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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°79457
De: Marcelo Antonio Pereira Duraes Data: Sábado 14/2/2015 12:34:11
Cidade: BOCAIUVA/MG

e um absurdo :tentei comprar o novo extintor de incendio para revenda no meu estabelecimento aqui em bocaiuva, a fabrica me pediu 300 dias para entregar o pedido

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Mensagem N°79456
De: Polícia Militar - 11ª RPM Data: Sábado 14/2/2015 12:31:54
Cidade: Montes Claros

Policiais Militares ontem 13, por volta das 20h45min, compareceram na Av. Engenheiro Rolando Trindade Bassi, Bairro Jardim Alvorada, nesta cidade, onde,segundo informações os presos do Presídio Alvorada haviam colocado fogo em vários colchões no interior das celas. No local já se encontrava uma equipe de resgate de Bombeiros Militar e um caminhão de apoio contra incêndios; também compareceu ao local 04 (quatro) equipes do SAMU que prestou os primeiros socorros aos detentos, vítimas de intoxicação. Equipe de Policiais Militares do Canil e integrantes do Grupo de Intervenções Rápidas do presídio regional, adentraram ao local e assumiram o controle das ações. Nove detentos, após receberem atendimento, foram encaminhados à HPS locais para serem medicados. Segundo os diretores tudo começou devido a reclamação dos detentos quanto a superlotação das celas. A situação foi controlada e os agentes penitenciários procederam as buscas nas celas onde encontraram vários objetos como chuço, pedaços de ferro e de cerra.

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Mensagem N°79455
De: Lorenna Data: Sexta 13/2/2015 12:50:31
Cidade: Montes Claros-MG

Pessoal, o que está acontecendo no Vera Cruz? Quanta violência a troco de vidas! Fico indignada com tanta violência. Muito Triste! Não podemos andar com nossos filhos nas ruas, ir a uma padaria, na praça, em nada mais. As ruas próxima a Quadra/Escola está cheia de "(...)" Armados e com drogas. Pelo amor de Deus! Prendam esses marginais e não soltem mais. Na noite de quarta feira, muitos tiros... aos marginais que levaram tiro acho é pouco, mais a moça que estava na porta da casa que não tem nada a ver, levou um tiro na mão e raspou o peito, se tivesse atingindo o peito poderia está morta. (...)

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Mensagem N°79454
De: Gustavo Mameluque Data: Sexta 13/2/2015 13:43:10
Cidade: Montes Claros

Faleceu ontem em Guaraciama o Jovem Jonathan Meira dos Santos, 26 anos, vítima de um Acidente na Propriedade de sua família. Egresso do Curso de Administração das Faculdades Santo Agostinho, Produtor Rural e Pequeno empresário, era casado e deixa filha. Tive a alegria de ser Professor de Direito do Jonathan no Curso de Administração. Para ele e família deixamos a seguinte mensagem após o Sepultamento ocorrido hoje em Montes Claros. Jonathan é o primeiro aluno que perco. Que perco para a eternidade. Foram mais de dez anos de magistério para que me encontrasse com esta realidade. Talvez outros professores já tenham vivido esta triste experiência. É como se a gente perdesse um " filho". Especialmente Jonathan que era além do mais meu vizinho sendo que o conheci ele ainda tinha 13 anos de idade. Desejo a seus pais Argemiro e Betinha a força da fé e o bálsamo da esperança. Com certeza, como lembrou Pe. Avilmar na sua missa de hoje, um dia, todos nos reencontraremos. " A certeza que eu tenho em mim, é que um dia verei a Deus. Contemplá-lo com os olhos meus é a felicidade sem fim".

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Mensagem N°79453
De: Allan Data: Sexta 13/2/2015 11:43:09
Cidade: montes claros/MG

Soluções mágicas Isaías caldeira Um dia, quando criança, peguei um sofrê com as mãos. Acho que andei pegando mais um ou outro pássaro. Foi o bastante para meu pai alardear meus poderes sobrenaturais na cidade que só conheceria anos depois, quando parti da roça para estudar em Montes Claros. Aqui chegando, logo minhas tias e primos queriam saber dos meus dons extraordinários. (...)

Mais uma vez o Dr Isaías nos presenteia com lúcidas e surpreendentes considerações acerca do sistema de justiça em nosso país. Aos nossos governantes e políticos cada vez mais desacreditados por uma população que clama por segurança, saúde, etc, etc parafraseio o ilustríssimo autor: "Parece simples, mas é preciso coragem para se fazer o óbvio, deixando de lado malabarismos jurídicos e retóricos."

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Mensagem N°79452
De: Ivana Ferrante Rebello Data: Sexta 13/2/2015 11:32:36
Cidade: Montes Claros/MG

"Ivana, Acho mais que justo escrever sobre Montes Claros, seus grandes homens, suas memórias. As gerações que virão tem o direito de sabre da sua história.Dr.Hermes de Paula teve esta preocupação ao escrever ´MONTES CLAROS - Sua História, sua Gente, seus Costumes´. Também é justo escrever e lembrar que uma dia tivemos um lindo mercado municipal, uma igrejinha que era uma jóia, chamada do Rosário, de um prédio onde funcionou um dos melhores colégios de MG e no entanto, todas essas edificações foram demolidas. Isto para atender um falso desenvolvimento que nada de bom ofereu em troca. Eram edificações que só pediam manutenção. Memórias vivas de uma cidade assim como são os casarões atrás da Matriz. Estes tem história e felizmente são preservados. As novas gerações não sabem que ao lado da catedral havia o cemitário velho. Terreno que pertencia à Igreja. Os ossos dos pioneiros foram retirados e levados para nem sei onde. Na época, foi uma grita contra esses fatos, mas a igreja levou a melhor e hoje, temos aquela área toda loteada pára o comércio. Em Buenos Aires, os argentinos acham chique morar ao lado da Ricoleta. Velho cemitério, pleno de história. Outra cultura(?). Há que se ter muito cuidado nas intervenções urbanas de modo a não ferir a cidade e preserva-la. Estas minhas preocpações são inerentes ao arquiteto urbanista que sou e amante de uma Montes Claros querida. Se aas grandes cidades do mundo tem estas preocupações, por que nós não devemos também tê-las?. É necessário se criar um espírito de conservação da nossa históra. Para atender a mobilidade urbana sem grandes interferências, nunca se pensou em adotar linhas de metrô. Por que não? Temos que pensar grande."

Caro Luís, concordo em todas as letras com suas colocações. Montes Claros carece de memória, e de quem as preserve. A arquitetura conta uma história importantíssima que se vai esboroando pouco a pouco, em nossa Montes Claros. Até os lotes tristemente vazios e as pracinhas maltratadas falam do descaso a nossa cidade. Sou especialista em Literatura e estudo Hermes de Paula, Cândido Canela, entre outros que deixaram seu registro no patrimônio imaterial da cidade. Se não cuidarmos destes, quem saberá de seus escritos, seu canto? Acho que podemos pensar em viabilizar obras grande se modernas, conservando os espaços que constituem nossa herança cultural. Grande abraço!

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Mensagem N°79451
De: Ivana Rebello Data: Quarta 11/2/2015 11:07:54
Cidade: Montes Claros

Os sinos dobram

Ivana Rebello

A morte de qualquer homem me diminui
porque eu sou parte da humanidade;
e por isso, nunca procure saber
por quem os sinos dobram,
eles dobram por ti.
John Donne, poeta inglês do século XVI.

Montes Claros acordou diferente naquela manhã de novembro de 1992. Meu olhar percorreu as ruas tortas, estreitas, entrando e saindo umas das outras, desordenadamente.
Vejo um velho muro verde de musgo que é porta de entrada para um beco também velho. Ali sobreviveu um pé de murta cheirosa ao lado de flores plebeias, nascidas na frincha das pedras. Na parte antiga, as casas velhas encostam-se umas nas outras, cochichando como velhas comadres:
Toninho morreu... Toninho morreu...
Montes Claros, minha cidade, chorava pelo filho que a amou.
Dali se via uma dureza de montes, dois, antes revestidos e enflorados, que, naquele dia, entremostravam as faces lascadas pelas máquinas vorazes dos homens. E a poeira fina e amarela, que a tudo cobria como pó e pele, inquietava-se.
Sonhos de velhas árvores. Lama pestilenta. Evocação do burgo, primitivo e agreste. Uma planície de terras, cercada por montes azulados. A bota ferrada do fazendeiro pisando a dura terra.
Minha cidade de sol, batida pela inclemência do sertão sem chuvas, dava adeus a seu filho que partia. E, não sei de onde, vinha até mim o canto melancólico do vaqueiro - um longo e tristíssimo aboio para dor e saudade.
A primeira a me avisar foi Júnia, minha prima:
Tio Toninho morreu...
A notícia interrompera uma aula, no meio da tarde. Se eu tivesse um dom premonitório, eu saberia que alguma coisa muito maior se interrompera na cidade de Montes Claros. Os prenúncios dessa mudança já se anunciavam há algum tempo.
Lembrei-me de alguém - um desses homens cujo nome não vale a pena citar - que, por ocasião da última campanha política da cidade, ria desabridamente, de um cartãozinho elegante, cunhado e assinado por Antônio Lafetá Rebello. No cartão, Toninho Rebello manifestava apoio a um candidato e pedia a quem o recebesse que votasse nesse candidato, se não por ele, mas por amor a Montes Claros. Quem ria, sacudia o cartão, mostrando- o a alguém: Que coisa mais fora de moda! Não se faz mais política dessa forma! Toninho está ultrapassado...
Eu era uma jovenzinha cheia de ideias e algum atrevimento. Olhei abismada para aquele pobre senhor. De fato, as vultosas propagandas e o estardalhaço haviam tomado o lugar das grandes obras e da sobriedade nos gastos com o dinheiro público. O cartãozinho de meu tio amarelara e envelhecera. Começava a morrer ali um jeito de fazer política e administrar. Ele não elegeu seu candidato.
Mas naquela manhã de novembro, a cidade chorou por ele.
Morreu serenamente, em sua casa, no condomínio que construíra para si e sua família e ao qual dera o nome de seu sogro "Jacinto Ataíde", velado pelas flores amarelas da acácia, que ele mesmo plantara. O coração que fora grande, fora enorme, finalmente se rebelara contra sua displicência de cardiopata e sua proverbial paixão pela carne de sol de dois pelos, de Mirabela. Um infarto fulminante o levou.
Os filhos que moravam ali, ao redor, reuniram-se. Tia Marcolina pranteava a perda de seu grande companheiro de vida, pai de seus sete filhos. Cristina, sua filha, grávida de sua primeira menina - Acácia - com a cabeça do pai sobre os joelhos, deixava as lágrimas correrem silenciosamente pelo rosto. Os amigos, um a um, foram chegando. A notícia se espalhara como rastro de pólvora.
Toninho Rebello morreu...
Oswaldo Antunes, diretor de O Jornal de Montes Claros, diletíssimo amigo, descreve a cena de forma admirável:

