Boliviana que pediu refúgio pode ficar no Brasil, legalmente, por um ano; detido na Bolívia o diretor da LaMia

O diretor-geral da LaMia, dona do avião que caiu na Colômbia, foi detido na Bolívia. Outros 2 funcionários também foram detidos e levados junto com o diretor à sede da procuradoria de Santa Cruz para prestar depoimento.
ALERTADO
A Direção Geral da Aeronáutica Civil da Bolívia confiscou documentos e caixas da LaMia, e seus escritórios estão interditados. A funcionária boliviana da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia, Celia Monasterio, que disse ter alertado a LaMia de que o combustível do voo da Chapecoense era insuficiente, pediu refúgio em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, alegando sofrer ameaças na Bolívia após o acidente.
IMIGRANTE
Celia recebeu uma espécie de RG que vai poder usar durante um ano no Brasil como imigrante legal. O governo boliviano reagiu pedindo ao Brasil que deporte Celia. A funcionária foi indiciada pelas autoridades da Bolívia, que abriram investigação para saber se houve negligência da funcionária.