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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 30 de outubro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°80647
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 7/10/2015 11:51:28
Cidade: Belo Horizonte

(...) Recebi, com a especialíssima atenção que sempre dedico a tudo que vem de você, as mensagens a propósito do meu escrito sobre o centenário do imortal Orlando Silva. Agradeço-lhe as referências generosas. São suspeitas, porém, pelo fato de você ser um dos meus mais queridos e velhos amigos. Quanto ao reparo delicadamente feito pela Iara Tribuzzi, que você informa ser “natural de Salinas e residente em BH”, apresso-me em esclarecer. (...)

Oi, Roberto Elísio, Muito e muito grata pelo esclarecimento.Nascida no decorrer da Segunda Guerra sou apaixonada por música,mas nada sei sobre as atribuições de autoria. Minha mãe cantava sempre "Nada além e explicava:- È do Mario Lago. Também ignorava sua paixão por música popular. Talvez possa ajudar-me a localizar uma velha cantiga aprendida em Salinas "Quantas vezes nele penso (bis) Um pesar profundo invade Um pesar profundo imenso Quantas vezes nele penso Com infinita saudade"...

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Mensagem N°80646
De: Estado de Minas Data: Quarta 7/10/2015 08:30:16
Cidade: Belo Horizonte

Afluentes do Rio São Francisco secam pela primeira vez - Situação do Rio Jequitaí, que deixou de correr pela primeira vez na história, é o ponto alto da estiagem, agravada pela superexploração, que avança sobre tributários do São Francisco - Valquiria Lopes - Como feridas abertas no mapa de Minas, a seca avança por importantes bacias hidrográficas do estado. Assolados pela estiagem, afluentes da Bacia do São Francisco, no Norte do estado, estão vendo suas águas sumirem devido a longos períodos sem chuva, mas também por intensa exploração humana, representada por captações irregulares para irrigação, perfuração descontrolada de poços artesianos, que sugam o lençol freático, e avanço do desmatamento. Em um dos mais preocupantes episódios desse quadro desolador, foi o Rio Jequitaí que se rendeu. O manancial teve o curso interrompido pela primeira vez na história, no trecho próximo ao povoado de Buriti Grande, município de Francisco Dumont. Assim como ele, muitos rios já não conseguem correr pelas terras áridas do Norte de Minas. É o caso do Pacuí, que faz parte da mesma bacia do Jequitaí e está interrompido desde a nascente até o município de Pentáurea.
Na rede de afluentes do São Francisco, também pedem socorro os rios Guavinipã, São Domingos, Juramento e o Córrego do Onça (veja quadro). De acordo com o técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos José Ponciano Neto, do Departamento Norte da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a situação dos mananciais já compromete o abastecimento nas cidades que dependem da captação no curso d’água, como Montes Claros, Bocaiuva, Francisco Sá e Guaraciama.
O problema histórico da falta d’água na região está ainda pior nesta temporada de estiagem, segundo Ponciano. “Apesar de ser reflexo de períodos de seca prolongada, a ação cada vez mais predatória de fazendeiros e da população em geral alterou muito a quantidade de água dos rios”, afirma, referindo-se à exploração irregular com bombas de captação direta e a perfurações sem critérios técnicos e sem licença.
A expansão do desmatamento para abertura de áreas de plantio de eucalipto, geralmente irrigadas com água retirada desses cursos d’água, também é apontada pelo técnico como fator contribuinte para o sumiço dos rios. Ele lembra ainda que o problema já chegou a veredas, consideradas intocáveis até então. As formações que funcionam como áreas de drenagem, sustentando o lençol freático que “brota” do chão, também estão secando.
Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Jequitaí e Pacuí, Robson Rafael Andrade afirma que vários órgãos ambientais já foram acionados para tomada de providências sobre a situação de exploração da vegetação e de rios, mas nenhuma medida efetiva foi adotada. Ele alerta que os impactos desse conduta predatória podem ser devastadores e que, a curto prazo, a população e a fauna já vêm sendo fortemente afetados. A Barragem do Córrego do Onça, por exemplo, está com o menor nível da história (20%).
“Se não chover uma quantidade razoável em três semanas, para chegar a pelo menos a 30%, o abastecimento será cortado em Bocaiuva e Guaraciama”, alerta Robson Andrade. Mas, segundo ele, a previsão é que comece a chover na região apenas a partir de janeiro. Tanto ele quanto técnicos da Copasa garantem que aves típicas de áreas de veredas, como periquitos, tucanos e araras, estão migrando para outros locais no Norte de Minas à procura de alimento. Robson destacou ainda os baixos níveis que vêm sendo registrados no próprio Rio São Francisco, onde bancos de areia estão expostos e a água está cada vez mais escassa, como ocorre em Pirapora.
Integrante do movimento recém-criado SOS Serra do Cabral, no Norte de Minas, o advogado Adriano Borem alerta que o quadro de exploração pode resultar em um desastre ecológico irreparável. “Há povoados que estão sem água para consumo humano devido a esses crimes ambientais”, diz. Segundo ele, denúncia de exploração irregular da água e desmatamento já foi protocolada no Ministério Público do Estado de Minas Gerais em 2012. “Ainda assim, os crimes são permanentes”, afirma. A Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do São Francisco foi procurada para se posicionar sobre o assunto, mas nenhum representante foi localizado.
O governo do estado confirma que o período de estiagem tem se agravado no Norte de Minas, e que medidas vêm sendo adotadas para lidar com o problema. Segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste (Sedinor), nova etapa do programa Água para Todos teve início em setembro, em parceria com o governo federal. A ação conjunta visa a construção de 962 pequenas barragens, que vão beneficiar famílias de 151 municípios. O principal objetivo é a irrigação de pequenos cultivos e a dessedentação de animais, amenizando os efeitos da falta d’água que podem resultar na morte de rebanhos inteiros.
Outra iniciativa dentro do programa é a instalação de cisternas de placa e de polietileno, barraginhas, barreiros e sistemas coletivos de abastecimento de água, com meta de dar acesso à água para consumo humano e para a produção agrícola em áreas rurais. Água potável também está sendo distribuída em caminhões-pipa no Vale do Jequitinhonha e Norte mineiro. A expectativa é de que a operação emergencial da Defesa Civil abasteça mais de 900 localidades atingidas pela estiagem.

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Mensagem N°80645
De: Luiz Data: Quarta 7/10/2015 09:09:57
Cidade: M. Claros

Números que ilustram a tragédia que são as queimadas - anuais - na encosta dos montes claros, números que são da atual temporada de fogo: 1) até aqui, foram gastos 300 mil litros de água, apanhados no rio Pai João e de poços artesianos e atirados por 2 aviões e um helicóptero cedidos pelo IEF, que administra o Parque da Lapa Grande; 2) a água era transportada para o aeroporto de M. Claros pelos bombeiros, Copasa e Exército, e de lá embarcada para ser lançada nas chamas; 3) cada viagem transportava 2 mil litros de água, em vôos sucessivos de 15 minutos, entre o aeroporto e o local das chamas, num total de 4 por hora - a cargo de cada avião e o helicóptero;4) área do tamanho de 600 campos de futebol foi queimada desde quarta-feira 23 de setembro, atingindo também o Parque da Sapucaia, praticamente abandonado.

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Mensagem N°80644
De: Willian Data: Terça 6/10/2015 23:29:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Boa noite, alguém pode informar se a ponte de Almenara tá interditado?

***

jonhcry@hotmail.com - M. Claros - Amigo ouvi dizer que fizeram um desvio.nao sei por onde.porem vim Para Porto seguro por vitoria da conquista brs todas boas fora 60 km que esta cheio de buracos.indo devagar nao ten problema.vou retornar pelo mesmo Lugar achei que compensa.

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Mensagem N°80643
De: Antão Data: Terça 6/10/2015 21:14:53
Cidade: M. Claros

Dia 4 de Outubro, Dia de São Francisco de Assis. Moradores da Rua Dr. Veloso interromperam a via para comemorar os 106 anos - 106 - do morador mais ilustre, Sr. Zezinho, seleiro de profissão, eternamente feliz e alegre. Até quebrar a bacia, do que está plenamente recuperado, ia dançar toda semana. Lê livros e ouve música, diariamente , sempre solícito e gentil. A rua, por sua vez, não disfarça o privilégio de ter morador tão incomum, e centenário.

