Ministro da Justiça defende legalidade de aborto em gravidez provocada por estupro
Sábado 28/05/16 - 8hEm visita ao Rio para acompanhar o caso da adolescente de 16 anos vítima de estupro coletivo no dia 21, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, defendeu a legalidade dos abortos em decorrência de estupro, mas não comentou sobre qual é a posição do governo em relação ao projeto de lei em tramitação no Congresso que dificulta o acesso das mulheres à interrupção da gravidez resultante de violência sexual.
LEGALIDADE
De autoria do deputado Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara, o projeto foi aprovado em outubro do ano passado na Comissão de Constituição e Justiça da casa. “O aborto decorrente de estupro é legal”, afirmou Moraes, em entrevista, ao ser perguntado sobre o projeto de lei de autoria de Cunha. “A mulher que acaba engravidando (após um estupro) deve ter total liberdade de opção para decidir se quer ou não manter (a gravidez)”, afirmou o ministro.