Dos amigos, o primeiro a chegar à casa naquele dia foi o Diretor de O Jornal de Montes Claros, que viu Toninho como que dormindo, semblante sereno, a cabeça apoiada no colo da filha Cristina, ela acariciando-o e chorando, as lágrimas a caírem sobre seu ventre expandido onde pulsava uma vida nova. Era vida menina, prestes a sair da Plenitude para o mundo, enquanto o avó se acabava no mundo fortuito e na Plenitude imergia. A cena revela mais esperança e futuridade do que tristeza e passamento. O homem público, pai, avó, amigo não se fora completamente: a vida e seu brilho pareciam ter ficado onde estava o corpo quieto, e, como lá fora a radiação da branca e diurna lua cheia, acariciavam a família despercebidamente, consolavam amigos, vigiavam a cidade amada.

Um grande homem despedia-se do outro com palavras que só ele, jornalista excepcional, poderia dizer. Naquele dia, ele não noticiava o fato: pintava uma cena que assinalava para um fim e um começo.
Paulo Narciso, outro grande jornalista, que se aproximara muito do cidadão Toninho, longe e fora do poder, quando soubera que este era alvo de perseguições mesquinhas, as quais pretendiam atingir também sua família, dá seu testemunho de que, pouco antes de sua morte, mantivera com ele conversa amigável, por telefone. Toninho lhe parecera alegre e bem. Tinha acabado de retornar do Parque de Exposições. Não é possível encontrar palavras que substituam o momento, escrito de forma impecável por Paulo Narciso:

pelo telefone novamente o revi, manso, prudente, modesto, limpo no corpo e na alma, como sempre metido em camisa alva e bem passada por sobre a calça, como se ao alcance da mão existisse permanentemente um estoque de camisas, limpas como ele, sóbrias como sempre foi.
Na conversa, de vinte minutos, mencionamos aspectos da vida da cidade, lançamos um olhar sobre o cotidiano e nos despedimos com afeto, nos prometendo novas conversas mais amiúdes. Desci para o almoço com minha mãe, quando o telefone imediatamente tocou ao chegar.
Era o prefeito Mário Ribeiro. Ele avisou que ia me dar uma notícia dura, e recomendou que me assentasse. "Toninho Rebello acaba de morrer". Contraditei imediatamente, com veemência, dizendo que havia falado com ele quinze minutos antes, que era impossível, que era engano, que não podia ser - relutei o mais que pude. Mário Ribeiro não deixou dúvidas, categórico, mas não convincente. Larguei do telefone, tomei o carro, corri para a casa de Toninho.
Ao entrar na reservada rua que desemboca na sua casa, onde menino estudei com o seu filho Jacinto nas amoreiras que lá existiam, derramadas sobre o muro, ao entrar na rua o movimento na porta da casa fez-me convencer daquilo que não fora capaz o telefonema de Mário Ribeiro. Estava mesmo morto, e apenas fisicamente, o maior prefeito da história de M. Claros, paradigma do homem público que imaginei e conheci na vida, em profundo desacordo com o que viria depois e prossegue até hoje.[...].
Morto, parece ainda maior do que vivo, repete a lição do professor Pedro Sant`ana, também saudade nossa. Eternas lembranças, às quais, é preciso recorrer, e meditar.

Morto, parece ainda maior do que vivo. Quanta verdade encerrava essa frase! Sobretudo porque Toninho Rebello ostentava uma postura rara, uma humilde altivez de homem bom. Nunca quis ser grande, por isso abriu mão de placas e honrarias. Preferia as tardes longas, ao lado de sua Marcolina, na sossegada varanda de sua casa, onde, vez ou outra, achegavam-se os netos. O pai o chamava de " Antoninho", a maioria preferia dizer "Toninho Rebello" e para outros era simplesmente "Seo Tunin".
Estudou no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, mais tarde a Escola Estadual Gonçalves Chaves, e no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, como interno. Era inteligente e tinha cultura, mas era humilde demais para fazer alarde do que sabia. Nunca teve preocupação em ser doutor. Tirou o breve de" piloto e gostava de voar.
Em razão da insatisfação familiar, que achava que voar era procurar a morte, Toninho Rebello não foi piloto da Escola da Aeronáutica. Voou em outra direção, um voo rasante e audacioso, rente ao chão de Montes Claros, cidade que amou desabridamente, para ampliar seus horizontes.
Cheguei à sua casa por volta das quinze horas. Havia ali muita gente. Meus primos e eu chorávamos. Alguns muito furtivamente, porque um Rebello raramente chora para fora.
Meu pai estava com os olhos vermelhos - eu podia pressentir o vazio em seu peito.
Tio Expedito Guarinello, que fora seu assessor e amigo fiel, estava transtornado. Perdia o grande amigo, o homem que mais admirou. Mamãe, com quem meu tio Toninho sempre brincara, lembrou-se do dia, não muito distante, em que recebera um telefonema dele, no final de uma tarde:
Marília, você quer ser minha vizinha ?
Uai, Toninho, vai se mudar de casa ?
Sim. Vou para um lugar bonito, sossegado, cercado de árvores frondosas, com vista para o nascente... Pretendo morar lá pra sempre.
Que lugar é esse Toninho? Deve ser muito bom. Vou falar com Roberto. Qual é o endereço ?
Com uma gargalhada, tio Toninho explica: Lote tal, quadra tal, no cemitério.
Mamãe reagiu quase com raiva, enquanto meu tio ria sonoramente. Para quem não sabe, minha mãe é uma das pessoas que mais gostam da vida e nutria pelos assuntos que falavam de morte uma verdadeira e confessa repulsa. A proposta de meu tio visava apenas tirá-la do sério.
Mas naquela tarde de novembro ele estava indo à sua ultima morada.
Ouvi conversas daqui e dali, mas elas se perdiam no tumulto de minha tristeza. Entrei em sua casa e meu olhar de professora procurou sua estante de livros. Os livros falam muito sobre os homens. Havia uma parte dela, a maior parte, em que só havia escritores de Montes Claros. Ali, naquele arranjo simples e doméstico, lia-se, mais uma vez, uma história de amor de um filho à sua terra natal.
Queriam que ele fosse velado na Câmara Municipal, na prefeitura da cidade que ele amou e a qual administrou por dois mandatos. Outros falaram em levar o corpo para o Centro Cultural, que ele havia construído. Naquela época não entendi bem, mas hoje compreendo a acertada decisão de Tia Marcolina: seu marido seria velado na Igrejinha dos Catopés, conforme a chamávamos, ali, na Praça Portugal, onde eles haviam se casado. Não poderia haver outro lugar para dar adeus a Toninho Rebello.
Algum tempo atrás, meu tio Expedito Guarinello dissera-me que eu deveria falar com tio Toninho. Ele estava amargurado com tantas inverdades que andavam dizendo a seu respeito, talvez eu devesse escrever alguma coisa... Mas não tive tempo, meu querido tio Toninho. Aquele encontro que eu e tio Expedito combinamos nunca aconteceu.
Outros bons homens se foram. Montes Claros, a nossa cidade, está mudada. Cresceu vertiginosamente, mas não sei se cresceu bem. Hoje, quase que não se pode andar pelas ruas.
Instintivamente, procuro a parte antiga da cidade. Onde as ruas são mais estreitas e as casas caiadas me olham com suas longuíssimas janelas azuis. Velha cidade de meus avós.
Rude tronco ancestral, raízes fundas. Essa velha cidade sussurra a meus ouvidos as muitas coisa que viveu.
Naquele dia 10 de novembro de 1992, Montes Claros chorou.
E os sinos dobram até hoje, passados mais de vinte anos de sua morte, quando se fala no nome de Toninho Rebello.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, a ser lançado na noite de 25 de fevereiro, no Parque de Exposições, em M. Claros)

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Mensagem N°79450
De: Isaias Caldeira Data: Sexta 13/2/2015 09:28:37
Cidade: Montes Claros-MG