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Mensagem N°80642
De: Roberto Elísio Data: Terça 6/10/2015 19:10:13
Cidade: BH

(...) Recebi, com a especialíssima atenção que sempre dedico a tudo que vem de você, as mensagens a propósito do meu escrito sobre o centenário do imortal Orlando Silva. Agradeço-lhe as referências generosas. São suspeitas, porém, pelo fato de você ser um dos meus mais queridos e velhos amigos. Quanto ao reparo delicadamente feito pela Iara Tribuzzi, que você informa ser “natural de Salinas e residente em BH”, apresso-me em esclarecer. O grande sucesso “Nada além”, de autoria de Custódio Mesquita (música) e Mário Lago (letra) foi gravado pela primeira vez em 1938 e imortalizado pela beleza da voz e o poder interpretativo do eterno “Cantor das Multidões”. No linguajar usual do cancioneiro popular brasileiro, referir-se a alguém como “o criador” de determinada composição, é o mesmo que identificar quem, pela primeira vez, gravou aquela determinada composição. O criador do sucesso da composição “Nada além” foi Orlando Silva. O autor da música de sucesso foi Custódio Mesquita. E o autor da letra de sucesso foi Mário Lago. E não custa repetir que o ano do sucesso foi 1938, quando nenhum de nós (eu, você e, sem dúvida alguma, a autora do comentário) ainda havia nascido. Peço-lhe a gentileza, se possível, de encaminhar esse esclarecimento à Iara. Saudosos abraços, Roberto Elísio.

Em tempo: hoje é terça-feira. Como a noite já desceu, também estou descendo para o botequim tradicional, em direção ao qual o nosso Fausto Matta-Machado já deve ter descido. O nosso Zé Bento, o outro dos três antigos ocupantes da mesma mesa, infelizmente decidiu tomar rumo contrário. Subiu.

***
(N. da Redação - O jornalista Roberto Elísio foi Editor de Política e Diretor de Redaçao do Estado de Minas. Primoroso redator, é um dos maiores especialistas em Orlando Silva, no Brasil. Naturalmente, nasceu na imperial cidade de Santa Luzia.)

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Mensagem N°80641
De: Prefeitura Data: Terça 6/10/2015 16:45:04
Cidade: M. Claros

:O Prefeito de Montes Claros, Ruy Adriano Borges Muniz, se junta nas orações e nos votos de pesar à toda a família de Gualter Ataíde Vieira, expressando os sentimentos da população de Montes Claros pelo seu falecimento no dia 6 de outubro de 2015

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Mensagem N°80640
De: Márcia Data: Terça 6/10/2015 14:41:51
Cidade: M. Claros

Procede a notícia de falecimento de Guálter Athayde Vieira, irmão do ex-prefeito Jairo Athayde. Soube, por fontes não oficias, que o ex-secretário de fazenda faleceu agora.

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Mensagem N°80639
De: Ministério Público de Minas Gerais Data: Terça 6/10/2015 15:42:47
Cidade: Belo Horizonte

Ex-prefeito de Taiobeiras é acusado de prostituição infantil
A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu, na manhã de hoje, 6 de outubro, mandado de busca e apreensão na casa de ex-prefeito de Taiobeiras, no Norte de Minas, acusado de prostituição infantil.
O ex-prefeito, cuja prisão preventiva foi decretada, não se encontrava no local, onde nada foi encontrado. Segundo foi informado, os objetos da casa, como a CPU do computador, foram estrategicamente retirados. O mandado de prisão encontra-se aberto.
Primeira denúncia
Há aproximadamente um ano, a Promotoria de Justiça de Taiobeiras obteve a informação de que duas meninas, de 10 e 12 anos, estavam sendo aliciadas pela própria mãe a praticar prostituição infantil e tráfico de drogas.
As crianças foram abrigadas em instituição de acolhimento da cidade. Em declaração à Promotoria de Justiça, uma delas revelou que era obrigada pela mãe a manter relação sexual com mais de oito homens por noite, por dinheiro. Contou ainda que era drogada pela mãe para que suportasse as relações, além ser coagida a traficar drogas.
Após o depoimento, a Promotoria de Justiça requisitou a instauração de inquérito policial, oportunidade em que as crianças confirmaram os fatos e indicaram os nomes de alguns dos homens com quem eram obrigadas a manter relação sexual, entre eles um ex-prefeito de Taiobeiras, que já teve outro envolvimento em caso de prostituição infantil na cidade.
Com isso, decretou-se a prisão preventiva da mãe das meninas, que se encontra presa na delegacia local.
Segunda denúncia
A partir de uma nova denúncia feita ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e ao Conselho Tutelar do município, houve a abordagem de outra criança de 10 anos, que declarou, na Delegacia de Polícia, que era levada pela mãe, juntamente com a irmã de cinco anos e outras crianças, à casa do ex-prefeito. Ela contou que as crianças entravam no quarto e depois recebiam uma quantia em dinheiro. Foi instaurado inquérito policial e outra vítima, de 12 anos, confirmou ter tido relações sexuais com o ex-prefeito, por meio de aliciamento da referida mulher.
Diante disso, a polícia requereu mandado de busca e apreensão para a casa do ex-prefeito e de prisão preventiva para o ele e para a mulher que aliciava as crianças, que foi presa na manhã de hoje. O ex-prefeito encontra-se foragido. As investigações continuam e a expectativa é que outras vítimas denunciem o caso ao Ministério Público de Minas Gerais e à Polícia Civil.

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Mensagem N°80638
De: Ricardo Data: Terça 6/10/2015 14:49:59
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Eu sou um dos passageiros do voo 1479 da GOL que pousou ontem em Montes Claros depois das 19 hs. Ficamos preocupados pela demora em pousar no solo, e é óbvio que o comandante não falava nada para não gerar pânico nos passageiros uma vez que o problema era pequeno, nada que um bom piloto resolveria. Eu observei que os faróis do avião não acendiam no momento da tentativa de pouso, creio que seja esse o motivo da "limitação técnica" apontada pela Gol. Mas o que importa é que no final deu tudo certo, esses imprevistos com aviões acontecem mesmo, pelo uso excessivo do mesmo e pela grande demanda. Temos que torcer para que o piloto e co-piloto, que guiam não somente um meio de transporte (avião), mas sobretudo, várias vidas, possam ter sabedoria, competência e frieza (no sentido de não ter pânico inclusive numa emergência) para conseguirem resolver o problema com responsabilidade e rapidez. Aproveitando a oportunidade, sou leigo no assunto, mas gostaria de fazer uma crítica construtiva para os responsáveis pelo mesmo: ontem, foi a primeira vez na vida que andei de avião, e observei que a pista de voo do aeroporto de Montes Claros é muito pequena, caso algum piloto demore em freiar o avião, por algum motivo oculto ou falha motora, certamente as chances de ser fatal é alta tendo em vista que há moradores ao arredor do aeroporto. Ontem o problema foram os faróis, amanhã podem ser os freios. Fica a dica, eu sou montesclarense e não gostaria de ver nos noticiários tragédias aéreas envolvendo "vidas" de nossa cidade.

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Mensagem N°80637
De: José Ponciano Neto Data: Terça 6/10/2015 00:27:28
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Sr. Agripino e o “Ferró”

É com muito pesar que recebo a notícia do falecimento do Sr. Agripino. Ele foi o meu primeiro técnico de futebol amador quando estive no Ferroviário E. C., depois veio Sr. Joaquim do Correio e Valter Lima da farmácia. O “Ferró” era o time do coração de todos nós jogadores. Um time humilde tinha uma estrutura proporcionada pela Rede Ferroviária e a boa vontade dos técnicos e jogadores. O Sr. Agripino ( Pai do Agnaldo) era de estatura baixa, branco e de uma educação que contaminava qualquer jogador a respeitá-lo e ouvi-lo com atenção, principalmente quando citava o nome do ex. jogador Ninha – até hoje o ícone do time da vila Ananias - que depois foi para o Cruzeiro de BH. No Time do “Ferró” ainda guardo muitas lembranças: as madrugadas de treinos. Sr. Agripino chegava às cinco horas da manhã, as 05:30 todos em campo. Este método foi seguido por Sr. Joaquim e Valter Lima. Lembro-me de vários jogadores: Neném Galinha, Doú, Afonso (pai do Alonso do Cruzeiro), Jovão (hoje do frango), Augusto pintor (in memória) , Beto Zanata, Hildeu (in memória), Bodeira, Ita môi, Cafuringa, Cesar de Glaucilândia, Moura, Dim e Geraldo de Dona Cheiro, Pedro Paulo, Agnaldo de Agripino, eram muitos jogadores que neste momento de emoção não consigo recordar. - Que me perdoem. Apesar de ter tido o privilégio de assistir várias partidas no banco, mas, todas as vezes que entrei em campo para compartilhar com os jogadores titulares recebia boas orientações do Sr. Agripino. Eram elas: para jogar na bola, levantar a cabeça, ver a posição dos jogadores e com menos de três toques e lançar com paciência e sempre sair das jogadas violentas. Uma comprovação da sua honestidade. - “Ganhar era preciso, mas, com dignidade e segurança”.
Tenho muitas saudades do campo; das arquibancadas de madeiras; das madrugadas de treino; do apito da sirene na caixa d’água; do apito das locomotivas; do vestuário; da Sede Social à Rua Juscelino Kubitschek com Rua Melo Viana - do cheiro da pomada Bálsamo bengué; do cheiro do Éter no momento da pancada; dos anos 72, 73 e parte de 74; do Miguel sapateiro que consertava as chuteiras e colocava travas altas, enfim, dos técnicos, Sr. Agripino, Sr. Valter e Sr. Joaquim e, de todos os colegas de campo. - Futebol amador e varzeano era amor.
Sr.Agripino... Muito obrigado pela paciência que o Senhor teve comigo na minha plena adolescência! – “Saudades não têm idade”
PS: O Ferroviário E. C. até hoje é carinhosamente conhecido como “Ferró”
(*) José Ponciano Neto – Ex-Ferró e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°80636
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 5/10/2015 17:28:08
Cidade: BRASILIA/DF

O Wanderlino Arruda comete um ato de coragem em citar Natércio França como um dos maiores corações que já viveram em Montes claros. É evidente que existem pares para o citado. Realmente o Natércio só podia ser um grande coração, basta lembrarmo-nos que foi pai do João Leopoldo.

