Minas está entre os 6 estados onde a Polícia Federal realiza operação, nesta manhã, à procura dos invasores que desviaram 800 milhões de reais do PIX
Quinta 30/10/25 - 10h54A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, grande operação contra hackers que desviaram mais de R$ 800 milhões de empresas ligadas ao sistema PIX, do Banco Central.
As forças de segurança cumprem 26 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal — entre eles, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Bahia.
Investigação apontou que o grupo invadiu sistemas de instituições financeiras e usou senhas de clientes para desviar o dinheiro.
A operação conta com apoio internacional da Interpol, com mandados sendo cumpridos fora do país.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 640 milhões em bens dos investigados, que devem responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica
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10h40m, quinta-feira, da Polícia Federal:
PF deflagra segunda fase de operação contra organização criminosa especializada em fraudes bancárias digitais
Ação, que contou com cooperação internacional por meio da Interpol e polícias da Espanha, Argentina e Portugal, cumpre mandados em nove estados e no exterior e investiga esquema que causou prejuízo de mais de R$ 813 milhões a instituições financeiras
Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30/10), a segunda fase da Operação Magna Fraus, para desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias. A investigação é conduzida pela Polícia Federal, com o apoio do Cyber GAECO do Ministério Público do Estado de São Paulo.
O esquema desviou mais de R$ 813 milhões de contas usadas por bancos e instituições de pagamento para gerenciar transferências PIX de seus clientes.
Estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão (19 preventivas e 7 temporárias) nas cidades de Goiânia/GO, Brasília/DF, Itajaí/SC, Balneário Camboriú/SC, São Paulo/SP, Praia Grande/SP, Belo Horizonte/MG, Betim/MG, Uberlândia/MG, João Pessoa/PB e Camaçari/BA.
Também foram determinadas medidas de bloqueio de bens e valores, na ordem de até 640 milhões de reais.
Parte dos investigados encontra-se no exterior, e as prisões internacionais estão sendo executadas simultaneamente, com apoio do Centro de Coordenação e Comando da Interpol, dos Escritórios da Interpol no Brasil, Espanha, Argentina e Portugal e da Brigada Central de Fraudes Informáticos da Polícia Nacional da Espanha, por meio de cooperação policial internacional.
São investigados os crimes de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.


