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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024

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Mensagem N°79737
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 10/4/2015 01:16:26
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Acatando a correção do muralista José Carlos mens: 79736, confirmo o equívoco no release. Realmente não se trata de bilhões, e sim de milhões de m3

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Mensagem N°79736
De: José Carlos Data: Quinta 9/4/2015 16:11:02
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Apesar da fraca temporada de chuvas na região do semiárido mineiro, a barragem de Juramento, em Montes Claros, construída pela Copasa, está com 53% da sua capacidade de acúmulo de água. Esse montante corresponde a uma reserva de mais de 23,9 bilhões de metros cúbicos de água, suficiente para garantir o abastecimento da maior cidade do Norte de Minas, suplantando o próximo período de estiagem previsto para o segundo semestre. (...).


Comentário: Em vez de 23,9 bilhões de metros cúbicos, acho que o correto é 23,9 milhões de metros cúbicos, o acumulado atual na barragem de Juramento. A Copasa poderia confirmar.

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Mensagem N°79735
De: Yvonne Silveira Data: Quinta 9/4/2015 17:32:01
Cidade: Montes Claros

À PROCURA DO TEMPO PERDIDO E DA PAZ II


À tarde fomos ao ponto crucial: Praça da Saudade, onde viveram os antepassados, há muito mais de cem anos. Ali foi o início do povoado, a mata cortada pelo Córrego de Vintém, uma fonte onde as pessoas lavavam as roupas. Muitos anos depois, passou a chamar-se Fonte da Saudade, lembrando o grande amor de Maria Tiana por João Luiz, forasteiro, à procura de lavras de ouro. Ela lhe deu esperanças, pois já tinha recolhido cascalhos, com pepitas de ouro.
Junto ao poço foram ajuntando cascalho recolhido. Desesperado, João Luiz partiu, sem levar Maria Tiana, e esta, desesperada, ficou até a morte, depois do nascimento da filha, a qual pediu que batizassem com o nome de Maria Saudade. Recolhida por uma Família, Maria abandonou-a aos oito anos, vivendo a perambular sem destino, pelas ruas, e a cantar. E os conceicionenses passaram a chamá-la por Maria Doida, e com este nome ficou até morrer.
Construída a praça, deram-lhe o nome de Praça da Saudade, na qual um dos irmãos do meu avô comprou o terreno onde existiram a fonte e o casebre de Maria Tiana. Construiu uma casa e o sítio. A fonte desapareceu, mas de uma bica corre água sem cessar. Deve ser a Fonte da Saudade, imaginei,
quando lá estive pela primeira vez.
O nome mudara para a "Chacrinha do Vovô", apelido do tio avô, que ali viveu com a família, até a morte. Os filhos casaram-se, mas três meninas ficaram solteiras, morando no sítio, que passou a ter o nome de "Chacrinha das Meninas", até mesmo terem oitenta e noventa anos. Emília, não conheci, Leta já estava em declínio, mas Nininha continuava forte e lépida, apesar de mais de oitenta, levando-me pelas ruas de altos e baixos, calçamento antigo, de pedras.
Conheci igrejas, praças, mercado, lugares pitorescos, a casa do parente ilustre, José Aparecido de Oliveira, infelizmente, fechada. Encontramo-nos, depois, em uma reunião.
E a casa dos avós, onde cresceram nossos pais?
Na primeira visita, lá estava na Praça, do outro lado da "Chacrinha do Vovô", agora, o progresso levou-a, como todos, bem como as casas dos Costa Sena e do poeta Alphonsus de Guimarães, casado com a prima Zilah.
As "meninas", também, partiram, e lá encontramos apenas Conceição, viúva de Deusdito, filho adotivo de Nininha, e em duas casas, mais modernas, as filhas casadas. No fundo da casa, os mesmos canteiros floridos, lindas rosas e cravos, e a fonte correndo a bica. Perdidos tios e primas.
Deixamos a Chacrinha e a Praça da Saudade com a certeza de que é inútil à la recherche du temps perdu, como Proust verificou.
Na manhã do dia seguinte, passeio pelo campo, mais rochas do que vegetação, visitas às igrejas barrocas, e à noite, ao paraíso de Said, filho de Tonica e Santiago, que lá já estavam com duas filhas e netos.
Instalado em um sobrado antigo, Said, o primo artista de grande valor, com arte decorou o sobrado; antiguidades, nos móveis, mesas e paredes até no atelier, em que recupera imagens santas, envelhecidas, com pintura marchetada de partículas brilhantes, tornadas obras artísticas de beleza, muitas são adquiridas em várias cidades e capitais. Conversas, livros, jornais.
E ei-nos a ver a passagem da última procissão do Jubileu,centenas, milhares de romeiros, velas acesas, estrelas na Terra, orando e cantando, contritos. Chegaram ao alto do Matozinho para as bênçãos e as despedidas. E, também eu, Frederico, motorista de Nilza, conduzindo o carro. Recebi a bênção e, em lágrimas, agradeci ao Bom Jesus a graça da paz.
Na manhã seguinte, eis-nos de volta, descendo pelas curvas da rodovia da Serra do Cipó, extasiados com a bela paisagem das "Montanhas de Minas", cantadas pelo poeta Alphonsus de Guimarães.
Ao longe, o veludo de tapete azul claro-escuro, conforme a incidência do Sol nos recôncavos pela vegetação, e rochosas, diante do esplendor da natureza, o medo desaparecia.
Sãos e salvos - assim se diz - graças a Deus, chegamos ao sopé florido, água concorrendo, balneários, pousadas, restaurantes.
Em Sete Lagoas, despedimo-nos. Nilza e Wilson, conduzidos por Frederico, seguiram para Belo Horizonte, Zaia e eu, no carro de Wallestein, prosseguimos por mais cinco horas, até chegarmos em casa.
Com lágrimas, mas sem desespero, pela ausência querida, descansei.
O tempo perdido, perdido está, mas a paz doada pelo Bom Jesus, durante o Jubileu, permanecerá.

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Mensagem N°79734
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 9/4/2015 14:45:07
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Caso inusitado em hotel no centro de Montes Claros. Um senhor aparentemente com a idade de 65 anos foi encontrado falecido dentro de um quarto de hotel. Segundo as informações a “causa mortis” pode ter sido a ingestão de comprimido de um estimulador sexual; a suspeita é devida ao fato que o falecido foi visto com uma “garota de programa” bem mais nova que ele. O acontecido foi alvo de curiosidade de muita gente á porta do hotel nesta manhã.

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Mensagem N°79733
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 8/4/2015 10:37:24
Cidade: Montes Claros

Na noite de ontem (07/04), o Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar em Montes Claros, foi acionado por volta das 23horas para entender ocorrência de alagamentos em bairros da cidade de Bocaiúva distante 47Km de Montes Claros. Segundo relatos das vítimas, devido a forte chuva de ontem alguns bairros foram alagados e várias residências foram invadidas pelas águas. Os bairros mais afetados foram o Pernambuco, Brás Lopes e Centro. O ponto mais critico estendeu-se às 2 horas da madrugada quando a água chegou até 1,50 metro de altura derrubando muros de algumas residências. Após esse período as águas recuaram deixando marcas visíveis em paredes e muros. Os militares retiraram moradores das residências afetadas até que o nível da água baixasse, também realizaram vistorias para garantir a segurança dos moradores no retorno a suas residências, os danos foram apenas materiais e estruturais. (...)

***

8/4/2015 10:37:24 - Eduardo Novais, Juramento - eduardonovaistidu@gmail.com - Choveu 90 milímetros ontem à noite. Nesse momento muito calor, o tempo está pra chuva. Benz a Deus. ..

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Mensagem N°79731
De: Polícia Militar Data: Quarta 8/4/2015 09:17:24
Cidade: Montes Claros

Às 21h45, de ontem, 07Abr, na Av. Leonel Beirão de Jesus, no bairro Maria Cândida, a polícia registrou um homicídio consumado que vitimou um homem de 18 anos. Segundo relatos de testemunhas, a vítima encontrava-se sentada de frente a uma lanchonete do endereço quando foi surpreendida por dois infratores que se aproximaram, sendo que um deles, de arma de fogo em punho, disparou contra ela, atingindo-a. O SAMU foi acionado, compareceu ao local e constatou o óbito. Com a autorização da genitora da vítima, os componentes da viatura, após realizarem buscas pelo local, localizaram no interior de um dos quartos, 01(uma) porção prensada de maconha, 02 (duas) buchas da mesma substância e 200 (duzentas) unidades plásticas comumente usadas para embalar drogas. Testemunhas informaram a suposta autoria do crime. A perícia técnica compareceu e realizou os trabalhos de praxe, encaminhado o corpo ao IML local, tendo ficado sob os cuidados do perito 01 (uma) bucha de substância esverdeada semelhante a maconha, 02(dois) aparelhos de telefones celulares, objetos estes encontrados com a vítima e 08 (oito) cápsulas de cal .380, bem como 02 (dois) projéteis do mesmo calibre. Os infratores continuam a ser procurados.

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Mensagem N°79730
De: Laercio Data: Terça 7/4/2015 22:13:10
Cidade: Montes Claros/MG

Boa noite, ontem eu e minha irmã fomos surpreendidos com a tentativa de assalto na Br 135, estavamos indo em direção ao posto de gasolina de moto, perto a rotatória que vai para o Exercito, tentaram derrubar a moto em que estávamos, mas graças a Deus ele nós livrou, mas o que mais me chamou atenção é que eles saí ram escondidos da mata e estava armados de paus foram dois e a intenção era derrubar e o fim só Deus sabe, saímos desesperados, pois os mesmos estavam correndo atrás de nós, pois a moto foi danificada, (...)