Soluções mágicas

Isaías caldeira

Um dia, quando criança, peguei um sofrê com as mãos. Acho que andei pegando mais um ou outro pássaro. Foi o bastante para meu pai alardear meus poderes sobrenaturais na cidade que só conheceria anos depois, quando parti da roça para estudar em Montes Claros. Aqui chegando, logo minhas tias e primos queriam saber dos meus dons extraordinários. Eu, que até então não tinha a dimensão do feito e achava que apenas ocorrera de pegar os passarinhos que se mostraram dóceis e acessíveis à minha aproximação e contato, aceitei de bom grado os atributos mágicos, de modo que cheguei a acreditar nos poderes que me atribuíam. Assim, às escondidas, sem a presença das pessoas, várias vezes me pus a observar os pardais que abundavam nos quintais daquele tempo, tentando deles me aproximar e realizar a façanha de apanhá-los com as mãos. Bichos arredios, logo davam asas, abrigando-se nas frondosas mangueiras próximas, indiferentes aos meus desejos e boas intenções, certamente temerosos do vezo dos meninos de dirigirem- lhes pedradas. Aos poucos, fui aceitando minha incapacidade para o encantamento de pássaros, e quando alguém me pedia para fazê-lo, arrumava uma desculpa qualquer, especialmente de que somente me relacionava com os passarinhos da roça, muito diferentes dos pardais e outras espécies da cidade, que insistam em comer os restos de comida jogados fora e enchiam de piolhos os telhados das casas citadinas. Ainda adolescente, dei-me conta que apenas me ativera e considerara, então, o olhar do outro, nisso que chamamos vaidade, em contraponto aquilo que eu realmente era, um pobre mágico mirim sem cartola e sem truques, incapaz de tirar pássaros do nada, tampouco de apreendê-los em minhas mãos pequenas e inábeis. Hoje, já um velho em gestação, por mais que me esforce em contrário, vez ou outra sou tentado pelos créditos e louros que alguns me pespegam, e me surpreendo em gozos súbitos , movidos por uma satisfação íntima que emerge do somatório das loas recebidas, e chego a acreditar, como o poeta, que alguma mão “anotou em mim o sigilo do gênio”. Graças a Deus não duram esses desvarios mais que alguns segundos, e logo o menino fracassado nos seus pendores extraordinários emerge, colocando em fuga esse pássaro de penas douradas, da mesma gênese volúvel do beijo que antecede o escarro, fruto do barro informe que apodamos de opinião pública. Juiz de província, com um poder liliputiano, esforço-me para dar conta de uma tarefa infinda, levando aos ombros a balança da justiça dos homens, onde devo medir os seus atos, sob o prisma das construções jurídicas previamente estabelecidas e codificadas. Tarefa de Sísifo, quando quase me dou por satisfeito com minha atuação jurisdicional, eis que os fatos jogam-me de novo ao rés do penhasco, e vem a sensação de inutilidade, de fracasso pessoal e das instituições, por não atender minimamente aos anseios de um povo acuado e desprotegido, em permanente risco de morte em meio a uma guerra civil não declarada. Atuando na área criminal há muitos anos, sei que perdemos a batalha contra a criminalidade. Cadeias superlotadas, algumas já interditadas, centenas de novos inquéritos chegando mensalmente às varas criminais, estruturas precárias em todos os setores responsáveis pela aplicação da lei e combate aos crimes, esta é a realidade vivenciada. Não há mais vagas no sistema prisional para maiores e menores. Para se prender alguém, coloca-se em liberdade outro, revezando-se nas celas dos presídios e centros de recuperação menoristas. Acabado o expediente forense, após várias audiências, despachos e sentenças , retornando para casa, imagino o país daqui a alguns anos, se continuar neste ritmo, e temo caminharmos para o impasse, para o confronto social, onde o descrédito nas instituições nos conduzirá à luta fratricida, no desespero das vítimas dessa guerra civil em curso, que mata mais que em países oficialmente em litígios bélicos. Mas talvez exista algum pássaro na cartola das autoridades responsáveis, e façam a mágica de apresentarem ao público uma solução para o impasse, devolvendo a paz hoje perdida, embora desde menino saiba que não é tão fácil pegar pássaros de verdade sem o uso de métodos convencionais, no caso, leis mais duras, com penas que desestimulem os criminosos e efetividade no seu cumprimento. Parece simples, mas é preciso coragem para se fazer o óbvio, deixando de lado malabarismos jurídicos e retóricos. Afinal, a ave da injustiça já se assenta nos umbrais das portas e não é preciso mágica para tocá-la com as mãos.

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Mensagem N°79449
De: J. Geraldo Data: Quinta 12/2/2015 14:34:11
Cidade: M. Claros

Qui 12/02/15 - 12h05 - Nova fuzilaria, com mais 3 feridos, na noite do Bairro Vera Cruz
Apenas uma observação importante: este local onde ocorrem repetidos tiroteios foi uma invasão incentivada por políticos a partir dos anos 80. Nós, moradores honestos do Bairro Vera Cruz, nada temos com isto. Somos apenas vítimas da degradação promovida pelos políticos, e que também atinge o corpo policial, pois tornou a cidade impatrulhável. (....)

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Mensagem N°79448
De: Polícia Militar Data: Quinta 12/2/2015 12:04:39
Cidade: M. Claros

No dia 11 de fevereiro, por volta das 22h, na Rua Altair Pereira de Souza, bairro Vera Cruz, a Polícia Militar registrou um homicídio tentado vindo a prender o autor. No local acima citado, a Polícia Militar se deparou com as vítimas: um menor em conflito com a lei de 17 anos atingido com um disparo na região do peito e um outro na coxa da perna direita; uma mulher de 31 anos, atingida com um disparo no peito e um no braço direito que veio a transfixar; um homem de 21 anos, atingido com um disparo na perna direita e um outro na perna esquerda. Segundo uma das vítimas, o autor dos disparos seria um cidadão que
Diante das informações foi iniciado um intenso rastreamento à procura dos autores, vindo o F.G.C. a ser localizado na residência dele, momento em que fora dado voz de prisão pelo crime de homicídio tentado, sendo conduzido até a delegacia. Durante a confecção do boletim de ocorrência, o senhor R.C.P. 36 anos se apresentou como sendo um dos cunhados do autor, uma vez que ele ficou sabendo que estariam cogitando o nome dele com o envolvimento do homicídio tentado ocorrido, ele foi então convidado a deslocar ate a delegacia para melhores esclarecimentos. As três vítimas foram encaminhados para o hospital. O rastreamento em busca do veículo e das armas utilizadas continua.

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Mensagem N°79447
De: conceição Data: Quarta 11/2/2015 17:58:31
Cidade: montes claros

Tremeu no Sumaré

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Mensagem N°79446
De: Nanda Data: Quarta 11/2/2015 17:40:08
Cidade: bairro Santa Rita

Também senti aq no Santa Rita

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Mensagem N°79445
De: conceição Data: Quarta 11/2/2015 17:56:55
Cidade: montes claros

Tremeu aqui no sumaré

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Mensagem N°79444
De: Amanda Aguiar Data: Quarta 11/2/2015 17:43:14
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Acabou de tremer aqui no Centro. Alguém também sentiu?

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Mensagem N°79443
De: Raissa Data: Quarta 11/2/2015 17:35:24
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Tremeu e fez barulho aqui no Vila Regina O.O

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Mensagem N°79442
De: Priscilla Data: Quarta 11/2/2015 17:31:13
Cidade: Montes Claros/MG

Tremeu aqui também no Bairro Universitário (próximo ao JK).

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Mensagem N°79441
De: Guilherme Data: Quarta 11/2/2015 17:28:53
Cidade: montes claros mg  País: Brasil

Tremor fraco de terra aqui no todos os santos agora 17:24h

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Mensagem N°79440
De: Regina Data: Quarta 11/2/2015 17:28:03
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A terra tremeu aqui no centro. Algum outro bairro também?

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Mensagem N°79439
De: Maryana Data: Quarta 11/2/2015 17:24:58
Cidade: MONTES CLAROS

acabou de tremer aqui no centro!

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Mensagem N°79438
De: Rogério Data: Quarta 11/2/2015 14:59:41
Cidade: Montes Claros/MG

Já se vão mais de duas horas e meia de falta de energia em grande parte da cidade. E a Cemig é incapaz sequer de esclarecer, e ter a mínima previsão de restabelecimento dos serviços. Lamentável!

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Mensagem N°79437
De: joao luiz Data: Quarta 11/2/2015 13:16:58
Cidade: MONTES CLAROS  País: brasil

Faleceu nesta quarta-feira (11/2), o economista José Geraldo Mendonça Júnior, de 56 anos, servidor técnico-administrativo da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que também teve atuação na área cultural como poeta – era conhecido como “Penninha”. Nos últimos anos, ele esteve lotado no Hospital Universitário Clemente de Faria

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Mensagem N°79436
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/2/2015 12:33:44
Cidade: BH