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Mensagem N°80635
De: Juneo Data: Segunda 5/10/2015 19:12:01
Cidade: Montes Claros

Alguém da Infraero pode informar o que houve com o avião da Gol que acabou de pousar, o mesmo deu 5 voltas antes de finalmente pousar às 19:05.

***

Estado de Minas - Problema em avião da Gol atrasa desembarque em Montes Claros e assusta passageiros - Aeronave decolou do Aeroporto de Confins e pouso teve atraso de cerca de 25 minutos. Luiz Ribeiro - Um avião da Gol que seguia de Belo Horizonte para Montes Claros, no Norte de Minas, nessa segunda-feira, apresentou um problema antes do pouso. Conforme relatos de passageiros, a aeronave ficou sobrevoando a cidade durante 25 minutos, o que atrasou o desembarque e assustou passageiros. De acordo com testemunhas, o comandante do voo avisou a todos que estavam na aeronave sobre o transtorno e disse que o procedimento de pouso seria realizado sem risco para os passageiros. Logo após o desembarque, o avião retornou para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, e foi levado para o Centro de Manutenção de Aeronaves (CMA) da companhia. O voo 1479 decolou do Aeroporto de Confins às 17h50 e tinha chegada prevista para as 18h45. A assessoria de comunicação da Gol informou que o avião apresentou uma "limitação técnica", mas não detalhou qual foi o problema. O número de passageiros a borda da aeronave também não foi informado.

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Mensagem N°80634
De: Agnaldo Santos-GUINA Data: Segunda 5/10/2015 17:30:45
Cidade: Montes Claros

Faleceu hoje dia 05.10 às 10.10 da manhã o ex técnico de futebol do Ferroviário e Ateneu, Sr. Agripino. Velório na capela 01-cemitério Bonfim, enterro amanhã dia 06.10 às 9:00.

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Mensagem N°80633
De: Vera Data: Segunda 5/10/2015 17:13:03
Cidade: Moc/MG

Virou atração em M. Claros o vôo dos pequenos aviões que vão despejar águas no fogo que devora, há dias, as encostas dos montes claros. Na tarde que agora registra uns pingos de chuva, chuva que ameaça entrar pela parte leste, o avião continua indo e vindo socorrer a serra em chamas.

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Mensagem N°80632
De: Gilson Data: Segunda 5/10/2015 17:08:30
Cidade: M. Claros

Chove agora nas cercanias leste de Montes Claros. Aleluia

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Mensagem N°80631
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 5/10/2015 16:18:17
Cidade: Montes Claros/MG

SUA MAJESTADE, NATHÉRCIO FRANÇA

Wanderlino Arruda

Sou dos que acreditam que a finalidade da vida é o praticar o bem, o ser feliz, o estar sempre em paz com o passado e em confiança com o futuro. Sou dos que acreditam que o melhor dia da nossa vida é o dia de hoje, a hora em que estamos vivendo. ........O bom proceder, no presente, redime as frestas que já se foram e prepara um porvir que, de alguma forma, nos garanta uma normalidade de mente e de coração, afastando possíveis e desnecessárias preocupações antecipadas. Assim, cada dia constituir-se-á de novas oportunidades de trabalho e aprendizagem, novos meios de consolidar amizades, um tempo positivo de deixarmos a marca de nossa passagem pela caminhada na Terra. E parece que não estou sozinho no meu modo de pensar e de agir. Ainda existem muitas criaturas que se preocupam na alegre busca da felicidade, na afirmação de valores afetivos, no consubstanciar das riquezas eternas do amor. Gente que, convivendo com o mundo da máquina e recebendo os impulsos da moderna eletrônica, ainda não se desvinculou de qualidades que só dizem respeito ao bem-estar da alma das pessoas e das coisas. Gente que se sente feliz com a felicidade alheia, que se emociona com a alegria, que reparte sinceramente o bem com todos os semelhantes. Conversando, em noite acadêmica, no Centro Cultural, com o Padre Aderbal Murta de Almeida, procuramos repassar antigos assuntos, reviver antigas lembranças, apontar fatos marcantes que engrandeceram o patrimônio ideológico de Montes Claros, no cognitivo e no emocional da história. Ele citou inúmeros exemplos do grandioso, da bondade e da fé, do amor de espontânea dedicação ao bem, daquele halo de luz que acompanha a escalada evolutiva de figuras que marcaram o nosso humanismo e a nossa cultura. Para resumir, ele propôs dois nomes, que, pessoalmente, consideraria os mais importantes na galeria do bem, no amar e no perdoar, na sabedoria do ser e do viver. Expôs o primeiro, destacando o trabalho do Padre Marcos e, quando eu ia interrompê-lo, tentando apontar o segundo, ele adiantou o nome que já estava na minha boca, lembrando-se clara e alegremente de Nathércio França, o nosso grande Nathércio. Olhei para Nivaldo Maciel, que conversava conosco, e vi que, pelo seu consentiment o, se demorássemos mais um pouquinho, ele teria pronunciado o mesmo nome, as mesmas palavras antes de nós. De fato, considerando o ponto de vista da capacidade do bem viver, do existir com sabedoria e majestade, do ser irmão e ser amigo, do companheirismo e da fraternidade, foi Nathércio França a maior figura da história de Montes Claros. Ninguém, ninguém mesmo, pôde deixar de admirá-lo, de sentir a elevação do seu amor, de compartilhar com justo orgulho a sua sempre visível simpatia e o apreço com que ele tratava cada momento da existência, numa fé inquebrantável que só as grandes almas sabem ter. Não estivesse a sua passagem tão perto no tempo e no espaço, creio que a nossa consideração ainda seria maior. Nathércio França foi, sem dúvida, um momento inesquecível de nossa vida, a majestade de um humanismo pleno de encantos.

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°80630
De: Defesa Civil Data: Segunda 5/10/2015 08:44:26
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...) haverá detonação na bancada 02 Sul - Lafarge em data de 05/10/2015, às 12:00 h.

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Mensagem N°80629
De: Nepomuceno Data: Domingo 4/10/2015 18:57:54
Cidade: Montes Claros/MG

Um visitante da cidade resumiu: calor de 38 graus, umidade no nível de emergência, abaixo dos 12 por cento, falta de chuvas, serra fumegando há dias e - para acentuar a queda assustadora da qualidade de vida da população - poluição sonora, dia e noite, a níveis assustadores. Conclusão: está difícil para pessoas acostumadas com outros padrões civilizatórios viver em M. Claros. E argumenta: é impossível fazer chover, é difícil e caro contornar o calor, a umidade relativa pode ser atenuada no nível próximo, mas as soluções coletivas são caras e demoradas. Mas, argumenta, uma coisa é possível - fazer cumprir as leis e combater a crescente poluição sonora da cidade, que afeta a todos, principalmente a saúde de todos. Houve uma tentativa da polícia, há cerca de 2 anos, mas forças poderosas parecem ter triunfado. O fato, diz o visitante, é que a cidade está assolada de barulhos provocados propositadamente, como os carros equipados de sons altíssimos e os veículos, especialmente motos, com escapamento aberto. Tudo o que pode perfeitamente ser resolvido em pouco tempo, com prontos resultados, desde que a lei passe a prevalecer sobre os interesses. Mas, alguma coisa em M. Claros pende para o lado da delinquência - o visitante conclui, E não é só a poluição sonora, ele diz. Há também piora na poluição visual. E resume - a cidade está cada vez mais transformando-se num território sem lei, em zonas de exclusão das leis, subjugada pela delinquência mais escancarada, tocada pelo álcool e pelas drogas, certamente coligadas. Ainda bem que temos promotores e poder judiciário, que podem vir em socorro de todos - suspira. Enquanto é tempo.