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Mensagem N°79729
De: Joanildo Data: Terça 7/4/2015 21:55:13
Cidade: M. Claros

Por volta das 15:00 começou um apagão que até então não havia sido solucionado. Sou morador do bairro Morrinhos (Parte Central) e a luz não retornou com efetividade, isto é, dá pra acender algumas lampadas fluorecentes, mas geladeiras, freezers, microondas, TV maiores, não suportam a baixa tensão da rede elétrica neste período q ue varia entre 30 e 80 Volts alternados. O normal é a partir de 110 V. A CEMIG diz que vai resolver o problema, mas tem outras prioridades,

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Mensagem N°79728
De: Ernesto Data: Terça 7/4/2015 21:23:40
Cidade: M. Claros

A chuva garrou de novo. Já há uns 20 minutos chove comportadamente por toda a cidade. Chuva constante, branda, sem raivosias. Raios e trovões tomaram termo.

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Mensagem N°79727
De: Píndaro Data: Terça 7/4/2015 19:36:47
Cidade: M. Claros

Até agora, já são 44mm de chuva na área central de Montes Claros. Onze a mais do que é a média histórica do mês de abril, que é de 33 milímetros.
Traduzindo: com a chuva desta tarde/início da noite, chuva não contínua, mas de pancadas, com estas chuvas o mês de abril, no seu 7º dia, já recolheu 44 milímetros de chuva, onze a mais do que é a média histórica do mês.
Neste momento, não chove na área central da cidade, pois das demais não posso falar; a cidade cresceu, ou inchou, e minha vista não alcança o que por lá ocorre. Melhor: no momento, pinga, pinga ainda. Em contraste, o céu está riscado de relâmpagos, coriscos, no fim dos quais há um pote de ouro.
Há pouco, um trovão e seu repiquete - estalado, colosso, de derrubar quem está de pé -o trovão quase me fez recuar da porta de uma padaria, de regresso para o carro. Disfarcei a covardia.
Os horizontes estão tomados; a noite de lua cheia converteu-se em noite escura, não a dos místicos de S. João da Cruz, salve ele e sua Santa Terezona, mas noite escura prenunciando mais chuva. Que venha. Deus seja servido, amém.
Detalhe: pela previsão da meteorologia, ainda há 31mm de chuva para esta quarta-feira. A chuva de quinta escafedeu-se da previsão. E a que está lá pelos próximos 9 dias é um fiasco - 2mm.

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Mensagem N°79726
De: Maria Antônia Magalhães Durães Chaves Data: Terça 7/4/2015 17:47:19
Cidade: Montes Claros MG

Após várias reclamações via telefone, internet e demais redes sociais, a secretaria do Meio Ambiente até a presente data, não se manifestou publicamente sobre o fato ocorrido sábado na praça da Matriz, quando ali foi realizado show de Rock, quando ao mesmo tempo os fieis católicos da cidade tentavam participar da celebração da Vigília Pascal, que se inicia na porta da Igreja com a Benção do fogo Novo e segue a celebração dentro do templo. Os fiéis não conseguiram participar frutuosamente da celebração o que vai contra o direito do cidadão, porque infelizmente a Prefeitura de Montes Claros, através da sua secretaria de Meio Ambiente, liberou o mesmo espaço nesta noite para a realização de show de rock que atrapalhou e muito não só os moradores da região como os fiéis que foram para participar da celebração mais importante na vida do cristão: A Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias.
fica registrado aqui a nossa indignação contra a falta de organização dessa secretaria que deveria se atentar primeiramente se já existe algum evento agendado na praça da Matriz, principalmente por ali existir a primeira igreja " Matriz" da cidade de Montes Claros, onde o povo celebra a sua fé.
Afinal de contas a secretaria do Meio Ambiente tem como justificar tal baderna? e o Pior de tudo é que alguns fiéis quando foram reclamar aos organizadores do evento musical, foi ameaçado de homicídio pelos participantes do evento que portavam uma faca, que não contava com nenhuma escolta militar para dar suporte ao evento e ao povo em geral que por ali passava. LAMENTÁVEL!

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Mensagem N°79725
De: Ivana Rebello Data: Terça 7/4/2015 16:46:18
Cidade: Montes Claros

(...) Um dia, minha filha pediu-me para contar a história do bisavô, o português Jayme Rebello. Posterguei esse enredo por alguns anos, na recolha silenciosa de sinais que preenchessem os vazios da memória e dessem vida e significado aos fatos.
Era preciso empreender eu mesma a minha própria travessia, cuja ponte seria tecida de palavras, com as quais eu pretendia reconquistar o tempo e encetar a minha incursão ao passado. Lembrei-me dos artifícios comuns às estórias de fada, que permitiam dar vida às pedras, desencantando-as, insuflando nelas a maciez da língua. Foram esses os instrumentos primeiros do meu trabalho: a ponte de pedra que nos ligava a uma ancestralidade lusa, unindo continentes e histórias e a língua herdada de Camões, que aprendi a amar. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79723
De: Aristides Data: Terça 7/4/2015 16:27:22
Cidade: M. Claros

A meteorologia desta vez acertou. Só que, dos 10mm previstos para hoje, uma única chuva, ainda há pouco, deixou 22mm na área central de Montes Claros. E o tempo segue "fechado", que de nenhuma forma significa tempo ruim, como dizem os apresentadores de TV...Vou consultar a nova previsão. Volto: a chuva de amanhã em M. Claros pela previsão passou de 25mm para 31. Em compensação, a chuva de quinta-feira simplesmente sumiu. Escuto trovões, agora. Pela tradição da nossa cultura, eles têm o costume de espalhar a chuva, afugentá-la. Esperemos que não.

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Mensagem N°79722
De: Copasa Data: Terça 7/4/2015 13:50:25
Cidade: M. Claros

(...) Apesar da fraca temporada de chuvas na região do semiárido mineiro, a barragem de Juramento, em Montes Claros, construída pela Copasa, está com 53% da sua capacidade de acúmulo de água. Esse montante corresponde a uma reserva de mais de 23,9 bilhões de metros cúbicos de água, suficiente para garantir o abastecimento da maior cidade do Norte de Minas, suplantando o próximo período de estiagem previsto para o segundo semestre. (...).Dados da Copasa revelam que em março deste ano o índice pluviométrico registrado na barragem de Juramento foi de 136 milímetros. Embora o volume de chuvas tenha sido inferior ao registrado em outros anos, a Copasa entende que o volume acumulado na Barragem de Juramento é suficiente para garantir o abastecimento da cidade durante todo o ano de 2015. (...)

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Mensagem N°79721
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 7/4/2015 11:49:02
Cidade: Montes Claros

(...) Muitos ficam na Praça Doutor Carlos, do lado da Rua Quinze, na descida da Doutor Santos, nos pontos de táxis, porque é nestes lugares que todos conversam e há de tudo um pouco. A vida e o viver estão aí desde quando amanhece o dia até a madrugada, para quem queria deleitar... ou sofrer um pouco... (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79719
De: Mário Data: Terça 7/4/2015 11:32:05
Cidade: M. Claros

É geral a insegurança por toda parte. Acabo de assistir a um assalto, logo de manhã, numa das principais avenidas da cidade. Dois ladrões, armados, estacionaram o carro nas proximidades de uma padaria. Para despistar, colocaram capacetes na cabeça. Um ficou na porta, o outro entrou na padaria e apontou a arma contra o caixa. Recolheu o que havia, e fugiram os dois, rápido, no carro. Para trás, ficaram o medo e o pânico. Os funcionários não suportam trabalhar neste clima de total e absurda insegurança com a cidade, o país, entregues aos bandidos. Ali mesmo, ouvi: os velórios em Montes Claros, à noite, são realizados num clima de pavor, com medo de assaltos, numa hora já por si difícil. Todos concluíram: a responsabilidade maior é dos políticos, que protegem os criminosos. Logo depois, ao contar o episódio da padaria ouvi: houve outro assalto, na mesma hora, contra os produtores rurais na entrada da cidade. Está tudo entregue. Não há polícia que dê jeito quando as leis são pelos bandidos...

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Mensagem N°79718
De: Jorge Silveira Data: Terça 7/4/2015 9:24:15
Cidade: Montes Claros