Cidade administrativa de Montes Claros terá nome de José Alencar - Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Montes Claros vai instalar uma nova sede administrativa, que receberá o nome do ex-vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva, falecido em março de 2011. A administração municipal será transferida para o prédio onde funcionou a primeira fábrica do Grupo Coteminas, fundado por Alencar na cidade do Norte de Minas, que se tornou o maior conglomerado têxtil do país. A mudança vai acarretar um custo total de R$ 78 milhões para os cofres do município, conforme projeto do Executivo enviado à Câmara Municipal – R$ 48 milhões, divididos em 36 parcelas, pelo imóvel; R$ 20 milhões para a reforma do prédio; e R$ 10 milhões na compra de equipamentos.
O prefeito Ruy Muniz (PRB) explica, no entanto, que não terá que gastar todo esse montante para instalar a nova cidade administrativa. O argumento é que, na negociação com a Coteminas – tratada diretamente com o presidente do grupo, Josué Gomes da Silva, filho de José Alencar, nos R$ 48 milhões pagos pela antiga fábrica de tecidos (100 mil metros quadrados), está incluído ainda um terreno de 62 mil metros quadrados, ao lado da antiga indústria, situada na Avenida Governador Magalhães Pinto, perto do aeroporto local.
O prefeito informou que, por meio de licitação, a área será vendida para cartórios, bancos, despachantes, lanchonetes, restaurantes e outros comerciantes e investidores. Segundo ele, com a valorização dos imóveis na região, por causa da instalação da futura sede administrativa, a expectativa da prefeitura é faturar pelo menos R$ 50 milhões com a venda do terreno. “Assim, a compra do prédio da Coteminas vai sair de graça e com sobra”, sustenta o chefe do Executivo.
Conforme o projeto encaminhado à Câmara Municipal, pedindo autorização dos vereadores para a efetivação do negócio, os R$ 48 milhões serão pagos à Coteminas em 36 parcelas, sendo as primeiras 12 prestações de R$ 1 milhão; e as outras 24 de R$ 1,5 milhão cada, com correção pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM).
O prefeito Ruy Muniz informou que a meta da administração municipal é iniciar a instalação da sede administrativa assim que a autorização seja aprovada pelos vereadores. A meta é que as obras sejam iniciadas em março, devendo ser concluídas dentro de seis meses. Dentro desse cronograma, a prefeitura deverá ser transferida para novo endereço em setembro.
Muniz anunciou ainda que a prefeitura vai buscar um empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para custear as despesas R$ 30 milhões para as obras de reforma e compra de móveis e equipamentos para as repartições. Ele disse que vai buscar recursos de uma linha especial de crédito, do Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos ((Pmat), lançado pelo BNDES. O prefeito argumenta que Montes Claros tem uma capacidade de endividamento de R$ 600 milhões e que, dessa forma, o empréstimo não vai comprometer as finanças municipais.
Ainda na justificativa da necessidade da nova sede administrativa, o prefeito sustenta que a administração municipal ganhará eficiência com as diversas secretarias em um único local, com uma economia mensal de aproximadamente R$ 200 mil, montante gasto hoje com o pagamento de aluguel para abrigar órgãos municipais. Muniz anunciou ainda que o atual prédio da prefeitura será aproveitado para a implantação do Centro de Especialidades Médicas na Região Central da cidade.
O vereador Eduardo Madureira (PT), que integra a bancada da oposição na Câmara Municipal, disse que terá de analisar o projeto da instalação da cidade administrativa. Por outro lado, ele salienta que, antes de ser implantada, a proposta deve ser mais discutida com a comunidade. “O projeto tem que ser debatido com os representantes da sociedade, para saber se a cidade administrativa é realmente uma prioridade neste momento, verificar se é viável e vai trazer bons frutos para a cidade. Precisamos ter mais clareza sobre a questão”, afirmou o vereador petista.

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Mensagem N°79435
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 11/2/2015 10:12:54
Cidade: Montes Claros/MG

TONINHO REBELLO, LIVRO DE IVANA E DE JORGE

Wanderlino Arruda

De forma mais do que direta, o Eclesiastes usa o simbolismo do capítulo três para dizer que tudo neste mundo tem o seu tempo e cada coisa tem a sua ocasião, porque para isso Deus marcou um tempo certo. Esta verdade eterna, própria e apropriada para qualquer momento, vem - agora - também aqui acontecer no dia vinte e cinco, com o lançamento do livro TONINHO REBELLO, O HOMEM E O POLÍTICO, de Ivana Rebello e Jorge Silveira, membros ilustres do Instituto Histórico e das Academias de Letras. Um acontecimento marcante para os que conheceram e para os que vão conhecer através da leitura o maior prefeito que, em oito anos, realizou em Montes Claros a melhor administração de todos os tempos. Era mais do que chegado o instante preciso para esta justiça histórica. O livro - realmente bom e muito bem escrito - fruto de duas inteligências mais do que brilhantes - Ivana, doutora em Literatura, e Jorge, destaque maior do jornalismo, tem tudo para honrar a filosofia do Eclesiastes no registro bíblico da ocasião para cada coisa. A história de vida de Toninho Rebello precisava de tempo para ser maturada - pelo menos uma geração depois - quando acontecimentos simples ou mais do que importantes na simplicidade de sua vida se tornassem registros realmente históricos. Com elementos comparativos do antes e do depois de suas administrações frente à Prefeitura de Montes Claros, nada melhor do que o destaque aparecer já neste Século XXI, com tantas gestões boas e gestões ruins no comando do município. Entre todas, algumas realmente elogiáveis, as de Toninho ainda foram as melhores e mais destacadas, porque de uma cidade provinciana, ele projetou uma reconhecida metrópole. Quem te viu e quem te vê, Montes Claros! Para Ivan Rebello, o livro TONINHO REBELLO, O HOMEM E O POLÍTICO surgiu "de uma admiração mútua: minha e do jornalista e escritor Jorge Silveira, a quem muito respeito pela coragem; pelo exercício do jornalismo seno, inteligente, e por seu zelo a Montes Claros. A ele, como grande jornalista que é, coube a parte mais densa deste livro: aquela que testemunha o político, o prefeito, o ideólogo. A mim, coube o retrato do homem de família, que, entre outras coisas, recobra lembranças de um menino comum, que corria nas ruas de Montes Claros. Sua vida pessoal não o diferencia de tantos que fizeram a história da cidade; cresceu, casou-se, teve filhos e netos. Mas também nessa vida íntima ele se pautou pela conduta íntegra e severa. Para Jorge Silveira, que conheceu muito bem apenas o Toninho Rebello administrador e político, foi muitíssimo importante juntar-se a Ivana na estrutura e produção do livro. "Convidei sua sobrinha, professora emérita e escritora, Ivana Ferrante Rebello, para compartilhar comigo estas memórias, cabendo-lhe mostrar aos leitores como foi e o que foi o Toninho pai de família, o Toninho irmão, o Toninho filho de seu Jaime, o Toninho avô, enfim, o homem em todas as suas características e princípios familiares. Acredito que juntando as memórias de Antônio Lafetá Rebello a quatro mãos, teremos um retrato bem aproximado daquele que, em quase todos os sentidos, foi e continua sendo o paradigma de alguns conceitos tão em desuso nos dias atuais como austeridade, ética, honra, honestidade, amizade, cidadania e patriotismo." Juntos e/ou separados, cada qual vendo Toninho pelo seu especial jeito de viver - do cidadão e do administrador - Jorge e Ivana realizaram o que muitos de nós que lutamos entre o jornalismo e a literatura histórica gostaríamos de fazer: grafar a verdade com toda beleza que ela pode ser sustentada, fazer justiça a quem foi e é merecedor dela. Parabéns, companheiros, amigos e confrades. Somos-lhes devedores pela muita eficiência e bonito amor a Montes Claros! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°79434
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 11/2/2015 09:54:15
Cidade: Montes Claros

(...) O 7º Batalhão de Bombeiros de Montes Claros, foi acionado no município de Francisco Sá, região Norte de Minas, para combater um incêndio em um depósito de materiais da prefeitura daquele município. Devido à alta temperatura das chamas, foram destruídos diversos instrumentos musicais de fanfarra, ornamentações de carnaval além de produtos de vigilância ambiental. Os militares utilizaram três mil litros de água para eliminar o risco de reiginição das chamas. O teto do local desabou e praticamente tudo foi danificado. O local foi isolado até a realização da perícia que apontará as causas do incêndio.​

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Mensagem N°79433
De: Prefeitura Data: Terça 10/2/2015 17:21:27
Cidade: Montes Claros

Prefeitura anuncia nova sede administrativa - O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, anunciou na manhã desta terça-feira (10), durante entrevista coletiva para a imprensa, a construção da Cidade Administrativa de Montes Claros, que funcionará como sede da Prefeitura e de todas as secretarias municipais, que hoje estão espalhadas em diversos imóveis da cidade e geram gastos com aluguéis aos cofres públicos. A nova sede da Administração funcionará no terreno da antiga fábrica da Coteminas, na avenida Magalhães Pinto, região Norte de Montes Claros. Com a mudança, a Prefeitura espera economizar de R$ 4 a R$ 5 milhões por ano, com aluguéis, contas de luz e logística.
De acordo com o prefeito, o local será adquirido pela Prefeitura pelo valor de R$ 48 milhões, enquanto outros R$ 20 milhões serão gastos na reforma e mais R$ 10 milhões na compra de móveis e equipamentos. No entanto, o chefe do Executivo garantiu que estes recursos não onerarão os cofres da Prefeitura. O motivo é simples: o terreno, que tem 162 mil metros quadrados, terá parte dele (cerca de 50 mil metros) vendido para a iniciativa privada, que irá construir no local diversos estabelecimentos (bancos, restaurantes, lanchonetes, despachantes, cartórios, entre outros) para atender, principalmente, aos servidores municipais, que são cerca de seis mil.
O município estima que irá arrecadar, com esta venda, pelo menos R$ 50 milhões. Além disso, já estão avançadas as negociações para que o município possa obter financiamento junto ao BNDES, através do PMAT (Programa de Modernização da Administração Tributária). “Realço que nada deste dinheiro vai ser tirado do caixa, nem vai atrapalhar nossas obras, que continuam a todo vapor em todos os bairros, com asfalto, escolas e unidades de Saúde”, afirmou o prefeito.
ASFALTO – O prefeito também anunciou que, em breve, irá realizar outra licitação para a realização de pavimentação na cidade, no mesmo valor (R$ 50 milhões) daquela realizada em setembro de 2014 e que teve como vencedora a Elmorais, que já está realizando obras em diversos bairros da cidade.
PONTES – Também foi anunciado um processo de Tomada de Preços para a duplicação da ponte da avenida Minas Gerais, que passa sobre a rede ferroviária federal, que vai melhorar a conexão com o polo universitário, pagando “uma dívida histórica com o povo da região”. Também será construída uma nova ponte, na avenida Sidney Chaves.
CEMEI´s – O prefeito anunciou que a Secretaria de Educação irá anunciar, em breve, uma licitação para a construção de 18 novos CEMEI´s na cidade, em uma obra de quase R$ 35 milhões.
NOVA FACHADA DO MERCADO MUNICIPAL – O Mercado Municipal irá receber uma nova fachada, que será uma réplica perfeita da antiga, quando o logradouro ainda funcionava no local onde hoje está o Shopping Popular, na Praça Doutor Carlos. Junto com a nova fachada, será construído o Espaço Cultural do Sertão, que abrigará apresentações artísticas.
PARQUE IBITURUNA – A Prefeitura irá retirar três linhas de transmissão da CEMIG que hoje passam em uma área verde, pertencente ao município de Montes Claros, e que fica localizada no bairro Ibituruna. A retirada das linhas permitirá a utilização de uma área de 500 mil metros quadrados, onde será construído o Parque Ibituruna, nos mesmo moldes do Parque Madureira, do Rio de Janeiro. O local contará com fontes, pistas de skate, quiosques, ciclovia, pista de caminhada, concha acústica. Como o parque vai ocupar apenas 300 mil metros quadrados, o restante será comercializado. O dinheiro arrecadado, segundo estimativas da Prefeitura, será o suficiente para construir o parque e ainda vai sobrar muito para investir na infraestrutura do município.
CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS – Com a criação da Cidade Administrativa, o prédio que atualmente abriga a sede da Prefeitura irá se transformar no primeiro Centro de Especialidades Médicas do interior de Minas. No local, a população fará consultas de diversas especialidades, como cardiologia, neurologia e oftalmologia, além de realizar exames especializados, como de tomografia, endoscopia e ultrassonografia, além de cirurgias eletivas. O projeto do Centro já está sendo elaborado.