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Mensagem N°80628
De: Waldyr Data: Domingo 4/10/2015 15:21:10
Cidade: M. Claros

A umidade relativa do ar em apenas 12% novamente coloca Montes Claros em regime de emergência, neste momento. Os termômetros marcam 38 graus e o céu passa a nublado levemente. A oeste, fumega a serra, indevidamente chamada de Mel. Que venha a chuva tão ansiosamente esperada. Pela previsão do tempo, há 60% de chances de chover 20mm nesta semana em M. Claros. A chance anterior era de 59mm.

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Mensagem N°80627
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 4/10/2015 09:47:18
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Fogo na Serra Ibituruna. Montes Claros amanhece com cheiro de fumaça, embaçada e os montes que eram “vert clair”cada vez mais cinza. É fogo no Parque Lapa Grande e na sua zona de amortecimento. Na verdade o incêndio começou a uma semana próximo à nascente do Rio Vieira. Na sexta-feira outrogrande incêndio iniciou-se na região do Rebentão dos Ferros, ai sim, começaram as providências por parte do IEF. Neste mesmo dia foi solicitado o apoio dos Air-tractor (aviões que lançam água) a equipe Força Tarefa Previncêndio da SEMAD e só dia seguinte as aeronaves chegaram. Suficiente para o fogo propagar ainda mais. Estivemos nos local onde iniciou a queimada e tudo indica que foi por descuido, mas, não descartam a possibilidade de ter sido intencional. Mas, não vem ao caso. Cabe a gerencia local do IEF e Superintendência de Controle e Emergência da SEMAD criarem uma forma de prevenir à incidência de incêndios que acontecem próximo e dentro do Parque Lapa Grande, assim, a biodiversidade não será prejudicada com incidência de grandes sinistros que todos os anos afetam aquela Unidade de Conservação. Nesta campanha de combate aos incêndios na Serra Ibituruna (MELO), além do Corpo de Bombeiros, foi solicitado apoio dos Brigadistas da COPASA que prestam serviços na Barragem de Juramento; brigadistas do IEF; os Air-Tractor da Força Tarefa Previncêndio (nestes dois dias); trabalhadores rurais e proprietários de fazendas do entorno do Parque – diga se de passagem – áreas literalmente destruídas. Também estão nesta tarefa o apoio logístico da Copasa com água para os Air-Tractor e pipas; lembrando que existem outras empresas apoiando com pipas no árduo trabalho dos brigadistas e Bombeiros Militar. “Unidade do ar baixa e a temperatura abrasadora, vegetação seca, não têm outra; é fogo na certa do cochilo”. José Ponciano Neto é Técnico Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

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Mensagem N°80626
De: Marcelino Data: Domingo 4/10/2015 09:17:58
Cidade: BH

Noticiado há pouco que faleceu nesta madrugada em BH, portanto longe do seu estado de origem, o ex-presidente da Petrobras, ex-presidente da Cut, ex-senador por Sergipe, ex presidente do PT, ex-presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra, de 58 anos. A causa mortis seria um câncer, contra o qual lutava. O enterro está marcado para BH com velório no Funeral House (na Avenida Afonso Pena, 2158. Bairro Funcionários),nesta segunda-feira (4), a partir das 10h. O corpo de Dutra será cremado no mesmo dia em Belo Horizonte.

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Mensagem N°80625
De: Ewaldo Data: Domingo 4/10/2015 09:00:43
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

De Fernando Gabeira, no Globo de hoje:

" Numa recente viagem ao cerrado mineiro, visitei o refúgio de vida silvestre do Rio Pandeiros. O rio é o berçário da maioria das espécies do São Francisco. É protegido por uma unidade de conservação de 310 mil hectares. Nos últimos anos, foram desmatados 50 mil hectares. Com a seca e os reflexos do El Niño, viajar pelo norte mineiro é encontrar incêndios e ver fumaças ao longe. A pequena área que visitei registra metade dos incêndios de Minas."

Está num artigo de hoje em que o jornalista (com histórico pela esquerda, e que já foi político, inclusive candidato a prefeito do Rio) diz que a única coisa que espera do governo é a queda da presidente da República.

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Mensagem N°80624
De: Reinaldo Sandes Data: Sábado 3/10/2015 11:35:05
Cidade: Montes Claros/MG

Quem frequenta o mercado central já deve ter observado que seu interior está mais claro, porém muito mais quente. Reformaram o telhado e nele colocaram telhas transparentes. O tiro saiu pela culatra. Ninguém suporta o calor que, depois disso, passou a reinar naquele local. Os feirantes estão todos extramente irritados e insatisfeitos com essa situação. Segundo eles, além do calor insuportável a que são submetidos, os produtos à venda secam e se perdem muito mais rápido. Na tentativa de amenizar o problema, muitos instalaram lonas plásticas e toldos por baixo do telhado. Ficou horrível. Não condizente com um local que recebe tantos turistas e visitantes. Hoje, conversando com alguns dos feirantes, fiquei sabendo que eles estão programando manifestação de protesto para os próximos dias. Vão reunir os produtos perdidos e, em caravana, despejar tudo na porta da prefeitura. Já tentaram negociar a solução com os responsáveis pelo projeto. Infelizmente não obtiveram sucesso. Realmente, uma atitude impensada que merece ser revista

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Mensagem N°80623
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 3/10/2015 09:21:25
Cidade: montes claros  País: Brasil

  ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL

* Marcelo Eduardo Freitas

Trago hoje ao conhecimento dos leitores um tema novo em nosso país e extremamente intrigante: cuida-se do chamado "estado de coisas inconstitucional". Mas o que vem a ser isso? Vou procurar descrevê-lo da maneira mais simples possível, a fim de que o leitor, não habituado com expressões jurídicas, possa amealhar o seu conteúdo.
Criada pela Corte Constitucional da Colômbia (CCC), essa teoria vem sendo utilizada para os chamados "casos estruturais", ou seja: (a) situação de fracasso generalizado de políticas públicas, associado a violações reiteradas e massivas de direitos fundamentais, afetando, por consequência, um número amplo de pessoas; (b) bloqueio do processo político ou institucional que parece, de certa forma, imune aos mecanismos de ajuste e correções tradicionais, ensejando na violação sistemática de direitos e na perpetuação de situações; e (c) violações de direitos que não podem ser atribuídas unicamente a uma autoridade estatal, decorrendo de deficiências generalizadas, sendo necessárias mudanças estruturais, novas políticas públicas ou o ajuste das existentes, alocação de recursos, etc.
O Supremo Tribunal Federal se deparou com a questão quando do julgamento da Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, de relatoria do ministro Marco Aurélio. O requerente, Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), pedia que o sistema penitenciário brasileiro fosse declarado um "estado de coisas inconstitucional", já que evidente a situação de violação de direitos dos presos. O Plenário de nossa corte constitucional entendeu que no sistema prisional brasileiro ocorreria violação generalizada de direitos fundamentais dos presos no tocante à dignidade, higidez física e integridade psíquica. As penas privativas de liberdade aplicadas nos presídios converter-se-iam, assim, em penas cruéis e desumanas.
Entendo por coerente a decisão emanada de nossa Suprema Corte. Mas o que me intriga profundamente é saber por qual razão, mais uma vez, justamente a situação daqueles que violaram a legislação de nosso país, de forma sistemática, fora erigida em primeiro lugar. Obviamente, o Brasil tem seus "estados de coisas inconstitucionais"! E não são poucos! "Possui quadros de violação massiva e contínua de direitos fundamentais decorrentes e agravadas por omissões e bloqueios políticos e institucionais que parecem insuperáveis: saneamento básico, saúde pública em diferentes estados e municípios, violência urbana em diversas regiões metropolitanas, [moradia], [trabalho e emprego], consumo de crack, [falência do sistema de ensino], entre outros".
Por que nada disso foi levado ou mereceu consideração de nossa Suprema Corte ou de nossos partidos políticos? Em havendo, como de fato há, variadas situações de "estado de coisas inconstitucionais", por que não se apreciar, em primeiro lugar, aquelas envolvendo os país e mães de famílias, crianças, idosos, trabalhadores, estudantes, servidores? Não consigo aceitar com naturalidade, num cenário de escassos reconhecimentos de direitos, que tudo aquilo que se refira àqueles que violam as normas sejam colocados em primeiro lugar. Causa ou não uma certa revolta? Reconheço o direito do preso, violador da norma penal, mas não aceito o direito do cidadão de bem? É isso mesmo?
Para se ter uma dimensão do instituto aqui debatido, a sua origem remonta ao ano de 1997, ocasião em que 45 professores dos municípios de María La Baja e Zambrano tiveram os direitos previdenciários recusados pelas autoridades locais colombianas. A Suprema Corte constatou que o descumprimento da obrigação era generalizado, alcançando um número amplo e indeterminado de professores além dos que instauraram a demanda, e que a falha não poderia ser atribuível a um único órgão, e sim que seria estrutural. Havia, segundo os juízes, uma deficiência da política geral de educação com origem na distribuição desigual dos subsídios educativos, feita pelo governo central, em favor das entidades territoriais. Ou seja, lá se discutiu, em primeiro lugar, como primeiro caso, a educação! O respeito a direito de professores! Em nossa nação, tantas vezes vilipendiado por governos descompromissados com a instrução de crianças e jovens!
O Brasil tem assumido a importação, muitas vezes acrítica, de diversos institutos europeus. No caso do "estado de coisas inconstitucional" a gênese da teoria, como dito, é colombiana. O que se pugna aqui, entretanto, é no sentido de que, em se tratando de reconhecimento de direitos, parta de onde partir, que sejam valorizados e assentidos, em primeiro lugar, os direitos daqueles que trabalham, produzem, mantêm suas famílias com o suor do corpo e não daqueles que teimam em violar o nosso sufocado sistema de justiça criminal. Chega de demagogia! Gente honesta em primeiro lugar! Há muitas outras minorias a serem escudadas! Simples assim!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°80622
De: Manoel Hygino Data: Sábado 3/10/2015 08:21:09
Cidade: Belo Horizonte