Boas ideias que foram sepultadas


Nos dias atuais, os governos estaduais e municipais pensam e alguns até já executam a implantação de Centros Administrativos. Em Minas Gerais, o então governador Aécio Neves construiu em Belo Horizonte, perto de Confins, o Centro Administrativo do estado, local que reúne todas as secretarias e entidades públicas estaduais. A intenção é facilitar à população o acesso aos órgãos públicos, já que o cidadão encontra
tudo no mesmo local, diminuindo inclusive os custos para a solução de qualquer problema junto ao estado.
Esta idéia já fazia parte, há mais de 30 anos, da programação do ex-prefeito Antônio Lafetá Rebello, que pensava em aglutinar no mesmo local não apenas os órgãos municipais, mas também os federais e estaduais. Tanto que quando foi aprovado o projeto de loteamento do bairro Ibituruna, em sua gestão, a prefeitura exigiu dos proprietários a doação de uma quadra inteira para o município, para que a área fosse destinada à implantação do Centro Administrativo. O local era privilegiado, muito próximo do centro da cidade e de diversos bairros, o que facilitaria o acesso à população.
Infelizmente, os administradores que vieram depois não souberam aproveitar da forma planejada o terreno recebido em doação. Luiz Tadeu Leite, que assumiu logo após o segundo mandato de Toninho Rebello, construiu o prédio da prefeitura no entroncamento das Avenidas Deputado Esteves Rodrigues e Cula Mangabeira, desapropriando um terreno caríssimo, quando já existia a área para o Centro Administrativo no bairro Ibituruna. O próprio Tadeu e outros prefeitos subsequentes foram doando áreas destinadas ao Centro Administrativo para entidades que nada tinham a ver com o poder público, como o Rotary, a OAB, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais, a sub-seção da ABO, o Sindicato de Bares, Hotéis e Similares, etc.
Desvirtuou-se completamente a ideia original de Toninho Rebello. Pouquíssimos órgãos públicos, entre eles a Policia Militar, a AMAMS (Associação dos Municípios da Área Mineira construíram ali suas sedes. Muito pouco para o que realmente se pretendia e quem acabou prejudicada foi a população. A ideia central de se ter no mesmo local todos os órgãos públicos, municipais, federais e estaduais, não se concretizou. Interesses políticos e eleitoreiros prevaleceram e o terreno foi fatiado de acordo com a conveniência dos prefeitos de plantão.
Outra ideia avançada de Toninho Rebello e que não foi concretizada por seus sucessores foi a construção do Lago Sul.
Quando prefeito, Toninho projetou dois grandes lagos, na entrada e na saída da cidade. Por que a construção dos lagos? Em primeiro lugar para evitar que áreas pantanosas fossem destinadas a loteamentos, o que sem dúvida viria causar sérios problemas futuros para a administração municipal. Em segundo lugar, para embelezamento e lazer. E finalmente para melhoria do clima árido da cidade.
O lago Norte Toninho construiu em sua segunda gestão, através de convênio com o DNOCS. Não conseguiu concretizar a ideia de construir o lago Sul, mas deixou o projeto pronto para seus
sucessores. Infelizmente, onde deveria ser hoje o lago Sul, na antiga Vargem Grande, local pantanoso nos períodos de chuva por causa do córrego Bicano, foi implantado o Bairro Canelas. Como estudos técnicos indicavam, é só chover um pouco mais e o bairro fica totalmente inundado, causando problema para o poder público municipal. Problemas que poderiam ter sido evitados se tivesse prevalecido a ideia inicial da construção do lago e não os interesses políticos que aprovaram o loteamento do Bairro Canelas. O
custo para o município (e, consequentemente, para o contribuinte) será muito maior.
Administrar para Toninho era pensar a curto, médio e longo prazos. Em um curso que fez na Alemanha, patrocinado pelo governo federal para 40 prefeitos de cidades de porte médio, ele potencializou este conceito. Muitas vezes ele dizia para seus assessores: "não se pode administrar pensando apenas no hoje. Muitas vezes o amanhã é muito mais importante". Este pensamento gerou o Plano Diretor, o Centro Administrativo, o lago Norte, o Programa Cidades de Porte Médio, projetos que teriam dado a Montes Claros a oportunidade de crescer com uma qualidade de vida muito melhor para seus cidadãos.
O Plano Diretor, como se viu antes, foi derrubado no governo do prefeito Moacir Lopes, por pressão dos latifundiários urbanos. O terreno para a construção do Centro Administrativo, que o município ganhara de presente, foi fatiado por vários prefeitos para atender interesses eleitoreiros. O profeta do lago Sul foi engavetado (quem ganhou com isso?) e nunca saiu do papel. Em seu lugar, a cidade ganhou mais um bairro e mais problemas. O Programa Cidades de Porte Médio, parte do que não havia sido implantado por Toninho, foi quase que totalmente desmontado na primeira gestão de Tadeu Leite. Jairo Ataíde ainda aproveitaria parte dele, mais adiante, construindo a Avenida José Correa Machado, que fazia parte do sistema viário do programa.
Depois de Toninho Rebello, nenhum prefeito teve um programa de obras curto, o médio e o longo prazos, até por sistemática falta de continuidade administrativa. Athos Avelino iniciou os projetos do Bicano e do Pai João originários do Programa Cidades de Porte Médio, importantes para o saneamento e o sistema viário da cidade. Ambos foram literalmente abandonados por Tadeu. Assim, a cidade pagou caro o preço da descontinuidade administrativa, de maus gestores que muitas vezes colocaram os interesses políticos e pessoais sempre em primeiro plano. À maioria deles faltou um mínimo de visão do futuro, exatamente o que sobrava em Toninho Rebello. Se Tadeu Leite, em seu primeiro mandato, tivesse dado continuidade ao Programa Cidades de Porte Médio, provavelmente Montes Claros hoje seria outra. Ele preferiu trocar o desenvolvimento planejado pela "administração mutirão",que muitos apelidaram depois de "mentirão".
Como as boas idéias de Toninho e que viraram projetos foram sepultadas em grande parte por seus sucessores, quase sempre por motivos pouco ortodoxos, quem saiu perdendo, e muito, foi a cidade. Compare-se Montes Claros, urbanisticamente, com outras cidades do mesmo porte, e ter-se-á a dimensão exata de quanto se perdeu nos últimos anos com algumas administrações, na melhor das hipóteses, de eficiência duvidosa. Outras, completamente deficientes.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79717
De: Daniele Data: Terça 7/4/2015 09:36:23
Cidade: Montes Claros

Existe Secretaria do Meio Ambiente em Montes Claros??? Como explicar o show de rock na praça da Matriz em plena celebração eucarística? A Prefeitura tem conhecimento disso? E a comunidade de Aparecida do Mundo Novo, que sofreu desde a terça feira até o domingo da semana santa com o som dos carros, que não respeitam ninguém...nem o próprio Jesus!!

Na verdade, o estado é laíco, então o respeito deveria existir quanto a quaisquer manifestacões, nao apenas as religiosas. Festas com barulho são rotina nesta cidade, inclusive próximas à hospitais. Infelizmente...

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Mensagem N°79716
De: Carlos Mota Data: Segunda 6/4/2015 19:26:34
Cidade: Montes Claros

Realmente muito triste ver uma Secretaria de Meio Ambiente totalmente inerte. Nao se ve um plantio de arvore e muito menos acoes de protecao ao meio ambiente. A poluicao sonora retorna a todo vapor. Imploramos as autoridades que tomem providencias.

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Mensagem N°79715
De: Marta Maia Data: Segunda 6/4/2015 11:47:10
Cidade: BH

Existe Secretaria do Meio Ambiente em Montes Claros??? Como explicar o show de rock na praça da Matriz em plena celebração eucarística? A Prefeitura tem conhecimento disso? E a comunidade de Aparecida do Mundo Novo, que sofreu desde a terça feira até o domingo da semana santa com o som dos carros, que não respeitam ninguém...nem o próprio Jesus!!

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Mensagem N°79714
De: Bernadete Versiani Santos Data: Segunda 6/4/2015 11:24:44
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria de dizer o quanto estou indignada com a Prefeitura de Montes Claros, mais precisamente com a Secretaria do meio ambiente, pelo descaso com a celebração da noite de sábado santo na Igreja da Matriz (...) "
Ratifico as mensagens 79711, 79710 que mostram, respectivamente, a indignação de Marly Maia e Djalma Soares. Lembro a eles que o show realizado na Praça da Matriz tanto perturbou a Vigília Pascal, no Sábado Santo como a celebração da Ceia do Senhor, na quinta-feira.Esperamos que a Secretaria do Meio Ambiente de nosso Município não permita, durante a Semana Santa, em 2016 e anos subsequentes, a realização de shows que atrapalhem os eventos religiosos que ocorrerão no centro histórico de Montes Claros,pois queremos participar conscientes e fervorosos de todas as celebrações da Semana Santa, a Grande semana.

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Mensagem N°79713
De: Polícia Militar Data: Segunda 6/4/2015 08:25:15
Cidade: Montes Claros

Hoje, 06 de abril, por volta das 00h05, na Avenida Geraldo Athayde, bairro Alto São João em Montes Claros, a Polícia Militar registrou um roubo.
Conforme relato das vitimas e testemunhas, quando se encontravam no interior do pronto atendimento de um hospital localizado no endereço acima, pacientes e funcionários foram surpreendidas por três indivíduos encapuzados, dois deles armados com arma de fogo e um portava um rádio de comunicação, anunciaram o assalto e roubaram joias diversas e telefones
celulares. Apos o roubo, os indivíduos evadiram e o rastreamento em busca deles continua.

***

O Tempo - Trio invade hospital e rouba funcionários e pacientes em Montes Claros - Crime aconteceu na madrugada desta segunda; ninguém ficou ferido - Carolina Caetano - A Polícia Militar de Montes Claros, no Norte de Minas, está à procura de três homens que invadiram um hospital da cidade, na madrugada desta segunda-feira (6), e roubaram funcionários e pacientes. Por sorte, ninguém se feriu.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, as vítimas contaram que os bandidos chegaram ao pronto atendimento, localizado na avenida Geraldo Athayde, no bairro São joão, e, armados, anunciaram o roubo.
Os assaltantes recolheram joias e diversos celulares. Durante a ação, o trio usava um rádio de comunicação. Após o crime, os suspeitos tomaram rumo ignorado. A ocorrência foi encerrada na delegacia de plantão da cidade.

***

Estado de Minas - Trio assalta pacientes e funcionários de hospital em Montes Claros - Polícia chegou logo depois do crime, porém não conseguiu prender os bandidos - Rafael Passos - Três homens assaltaram pacientes e funcionários de um hospital na manhã desta segunda-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos fugiram depois do crime e estão sendo procurados na cidade.
Por volta das 5h, o trio chegou ao setor de pronto atendimento do Hospital Dilson Godinho e abordou algumas pessoas que esperavam para ser atendidas, além de trabalhadores da unidade. Conforme testemunhas, as vítimas foram ameaçadas pelos criminosos, que roubaram joias e telefones celulares.
Na ação, os suspeitos usaram toucas, sendo que dois estavam armados com revólver e outro carregava um rádio comunicador. Não houve feridos. A polícia chegou logo depois do assalto, porém não conseguiu prender os bandidos.

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Mensagem N°79712
De: Gilson Data: Segunda 6/4/2015 10:18:55
Cidade: M. Claros

O país tenta funcionar depois do feriadão da Semana Santa, mas...não consegue. Por toda parte, os planos agora são para o feriado de 21 de Abril, que neste ano cai numa terça feira, dentro de duas semanas. Já quase parando, ou parado, aguardando rumos para a economia e saída para a gravíssima crise política, o Brasil vai parar de novo. O ano passado já não existiu; e o atual segue na mesma direção. Antes, entre o Natal e o Carnaval não se conseguia fazer nada. Agora, nem depois da Semana Santa. Talvez em 2016. Isto, num país onde a carga de impostos, uma das maiores do mundo, não volta em benefícios para a população. O resultado - desemprego, inflação, perda de competitividade em relação aos demais países etc etc

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Mensagem N°79711
De: Marly Maia Data: Segunda 6/4/2015 09:05:22
Cidade: MONTES CLAROS - MG

Gostaria de dizer o quanto estou indignada com a Prefeitura de Montes Claros, mais precisamente com a Secretaria do meio ambiente, pelo descaso com a celebração da noite de sábado santo na Igreja da Matriz, liberando um show de Rock na praça, com um som muito alto, atrapalhando a nossa celebração da vigília pascal, não sei se eles sabem, que tem que ser respeitado os eventos religiosos, se essas pessoas não importam com a sua fé, nos queremos participar dignamente das nossas celebrações.