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Mensagem N°79432
De: Jorge Silveira Data: Terça 10/2/2015 14:25:54
Cidade: Montes Claros

Palavra do autor

Quando resolvi colocar no papel as memórias dos dois mandatos de Antônio Lafetá Rebello como prefeito de Montes Claros (1967/70 e 1977/82), minha intenção foi perpetuar a gestão daquele que considero ter sido o maior administrador público da história do município. Opinião compartilhada quase por unanimidade por quase todos que viveram as décadas de 1960/1970 na cidade. Como jornalista, vivi intensamente estes dez anos de frenética movimentação administrativa, onde as obras se sucediam como num turbilhão.
Toninho Rebello, como era conhecido, transformou a Montes Claros provinciana da década de 1960 na verdadeira capital do norte de Minas. Construiu as maiores obras que até hoje existem na cidade, como o Terminal Rodoviário, o Centro Cultural, o Parque Municipal, o Ceanorte, a Avenida Deputado Esteves Rodrigues, a Avenida Mestra Fininha (de acesso ao Parque) e outras menos lembradas, mas também muito importantes, como toda a rede de asfalto, de primeiríssima qualidade, que implantou em toda cidade, e quase uma dezena de praças, como a Wanderley Fagundes, a Itapetinga, a Flamarion Wanderley e outras.
Como conheci muito bem apenas o Toninho Rebello administrador e político, convidei sua sobrinha, professora emérita e escritora, Ivana Ferrante Rebello, para compartilhar comigo estas memórias, cabendo-lhe mostrar aos leitores como foi e o que foi o Toninho pai de família, o Toninho irmão, o Toninho filho de seu Jaime, o Toninho avô, enfim, o homem em todas as suas características e princípios familiares. Acredito que juntando as memórias de Antônio Lafetá Rebello a quatro mãos, teremos um retrato bem aproximado daquele que, em quase todos os sentidos, foi e continua sendo o paradigma de alguns conceitos tão em desuso nos dias atuais como austeridade, ética, honra, honestidade, amizade, cidadania e patriotismo.
Como político e administrador, sei que Toninho Rebello ainda hoje seria ave raríssima na nossa fauna política. Se no cenário político nacional houvesse pelo menos uns 20% de homens com ele, provavelmente o conceito do cidadão em relação à classe política seria outro. E se o dinheiro público fosse administrado da forma como Toninho o fazia, no mínimo o país estaria em outra posição no “ranking” das nações emergentes. No caso de Montes Claros, se os prefeitos que vieram posteriormente tivessem seguido um mínimo dos conceitos administrativos deixados por Toninho, certamente a nossa cidade estaria em muito melhor condição, não esse desastre administrativo com o qual convivemos diariamente.
É bom deixar claro que tudo relatado nestas memórias são fatos verídicos. Não existe romance ou ficção. Se houver algum erro de data ou de nome, desde já me penitencio e peço desculpas, pois tudo aqui narrado foi escrito de memora ( que pode eventualmente falhar). Como jornalista e repórter do “Diário de Montes Claros”, vivi de dentro da prefeitura e do convívio com Toninho, os dez anos em que ele administrou o município. Foram dez anos dos quais extraí uma lição importantíssima: por mais bem feito que se faça qualquer coisa, só se chegará próximo da perfeição se tudo for feito com amor, com muito amor. A administração de Toninho foi quase perfeita por suas várias qualidades, mas antes de tudo e muito mais pelo amor que ele tinha por Montes Claros. Era um amor que ultrapassava todos os sentidos, chegando a ser mesmo compulsivo em alguns momentos. Mas foi exatamente esta compulsão que fez da administração de Toninho a maior de todas que se viu em Montes Claros no últimos 50 anos ou mais. Mas é melhor deixar para os leitores, especialmente os que não conheceram Toninho Rebello e que não viveram aqueles dez anos de intensa euforia administrativa, a análise e o julgamento do homem e do político Antônio Lafetá Rebello. Há ainda vivos muitos políticos que viveram e compartilharam das administrações de Toninho Rebello, como Pedro Narciso, Aristóteles Ruas, José da Conceição Santos, Iran Rego, Deosvaldo Pena, Júlio Gonçalves Pereira, Humberto Souto, Carlos Pimenta, Cláudio Pereira, Augusto Vieira (Bala Doce) e outros. Todos citados foram ou são políticos. Alguns como Júlio e Iran, secretários municipais de Toninho, um na primeira administração, o outro na segunda. Augusto Vieira líder de Toninho na Câmara Municipal. Mas todos, sem exceção, foram testemunhas do que era Toninho e do que foram suas duas administrações. Poderão avaliar (ou não) tudo o que é relatado nesta obra.
Quanto ao Toninho homem, ao Toninho família, acredito que os leitores não poderiam estar em melhores mãos do que estando com Ivana Rebello. Ivana é das pessoas mais cultas e mais inteligentes que conheci e conheço. Estou certo de que os leitores irão se extasiar com sua prosa agradável, com suas análises corajosas, com seu texto perfeito. Sei que muito mais do que completar, ela engrandecerá estas memórias. Sinto-me orgulhoso de tê-la ao meu lado, resgatando para Montes Claros e seu povo a história daquele que foi um dos maiores montes-clarenses de todos os tempos, exemplo de administrador, de político e de homem de família. Um outro Juca Prates ( ou mais um) no amor à sua terra. Desejamos, Ivana e eu, que além de resgatar a memória de Toninho Rebello, ela sirva de parâmetro para outros prefeitos. Desejamos que o respeito ao dinheiro público, a organização administrativa, a visão de futuro e o acendrado amor a Montes Claros, marcas registrados de Toninho Rebello, possam orientar os nossos próximos administradores.
Para que assim a cidade possa ter prefeitos mais conscientes de que a prefeitura não deve nunca ser acesso ou trampolim para interesses pessoais ou políticos. Mas sim, e unicamente, uma forma, a melhor forma, de dar aos cidadãos que aqui vivem e criam seus filhos uma melhor qualidade de vida.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, a ser lançado na noite de 25 de fevereiro, no Parque de Exposições, em M. Claros)

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Mensagem N°79431
De: De um pai Data: Terça 10/2/2015 11:48:00
Cidade: montes claros  País: Brasil

senhores, nao e segredo algum que o Pentaurea clube deixou de ser o clube familiar e campestre projetado por dr Hermes para se tornar um clube de vícios que atende somente a um restrito grupo de (...), o clube que outrora era reconhecido por seus seletos sócios tornou-se um espaço de bebedeiras e badernas. uma pena. mas o que me traz a escrever nessa gazeta e o fato dos diretores decidirem deliberadamente trazer as dependências do clube, novamente uma festa chamada "luau do Pentaurea". neste mesmo mural em outros anos acompanhamos pais desesperados escrevendo sobre os horrores desta festa. voltada (...) para o uso de drogas. não rogo mais aos diretores, infelizmente eles não tem (...)de entender o mal que fazem ao clube e aos nossos jovens. rogo aos pais, não se enganem mesmo com outro nome a festa e a mesma e os perigos que a cercam também, protejam seus filhos. digam não .