Modo mineiro de politicar

Manoel Hygino - Hoje em Dia

No exercício de cargos na administração pública de Belo Horizonte ou do estado, tive contatos com inúmeros cidadãos que faziam política (muito mais pura, antes). Não é meu tema preferido, mas acompanho os fatos com o interesse que todo brasileiro deve ter com o que nos pertence: res publica.
Dizem que mineiro é eminentemente político e realmente, nesta arte, muito especial. Foi pensando nisso que me lembrei de João Valle Maurício, que atuou nesse campo em nossa cidade natal e no norte de Minas, enquanto se dedicava também à medicina – profissão escolhida para exercer, acima de tudo.
Meteu-se na política municipal e estadual, foi secretário de Saúde de Minas Gerais, período durante o qual manteve seu jeito alegre e comunicativo de atuar. Mauricinho, seu apelidado, gostava de ser o que era e de fazer o que fazia, ao lado da esposa, Milene, escritora como ele, filha de ex-prefeito. Um por genial.
Quando publicou um de seus numerosos livros, João Valle Maurício, da Academia Mineira de Letras, incluiu nele crônicas sobre política e políticos. Assim, começou um dos capítulos: “Mineiro gosta muito de política. Gosta também de emprego público, de requeijão, de molho pardo, tutu com torresmo, de pitar bem devagar, de tomar cafezinho adoçado com rapadura, ainda fumaçando, bem de madrugadinha, na beira do fogão”.
E tem outras preferências: gosta de contar histórias da família, de fazer visita a gente doente, de devoção, de usar patuá, de queixar doença, de fazer de conta que não quer, mesmo quando quer demais. “de tudo isso e m ais um tanto de coisa, mineiro gosta, porém, eu acho, que gosta mais é de politicar.
Esse querer bem já vem de muito longe”.
Assim sendo, a mineiridade tem fama de mineirice, isto é, matreirice e esperteza. Mineiro de tradição não aprecia espiar e brincar, vislumbrando as altaneiras montanhas e os vales verdejantes. Assim goza o bom bucolismo, espalhado e teimoso, nas queridas cidades pequenas, perdidas nas gerais.
No dedilhar de canoras violas, nas suaves cantigas de Reis, nas chorosas serenatas de puro amor, nossa gente se apaixonou, perdidamente, pela boa política. A relação dos aqui nascidos e que a praticaram é uma galeria com estupendos valores. Gente da melhor qualidade e capacidade, todos bem acordados para as fabulações políticas, coisa eu é bem difícil. O avô do escritor-secretário de estado ensinava: “Política é que nem carta de baralho, tem que ser pensada e misturada, mesmo assim, às vezes, engana a gente”.
Outras recomendações: “Pé ligeiro e boca fechada. O fuxico, o mexerico e o cochicho ao pé do ouvido são armas poderosas. Acho que mestre Maquiavel teria muito a aprender com o nosso sertanejo de chapéu de couro, com suas artimanhas eleitorais”, mas sem traições e roubalheiras.
Em resumo: “Politicar é um jogo. É uma doença que pega e não larga. As cidades, quase sempre mesmo as muito pequeninas, eram divididas entre dois partidos. Os grupos entravam e permaneciam em estado de beligerância sem tréguas. Eram adversários irreconciliáveis, a grande maioria nem mesmo sabia o motivo de tão radical posicionamento”.

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Mensagem N°80621
De: Rogério Oliveira Data: Sexta 2/10/2015 19:42:34
Cidade: Montes Claros/MG

Vimos agora há pouco, aqui do Bairro Alcides Rabelo, um objeto com uma luz branca, de forma redonda, voando na direção de Bocaiúva e sumir de repente. Alguém mais viu isso para também relatar?

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Mensagem N°80620
De: Roberto Elísio Data: Sexta 2/10/2015 16:59:20
Cidade: Montes Claros

O centenário do imortal seresteiro

Roberto Elísio

Um grupo de luzienses composto por representantes de velha guarda e de gerações intermediárias está cuidando de fazer realizar no mês de outubro próximo, se possível no dia 3, uma emocionada serenata na cidade, para marcar o centenário de nascimento de Orlando Silva, o maior cantor brasileiro de todos os tempos, como unanimemente o consideram os mais respeitáveis estudiosos da evolução histórica do nosso cancioneiro popular. Em termos de beleza de voz e de poder interpretativo, do samba rasgado às suaves valsas e canções seresteiras, nunca qualquer outro se nivelou a ele. Nem antes nem depois da notável trajetória do menino pobre nascido no dia 3 de outubro de 1915 no Bairro do Engenho de Dentro, no subúrbio do Rio de Janeiro, e que com apenas 18 anos de idade já se tornara uma referência no cenário artístico do país, que passou a aclamá-lo como “O Cantor das Multidões”. Sua morte, em 7 de agosto 1978, antes de completar 63 anos, emocionou o Brasil inteiro. O sepultamento, no dia seguinte, parou o Rio. Como nunca ocorrera antes, nem depois, segundo registrado recentemente pela revista “Veja”.
As gerações mais jovens de Santa Luzia, que não conheceram Orlando Silva, certamente nada sabem também sobre sua extraordinária importância na história da música popular brasileira. Basta lembrar que ele surgiu justamente na era de ouro do rádio, que apresentava, entre outros nomes de sucesso, três astros então já nacionalmente consagrados: Francisco Alves, “O rei da voz”, Sílvio Caldas, “O seresteiro do Brasil”, e Carlos Galhardo, “O cantor que dispensa adjetivos”. Embora tenha aparecido depois, Orlando, em pouco tempo, já era considerado o maior de todos eles, tanto em vendagem de discos quanto à empolgação que despertava junto ao público de todas as idades, classes sociais e sexo. No início da década de 40, uma apresentação dele em Belo Horizonte, mais precisamente no auditório da Rádio Guarani, na esquina da Rua São Paulo com Avenida Afonso Pena, acabou por exigir a presença no local da polícia Militar, que teve de intervir e instalar nas imediações um forte cordão de isolamento, a fim de impedir que centenas de fãs mais exaltadas continuassem rasgando o seu terno para guardar um pedaço do pano como troféu..
Uma comissão em nível nacional, instituída no Rio – e da qual faz parte inclusive o senador José Serra, ex-governador de São Paulo, ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República – está elaborando, desde janeiro, cuidadosa programação para celebrar a passagem do centenário de nascimento do insuperável criador de “Carinhoso”, “Sertaneja”, “Nada além”, “A jardineira”, “Lábios que eu beijei” e dezenas de outros sucessos inesquecíveis que tanto enriqueceram a alma musical do Brasil. E como a ciência já se encarregou de dizer que as palavras não se perdem no tempo, porque permanecem vagando indefinidamente pela imensidão do universo, a voz do grande Orlando Silva também passou a pertencer à história das madrugadas seresteiras de Santa Luzia, essa romântica e doce cidade que a mão divina plantou há mais de três séculos à margem do Rio das Velhas e à sombra simbólica da Serra da Piedade. No auge de seu mais estrondoso sucesso, no final da década de 50 e início dos anos 1960, “O cantor das multidões” esteve por duas vezes iluminando a noite luziense com a beleza de suas interpretações, trazido pelas mãos do saudoso jornalista Antônio Tibúrcio Henriques, que Orlando tinha como um de seus maiores amigos em Minas Gerais: a primeira, durante show no velho Cine Trianon, onde lançou, inclusive, uma marcha de Carnaval que ainda não havia sequer gravado. A letra, da qual me lembro do início ao fim com muita saudade, fala em flores vegetais e em flor mulher: “Eu era apaixonado pela rosa/ Depois apareceu a margarida/ Gostei da magnólia mais formosa/ Hortênsia sempre foi a minha vida/ Camélia, violeta e outras flores/ Chegaram a tomar conta de mim/ Confesso que elas são os meus amores/ Mas tá faltando flor no meu jardim/ Bem me quer, mal me quer/ Essa flor é a mulher”. A outra presença na cidade ocorreu no Clube Social Luziense. Orlando não aceitou qualquer pagamento de cachê pelas apresentações, ao saber que a renda dos espetáculos se destinaria ao custeio dos festejos em honra da padroeira da cidade. Os shows de Orlando continuaram depois pelas ruas centrais de Santa Luzia, que se transformou na capital mineira da seresta. Choveu gente de várias regiões do Estado, das áreas urbanas e rurais, como foi o caso do nosso sempre jovial Dodô da Cachoeira, que veio a cavalo de sua fazenda, embora ela ficasse mais de 20 quilômetros de distância do centro, e rompeu a madrugada em meio a violões e clarinetas no acompanhamento ao insubstituível intérprete de “Caprichos do destino”.
É exatamente no Clube Social Luziense, local da última apresentação de Orlando Silva na cidade, que a comissão formada em Santa Luzia sob o comando do advogado, compositor e clarinetista Vicente Sandim pretende celebrar os 100 anos de nascimento do maior cantor brasileiro de todos os tempos. As instalações da agremiação, bastante desgastadas em decorrência de um longo período de inatividade, estão sendo restauradas por iniciativa da conterrânea Matilde Franco Diniz, atual responsável pela sua manutenção. Ela vem se mobilizando no sentido de colocar o recinto em ponto de bala para a reverência à memória de quem, inclusive tendo como base o cenário colonial de Santa Luzia, tanto encantou o país com suas admiráveis interpretações.
Orlando Silva, o ser humano, morreu antes de completar 63 anos de idade. A beleza incomparável de sua voz, todavia, permanecerá para sempre. Foi imortalizada pelas modernas técnicas de reprodução sonora e pelo milagre da saudade...
***
(N. da Redação - O jornalista Roberto Elísio foi Editor de Política e Diretor de Redaçao do Estado de Minas. Primoroso redator, é um dos maiores especialistas em Orlando Silva, no Brasil. Naturalmente, nasceu na imperial cidade de Santa Luzia.)