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Mensagem N°79710
De: Djalma Soares Data: Segunda 6/4/2015 08:32:03
Cidade: MONTES CLAROS MG

quero registrar a minha indignação com a secretaria de meio ambiente de montes claros: como se explica a liberação de um show de rock na praça da matriz no horário de uma celebração eucarística, no caso a vigília pascal?

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Mensagem N°79709
De: Petrônio Braz Data: Segunda 6/4/2015 08:12:21
Cidade: Montes Claros

(...) A música “A lenda do Arco Iris” tem uma trajetória de sucesso de mais de três décadas, muito conhecida pelos norte mineiros e por apreciadores da musica regional de todo o pais.
Não existe até então nenhuma relação da musica com alguma cidade ribeirinha e também a nenhuma época, pois iria limitar a fantasia contada na história a apenas um grupo de ribeirinhos de uma cidade e uma determinada data. Desta forma, a história pode ter várias interpretações pelo fato de não estar presa a nenhum local ou tempo. A escolha de atores e figurantes ribeirinhos fará toda a diferença nos aspectos estéticos e de expressão corporal, muito valorizado nos trabalhos cinematográficos. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79707
De: Vera Data: Segunda 6/4/2015 07:21:50
Cidade: M. Claros

"05/04/15 - 15h29 - A previsão meteorológica acaba de elevar - para 99% - a chance de ainda chover 8mm neste domingo, em Montes Claros. Depois de uma Sexta-feira da Paixão nublada, a caráter, e até com..."
Fiasco da meteorologia, outra vez. Algumas nuvens se arrumaram no céu, antes do anoitecer, mas a Lua Cheia reinou soberana, afastando a chuva pela qual esperávamos...

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Mensagem N°79706
De: Rafael Data: Domingo 5/4/2015 19:21:22
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Neste domingo de pascoa 05/04/2015, o Senhor Jesus recolheu para perto Dele Silvéria Lopes Leite Said, um anjo que morou nesta terra, esposa do Jornalista Benedito Said, batalhou durante meses contra o câncer, infelizmente quem perdeu foi a terra, já que não teremos essa linda pessoa ao no lado, a partir de hoje, a família se encontra enlutada, buscando forças para seguir em frente.

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Mensagem N°79705
De: Píndaro Data: Domingo 5/4/2015 15:22:35
Cidade: Moc

A previsão meteorológica acaba de elevar - para 99% - a chance de ainda chover 8mm neste domingo, em Montes Claros. Depois de uma Sexta-feira da Paixão nublada, a caráter, e até com pingos, na cidade, e chuva copiosa na região do Pentáurea, o sábado montesclarino foi de sol e calor, e o domingo também, até aqui. Faz muito calor e sol agora, mas a meteorologia - com o seu histórico claudicante - dá quase certeza de que hoje vai - choverá sobre os montes claros. Há mesmo nuvens no horizonte; nuvens claras, ainda não convincentes da chuva agora prometida com 99% de chances de cair. A ver. Para a semana, há mais promessas de chuva - mas na base de 60% de probabilidades, o que não se vem consumando quando o prognóstico fica nesta altura de chance. Rezemos, pois.

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Mensagem N°79704
De: PM Data: Domingo 5/4/2015 15:10:45
Cidade: M. Claros

Neste domingo ( 05 ), por volta das 02hs10min, equipe de Policiamento Rodoviário de Montes Claros, apreenderam grande quantidade de medicamentos de uso proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA ). A equipe realizava patrulhamento pela LMG 653 ( Anel Rodoviário ) quando perceberam que o veiculo VW/Voyage deslocava pelo acostamento atrás da viatura em atitude suspeita. Ao tentar abordá-lo, este não obedeceu o sinal de parada evadindo, sendo necessário o apoio de outra guarnição da 11ª Cia PM Ind Mat, a fim de interceptá-lo. Após a abordagem, foi procedida busca nos suspeitos, bem como no interior do veiculo sendo encontrado entre as bagagens do condutor e do passageiro, grande quantidade de medicamento de nome “ NOBESIO FORTE “ e de “ DESOBESI MEGA FORTE “, muito utilizado por caminhoneiros como inibidor de sono, mais conhecido por “REBITE“. Foi encontrado o total de 159.550 ( cento e cinquenta e nove mil e quinhentos e cinquenta ) comprimidos que tem em sua composição “Anfetamina”, produto que tem sua produção e comercialização proibido pela ( ANVISA ). Diante do fato, os suspeitos foram presos por Tráfico de Entorpecentes e os medicamentos apreendidos sendo entregues na Delegacia de Policia Civil de Montes Claros.

***

O Tempo - Dupla é presa com mais de 159 mil comprimidos de rebite no Norte de MG - Homens afirmaram que saíram de Goiás e tinham como destino Tocantins; anfetaminas apreendidas servem como inibidores de sono - Carolina Caetano - Dois homens de 31 e 33 anos foram presos com 159.150 comprimidos de rebite, droga usada como inibidor de sono, na LMG-653, em Montes Claros, no Norte de Minas, na madrugada deste domingo (5).
De acordo com o 1º tenente da Polícia Militar Rodoviária, João Morais, uma equipe fazia patrulhamento de rotina na rodovia quando avistou os dois homens dentro de um carro em atitude suspeita.
“Demos ordem de parada, mas eles não respeitaram e saíram em alta velocidade. Fizemos uma perseguição e conseguimos parar o Voyage na altura do KM 9. Durante buscas, a equipe encontrou os comprimidos de anfetaminas no porta-malas”, explicou o militar.
Em conversa com os policiais, eles disseram que saíram de Goiás e entregariam a droga em Tocantins. No entanto, a versão da dupla levantou suspeita. “Se eles tivessem fazendo o percurso que disseram, não tinham motivos para possar por aqui. O caminho não bate. Um das possibilidades é que a dupla estivesse deslocando, na verdade, para o Nordeste do país”, afirmou o tenente.
Os suspeitos não informaram por quanto compraram a mercadoria e qual seria o valor de venda. Os homens foram encaminhados à delegacia de plantão da cidade.

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Mensagem N°79703
De: Waldívio Data: Domingo 5/4/2015 09:14:31
Cidade: M. Claros

Contemplai: as paineiras das ruas de M. Claros, floridas, saúdam a Ressurreição. Viveram a Paixão mais intensamente do que os homens, nas suas praias. Que se valem de sua sombra , da sua beleza silenciosa, infinda. Arrebentaram em flores, neste que é o Dia do Ressurrecto.

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Mensagem N°79702
De: José Carlos Data: Domingo 5/4/2015 09:07:15
Cidade: Montes Claros

Todo cuidado é pouco para os frequentadores do Parque Municipal, pois o que se vê nesse fantástico logradouro é a presença de usuários de drogas e assaltantes que estao abordando as pessoas para praticarem furtos.À noite, a iluminaçao está toda apagada o que contribui para o entra e sai de pessoas suspeitas.Literalmente o Parque Municipal está dominado pelos maus feitores e a PM e Prefeitura devem fazer uma operaçao urgente para salvar a maior área de lazer de Montes Claros.
Nome: José Carlos
E-mail: spcrbrp@yahoo.com.br
Cidade: Montes Claros/MG
Comentário: Retornando hoje a tarde,04/04, do Parque Municipal, de ônibus, ouvi relato de jovem de Uberlândia, que acabara de sofrer tentativa de assalto enquanto passeava sozinho, dentro do zoológico. Ele estranhou a falta de policiamento, alegando que passeia constantemente no Parque do Sabiá, área muito maior que o parque Milton Prates, mas que lá é muito bem policiado.

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Mensagem N°79701
De: Afonso Data: Sexta 3/4/2015 20:15:53
Cidade: Montes Claros/MG

Msg 79693 - 3/4/2015 - 8h47m - Sim, Sr. Élcio, a família do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmim, tem laços indiretos, citados pelo Sr., com Montes Claros e também com outras cidades do Norte de Minas (Bocaiuva, São Romão e Patis, por exemplo). Gonçalo Cristóvão de Amorim Pereira, nascido na segunda metade do século XVIII, na região da atual Bocaiuva, filho de Bento Belchior de Amorim Siqueira e Maria Sophia de Alkmim Ferreira, casou-se com Antônia Maria do Carmo. Dessa união nasceu, no fim do século XVIII, Gonçalo Cristóvão Pereira de Alkmim, o Guarda-Mor Alkmim, falecido em 1870, avô do Vice-Presidente da República, José Maria Alkmim, falecido em 1974, e do meu sogro, Gonçalo Fernandes Alkmim, falecido em 1995, ambos nascidos em Bocaiuva. É uma família só e todos desejando que, tanto a família do Governador Geraldo, como as famílias das outras 4 vítimas fatais do trágico acidente com helicóptero sejam confortadas pelo Deus de Misericórdia.

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Mensagem N°79700
De: Paulo Data: Sexta 3/4/2015 19:21:58
Cidade: Montes Claros

Todo cuidado é pouco para os frequentadores do Parque Municipal, pois o que se vê nesse fantástico logradouro é a presença de usuários de drogas e assaltantes que estao abordando as pessoas para praticarem furtos.À noite, a iluminaçao está toda apagada o que contribui para o entra e sai de pessoas suspeitas.Literalmente o Parque Municipal está dominado pelos maus feitores e a PM e Prefeitura devem fazer uma operaçao urgente para salvar a maior área de lazer de Montes Claros.