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Mensagem N°79429
De: Ivana Rebello Data: Segunda 9/2/2015 16:24:40
Cidade: Montes Claros

Palavra da autora

Por que escrever um livro sobre Antônio Lafetá Rebello?
Os motivos são muitos. Entre eles o fato de que não há, na cidade em que ele foi prefeito e que verdadeiramente amou, nenhuma referência à sua memória. Nas muitas obras que realizou, as quais não costumava colocar placas, estão afixados os tempos em que importavam mais aos políticos executar que propagar.
Toninho Rebello, como era conhecido, não foi político, no sentido que hoje se entende pelo termo - e essa característica o afasta daqueles que insistem em vincular seu nome a qualquer grupo político. Ele foi um grande administrador e, indiscutivelmente, foi apaixonado por sua terra natal. Sua época não foi o da propaganda, cujo troar causa mais estardalhaço que as obras que pretende anunciar.
Era comum vê-lo sentado na mureta da antiga Caixa Econômica Estadual, na rua Dr. Santos, cercado de amigos, usando confortáveis calças de tergal e camisas de manga curta, sempre por fora das calças. Foi um homem simples, bom, leal a seus princípios. Era inquieto, obstinado e empreendedor. Muitas coisas se falam sobre ele. E nem todas são verdadeiras.
Este livro surgiu de uma admiração mútua: minha e do jornalista e escritor Jorge Silveira, a quem muito respeito pela coragem; pelo exercício do jornalismo seno, inteligente, e por seu zelo a Montes Claros. A ele, como grande jornalista que é, coube a parte mais densa deste livro: aquela que testemunha o político, o prefeito, o ideólogo. A mim, coube o retrato do homem de família, que, entre outras coisas, recobra lembranças de um menino comum, que corria nas ruas de Montes Claros. Sua vida pessoal não o diferencia de tantos que fizeram a história da cidade; cresceu, casou-se, teve filhos e netos. Mas também nessa vida íntima ele se pautou pela conduta íntegra e severa.
Durante minha vida, ouvi inverdades a respeito de Toninho Rebello. E ainda as ouço. Aceitei o convite de Jorge Silveira por duas razões: porque conheço sua inteligência e competência como jornalista, em todos os aspectos que engrandece essa tão nobre profissão, e porque precisava, como professora, sobrinha e montes-clarense, deixar escrito um testemunho à minha cidade.
Confesso que senti dificuldades, pois Antônio Lafetá Rebello foi um homem discreto ao extremo e bastante exigente com seus filhos. Tive receio de invadir uma casa tão serena que tão bem soube se resguardar da luz e da lama que costumavam resvalar da cena política. Agradeço a todos que me abriram suas casas, seus corações e suas memórias.
Este livro não pretende idealizar Toninho Rebello. Seu objetivo é apenas contar uma história.
Uma história que a cidade de Montes Claros merece conhecer.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, a ser lançado na noite de 25 de fevereiro, no Parque de Exposições, em M. Claros)

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Mensagem N°79428
De: Tribunal de Justiça de Minas Gerais Data: Segunda 9/2/2015 10:11:49
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros terá Centro Judiciário a partir de 10 de fevereiro - Na próxima terça-feira, 10 de fevereiro, a comarca de Montes Claros vai contar com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A solenidade está marcada para as 10h, no Fórum Gonçalves Chaves que fica na Rua Raimundo Penalva, 70 - Vila Guilhermina.
A instalação do centro, que deverá ser coordenado pelo diretor do Foro da comarca de Montes Claros, juiz de Direito Richardson Xavier Brant, integra as realizações do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos da 3ª Vice-Presidência do TJMG.
O Cejus reúne em um só local uma série de serviços prestados pelo Judiciário à população. O setor processual promove audiências e sessões de conciliação e mediação de demandas que já se tornaram judiciais. O pré-processual se incumbe da negociação de acordos entre partes em conflito, com a ajuda de um terceiro capacitado e isento, quando o impasse ainda não se transformou numa ação na Justiça. Por fim, o setor de cidadania é voltado para o atendimento e a orientação ao público.
Em Montes Claros, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania vai funcionar através de parceria entre o TJMG e a Instituição Educacional Santo Agostinho, a Sociedade Padrão de Educação Superior, a Universidade Estadual de Montes Claros e Faculdades Unidades de Montes Claros.
Atualmente, as comarcas com centros judiciários são, pela ordem de instalação: Lambari, Itajubá, Governador Valadares, Caeté, São João del-Rei, Itaúna, Pouso Alegre, Viçosa, Patos de Minas, Belo Horizonte, Tombos, Conselheiro Lafaiete, Santa Bárbara, Paracatu, Curvelo e Varginha.
Leia mais sobre o cejus.

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Mensagem N°79427
De: Alberto Sena Data: Segunda 9/2/2015 09:34:12
Cidade: Grão Mogol

(...) Esta era – e ainda deve ser – uma esquina bendita em Montes Claros. Rua Presidente Vargas com Rua Simeão Ribeiro, quarteirão fechado. Mas na década de 60, o quarteirão era aberto. Nessa esquina, a vida fervilhava em seus melhores tempos. Era uma passarela de moças bonitas e moços nem tanto – com exceção de uma meia dúzia de três ou quatro, eu incluso, claro.
Nessa esquina a juventude da época disputava assento na vitrine da Loja Ramos com a turma de Gerinha Português, integrada por Cici Santamaria, pai do amigo virtual “facebuquiano”, Ygor Santamaria; Fernando “Arrupiado”, Waltinho Fernandes, Saulo Wanderley (muito antes de se tornar o manda chuva da Cowan de hoje), Jabbur, filho mais novo do velho nem tão velho Jabbur, os irmãos Marco Antônio e Marco Aurélio Rocha, ex-colegas do ginásio da Escola Normal, naquele sobrado de portas mil, felizmente recuperado, entre outros. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79426
De: Walter Abreu Data: Segunda 9/2/2015 09:33:35
Cidade: Montes Claros

(...) No Norte de Minas vivemos isto permanentemente. Vejamos o exemplo do problema da água, que se agrava sem uma perspectiva de solução. Há um forte embate ideológico e político sobre a viabilidade das barragens e, enquanto um lado não impõe ao outro a vitória de suas teses, a água vai acabando. Nos inúmeros encontros em que participei para debater o tema, sempre há de um lado os que defendem as pequenas barragens, e de outro os que advogam em favor das grandes. Ambas são importantes e cada uma tem a sua função. As pequenas são indispensáveis ao controle ambiental, à infiltração da água no subsolo, ao combate à erosão, à pequena irrigação e a outros fins nobres. A grande barragem é importante para a geração de energia, para o aumento da oferta de água para fins econômicos, como irrigação, turismo e piscicultura, para perenizar rios, para a segurança hídrica e alimentar e mais outros tantos benefícios. Importante frisar que os fins econômicos são também sociais.
Mais ou menos como o debate entre os que defendem a ciclovia e os que querem a ferrovia. Ambas são ótimas, mas cada uma para seu fim. Não podemos pensar em usar a ciclovia para transportar minério de ferro, muito menos a ferrovia como forma de transporte individual. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79423
De: Lúcio Guimarães Data: Domingo 8/2/2015 02:21:58
Cidade: Montes Claros/MG

(...) não existe mais ação para combater a poluição sonora. ACABOU! Quando eu ligo para a PM eles não fazem mais questão de que me identifique e saber o meu endereço, qual carro é, onde ele está, eu só falo que minha casa é na Rua Raul Correia ele avisa que vai mandar a viatura e pronto (ai é eficiência pura). Na verdade ocorre que só existe uma equipe do Meio Ambiente para atender a região em qualquer tipo de ocorrência ambiental durante a noite. Já houve vez em que liguei para a PM as 02h30min da manhã e fui informado que existia 36 ocorrências na minha frente e as 06h30min da manhã quando acabou o barulho deixei para lá e não tive o retorno da PM. Por isso que os atendentes falam que vão enviar a viatura para enganar o cidadão e não ter desgaste com o mesmo, um dia desses fiz o pedido da viatura e como acabou o barulho liguei para cancelar o pedido e me identifiquei o atendente foi áspero sem saber o que eu queria dizendo que eu não era o único que estava com problemas e ficou sem graça quando disse que só queria cancelar o pedido. As pessoas me falam para eu mudar, mais a cidade jogada as traças para onde alguém pode mudar para encontrar paz. Hoje para PM liguei as 00h30min e já são 02h15min e nada.

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Mensagem N°79422
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 7/2/2015 12:14:16
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Temos observado no Brasil, de igual modo, um outro fato preocupante, a nosso sentir, que merece profunda reflexão: É o caso de instituições que não conseguem cumprir bem o seu dever, preocupadas, cada vez mais, em absorver as atribuições de outras. Ninguém parece estar satisfeito com o que faz. A casa do vizinho é sempre a mais bela, a melhor. Todos querem ocupá-la. É preciso que se ponha freio a tamanha balbúrdia. Os norteadores que definem o que cada um pode fazer estão ora na Constituição, ora nas leis. A clareza é singular. Assim, cada instituição deve possuir suas próprias qualidades, respeitadas as virtudes das demais. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79420
De: Henrique Data: Sexta 6/2/2015 18:16:41
Cidade: Moc

Para conhecimento dos que moram fora e vivem em M. Claros, mantendo-se informados por este montesclaros.com: tivemos duas chuvas fortes, neste 6 de Fevereiro, histórico, como foi dito. O primeiro toró veio ao amanhecer. Outro, menor, ainda há pouco. O tempo segue fechado, bonito, como dizemos, ao contrário das TVs, cujos apresentadores não sabem o que dizem quando dizem....tempo ruim.. Nosso poeta mor e seresteiro, João Chaves resumiu na sua inexcedível lírica o que pra nós é dia, ou noite, de chuvas, como hoje - "festa nos ninhos". Alegres, cantamos; há festa nos ninhos.

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Mensagem N°79419
De: Consumidor Data: Sexta 6/2/2015 16:28:06
Cidade: Montes Claros/MG

Na madrugada de hoje, 6/2/2015, houve interrupção do fornecimento de energia elétrica à minha residência, no Bairro Cândida Câmara, que percebi a partir das 5h e terminou por volta das 7h20m. Não sei o horário exato do início, nem a causa desta ocorrência, que sempre traz transtornos e prejuizos. Deve ter sido influenciada pela chuva, como há muitos anos. Como não vi, nem ouvi nada a respeito, peço detalhes, em meu nome e dos milhares de consumidores que devem ter sido atingidos também, até porque a tarifa está subindo muito e temos mais direito ainda de ser bem atendidos e informados pela Concessionária.

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Mensagem N°79418
De: Lucas Talmon Data: Sexta 6/2/2015 14:10:13
Cidade: Lontra/MG

O Google anexou um novo lote de imagens ao Street View, serviço que permite ao usuário navegar pelas ruas das principais cidades do mundo com vista em 360º. Para saber se um município foi incluído no serviço, basta o usuário acessar o Maps e arrastar o bonequinho do Street View até a localização dele no mapa. Se a área for destacada com uma marca azul, ela está pronta para ser acessada. A cidade de Montes Claros já faz parte do Google Street View, imagens já disponíveis.