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Mensagem N°80619
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 2/10/2015 11:24:28
Cidade: BRASILIA/DF

Na bela crônica do Wanderlino Arruda (80610), belíssima e nos recordando os lugares agradáveis de Montes Claros. Mas faltou um ítem na crônica: o povo. Esqueceu-se de tecer algum comentário sobre essa gente que tem um coração deste tamanho!...Eu que morei na rua Padre Teixeira e não sei o porquê, talvez por não ter rodoviária, os caminhões que vinham de fora com mudanças, sempre davam a primeira parada na Padre Teixeira. Lembro-me da minha mãe e as demais senhoras reunidas, no afã de fazer lanches, café, dar banho de bacia (era o uso) com água quente nas crianças. Os homens, Sr.Domingos Lopes, Sr. Valeriano, Sr. Olimpio de Abreu, meu pai Antonio Ortiga procurando os chefes das familias que chegavam e perguntando se tinham alguma necessidade monetária, se tinha dinheiro, emprego, residências previstas, essas coisas que se perguntam aos que chegam de fora. Essa Montes Claros não morreu. Tenho certeza. O coração do montesclarense continua grande e por isso nossa terra é querida. Graças a Deus. Tempos atrás, encontrei-me com um senhor da sociedade que chegou a Montes Claros ainda criança e se lembrava da recepção que a sua familia teve. Quase chorou e fiquei relembrando aquelas cenas que ficarão para sempre na minha memória. Imagine só na memória de quem chega.

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Mensagem N°80617
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 1/10/2015 12:54:03
Cidade: Montes Claros - MG

Serra do MELO (Ibituruna) está a três dias pegando fogo próximo a nascente do Rio Vieira. Agora, neste momento (meio dia- 01/10) o fogo ardente vai devorando parte da Serra do MELO próximo ao Rebentão dos Ferros. O Corpo de bombeiros já foi acionado e provavelmente brigadistas do IEF irão auxiliar no combate. Estes eventos sinistros comprovam que a prevenção é o melhor caminho para proteger o Parque Lapa Grande e seu entorno. Sem circunlóquio, depois do fogo combatido alguns oportunistas irão aparecer nos rescaldos noticiados. A Serra do MELO (Ibituruna) faz parte da História de Montes Claros e sempre que pega fogo lembro-me das queimadas feitas pelos os Marcondes e Sr. Pedro Veloso e inocentemente achávamos uma beleza aquela cena cinematográfica que reluzia fortemente devido a pouca luz noturna que existia na cidade. Em tempo: Pena que hoje tem muita conversa e pouca proteção. O IEF muito limitado. (*) José Ponciano Neto é montesclarense e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°80616
De: Alberto Sena Data: Quinta 1/10/2015 10:04:45
Cidade: Grão Mogol

(...)O Papa Francisco ainda será considerado o “Papa dos Séculos”. Depois de tudo já dito por ele e de tanta polêmica levantada, por último, saiu-se com mais esta: não há fogo no inferno. “Ora, bolas”, diria o poeta Mário Quintana.
Se não há fogo no inferno, então muda tudo. D’agora pra frente os montesclarinos, que estão ardendo debaixo de um Sol abrasador, não poderão mais dizer: “Aqui, tá fazendo calor dos infernos”. Não poderão mais, porque o Papa falou, não há fogo no inferno. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°80614
De: Edmundo Data: Quinta 1/10/2015 10:03:09
Cidade: M. Claros

Os temidos piques na rede da Cemig voltam a dar prejuízos generalizados em M. Claros. Embora diga que é a melhor energia do Brasil, o Norte de Minas sempre sofreu nas maõs da Cemig. A situação melhorou com a entrada em funcionamento da usina de Irapé, há alguns anos, mas ultimamente os piques voltaram a assombrar, numa época de economia difícil e situação precária da economia.(...) Tristes dias.

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Mensagem N°80613
De: Manoel Hygino Data: Quinta 1/10/2015 08:52:17
Cidade: Belo Horizonte

Os judeus por aqui

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Iara Tribuzzi, autora de excelentes textos e com livro já publicado, contou-me que Frei Gotardo, antigo pároco de Salinas, holandês e franciscano, apontava que algumas povoações do norte de Minas seriam anteriores às cidades mineradoras e históricas. Afirmou também que o sacerdote entregou aos fundadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), os registros comprobatórios, arquivados pelos sacerdotes que o precederam. Segundo ele, a queda de Maurício de Nassau, com a expulsão dos holandeses de território brasileiro, causou o êxodo dos judeus do Recife. Deste modo, muitos deles desceram pelos sertões da Bahia e se assentaram nas terras onde encontraram sal à flor da terra, isto é, Salinas e arredores.
O sacerdote observava ainda que, nas décadas de 40/50 do século passado, muitos dos fiéis, católicos praticantes, não permitiam que as famílias consumissem carne de porco, peixes remosos (de couro) ou caças de casco fendido. Mostravam-se, entretanto, católicos fervorosos, rezando o terço em família e ajudando generosamente no Apostolado da Oração, as mulheres, ou na Sociedade de São Vicente de Paulo, os homens.
O assunto tem sido pesquisado por estudiosos do tema, enfrentando a precariedade dos arquivos. Não se pode duvidar da presença dos judeus no Brasil, por motivos óbvios. Pernambuco se tornou uma terra prometida para a população judaica, como assinalou Leonardo Dantas Silva, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, autor de “Holandeses em Pernambuco”.
A população judaica procedente de Portugal (os sefarditas) e da Polônia e da Alemanha (os arkenazins) se deu bem em terras pernambucanas por força da tolerância religiosa nos tempos de Maurício de Nassau. A área entre a foz do rio São Francisco e o Maranhão se fez conhecida como o “Brasil Holandês”. Num trecho do Recife, na Porta de Terra, no caminho de Olinda, construiu-se e funcionou a primeira sinagoga das Américas.
Com a volta de Nassau aos Países Baixos, a situação se deteriorou. Os luso-brasileiros resolveram retomar propriedades antes ocupadas e garantidas pelos exércitos da Companhia das Índias Ocidentais. Recife foi sitiada e oito mil pessoas ficaram sem comida, apelando até para os ratos às refeições. Até que pelo mar, chegou auxílio da Holanda.
Quatro centenas de judeus de Recife e de Maurícia, a ilha de Antônio Vaz, regressaram aos Países Baixos. Outros se dispersaram por novas colônias do Caribe e da América do Norte, inclusive fundando a Nova Amsterdã, a Nova York. Não poucos se dispersaram por território sul-americano e brasileiro, é claro. Estão aí, como judeus ou já católicos praticantes, embora identificáveis pela tez, pelos cabelos e a cor dos olhos.