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Mensagem N°79699
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 3/4/2015 13:19:30
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Hoje 03/04/2015 a Família PERES acaba de perder o Sr. Raul Peres aos 105 anos.
Nascido em 19/02/ 1910, Dr. Raul Durães Peres é de uma família de fazendeiros que muito contribuiu com a agropecuária de Montes Claros.
Grande parte do lado Leste da cidade pertencia a esta família – inclusive a região da lagoa do Bairro Interlagos e o Bairro Regina Peres (nome da mãe e filha do Dr. Raul). Ele foi Presidente do Clube Montes Claros um dos vários cargos que ocupou em Montes Claros.
Dr. Raul era primo da centenária escritora Yvonne Silveira.
(*) José Ponciano Neto é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°79698
De: Sebastião Rocha Data: Sexta 3/4/2015 09:52:38
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Lamentável, hoje ao amanhecer, o cenário de horror deixado pelos jovens, boêmios, atletas da noite, a classe mais protegida por nossa justiça. Na Av. Dep. Esteves Rodrigues. próximo à CEF, os sacos contendo lixos, foram todos espalhados pelo asfalto e calçadas. Que imagem os turistas, aqui presentes no feriadão, levarão de nossa cidade?

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Mensagem N°79697
De: Mariana Data: Sexta 3/4/2015 13:05:01
Cidade: M. Claros

Montes Claros perdeu hoje um seu personagem nos últimos 105 anos: nesta idade, morreu o médico Raul Peres, um dos mais longevos da história da cidade.

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Mensagem N°79696
De: Helena Data: Sexta 3/4/2015 11:18:17
Cidade: M. Claros

"Não é feriado. É Semana Santa". Acabo de ler esta frase, erguida aos nossos olhos por rapazes e moças, na confluência das avenidas Mestra Fininha e Sanitária. Enquanto a advertência era levantada, três dezenas de jovens, que cantavam músicas de fé, formavam a frase: "Foi por você". E um rapaz, em túnica branca à nazarena, curvado na dor do personagem, carregava o lenho da Cruz, cruzando a avenida. Tudo estava dito, muito claro. Transformamos o Calvário em festas e praia, arruaças. No entanto, "foi por nós..."
Lembrei-me então do barulho, da gritaria, dos sons altos por toda a última madrugada, madrugada da Sexta-feira da Paixão, a 30 metros daquela mesma esquina, no mal afamado triangulo da impunidade, agora evoluindo para triângulo das impunidades. Ignoram tudo, impõem sua repetida e continuada transgressão, excluem as leis, negam-se ao cumprimento delas, desmoralizam as autoridades, tudo à vista de todos, e nada acontece, nada. Até quando?

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Mensagem N°79695
De: Samuel Data: Sexta 3/4/2015 09:47:01
Cidade: M. Claros

Sexta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão, típica em M. Claros, com chuviscos pela serraria norte e incomum vento oeste. Os céus colaboraram. Ontem à noite, pingou na cidade, chuva que foi forte e duradoura na região do Pentáurea. Hoje o céu veio nublado e há expectativa de alguns mais pingos de chuva, como é da tradição local na Sexta-feira da Paixão. Pela meteorologia, pobre dela, há estimativa de 2 míseros milímetros hoje, e mais alguns mais na semana que vem.
Mas o fato é que o Dia Mais Solene do Calendário Cristão entre nós está compenetrado, severo, a rigor - no que depende do Tempo, relaxado no que deriva dos homens, pobres deles. Não importa que tenham profanado, severamente, a Paixão lá no renascido e mimado e revigorado triângulo da impunidade, com o som de um barzinho arranchado no passeio, invadindo a data e a vida. E, agora, na companhia de uma boate mambembe, tosca, totalmente improvisada, sem proteção acústica e convocando uma tragédia, já de antes anunciada. Passei por lá, e vi. Todos vêem as seguidas transgressões, ...menos os que deveriam atuar no cumprimento da lei. Mais: das leis! Até os carros de polícia, antes tão frequentes por um tempo, sumiram, tomaram outras direções. Mistério que a noite da Paixão não desvenda, atingida e desventrada também ela. Que Deus tenha dó de nós.

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Mensagem N°79694
De: PM Data: Sexta 3/4/2015 09:11:10
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar prendeu, na av. Deputado Plínio Ribeiro, uma quadrilha vinda de São Paulo, suspeita de planejar o cometimento de crimes em Montes Claros, que teve suas ações monitoradas desde o dia 01Abr2015.A ocorrência teve início quando o COPOM recebeu uma denúncia anônima dando conta que havia um veículo Fox, placa AWB4987, de Osasco/SP, que estaria estacionado no interior do pátio de um supermercado localizado na Av Dep. Plínio Ribeiro, após o fechamento do estabelecimento, o que gerou a suspeição. (...)

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Mensagem N°79693
De: Élcio Data: Sexta 3/4/2015 08:47:02
Cidade: S. Paulo

Pouca gente sabe, mas a família do governador Geraldo Alkmin, que ontem perdeu o filho mais novo num acidente de helicóptero, a família tem laços indiretos com M. Claros. A linhagem dos Marcondes, que foi proprietária da encosta dos montes claros, onde principia o bairro Ibituruna, tem parentesco íntimo com a primeira dama de S. Paulo, esposa do governador e mãe do rapaz morto ontem, de 31 anos. Vêm de longe os contatos entre Montes Claros e Pindamonhangaba, terra do governador e provável candidato a presidente da República, outra vez. O filho morto na queda do helicóptero será enterrado nesta cidade paulista, chamada abreviadamente de Pinda, bem próximo da Mantiqueira e, portanto, da divisa de Minas. O governador foi prefeito de Pinda, onde iniciou sua carreira política. Foi Mário Covas quem o içou para voos maiores. Muito antes, M. Claros e Pinda eram, como são, cidades muito próximas, em função de pessoas que vieram de lá para M. Claros. Este intercâmbio perdura, sedimentado. Pessoas de Pinda não são estranhas em M. Claros. Pessoas de Montes Claros são festejadas em Pinda. A tragédia de ontem dói nas duas pontas.

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Mensagem N°79692
De: Valter Martuscelli Data: Quinta 2/4/2015 18:01:49
Cidade: Montes claros - MG

TRONCOS NAS CALÇADAS Era comum, quando passeávamos em alguns bairros da cidade, vermos pessoas, nas tardes quentes, sentadas em troncos nas calçadas. Essa visão romântica tende a desaparecer. Os motivos são vários. Desde a insegurança que hoje nos escraviza até o fato de que alguns desses troncos remanescentes começaram a ser furtados. Eram, quase sempre, toras de madeira de lei. Com a proibição do corte elas foram adquirindo mais valor. A insegurança colocou as pessoas presas em suas próprias casas. Não se vê, como antes, as pessoas conversando em cadeiras em frente a suas residências. Diante disso, eu me lembro de uma música que o “Seresteiro do Brasil”, Silvio Cadas, cantava: “Samambaias na varanda, Lindas flores no jardim. As crianças em ciranda, No bairro era assim. Minha vila, tão tranquila, Tinha lua, tinha céu... Hoje lá não há mais nada... Onde era minha vila, Hoje é um arranha-céu"
Esse é o custo da modernidade... Hoje, eu subo no terraço de minha residência e olho ao redor. Eu tinha uma vista de 360º de toda a cidade. Hoje eu já contemplo os espigões. Prédios que começam a tampar a vista, desviar o vento e aglomerar pessoas num bairro que não está preparado para recebe-las.

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Mensagem N°79691
De: Yvonne Silveira Data: Sexta 3/4/2015 16:20:21
Cidade: Montes Claros