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Mensagem N°79417
De: Alberto Sena Data: Sexta 6/2/2015 14:11:05
Cidade: Grão Mogol

(...) Para não delongar mais o texto, convém pôr um ponto final, mas antes, é preciso fazer um alerta à população de Grão Mogol como um todo. SAM irá retirar daqui muito mais, mas muito mesmo do que promete deixar na região. Por Lei, a empresa tem que pagar os royalties, e além dos royalties promete deixar duas barragens ao final da extração do minério. Barragens que ela construirá para uso próprio e não poderá levar quando for embora.
É necessário exigir mais, muito mais da empresa. Ela precisa fazer um estudo das carências do município e ir contemplando ao longo do tempo em que permanecerá na região. E mais: assegurar meios de sobrevivência para os trabalhadores depois que a mina exaurir. Deverá oferecer às famílias que porventura sejam transferidas de lugar (e um cemitério) condições bem melhores do que as atuais, como se fazem em países do chamado primeiro mundo. Senão, ao final, os grãomogolenses correm o risco de ficar com a brocha na mão, como se diz. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79415
De: M. Helena Data: Sexta 6/2/2015 13:01:35
Cidade: M. Claros

Pela primeira vez este ano, sangrou a lagoa de Interlagos, bairro de M. Claros que a população próxima prefere chamar de Pampulha, tamanha a semelhança com o bairro de BH: um espelho dágua e a cabeceira dos pousos e decolagens de avião. A chuva deste amanhecer fez com que, até agora, a água a mais da capacidade do lago escape pel o vertedouro. A lagoa anda tomada de vegetação, que o povo chama de tabuas. No entanto, é o cartão postal de M. Claros.

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Mensagem N°79414
De: O Tempo Data: Sexta 6/2/2015 08:38:51
Cidade: Belo Horizonte

Mineroduto vai gastar uma Montes Claros e meia de água - Para levar minério de Grão Mogol (MG) para Ilhéus (BA) serão necessários 6.200 m3 por dia - Ana Paula Pedrosa - Em plena crise hídrica, mais um mineroduto pode receber licença para funcionar em Minas Gerais e usar mais água para transportar minério para fora do Estado. Nesta quinta à noite foi realizada em Grão Mogol, Norte de Minas, uma audiência pública que faz parte do processo de licenciamento do projeto Vale do Rio Pardo, da Sul Americana de Metais (SAM). A empresa já tem outorga da Agência Nacional de Águas (ANA) para captar até 6.200 m³ de água por hora na barragem de Irapé, construída no rio Jequitinhonha.
Por ano, o projeto usará cerca de 50 milhões de m³, o suficiente para abastecer uma cidade e meia do porte de Montes Claros. O município, também no Norte de Minas, tem cerca de 400 mil habitantes e consome cerca de 30 milhões de m³ por ano, segundo Estudo de Impacto Socioambiental encomendado pelo deputado Rogério Correa.
Captação. O mineroduto será o segundo maior do país, atrás apenas do Minas-Rio, da Anglo-American, que é também o maior do mundo, mas vai ser o campeão em uso de água. Os três da Samarco, já em operação, têm outorga para captar 4.900 m³ por hora. Já o Minas-Rio capta 2.500 m³ por hora.
Em abril do ano passado, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, a mineradora informou que o volume que será retirado corresponde a 14% do volume outorgável da barragem de Irapé.
Naquela época, quando a crise hídrica ainda não era tão grave, já havia preocupação dos deputados e do Ministério Público em relação ao alto uso de água em uma região que tradicionalmente sofre com a seca. Nesta quinta, o deputado Rogério Correa voltou a dizer que o rio Jequitinhonha não comporta o projeto. “O rio está à míngua”, afirma.
A audiência desta quinta à noite faz parte do processo para obtenção de licença prévia (LP), o primeiro passo para viabilizar o projeto. Em abril de 2014, a empresa previa que a licença sairia até o fim do ano e o início da operação era esperado para 2017. Nesta quinta, a assessoria de imprensa informou que não há nova previsão para o licenciamento. A empresa não informou se houve alterações no projeto inicial.
Projeto
Extensão. O projeto inicial prevê um mineroduto que corta 21 cidades, em Minas Gerais e na Bahia, até chegar ao porto em Ilhéus. Serão 25 milhões de toneladas de minério por ano.
Minério da região tem baixo teor de ferro
O minério que será retirado da região de Grão Mogol tem baixo teor de ferro, cerca de 20%. Para comparar, o minério retirado de Carajás, no Pará, tem 65% de ferro. Para ser bem aceito no mercado internacional, ele será beneficiado e enriquecido antes de ser transportado e exportado.
Como o processo de beneficiamento encarece a produção, a empresa optou pelo transporte via mineroduto, que é bem mais barato. A explicação foi apresentada pela empresa em audiência pública na Assembleia Legislativa no an passado. As jazidas da região seriam suficientes para 25 anos de exploração. O investimento previsto no projeto é de US$ 3 bilhões. A SAM foi criada em 2006 e é controlada pela chinesa Honbridge Holdings.

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Mensagem N°79413
De: Oswaldo Data: Quinta 5/2/2015 16:09:42
Cidade: M. Claros

Passei ainda há pouco pela ponte, ainda não totalmente concluída, que ligará o setor leste de Montes Claros ao Distrito Industrial. Fica no fim da chamada Avenida Sanitária e sua inauguração foi anunciada para o mês de julho passado. Alguma coisa aconteceu e o pontilhão pré-fabricado, apesar de concluído, não dava passagem. Há poucos dias, fizeram os aterros e a passagem, mesmo que provisória, reforçou a importância desta obra, tão simples e barata, para todo o tráfego de Montes Claros. Chega com pelo menos 10 anos de atraso e vai desafogar, e muito, a avenida Magalhães Pinto e a avenida João 23. Agora, não será preciso descer até a Praça de Esportes para tomar o caminho do Bairro Santos Reis para quem está no lado leste da cidade. Pergunta: por que esta obra, tão necessária, só foi sair na atual administração do prefeito Ruy Muniz? Outro mérito: não esperaram a inauguração oficial, sabe Deus quando, para permitir o tráfego precário, que desafoga diferentes partes de Montes Claros.Os carros lá estão passando de um lado a outro das duas pistas do prolongamento da Avenida Sanitária, sendo esta a obra mais importante do sistema viário urbano da cidade em todos os tempos, construída pelo prefeito Toninho Rebello, sempre louvado. E o pontilhão que agora permite a passagem de carros não melhora só a vida de de quem mora neste setor de Montes Claros. Por exemplo, quem chega de Januária e quer seguir para Janaúba já vai usar o desvio permitido pelo pontilhão pré-fabricado, quando antes precisava entrar na área urbana. Quando uma obra justificadamente melhora a vida de todos é preciso aplaudir. É o que faço agora, apesar do atraso de tantos penosos anos.

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Mensagem N°79412
De: Arthur Data: Quinta 5/2/2015 12:08:12
Cidade: Moc mg

"05/02/15 - 8h - Reservatórios receberam em janeiro a menor quantidade de água em 85 anos. Pior do que em 1953"
Em 1953, no mês de janeiro, choveu pouco em Montes Claros, uma região historicamente de seca. Mas, naquele ano, a chuva reagiu: depois dos 29 milímetros de janeiro, tivemos 183mm em fevereiro, 251 em março, 6,9 em abril, 22 em junho, 6,9 em julho, 4,6 em agosto, 56 em setembro, 4 em outubro,278 em novembro e 572 em dezembro. Ao fim do ano, somamos 1.416 milímetros. Apesar do que o homem anda fazendo, a sábia natureza é generosa e pode vir novamente em socorro de todos. M,as precisamos parar de agredir a Natureza. Este ano, o janeiro foi seco. Mas, de ontem para hoje, tivemos 12 milímetros. É preciso ensinar a população a recolher a chuva e economizar água. Pena que a tarefa esteja entregue aos políticos.

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Mensagem N°79411
De: Antônio Data: Quinta 5/2/2015 10:36:36
Cidade: Montes Claros

A região do Grande Maracanã está sem água desde a quarta feira 04/02/2014. A Copasa sequer dá informação, informa que a previsão era para retornar o abastecimento à meia noite o que não ocorreu até o momento.

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Mensagem N°79410
De: Daniel Data: Quinta 5/2/2015 09:45:06
Cidade: Januária MG

Ontem, por volta das 16h30, uma chuva fina começava a cair sobre a cidade, uma breve pausa, e por volta das 18h a chuva começou a se intensificar, e perdurou por toda a noite, chovendo forte sem interrupção por toda a cidade. As ruas estão completamente alagadas, e a cidade em estado de alerta, mas nada que nos desanime, até porque, chegou a tão esperada chuva para o nosso sofrido norte de Minas. A chuva dura até agora, com intensidade forte.

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Mensagem N°79409
De: Fabrício Data: Quarta 4/2/2015 22:15:27
Cidade: M. Claros

Chove agora em M. Claros. Uma chuva fina, mas capz de molhar. E quando a meteorologia eleva para 96% a chance de....chover 2 milímetros, nesta quinta-feira. Creio que a meteorologia, pobre dela, não nos entende. A centenária Folhinha Mariana acerta mais.

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Mensagem N°79408
De: Gilson Leite Data: Quarta 4/2/2015 17:07:21
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Apesar da metereologia prever apenas 2mm de chuva para hoje, no alto da serra, para os lados da somai nordeste os produtores rurais comemoram o que parece ser mais de 30mm de chumva que cai há mais d e uma hora. Graças a Deus.