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Mensagem N°80612
De: Warley Kelber Data: Quarta 30/9/2015 22:35:36
Cidade: Montes Claros-MG

Depois de 3 dias sem água aqui em casa liguei para a COPASA relatando a situação, e a solução apresentada pela empresa para o meu problema foi o envio de um carro pipa para encher a minha caixa. O que me deixa indignado é que a COPASA não faz nenhum tipo de comunicado para a população de MOC a respeito da situação da represa que abastece a cidade, nem mesmo indica que já estamos em uma situação onde o racionamento é necessário.
Em outras cidades em situações como esta a empresa de água destas localidades divulga um cronograma com os dias e horários que haverá água na sua residência.
Outro fato a ser explicado pela COPASA é que considerando o caráter essencial do serviço de abastecimento de água, produto indispensável à vida, ela vem descumprindo totalmente o estabelecido no inciso XI, do art. 2º e art. 43 da Lei nº 11.445/07 e no parágrafo 1°, do art. 6 da Lei Federal n° 8.987/95. Considerando também o disposto na Resolução Normativa ARSAE-MG Nº 68/2015, de 28 de maio de 2015 que prevê condutas adequadas a serem observadas pela prestadora (COPASA/MG), QUE NÃO ESTÃO SENDO SEGUIDAS.
Toda a cidade de Montes Claros está sofrendo de falta de água, inclusive hospitais, escolas e outros órgãos públicos que devido à falta de água estão sendo abastecidos por caminhões pipa.
É necessário que a COPASA informe a população da cidade que já estamos vivendo uma situação onde o racionamento é necessário, cabe a ela tomar as medidas que orientem a população sobre este momento e até agora ela não tomou esta atitude, inclusive indo contra a lei que a obriga a informar os momentos onde não haverá abastecimento de água.

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Mensagem N°80611
De: Petrônio Braz Data: Quarta 30/9/2015 19:47:34
Cidade: Montes Claros

Humanos, mas nem sempre
Inadvertidamente, no trânsito sufocante de Montes Claros, eu fechei um motociclista que me ultrapassou erroneamente pela direita, sem maiores consequências, mas fui por ele grosseiramente desacatado com os mais horripilantes palavrões e ofensas à minha querida mãezinha (que já dorme sossegada o sono da eternidade), não respeitou nem mesmo a minha idade provecta. Nessa hora, mantive a calma, pedi desculpas. Mil desculpas.
Normatiza a lei de trânsito que a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida à sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas, mas em Montes Claros os motoqueiros costuram, ultrapassam pela direita e pela esquerda, passam por cima e por baixo dos outros veículos. Podem tudo.
Manoel Hygino do Santos, jornalista montes-clarense, em artigo publicado no h
Hoje Em Dia, de 29 de novembro do ano passado, nos relembra que na formação genética intrauterina do ser humano ele absorve a evolução ocorrida por milênios, como lembra trabalho publicado pelo Dr. Joaquim Prado, livre-docente da Faculdade de Medicina da USP e presidente da Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo, que vão influenciar no comportamento posterior do homem.
Em se considerando o retorno que ocorre na formação do feto, ou melhor, a presença da evolução no correr dessa formação, após a fecundação inicia-se a constituição do novo ser, rebuscando os gens dos seres primitivos que participaram do processo evolutivo, da bactéria monocelular ao “homo sapiens”, passando principalmente pelos quadrúpedes, que se fazem presentes, como uma reserva da memória genética, em considerável categoria de seres humanos.
Segundo o Autor e lembra Manoel Hygino, “quadrúpedes, segundo o grau de grosseria, estupidez, safadeza e velhacaria de que são capazes”.

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Mensagem N°80610
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 30/9/2015 17:50:36
Cidade: Montes Claros/MG

MONTES CLAROS, UMA CIDADE GOSTOSA

Wanderlino Arruda

Montes Claros, uma cidade bonita, agradável, gostosa, muito perto do nosso coração. Uma cidade para a gente viver e amar, viver todos os dias e anos da vida, nos embalos da mocidade, na idade madura e na velhice. Montes Claros, sim, uma cidade gostosa, de muito charme, um lugar que marca sincera saudade. Se Montes Claros fosse gente, seria, por certo, uma mui querida namorada. É preciso aprender a amar Montes Claros, caminhá-la vagarosamente nas manhãs de domingo, num dia de sol bem claro, quando as cores ganham brilho da própria felicidade de ser. É preciso ver Montes Claros, senti-la, percebê-la numa noite de primavera, amena, ou com muito calor, o sentimento das ruas mesclando com as doces brisas dos barzinhos com cheiros de viva alegria, conversação amiga que ninguém mais sabe fazer acontecer do que nós mineiros. Ali estão os jovens vestidos de jeans de todas as cores, cabelos ao vento, celulares na mão, máquinas em passageiro silêncio, prosas e sonhos de amor. Quem não gosta de Montes Claros, de onde mais vai gostar? - cantou Nivaldo Maciel, cantou Adélia Miranda, cantou João Leopoldo, canta Clarice, que hoje, bem longe, deve morrer de saudades. Montes Claros de Hermes de Paula, de Dulce Sarmento; Montes Claros de todos que a veem pelo menos uma vez na existência. Querida, admirada, jamais esquecida, ontem e hoje rigor e ternura, sempre amada, uma cidade toda coração. Existe no mundo um lugar mais bonito do que a praça Doutor Chaves, numa tarde depois de chuva. Pergunte isso a Célia Machado Colares, pergunte ao meu amigo João Jorge, pergunte ao pessoal do Correio, pergunte aos que visitam a Matriz ou aos que lá ficam sentados como se estivesse no meio de muita felicidade! Passe devagarzinho pela praça Honorato Alves, em frente à Santa Casa, em frente à casa que foi de Edgar Santos, sinta que gostosura! Tudo um encanto: a brisa, o perfume, a sombra, a algaravia dos passarinhos com que Reivaldo viveu e conviveu! Vá à Praça da Estação, ao Automóvel Clube, entre na Praça de Esportes, caminhe sem pressa, veja o bonito da natureza e da juventude! Há muitos lugares belos, isso é que há: o bairro Jardim São Luiz e o bairro Todos os Santos estão cobertos de verdes dos flamboyants, das espatódeas, das bougainvilles, das acácias de intenso amarelo, quase ouro. Há lugares bonitos como a praça da Estação, a Cel. Ribeiro, a Doutor Carlos, o Parque Municipal, o sobradão dos Oliveiras, a rua estreitinha dos Versiane Maurício, Beco da Vaca. Há o coreto, há a casa de Flamarion Wanderley, aquele mundão de árvore de Yara Moura, a capela dos Morrinhos, a Catedral, lá longe as Quebradas dos saudosos Pedro Veloso e Arinha, e, bem no alto da estrada que vai para o Pentáurea, a fazendinha de Mercês e Ivan. Cidade de progresso, de poesia, de serestas, de trabalho bem proveitoso, tem na hospitalidade a maior virtude. Montes Claros repito, não é apenas uma cidade, é uma declaração de amor!

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°80609
De: Defesa Civil Data: Quarta 30/9/2015 16:09:10
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...) haverá detonação na Expansão Mina Boa Vista - B790 - Lafarge, em data: 30/09/2015, às 17:20 horas

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Mensagem N°80608
De: Luiz Ortiga Data: Quarta 30/9/2015 10:58:55
Cidade: BRASÍLIA/DF

As apresentadoras da meteorologia na TV, mostraram um mapa do Brasil com manchas azuis (significam chuvas) que cobrem todo o norte de MG, na região de Montes Claros e avançam pelo centro-oeste, sobre o DF. As chuvas seriam para hoje. Só nos resta torcer para que acertem suas previsões. Aqui em Brasília, chuveu muito na segunda-feira à noite. Vamos torcer.

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Mensagem N°80607
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 30/9/2015 08:26:07
Cidade: Montes Claros -MG

Também chuviscou e molhou o asfalto em Mandacaru próximo a Glacilândia. O Glorioso Príncipe dos Anjos cumpriu com a tradição. - São Miguel está ensaiando uma chuva mais intensa.

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Mensagem N°80606
De: Bernardo Data: Terça 29/9/2015 20:16:22
Cidade: Montes Claros

O termômetro do carro marcou 35 graus em M. Claros, agora que é 20h11m. A sensação é de estar numa bolha de ar quente. Ao entardecer, pelo sul da cidade penetrou uma nuvem carregada, prenhe, de média proporção. São Miguel Arcanjo não permitiu que a noite do seu dia, pelo menos ela, ficasse sem uns pingos dágua. Sim, pingou em M. Claros, em alguma parte dela, na noite de S. Miguel Arcanjo. Benza-a, Deus.

