde será possível acompanhar o fenômeno, valerá a pena olhar para o céu para ver a Lua muito próxima a Vênus. O astrônomo João Batista Garcia Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia Astronáutica (OBA), ressaltou que Vênus não é o único astro possível de ser observado no céu noturno atualmente. “Desde o mês passado, temos visto Saturno transitar pelo nosso céu. E no dia da ocultação, ele estará a cerca de 10 graus acima de Vênus e da Lua, quase em linha com Spica”, disse Canalle. No dia seguinte, na segunda-feira, na mesma região do céu ao escurecer, será possível observar, de baixo para cima, a estrela Espiga, Vênus, a Lua e o planeta Saturno, afirmou o astrônomo. ----------------- Astro - Vênus, a jóia do céu, era conhecida pelos astrônomos da antiguidade com a estrela d`álva e estrela vespertina. Estes astrônomos pensavam que Vênus era dois corpos distintos. Vênus, assim chamado por causa da deusa Romana do amor e da beleza, é encoberto por grossa camada de nuvens em turbilhões. Astrônomos referem-se a Vênus com planeta irmão da Terra. Ambos são similares em tamanho, massa, densidade e volume. Ambos formaram-se aproximadamente ao mesmo tempo, e condensaram-se da mesma nebulosa. Entretanto, durante os últimos anos, cientistas descobriram que as similaridades terminam ai. Vênus é muito diferente da Terra. Ele não tem oceanos e é envolto por uma pesada atmosfera composta principalmente de dióxido de carbono, e virtualmente sem vapor d`água. Suas nuvens são compostas de gotículas de ácido sulfúrico. A pressão atmosférica na superfície é 92 vezes maior que a da Terra, ao nível do mar. Vênus é chamuscado por uma temperatura de cerca de 482° C (900° F) na superfície. Esta alta temperatura é devida especialmente por um fugidio efeito estufa, causado pela pesada atmosfera de dióxido de carbono. A luz solar passa através da atmosfera e aquece a superfície do planeta. O Calor seria radiado para fora, mas é aprisionado pela densa atmosfera e impedido de escapar para o espaço. Isto torna Vênus mais quente que Mercúrio. Um dia Venusiano tem 243 dias Terrestres, e é mais longo que seu ano, de 225 dias. Estranhamente, Vênus gira do leste para o oeste. Para um observador em Vênus, o Sol nasceria no oeste e pôr-se-ia no leste. Até recentemente, a densa cobertura de nuvens tem impedido que Vênus revelasse a natureza geológica de sua superfície aos cientistas. O desenvolvimento de telescópios de radar e sistemas de imagem por radar orbitando o planeta tem tornado possível ver a superfíce do planeta através do patamar de nuvens. Quatro das missões mais bem-sucedidas na revelação da superfície Venusiana são a missão Pioneer Vênus da NASA, as missões Soviéticas Venera 15 e 16 (1983-1984), e a missão Magalhães de mapeamento por radar, da NASA (1990-1994). Assim que estas espaçonaves começaram a mapear o planeta, uma nova imagem de Vênus emergiu. A superfície de Vênus é relativamente jovem, geologicamente falando. Ela parece ter sido completamente refeita de 300 a 500 milhões de anos atrás. Cientistas debatem como e porque isto ocorreu. A topografia Venusiana consiste-se de vastas planícies cobertas por fluxos de lava e montanhas ou regiões montanhosas deformadas pela atividade geológica. O mais alto pico de Vênus é o `Maxwell Montes`, na `Ishtar Terra`. As montanhas `Aphrodite Terra` estendem-se por quase metade de todo o equador. Imagens da Magalhães das regiões monhanhosas acima de 2,5 quilômetros (1,5 milhas) são usualmente brilhantes, característico de solo úmido. Entretanto, água líquida não existe na superfície, e não pode ser responsável pelas regiões montanhosas brilhantes. Uma teoria sugere que o material brilhante pode ser composto por complexos metálicos. Estudos têm mostrado que o material pode ser pirita (também conhecida como ´ouro dos trouxas´). Ela é instável nas planícies, mas poderia ser estável nas montanhas. O material também poderia ser algum tipo de material exótico que forneceria os mesmos resultados mas em concentrações mais baixas.Vênus é marcado por numerosas crateras de impacto distribuidas aleatoriamente sobre sua superfície. Pequenas crateras com menos de 2 quilômetros (1,2 milhas) são quase inexistentes devido à pesada atmosfera Venusiana.

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