REENCONTRO COM O PASSADO


Por que, meu Deus, só depois de tantos anos estava eu ali, aos pés daquele que me salvara a vida?
Acreditar, com Nietzsche, que tudo sucede verdadeiramente como deveria suceder?
Mas não era hora de Nietzsche. No momento, cabia-me exatamente negar o fatalismo, agradecendo a graça concedida pelo Senhor Bom Jesus de Matozinho. Cresci sabendo que lhe devia a vida, pois, com pouco mais de um ano, desenganada pelos três médicos da cidade, naquela época, fui curada, depois da promessa feita por meu pai de levar-me ao Santuário do Bom Jesus do Matozinho, com uma oferta de cera correspondente ao meu peso.
Quanta coisa, porém, acontece na vida de cada um, para desviar-lhe dos propósitos e promessas feitas! Como os "descaminhos dos caminhos" nos levam a outros rumos!
Os anos passaram-se. Não digo quantos nem como me transformei no decorrer deles. Mas o desejo de cumprir a promessa do meu pai permaneceu. Por sentimentalismo, ou porque não se pode arrancar do peito todas as raízes das sementes ali germinadas, demorei muito a realizá-lo, sim, por negligência ou porque só agora "deveria suceder". Mas realizava-o, finalmente. Ajoelhada, chorava pelos meus mortos e pelo que morrera dentro de mim.
E agradeci. Agradeci mil vezes ao Cristo crucificado, representado naquela imagem. Crença, superstição, fé medieval, mito?
Para que negar tudo naquela hora de reencontro? Por que não crer no mistério, nos desígnios de uma vontade criadora, do Deus que não tem passado da sua onisciência, fluir a vida de cada um, os fatos sucedendo-se como deveriam suceder?
Leta, de oitenta e quatro anos, e Nininha de oitenta, assustaram-se com a visita fora de hora, mas ao saber de quem se tratava, tudo mudou. Era como se estivessem me esperando naquela hora. Abraçando-me muitas vezes, Nininha reclamava porque demorara tanto a chegar. Deixara que envelhecêssemos, quando me esperava menina e ela moça. Eu não tinha justificativa, e mais me entristecia por ter perdido tempo que
me daria alegrias maiores. E ainda havia mais coisas para reclamar. Exatamente quando me dispusera a visitar a terra de meu pai, lá não encontrava o tio Adalberto que, tendo morado
em Montes Claros, me vira nascer e crescer e também me esperava desde que para lá retornara. E o primo Frei Henrique, que não se esquece de você, que não sai daqui de casa, dizia Nininha, que alegria teria em vê-la e levá-la por toda parte.
E Leta entrava na conversa: "Ferreira foi um grande poeta". Isto ela repetia sempre, sabendo que me agradava.
Com o destino de ser gauche na vida, como Drummond, já previra que, por mais alegrias que eu tivesse no passeio, teria também tristezas. Em tudo há de ter desencontro, uma pedra.
O melhor era esquecer. Esquecer para lembrar o que procurava. A presença do meu pai ali onde nascera e vivera até vinte e seis anos, menino ou rapaz andando pelas ruas de Conceição do Mato Dentro, fazendo serenatas naquela Praça da Saudade, onde fica a "Chacrinha", e onde ficava a casa de vovô Bernardino - Teté músico, carpinteiro, sapateiro, coletor, sei mais o que - e de vovó Guilhermina. Ela eu conhecera, minha grande amiga, que também morou muitos anos em Montes Claros.
Só depois de passada a emoção e desabafo tiveram olhos para o Santuário. Eram quase vinte e uma horas e o sacristão, um preto já idoso, que nos abrira a porta, fez as explicações, em um bom português.
Construído em 1935, o atual Santuário substitui o primitivo, conservando-se, porém, quase integralmente, o altar onde se encontra a imagem do Cristo Crucificado, em tamanho natural, vinda de Portugal em 1773, e venerada como Senhor Bom Jesus do Matozinho.
Perguntei pela antiga imagem que a lenda conta ter sido encontrada por um escravo, num capão de mato, que dera origem ao culto do Bom Jesus. "Ah! Imagem viva, as que aparecem em um lugar por vontade própria, vão para Roma".
Conversa encerrada, reparei melhor na beleza do barroco, contrastando com o estilo mourisco do Santuário. O trono não tem degraus. A cruz com o Cristo ocupa toda a sua altura e, aos seus pés, as imagens de Maria Santíssima, Madalena e João Evangelista completam o quadro do Calvário, que uma luz difusa e branca e a altitude e expressão das figuras dão a impressão de cena viva, parada por instantes no tempo e no espaço. Altares, laterais, murais representando cenas bíblicas, vitrais aumentam a beleza do templo. Na fachada, de cada lado da torre, uma reprodução da "Pietá", de Miguel Ângelo. O segundo encontro com o passado deu-se pouco depois, na "Chacrinha".
A "Fonte da Saudade" (que bela é a sua história narrada pelo escritor Joaquim Ribeiro Costa no livro Conceição do Mato Dentro, Fonte da Saudade) fica dentro da pitoresca "Chacrinha", à frente da casa. E Leta: "Sua mãe brincou nesta fonte, quando veio aqui nos conhecer. Era uma criança. E tão linda".
Com a memória falhando, repetia as informações. Insistia em falar de tio Carlos, que ninguém sabe se está vivo. Mas Nininha ia desfiando o passado, lúcida, inteligente, expressiva. Era a Nininha que eu aprendera a amar, através do meu pai.
No dia seguinte, mais lépida do que eu, levou-nos pela cidade.
Subimos e descemos ruas, conhecemos parentes, eu e o mano Lívio, meu companheiro de viagem: Utsh, Ferreira, Oliveira, por toda parte. E a cidade inteira sabe quem é a "menina". Nininha, quem é o tio Adalberto e Frei Henrique, pois não é ele o "Seu Vigário"?
Cidade pequena e antiga, como todas as da época do ciclo do ouro, é Conceição, cidade culta, do melhor festival de música e de uma porcentagem insignificante de analfabetos. Deixava-a com saudades, depois de mais uma vez ter subido a colina do Matozinho para despedir-me do senhor Bom Jesus e de Frei Agatângelo, tão gentil havia sido conosco. Mas estava aprendido o caminho. Apesar das curvas perigosas da serra do Cipó, voltarei para, mais uma vez, sentir um passado que não vivi, mas que amo profundamente, por ser das minhas raízes.

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Mensagem N°79690
De: Jorge Silveira Data: Quinta 2/4/2015 14:52:10
Cidade: Montes Claros

Voto vinculado e a avalanche Tancredo


Nas eleições de 1982, que elegeriam governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores, o governo militar caiu na besteira de criar a vinculação dos votos, acreditando que assim ajudaria os candidatos do partido do governo, o PDS. No que consistia esta vinculação?
Quem votasse num partido, por exemplo, para governador, teria que votar em candidatos do mesmo partido em todos os outros níveis. É bom lembrar que era a primeira vez que o eleitor brasileiro iria votar diretamente para eleger o governador de seu estado, direito que perdera a partir do golpe militar de 1964. Na verdade, as eleições de 1966 para governador ainda foram diretas. Como o governo militar teve seus candidatos derrotados em vários estados, acabou com a eleição direta também para escolha dos governadores, que passaram a ser nomeados. Em Minas Gerais, o último governador nomeado foi o deputado federal Francelino Pereira, na época presidente nacional da Arena, o partido do governo militar. Antes dele, foram governadores nomeados em Minas Rondon Pacheco e Aureliano Chaves. Francelino era deputado eleito com ampla votação no norte de Minas e sua nomeação acabou sendo uma vitória para a região.
Tão logo assumiu o governo, Francelino convidou Toninho Rebello, prefeito de Montes Claros, para um encontro no Palácio da Liberdade. Na visita, o governador pediu a Toninho que indicasse um nome para o secretariado que estava sendo formado. Toninho na hora teve um lampejo, sei lá, uma intuição, como contaria mais tarde para vários amigos. Em vez de indicar um nome para secretário, disse ao governador que preferia indicar o diretor geral do DER e o superintendente regional da Sudenor. Francelino aceitou na hora, pois ficava assim com uma secretaria livre para negociar com outras regiões.
Os nomes indicados foram o do engenheiro Carlos Alberto Salgado para a direção geral do DER e do economista Fábio Borém Pimenta para a Sudenor. Salgado havia sido chefe do DER em Montes Claros e, portanto, tinha muitas ligações com a cidade. Toninho o conhecia bem e sabia que ele poderia ajudar muito no programa de obras da prefeitura.
Como de fato ajudou. Na sua gestão, o DER construiu o Anel Rodoviário ligando as BRs 135 e 365. Vários convênios foram firmados com a prefeitura, para fornecimento de material para o asfaltamento das ruas, o que gerou uma economia muito grande para o município.
A Sudenor era a superintendência que fazia a ligação do estado com a Sudene. Todos os interesses da região junto à autarquia federal passavam pela Sudenor. Com um montes-clarense na direção da entidade, a região passou a agilizar seus projetos em Recife e todos os meses diversos empreendimentos eram aprovados principalmente para Montes Claros. Através de gestões da Sudenor, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste financiou vários projetos de telecomunicações e de energia do norte de Minas. Tendo nas mãos o DER e a Sudenor, o norte de Minas ganhou muito mais do se tivesse tido um secretário de estado, que muitas vezes não pode privilegiar uma determinada região, pois sofre pressão dos deputados de todo o estado. Assim a decisão de Toninho, de trocar uma secretaria por dois órgãos de segundo escalão,
acabou beneficiando Montes Claros e a região muito mais. Intuição, sabedoria, golpe de mestre, nem Toninho nunca soube explicar direito. O que ele sempre soube é que sua administração, e, consequentemente, Montes Claros, ganhou muito com a indicação de Salgado e de Pimenta.
Mas na verdade, não era este o tema que iríamos abordar. Como dissemos no início, em 1982 o país teria pela primeira vez, depois de muitos anos, eleição direta para governador. E com voto vinculado. E para azar do partido do governo, o PDS, o candidato da oposição em Minas, pelo PMDB, era Tancredo Neves, o grande líder político da oposição ao governo militar, junto com Ulisses Guimarães. Tadeu Leite, que era vereador em Montes Claros, e com um programa de rádio muito ouvido pela população dos bairros,; vislumbrou
o que todo mundo previa: Tancredo iria promover um massacre em Minas. E como o voto era vinculado, levaria com ele todos os candidatos do PMDB, em todos os níveis. Para enfrentar Tancredo, o PDS escolheu o ex-ministro Eliseu Resende, que seria até um candidato forte em outras circunstâncias.
Mas não contra Tancredo.
Como se previa, foi um massacre não apenas em Minas, mas em todo o Brasil. O PMDB elegeu 23 governadores. Em Montes Claros, mesmo tendo feito a maior administração de toda a história do município, Toninho não conseguiu eleger seu sucessor, o vice-prefeito Crisantino Borém. Na avalanche provocada por Tancredo, o PMDB elegeu Tadeu como prefeito, José da Conceição a deputado estadual (25 mil votos em Montes Claros) e 12 dos 17 vereadores à Câmara Municipal.
De quebra, elegeu ainda o deputado federal Manoel Costa, um ilustre desconhecido que Tadeu apoiou (e que financiou sua campanha). Costa teve cerca de 22 mil votos só em Montes Claros. Com isso, quase derrotou o deputado Humberto Souto para a Câmara Federal, o que seria outra derrota terrível para Toninho, pois Humberto era seu amigo pessoal e um dos baluartes de sua administração, conseguindo liberar tudo e mais alguma coisa em Brasília para ajudar o desenvolvimento de Montes Claros.
O drama que Toninho viveu com a provável derrota de Humberto Souto é o tema da nossa próxima crônica. Mas o verdadeiro terremoto que Tancredo Neves provocou em todo o estado, inclusive em Montes Claros, na garupa do voto vinculado, tinha que ser relembrado, até para justificar a derrota que Toninho sofreu em sua sucessão, mesmo depois de uma administração fora de série.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79689
De: PM Data: Quinta 2/4/2015 07:40:28
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar informa que realizará, na manhã de hoje, 02Ab2015, a partir das 07h30, uma operação "Blitz" de trânsito de cunho preventivo na Av. Geraldo Athayde, no sentido Centro/São João que tem por justificativa o início do feriado de Páscoa , e por objetivo a prevenção da prática de crimes na cidade, tendo por ações a abordagem a indivíduos suspeitos, além das rotineiras fiscalizações de trânsito. O comandante da operação será o 1º Ten Pereira