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Mensagem N°80605
De: Bernardo Data: Terça 29/9/2015 10:36:21
Cidade: M. Claros

Hoje, 29 de setembro, é Dia de São Miguel Arcanjo. É data importante no calendário da fé. Basta lembrar que foi neste período, numa véspera há 791 anos, que Giovani Francesco Bernardoni - ninguém menos do que Francisco de Assis - recebeu os estigmas no alto do Monte Alverne, perto das cidades de Arezzo e Florença, na Itália. (Traduzindo estigmas - ferimentos nas mãos semelhantes aos de Cristo, provocados pelos cravos da Cruz). Pois bem. As comemorações da data de S. Miguel declinaram em muitos países, e mesmo no Brasil. Mas sobrevivem, arraigadas e latentes, nas áreas sertanejas, mescladas com a sabedoria popular. No Norte de Minas, por século, é hoje o dia de esperar as chuvas inaugurais da temporada das águas. Em alguns anos, chove. Noutros, seguimos pedindo chuva; que venha, esperaremos.
A previsão meteorológica de hoje não é animadora. Depois de marcar chuvas, desmarcou. Como nos últimos dias, o sol vai estar impiedoso, repartindo temperatura entre 35 e 21 graus, em M. Claros. Quando marca 35, a temperatura chega fácil aos 37 ou mais, exorbita. A fé do sertanejo não cansa. São Miguel Arcanjo, se não enviar chuvas hoje, vai encaminhá-las para a Festa de Francisco de Assis, sua noite de trânsito, entre 3 e 4 de outubro. Há 19 milímetros anunciados pela meteorologia, nesses dias, ou ao redor deles. Vamos rezar. O Pai Seráfico, Francisco, recebeu do Anjo os estigmas - e o título. Nós, os pecadores, rogamos chuvas. Amém, amém.

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Mensagem N°80604
De: Polícia Militar Data: Terça 29/9/2015 10:27:00
Cidade: Montes Claros

No dia 28 de setembro, por volta das 13h30, na rua São Mateus, bairro São Mateus em Montes Claros, a Polícia Militar registrou uma lesão corporal contra uma professora em uma escola estadual.
Segundo a vítima, uma mulher de 44 anos,professora do educandário, ao abrir a porta da sala de aula, foi atingida na região do rosto por uma lata de tinta que havia sido colocada em cima da porta, causando uma lesão. Segundo a professora, a lata de tinta foi colocada em cima da porta por três alunos, dois de 14 e um de 12 anos de idade. Os menores foram apreendidos e entregues na na delegacia sendo acompanhados por seus representantes.

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Mensagem N°80603
De: Aluízio Data: Terça 29/9/2015 10:02:33
Cidade: M. Claros

O Ministério Público ouviu o clamor da população e promete atuar para impedir que áreas verdes - destinadas ao uso geral e, inequivocamente, ao Verde - recebam outra destinação, muito diferente da específica, definida pela lei. (...) Enfim, há quem defenda a população.

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Mensagem N°80602
De: Petrônio Braz Data: Terça 29/9/2015 08:30:33
Cidade: Montes Claros

(...) O retorno à democracia, o término do regime militar, veio acompanhado de “mecanismo de vingança pessoal e de impulsos agressivos incontroláveis”. Adverte ele que um dos principais problemas de hoje é a incapacidade governamental de controlar o uso de drogas ilegais, cuja circulação se opera por toda parte “com uma logística que impressiona pela sua eficácia”. Pondera em seu artigo que os setores mais dinâmicos praticam ilegalidades como o “caixa dois” das empresas, “fonte para pagar as eleições dos candidatos que irão conceder privilégios às empresas envolvidas”, tornando o País uma democracia eleitoral. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°80600
De: Moradores Data: Terça 29/9/2015 00:26:45
Cidade: Zona Rural de Japonvar

queremos pedir clemência ao poder público para que nos ajude em relação á falta de água na comunidade de mangai ,vila são cristóvão,ou vila são daniel no município de japonvar mg,nós que não fomos beneficiados com os reservatórios do programa do governo federal em combate á seca (água para todos),e com o defeito da bomba submersa usada no poço artesiano perfurado para abastecer estas comunidades estamos á mercê da sorte,pois á 12 dias estamos esperando por solução do problema e nada.estamos sem água para os afazeres domésticos,para a criação e principalmente para higiene pessoal.quem teve a sorte de ser contemplado com os reservatórios ainda tem água da captação das últimas chuvas,mas quem não foi está sofrendo com á falta deste bem tão valioso.já não sabemos á quem procurar.pelo amor de deus olhem por nós. nem se for com o abastecimento com caminhão pipa para amenizar a situação.deste já agradecemos por este espaço.

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Mensagem N°80599
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 28/9/2015 20:09:53
Cidade: Brasília-df

Uma chuvinha fraca caindo aqui na asa sul de Brasíia. Relâmpagos prometem mais chuva na madrugada. Se Deus quiser!

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Mensagem N°80598
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 28/9/2015 08:48:25
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Chuva; lua eclipsada no perigeu e a fé em São Miguel. Foi um belo espetáculo à parte em meio à perspectiva de chuva. Está chegando o dia de São Miguel, que, para o nortemineiro significa esperança de chuva, pois, é justamente neste dia que o Glorioso Príncipe dos Anjos abre o período chuvoso. A lua superlua trouxe chuva turbulência no mar, chuva para os adeptos do Rock in Rio, chuva para o sistema da Cantareira; agora, é trazer para o Norte de Minas a conhecida “Chuva de São Miguel” e dar a largada a precipitação atmosférica. Também, (conforme dados compilados) é em Setembro que começa a temporada dos tremores em Montes Claros, vai até o fim do período chuvoso no “Dia de São José” em Março. Os abalos artificiais estão sendo anunciados muito bem neste mural pela Defesa Civil. Mas, a esperança é de dias melhores com muita chuva. “Vinde, São Miguel” (*) José Ponciano Neto é Tec. em Recursos Hídricos e Meio Ambiente.

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Mensagem N°80597
De: Família Mauricio Data: Domingo 27/9/2015 21:05:11
Cidade: Mc

- Faleceu, há pouco, Stela Maurício - esposa de Joanir Valle Maurício, mãe Dr. João Maurício, Flávia Maurício, Flávio Maurício e Jovanir Maurício.

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Mensagem N°80596
De: Petrônio Braz Data: Domingo 27/9/2015 10:16:54
Cidade: Montes Claros

Reminiscências de um Soldado de Polícia

Retornando, ontem, do “Escambo de Livros” do Ateliê Felicidade Patrocínio (ela ainda fala português depois de ter permanecido quatro meses em Paris), revirando os meus guardados apanhei um livro para ser relido, um livro de memórias. “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida. Não, não era. Era outro, que já havia lido e deu-me vontade de reler. Há livros que se lê e esquece, outros existem que não se consegue terminar a leitura, mas há os que possuem existência verdadeira, que prendem o leitor, que nos levam a voltar páginas já lidas e que lamentamos ter terminado.
Refiro-me ao livro de Georgino Jorge de Souza “Reminiscências de um Soldado de Polícia”, que traz a presença do saudoso Konstantin Christoff, com um retrato a bico de pena ao Autor, de Georgino Júnior com as ilustrações, de Saul Alves Martins com a Apresentação e de Darcy Ribeiro com o Prefácio, edição independente de 1996.
Duas obras. Dois grandes autores. “Memórias de um Sargento de Milícias” foi escrita no auge do romantismo em literatura em língua portuguesa no Brasil, no século XIX; “Reminiscências de um Soldado de Polícia” do pós-modernismo, que se desenvolveu na esfera sócio-política posterior aos anos 50 do século XX.
Mas, deixemos Leonardo Pataca e outros personagens de “Memórias de um Sargento de Milícias” e voltemos às “Reminiscências de um Soldado de Polícia”, que são memórias, relatos pessoais de uma própria vida, bem vivida. O autor fala de si, para conhecimento de todos os seus leitores e da própria região norte mineira, que não pode deixar de reverenciar seus grandes vultos, que fizeram história.
Vi pela primeira vez o coronel Georgino Jorge de Souza, e somente o cumprimentei cerimonialmente, em um palanque na cidade de Várzea da Palma/MG, quando da passagem por aquela cidade das tropas do 10º Batalhão, em seu retorno de Brasília/DF, em 1964.
Como diretor do Ginásio “Joseph Hein”, da cidade, para lá encaminhado pela Fundação Educacional “Luiz de Paula”, fui designado pelo prefeito para saudar a tropa e seu comandante em nome das autoridades locais. Mas foi somente dois anos depois, quando retornei a Montes Claros, que o nome do coronel Georgino Jorge de Souza começou a se destacar em meus julgamentos pessoais.
Não há espaço para falar do Coronel em um artigo e, muito menos, para comentar o seu livro. Voltarei a ele.

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Mensagem N°80595
De: Moreira Data: Sábado 26/9/2015 23:00:26
Cidade: montes claros/mg  País: Brasil

neste momento(23:00), um barulho infernal, (som), vindo do parque de exposições joão alencar athayde,uma verdadeira falta de respeito aos moradores da vila exposição e toda a adjacência.barulho de uma banda que toca no interior do parque e se alastra para todos os lados.(...)

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