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Mensagem N°79407
De: Píndaro Data: Quarta 4/2/2015 16:00:44
Cidade: Moc mg

Esta chuva que cai agora em Montes Claros, que penetrou pela parte sul e ainda há pouco chegou ao centro, pode ser descrita como a primeira do ano. As outras, tão esperadas, caíram apenas nas cercanias da área urbana, especialmente depois da montanha de lá, a serraria que recebeu dos bandeirantes o nome pelo qual somos conhecidos - montes claros. Pois esta chuva, uma cortinada dela, passa pela cidade, empurrada por ventos, e é, pois, a inaugural do ano. Pedimos que traga outras, muitas outras. A previsão melhorou, mas a previsão do tempo não é o tempo. Por ela, teremos algo como 68 milímetros de chuva até a próxima segunda-feira, em Montes Claros. Torçamos mais. Rezemos.

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Mensagem N°79406
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 4/2/2015 15:32:13
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Governador em MOC Em visita hoje 04/02 em Montes Claros, o Governador de Minas Gerais Fernando Damata Pimentel prometeu que a questão da crise da água no Norte de Minas terá prioridade na Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais – Sedinor, que é gerida pelo deputado Paulo Guedes no qual foi empossado hoje, fazendo um discurso, que abordou sua trajetória política e suas pretensões na pasta. O governador Pimentel citou que as barragens como, a de Berizal, Rio Congonhas e Jequitaí, sempre têm alguma pendência ambiental ou interferência subjetiva para atrapalhar, mas, que irá empenhar-se para que todas sejam concluídas ainda no seu governo. Diz ainda que a crise hídrica só tomou-se esta proporção na mídia depois que atingiu a região sudeste e sul do país, principalmente nas capitais, até então as estiagens prolongadas e o déficit hídrico do Norte de Minas não eram vistos como um problema sério, daí, prometeu aos prefeitos a sua participação mais de perto, e que virá mais nas regiões norte e nordeste de minas para juntos trabalhar com ações especificas. Ao funcionalismo público procurou enaltecer os servidores, imputando aos governos anteriores as mazelas encontradas nestes primeiros 30 dias de seu governo e que, doravante a transparência será fundamental. Criticou severamente os serviços prestados pela Copasa em Montes Claros, inclusive citando a poluição dos rios que cortam a cidade de Montes Claros e concluiu que, irá fazer mudanças necessárias e benéficas para melhorar os serviços e a relação do governo de Minas e o prefeito Ruy Muniz, chegando a dizer que o prefeito tem razão quando faz algumas criticas. Pela postura do governador, a relação da estatal com o paço, que, atualmente é de litígio poderá chegar ao final que favorecerá ambas as partes e a população. Agora e rezar que as obras tomem fôlego e as águas de São Pedro venham para aliviar esta crise hídrica que assola os nortemineiros dos vales do Verde Grande, Jequitinhonha e Mucuri. (*) José Ponciano Neto é Conselheiro no Conselho Estadual de Política Ambiental-COPAM-NM e do Programa Água Doce do Ministério do meio Ambiente -MMA e Tecnico em Meio Ambiente e Recursos Hidricos

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Mensagem N°79405
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 4/2/2015 14:43:31
Cidade: Montes Claros

Desde o dia 29 de Janeiro, Bombeiros do 7º Batalhão de Montes Claros, região norte do Estado, realizavam buscas diárias a Antônio Cardoso Silva de 68 anos que se encontrava desaparecido da localidade de Lavaginha, zona rural de Montes Claros. Por volta das 02h desta Terça-feira (04), o Corpo de Bombeiros foi informado por parentes do sr. Antônio Cardoso, que o mesmo havia chegado sozinho à sua residência, apresentando um quadro de confusão mental, porém sem nenhuma lesão aparente, não sabendo informar onde se encontrava no período que ficou desaparecido. Diante da situação o Corpo de Bombeiros realizou contato telefônico com um vizinho que confirmou o fato, informando ainda que Antônio foi encaminhado ao hospital universitário em Montes Claros para cuidados médicos.

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Mensagem N°79404
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Quarta 4/2/2015 14:54:31
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

“TONINHO REBELLO – O HOMEM E O POLÍTICO”

Prometi guardar segredo, mas não posso me conter diante de tamanho entusiasmo!...
No próximo dia vinte e cinco, será lançada, em Montes Claros, uma obra extraordinária que, certamente, ficará para sempre gravada em nossa História. Um livro escrito a quatro mãos, unindo o talento literário de uma jovem mulher fabulosa ao de um antigo jornalista político conhecido por todos. Estou falando de Ivana Ferrante Rebello e Jorge Silveira.
O título do livro é “Toninho Rebello – O Homem e o Político”.
Até que enfim, alguém resolve deixar o registro na História de nossa cidade do mais extraordinário administrador público que tivemos.
Todos nós, da velha geração, sabemos bem quem foi Toninho Rebello. Entretanto, talvez não aconteça o mesmo com as mais novas. E, numa era em que a política anda tão desacreditada e a ética tão esquecida, nada melhor que mergulhar na personalidade fascinante de um homem tão raro como foi Toninho Rebello.
Acredito, também, que a parceria dos autores foi um casamento perfeito para retratar essa extraordinária personalidade.
Os mais velhos, aqueles da geração de sessenta, vão amar relembrar os dourados tempos das gestões de nosso inesquecível prefeito. E as novas gerações talvez possam aprender que se pode fazer política com justiça, integridade moral, honestidade, amor e respeito pela coisa pública.
Repetindo as palavras do prefaciador, o também jornalista e escritor, Itamaury Teles: “Ao final deste admirável livro, o leitor, com certeza, me dará razão...”.
Encontramos, na descrição de ambos, um homem inteligente, simples, humilde, embora rico, que nutria grande amor por sua terra natal e por sua família.
Eu mesma me lembro dele em frente à Caixa Econômica Federal da Rua Doutor Santos, com a camisa para fora da calça e rodeado de amigos e admiradores. Sempre gentil e atencioso para com todos.
Não estava aqui por ocasião de seu falecimento, pois jazia eu em um leito do Hospital Madre Teresa, na capital, mas bem posso imaginar a comoção que tomou conta da cidade. Recebi a notícia com tristeza e surpresa, sentimentos estes que sua sobrinha, a autora, mostra que compartilhava com toda a população.
Os autores foram muito felizes na descrição do Homem e do Político, Antônio Lafetá Rebello. Ivana, com seu estilo mais literário e poético, nos leva à comoção profunda, e Jorge, pelo “vício” do jornalismo, com um estilo mais objetivo, analítico e preciso, nos faz admirar ainda mais a retidão deste homem de tamanha grandeza.
O autor confessa: “Com ele aprendi o caminho dos verdadeiros homens públicos, marcado pela retidão, competência, honestidade e humildade. Mas o traço mais marcante de Toninho era a bondade. Ele era um homem bom de coração, solidário, que desconhecia o ódio.”.
Já a autora termina seu relato com essas belíssimas e emocionantes palavras: “Na minha mente, está muito vívida sua imagem: olhos tristes, mãos no bolso, fiscalizando alguma obra. Difícil imaginá-lo como anjo, mas certamente estará nalgum lugar bonito do céu, rodeado de José Gomes, Marão, Hermes de Paula, Dr. Santos, vovô Jayme e outros homens de bem, ouvindo João Chaves cantar e contando histórias de Montes Claros.”.
Nesse ponto, fechei o livro e não pude conter as lágrimas. Talvez minha alma se curvasse diante de um ser humano tão extraordinário. Ou, parafraseando o autor, porque ele foi o homem e o político com que sonhamos. Aquele tipo de homem e político que poderá construir um mundo mais justo, solidário e fraterno.
Ao fechar o livro, no final, fiquei silente, com uma secreta “inveja” dos dois autores que puderam gozar da convivência desse homem.
Livro perfeito e agradável, em todos os sentidos, que veio tarde, mas em tempo para se fazer justiça a quem tanto mereceu.
Se ele foi vilipendiado, algum dia, é porque os homens de alma pequena não têm condições de reconhecer a grandeza de outrem a quem não conseguem se comparar.
No relato de ambos os autores são lembrados outros grandes nomes de tantos que ajudaram nossa terra e nossa gente.

Maria Luiza Silveira Teles

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Mensagem N°79403
De: O Tempo Data: Quarta 4/2/2015 09:54:55
Cidade: Belo Horizonte

Filho de ex-prefeito é assassinado a tiros em Nova Porteirinha - Suspeito do crime já foi identificado, mas conseguiu fugir; motivação do homicídio não foi esclarecida - Carolina Caetano - O filho do ex-prefeito de Nova Porteirinha, no Norte de Minas, foi assassinado com quatro tiros, na noite dessa terça-feira (3). O suspeito do crime já foi identificado, mas não foi localizado. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Thiago Soares de Almeida, de 28 anos, filho de Wilmar Soares de Oliveira, que foi prefeito pelo PMDB, foi encontrado na avenida Castelo Branco, no centro da cidade. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas o jovem não resistiu aos ferimentos nas costas, cotovelo e nuca. O atirador fugiu na garupa de uma motocicleta. A motivação do crime ainda não foi esclarecida e o caso será investigado pela Polícia Civil de Janaúba.
***
PM - Policiais Militares ontem, 3, por volta das 18h, compareceram na Av. Castelo Branco, Bairro Centro, em Nova Porteirinha/MG, onde depararam com a vitima T. S. A., 28 anos, caída ao solo e aparentemente sem vida. Equipe do SAMU compareceu ao local e constatou o óbito. A vitima foi atingida por 04 (quatro) disparos, possivelmente revólver, 02 (dois) nas costas; 01(um) no cotovelo; e 01 (um) na nuca. Segundo denúncia anônima a vitima teria sido alvejada por um indivíduo, garupa, que estaria numa motocicleta, cor preta, já conhecido nos meios policiais, que ainda não foi localizado.

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