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Mensagem N°79688
De: Manoel Hygino Data: Quarta 1/4/2015 11:08:52
Cidade: Belo Horizonte

Cem anos de amor às letras

Manoel Hygino dos Santos

Uma jovem professora e escritora do interior brasileiro completou, com muita alegria e convenientes provas de carinho e reverências, cem anos em 30 de dezembro. Nascida em 1914, no norte de Minas, fez o curso primário em Montes Claros, e, em seguida, a Escola Normal. Transferindo-se com os pais para Brejo das Almas (o nome inspirou o livro de Drummond), hoje Francisco Sá, lecionou no grupo escolar local.
Era um tempo de ensino superior cingido praticamente às capitais ou às cidades maiores. No velho e lendário Brejo regeu classes e se fez professora de Educação Física, por dez anos. Casou-se com Olyntho Silveira, fazendeiro, com inclinação às letras. Uma união de mais de setenta anos, durou até o falecimento do marido quase centenário. O casal já se transferira para a cidade mais importante da região, grande centro econômico, mas também político e cultural, Montes Claros.
O amor sincero e entranhado inspirou um poema nas bodas de prata: “Companheiro”. “Tu és o companheiro eu escolhi/ para o fatal caminho do amor, / E o ideal abandonei por ti, / Para viver contigo o risco e a dor./ Faz vinte e cinco anos. Nem senti andar pelo caminho sedutor./ Morria aqui um sonho, outro ali./ Nós dois vivendo de esperança e ardor./ És aquele, sim, que um dia escolhi./ E não importa que a glória inconstante/ E a alma incerta se esquivem de ti./ O amor nos dá tanta felicidade/ que só desejo no supremo instante/ partir contigo para a eternidade”.
Ele, esposo e poeta, se foi. Ela ficou para continuidade de uma obra admirável. Yvonne de Oliveira Silveira se consagrou, em um meio rico de mulheres com notáveis virtudes nas letras, na história, na música, nas artes e cultura enfim. Depois, presidente da Academia Montesclarense de Letras, exerce o cargo com total devotamento e competência (além dos demais que ocupa), tornando-se vitalícia como de direito e de fato.
Presidente de Honra do Elos Clube, sócia do IHG de Montes Claros, do Rotary Clube Sul, da Academia Feminina de Letras de Minas Gerais, sócia da Academia Municipalista de MG e fundadora da de Montes Claros, comparece rigorosamente às solenidades, sempre elegante e b em disposta. Fornada em letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Montes Claros, da Unimontes, pós-graduada em Teoria da Literatura pela PUC-MG, construiu um belo currículo com uma série de atuações, inclusive em funções públicas participando de cursos na capital mineira pela UFMG e na Comissão Mineira de Folclore. Lecionou Literatura Portuguesa e Teoria da Literatura na FAFI; História das Artes no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez; entremeados esses misteres com viagens pelo país ou fora dele para congressos e seminários.
Com Olyntho, publicou “Brejo das Almas”, em 1962 e, daí para frente, jamais deixou de editar novos livros, o mais recente, “Cantar de Amiga”. Para Maria Luiza Silveira Teles, também escritora, “toda a sensibilidade e a rica interioridade de Yvonne Silveira se derramaram nessa obra cheia de beleza, que é, em si mesma, uma canção do mais puro dos sentimentos e uma elegia à própria vida”.
Sua biografia é imensa, mas se há de enfatizar a incessante produção para jornais, em verso e prosa, presença em prefácios e orelhas, em palestras e conferências, que transformaram todos os seus dias, e tudo o que faz, “numa belíssima canção à vida do ser humano”. Os cem anos de Yvonne é uma festa para todos nós, pois a ela devemos um rosário de exemplos de operosidade e de bem servir.
O mais importante a realçar neste centenário é que Yvonne continua integralmente sua vida, sem titubeios, com firme vontade, atenta a seus compromissos, a que hora e onde for, a serviço da educação, das artes, das letras, do convívio social. Para se ter uma ideia mais adequada de sua disposição, iniciou recentemente um curso de pintura no Ateliê Felicidade Patrocínio, em sua cidade, frequentado pelo que há de mais nobre e prestigiado em Minas, e por que não dizer no Brasil? Reinicia, diariamente, os eu labor porque a juventude é um estado de espírito.

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Mensagem N°79687
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 31/3/2015 09:05:23
Cidade: Montes Claros

SONHO DE SER JORNALISTA

Wanderlino Arruda

Não sei bem porque, mas ser jornalista era um sonho que eu acalentava há muito tempo, bem antes de ter-me mudado para Montes Claros, nos meus adolescentes dias de Taiobeiras, tempos de convívio com tudo que um ainda quase menino poderia sonhar. Escrever para jornais e revistas, naquela época já não me parecia uma coisa totalmente impossível, tinha cheiro de realidade, com boa marca de prazo por acontecer. Na verdade, foi de lá o bom começo, nos meus primeiros exercícios de charadismo e de palavras cruzadas, quando não me limitava à passividade das decifrações, mas indo com determinação a bem mais do que isso: passei a compor charadas e a construir os primeiros desenhos e armar as primeiras batalhas de vocábulos e siglas, encaminhando-os à Revista "Libertas", que a Polícia Militar publicava em Belo Horizonte e à "Revista da Marinha", que o Ministério da Marinha editava no Rio de Janeiro. Era uma experiência e tanto, uma grande alegria ao ver textos e nome publicados e m letras de imprensa. Aníbal Rego, amigo e companheiros de estudos, um dos melhores professores que já tive, muito me incentivou, procurando valorizar meus primeiros passos nesse tipo de atividade na imprensa. Desenhar a nanquim eu sabia de alguma forma, o que eu não sabia era datilografar, que era coisa difícil em cidade de interior. Foi aí que Ageu Almeida, outro amigo, nas horas de folga da farmácia, me deu grande ajuda, ensinando-me, corrigindo e, mesmo, passando a limpo minhas primeiras produções. Foi uma boa escola, coisa de jamais me esquecer. Depois, vendo meu esforço, meu interesse, meu pai comprou uma máquina de escrever e um método simplificado de datilografia. Foi para mim, não tenho dúvida, uma fase de encantamento e alegria. Ainda me lembro de tudo como se fosse hoje: coloquei máquina e livro em cima da canastra de madeira e couro, que havia no meu quarto, bem em frente à janela para aproveitar a claridade, e passei a gastar nos exercícios resmas inteiras de papel almaço, batendo e rebatendo as quatro carreiras de teclas - dedos das duas mãos - até adquirir razoável destreza para escrever bilhetes, cartas e pequenos relatos de acontecimentos de cada dia. Foi assim que - quase datilógrafo - cheguei a Montes Claros, em janeiro de 1951, já com meio caminho andado para trabalhar em jornal. Quando o prefeito Enéas Mineiro e médico Luiz Pires fundaram "O Jornal de Montes Claros", alvoroçado, vi abrirem para mim as portas de uma nova profissão, sentindo mesmo que o grande sonho poderia transformar-se em realidade. Nada, porém, aconteceu, porque o excesso de trabalho no comércio, as tarefas no Colégio Diocesano, a leitura de pelo menos um livro por semana, as cartas para a namorada, tudo, tudo não deixava tempo para o futuro jornalista. Na faixa dos sonhos quase reais, em um querer muito, acompanhei, mais do que interessado, a primeira fase do jornal, principalmente as polêmicas entre professor Pedro Sant`Ana e o jovem médico João Valle Maurício. Depois veio a política estudantil no grêmio do Instituto Norte Mineiro, com eleições perdidas e eleições ganhas, liderança construída quase a ferro e fogo. Foi também nesse tempo que recebi de Waldir Senna a presidência do Diretório dos Estudantes, numa velha sala da rua Doutor Santos, em frente ao Hotel São José. E daí, para quem vinha de tão longe na vida estudar de favor, o novo cargo era um brilho súbito, uma quase consagração, nome diariamente no rádio e pelo menos duas vezes por semana nos jornais. Deve ter sido por isso que o professor José Márcio de Aguiar, que não era tão meu amigo como era de Haroldo Lívio, resolveu atender o pedido de Oswaldo Antunes e me mandar para o JMC. Antes, recomendou-me o máximo de respeito à gramática, cuidados no contato com o público, e mais do que isso: nunca esperar do jornalismo a riqueza de saldos bancários, porque jornalismo teria que ser sempre um sacerdócio, ou mais do que isso. Trabalhei três meses sem ver cor de dinheiro, tudo completamente de graça e até com alguma despesa saída do meu próprio bolso. Depois, o diretor destinou ao jovem e apressado repórter o diminuto salário de mil cruzeiros, sominha que nem dava para pagar um mês inteiro à pensão de D. Duca. Um bom começo. Claro, um bom começo! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°79686
De: Yvonne Silveira Data: Terça 31/3/2015 14:43:24
Cidade: Montes Claros

À procura do tempo perdido e da paz!

