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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: “TONINHO REBELLO – O HOMEM E O POLÍTICO” Prometi guardar segredo, mas não posso me conter diante de tamanho entusiasmo!... No próximo dia vinte e cinco, será lançada, em Montes Claros, uma obra extraordinária que, certamente, ficará para sempre gravada em nossa História. Um livro escrito a quatro mãos, unindo o talento literário de uma jovem mulher fabulosa ao de um antigo jornalista político conhecido por todos. Estou falando de Ivana Ferrante Rebello e Jorge Silveira. O título do livro é “Toninho Rebello – O Homem e o Político”. Até que enfim, alguém resolve deixar o registro na História de nossa cidade do mais extraordinário administrador público que tivemos. Todos nós, da velha geração, sabemos bem quem foi Toninho Rebello. Entretanto, talvez não aconteça o mesmo com as mais novas. E, numa era em que a política anda tão desacreditada e a ética tão esquecida, nada melhor que mergulhar na personalidade fascinante de um homem tão raro como foi Toninho Rebello. Acredito, também, que a parceria dos autores foi um casamento perfeito para retratar essa extraordinária personalidade. Os mais velhos, aqueles da geração de sessenta, vão amar relembrar os dourados tempos das gestões de nosso inesquecível prefeito. E as novas gerações talvez possam aprender que se pode fazer política com justiça, integridade moral, honestidade, amor e respeito pela coisa pública. Repetindo as palavras do prefaciador, o também jornalista e escritor, Itamaury Teles: “Ao final deste admirável livro, o leitor, com certeza, me dará razão...”. Encontramos, na descrição de ambos, um homem inteligente, simples, humilde, embora rico, que nutria grande amor por sua terra natal e por sua família. Eu mesma me lembro dele em frente à Caixa Econômica Federal da Rua Doutor Santos, com a camisa para fora da calça e rodeado de amigos e admiradores. Sempre gentil e atencioso para com todos. Não estava aqui por ocasião de seu falecimento, pois jazia eu em um leito do Hospital Madre Teresa, na capital, mas bem posso imaginar a comoção que tomou conta da cidade. Recebi a notícia com tristeza e surpresa, sentimentos estes que sua sobrinha, a autora, mostra que compartilhava com toda a população. Os autores foram muito felizes na descrição do Homem e do Político, Antônio Lafetá Rebello. Ivana, com seu estilo mais literário e poético, nos leva à comoção profunda, e Jorge, pelo “vício” do jornalismo, com um estilo mais objetivo, analítico e preciso, nos faz admirar ainda mais a retidão deste homem de tamanha grandeza. O autor confessa: “Com ele aprendi o caminho dos verdadeiros homens públicos, marcado pela retidão, competência, honestidade e humildade. Mas o traço mais marcante de Toninho era a bondade. Ele era um homem bom de coração, solidário, que desconhecia o ódio.”. Já a autora termina seu relato com essas belíssimas e emocionantes palavras: “Na minha mente, está muito vívida sua imagem: olhos tristes, mãos no bolso, fiscalizando alguma obra. Difícil imaginá-lo como anjo, mas certamente estará nalgum lugar bonito do céu, rodeado de José Gomes, Marão, Hermes de Paula, Dr. Santos, vovô Jayme e outros homens de bem, ouvindo João Chaves cantar e contando histórias de Montes Claros.”. Nesse ponto, fechei o livro e não pude conter as lágrimas. Talvez minha alma se curvasse diante de um ser humano tão extraordinário. Ou, parafraseando o autor, porque ele foi o homem e o político com que sonhamos. Aquele tipo de homem e político que poderá construir um mundo mais justo, solidário e fraterno. Ao fechar o livro, no final, fiquei silente, com uma secreta “inveja” dos dois autores que puderam gozar da convivência desse homem. Livro perfeito e agradável, em todos os sentidos, que veio tarde, mas em tempo para se fazer justiça a quem tanto mereceu. Se ele foi vilipendiado, algum dia, é porque os homens de alma pequena não têm condições de reconhecer a grandeza de outrem a quem não conseguem se comparar. No relato de ambos os autores são lembrados outros grandes nomes de tantos que ajudaram nossa terra e nossa gente. Maria Luiza Silveira Teles

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