Yvonne Silveira


Eis-me de novo, após trinta anos, no Santuário Bom Jesus do Matozinho. Estou aos pés da imagem que a fé traz presente o próprio filho de Deus, para receber os pedidos de graças dos conceicionenses e de milhares de romeiros, que ocorrem ao Jubileu, esperando até milagres.
Lágrimas correndo pela face cansada e envelhecida. Também eu suplicava: Dai-me paz, Bom Jesus. Dai-me aceitação desta passagem difícil de minha vida - longa vida que me destes, pois me curastes da enfermidade que os três médicos da antiga Montes Claros decretaram incurável.
Primeira filha, com um ano de idade, meu pai, farmacêutico, já em desespero, recorreu a vós, recebendo logo a intuição: uma colher de água de meia em meia hora, até pararem os vômitos. E salvou-me, graças a vossa misericórdia.
Anos depois, cumpri a promessa de visitar-vos e agradecer.
E, agora,aqui estou, novamente, pedindo a saúde da alma doente, pela perda do companheiro de minha vida há oitenta anos.
E repetia: salvai-me, Jesus, salvai-me...
Contrita, mãos postas... e a graça fluindo, pelo poder da oração. A paz de Cristo, milagrosa paz, deu-me alento para aceitar a dor da pior perda, na sucessão de tantos anos.
Era noite. No adro do santuário, romeiros e mais romeiros, até pelos inúmeros degraus do Alto do Matozinho - nome dado à colina desde o início do Jubileu, há mais de duzentos anos, oravam, suplicantes.
Depois da celebração eucarística, descemos de carro pela rampa, eu, os irmãos Nilza e Wilson, o sobrinho Wallenstein e a prima Zaia, que ali estavam pela primeira vez.
Centenas de barracas de venda de alimentos, bebidas, até o desnecessário, contornavam a colina, espalham-se pelas ruas e a tranquila e histórica Conceição do Mato Dentro que, por dez dias, agita-se, regorgita-se como grande centro comercial e turístico com inúmeros ônibus e carros pelas ruas.
Encontrada a paz, na manhã seguinte saímos à la recheche du temps perdu, visitando a prima Tonica e Santiago, únicos parentes ainda ligados ao passado, pela convivência com nossos pais e tios, todos levados para o outro lado do mistério da criação.
E fomos puxados a fio, ou passando o filme da memória.
Os Utsh-Hermam, a mulher e três filhos vindos da Alemanha, para trabalharem na fábrica de fundição de ferro, do Intendente Câmara, no Morro do Pilar. O filho John Utsh, apaixonando-se por Maria Tereza, da aristocrática família Costa Sena, e impedido de casar por ser operário, o que não impediu de terem seis filhos, entre eles nosso avô Bernardino, casado com Guilhermina Ferreira Aguiar. Foram lembrados os filhos, Niquinho, nosso pai, e tia Cocota, de batismo Antônio e Maria, tio Dudu, Bernadino Júnior, pai de Zaia e tio Adalberto, pai de Laudelino, Lalá - o Frei Henrique, vigário da paróquia do Bom Jesus do Matozinho, por muitos anos.

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Mensagem N°79685
De: Manoel Hygino Data: Terça 31/3/2015 09:01:06
Cidade: Belo Horizonte

Sob signo da Quaresma

Manoel Hygino - Hoje em Dia

É Quaresma, período de 40 dias que começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. No interiorzão brasileiro, em minha cidade e região de nascimento, por exemplo, não poucos sequer sabiam pronunciar a palavra: mais fácil e comum era Coresma. Mas naqueles tempos idos e vividos, havia mais respeito às tradições religiosas e aos costumes longamente preservados. Nesse tempo, cumprem-se cuidadosos programas nas igrejas sob a cor litúrgica do roxo, que significa luto e penitência. No Colégio Loyola, em Belo Horizonte, haverá a exposição de “Duzentas faces de Jesus de Nazaré”, de Petrônio Bax, na capela do educandário, até 30 de abril, além de disponibilização do respectivo e belo catálogo. Poucos artistas brasileiros se dedicaram ao tema, com tamanha força pictórica, quanto esse mineiro de Carmópolis.
A quarentena do período se liga ao número correspondente na Bíblia: os 40 dias do dilúvio, os 40 dias de Moisés e de Elias na montanha, os 40 dias de Jesus no deserto antes de encetar sua vida pública e, ainda, os quatro séculos do exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, quatro simboliza o universo material, seguido de zeros, ou seja, o tempo de nossa vida na terra. A prática da Quaresma vem do século 4, com a prática de penitência, de renovação para toda a Igreja, do jejum e da abstinência. No mundo atual, muito mudou. Ao invés dos exercícios religiosos, sobretudo católicos, que prevalecem ainda fortes nos grotões, prefere-se aproveitar os dias para temporadas nas praias, nas casas de campo, até viagens ao exterior. O avião facilita.
Onde houver uma igreja pelo país afora, pequena que seja, há as comemorações até a data maior, a Paixão do Senhor, na Semana Santa, para a qual se recomenda jejum, abstinência e oração silenciosa. O foco é a contemplação dos passos de Jesus, em seu sofrimento, sua condenação, sua afixação na cruz. Os fatos representados são acompanhados pela descrição dos oradores sacros, que têm frequentemente nesses episódios o ápice de sua carreira como sacerdotes e de sua consagração como artistas da palavra e do pensamento, sob ausculta de fiéis que percorrem longas distâncias para gratas horas de enlevo espiritual.

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Mensagem N°79684
De: Jorge Silveira Data: Segunda 30/3/2015 16:15:36
Cidade: Montes Claros

A preocupação de Toninho era Humberto


Não precisava ser nenhum futurólogo para prever que as eleições de 1982 seriam extremamente difíceis para os candidatos do partido do governo, o PDS. Com o movimento nacional em favor das eleições diretas para presidente, o PMDB de Ulisses e Tancredo se fortalecera demais. E com o fim do AI-5 e a Lei da Anistia, o governo militar do presidente Figueiredo praticamente agonizava. O movimento das Diretas Já levaria milhões às ruas das grandes capitais no ano seguinte e dava para sentir no ar a vontade do eleitorado de sepultar definitivamente o regime dos generais.
O prefeito Antônio Lafetá Rebello não condenava o regime militar. Tendo sido prefeito por duas vezes durante o período em que o país havia sido comandado pelos generais, não podia se queixar do governo federal, de quem sempre tivera o apoio para a implementação de obras fundamentais ao município de Montes Claros. Em seu segundo mandato, de 1977 a 1982,mudara completamente o aspecto da cidade com o Programa Cidades de Porte Médio, criado pelo governo federal, e que destinava recursos a fundo perdido, através do Banco Mundial, para cidades médias consideradas estratégicas para o desenvolvimento do país. Montes Claros era uma delas.
Sem os recursos a fundo perdido do Programa Cidades de porte Médio a prefeitura nunca teria conseguido construir a Avenida Deputado Esteves Rodrigues, de uma importância vital para o desenvolvimento da cidade. A avenida tinha várias finalidades, entre elas o saneamento do córrego Vieira, esgoto a céu aberto que cortava praticamente toda a cidade.
Quando se projetava a construção da avenida, até os próprios projetistas - Círiaco, Machado, e outros - a consideravam um sonho. Mas um sonho que podia ser sonhado, pois havia os recursos, financeiros e técnicos, para sua construção. Toninho se debruçava nas pranchetas junto com os técnicos e imaginava o que seria Montes Claros depois de pronta a obra. Ele sabia que seria a maior obra dos últimos cem anos de história de Montes Claros.
Mas Toninho Rebello era um homem muito pragmático.
Não se deixava levar por ilusões. Ainda que não tivesse alma de político, conhecia bem o sentimento do povo. E sentia, nas eleições de 1982, que o partido que representava o governo militar, o PDS, seria irremediavelmente derrotado. Sabia que as muitas obras que realizara - e a Avenida Sanitária era a maior delas e praticamente já concluída - não seriam suficientes para ajudar na eleição de Crisantino Borém, seu vice-prefeito e candidato à sua sucessão. Com a vinculação dos votos promovida pelo governo, o tiro iria sair pela culatra. A medida, que visava favorecer os candidatos governistas, tinha sido na verdade um tiro no pé. Em Minas, com Tancredo Neves candidato pela oposição ao governo do estado, estava escrito nas estrelas o terremoto que engoliria os candidatos do PDS.
A preocupação de Toninho era com o deputado federal Humberto Souto, a quem dedicava uma especial amizade e afeição. Humberto tivera participação fundamental no sucesso de sua administração, na liberação sempre constante dos recursos em Brasília. No pensamento de Toninho, a Humberto ele teria que dedicar todos os seus esforços para ajudá-lo em sua reeleição. Com este pensamento, sem que Humberto
soubesse, Toninho reuniu alguns amigos em sua casa, para pedir a todos especial empenho na busca de votos para a reeleição de Humberto. Lembro-me bem que nesta reunião estavam Júlio Pereira, José Gomes, Geraldo Gomes, Aristóteles Ruas (que era candidato a deputado estadual), Ciríaco, Waltinho, Machado, entre outros.
No dia seguinte, eu e Júlio Pereira resolvemos ir à Fábrica de Cimento pedir uma ajuda a João Bosco, diretor da Matsulfur, para a campanha de Humberto, que até o momento se mostrava de uma pobreza homérica. Bosco, que gostava muito de Humberto, se dispôs imediatamente a ajudar. Disse-nos que mandássemos confeccionar camisas, bonés, chaveiros, o que fosse preciso para a campanha, e depois enviássemos a conta para a Matsulfur.
Saímos da fábrica numa alegria só, para a reeleição de Humberto. Resolvemos ir até a casa do deputado para lhe dar a boa notícia. Foi quando quebramos literalmente a cara. Ao darmos a notícia para Humberto, recebemos a seguinte admoestação:
-Por acaso eu autorizei vocês a pedirem alguma coisa em meu nome? Voltem ao João Bosco e digam a ele que agradeço muito a boa vontade, mas que dispenso a ajuda. Pensem bem se posso aceitar isso? E se depois de reeleito Matsulfur vier me fazer algum pedido, como farei para recusar caso eu não me sinta à vontade para não atender? Vocês não têm juízo. São dois irresponsáveis. Querem acabar comigo. Pensem bem se vou ficar nas mãos de empresários?
Este era o deputado Humberto Souto. E era exatamente por ele ser assim que Toninho estava preocupadíssimo com sua reeleição. Toninho o conhecia muito bem e sabia que Humberto poderia até perder as eleições, mas não abriria mão nunca de seus princípios. Humberto acabou se reelegendo. Na rabeira do PDS, mas chegou lá. Em Montes Claros, Tadeu ganhou a eleição, derrotando Crisantino. Tancredo se elegeria governador, preparando o caminho para a presidência. O que se daria dois anos depois, na última eleição indireta para o maior cargo da República.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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