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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°78706
De: Paulo Data: Segunda 29/9/2014 14:38:06
Cidade: M.claros

De: Cleonice Duarte Data: Dom 28/9/2014 18:53:11
Cidade: Bocaiúva-MG País: Brasil.
E-mail: cleo-duarte@hotmail.com
Por favor, ajude-nos a encontrar o meu cunhado,EDSON LUIS DE CARVALHO MENDES, ele é caminhoneiro e está desaparecido desde sexta-feira,26/09/2014. Estava em um caminhão Volks 14220, placa HOL 5230,Montes claros, cor branca, sumiu no trecho de Sete Lagoas para Montes Claros, com carga de cimento. Qualquer notícia entre em contato com o nº (38)99668382 Aguardamos notícias.
***
Conversei agora com Cleonice, a desesperada autora deste apelo no montesclaros.com, postado ontem depois das 18h. Uma hora depois de depositar suas esperanças aqui, o corpo do cunhado foi localizado por um andarilho. A morte havia acontecido ha horas. Cleonice, que é de Bocaiúva, agra está no cemiterio de M. Claros, velando o cunhado barbaramente assassinado. O sepultamento será daqui a pouco. O caminhoneiro foi morto a tiros, pelos ladrões que levaram o caminhão e a carga de cimento. É o triste retrato do nosso país. Ficaram dois órfãos, de 9 e 16 anos, residentes em Montes Claros

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Mensagem N°78705
De: luana Data: Segunda 29/9/2014 14:11:05
Cidade: montes claros/MG

"Outro rapaz é morto a tiros no Recanto das Águas, no 9º homicídio de setembro e 49º do ano, em Montes Claros"
infelizmente mais um homicídio, este fato aconteceu na rua D no recanto das águas, estávamos dormindo, quando acordamos com os disparos, foram cinco, ao sairmos de casa estava lá o rapaz morto caído na calçada.....

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Mensagem N°78704
De: Gustavo Mameluque Data: Segunda 29/9/2014 13:42:13
Cidade: Montes Claros /MG

Também registramos com enorme pesar o falecimento hoje do " Agitador Cultural" Elthomar Santoro. Músico, cantor, teatrólogo e pessoa que prezava os verdadeiros amigos. Lembro-me que participamos recentemente de uma campanha para ajudá-lo quando de um incêndio que levou todos os seus pertences. Artista polemico e às vezes incompreendido fazia questão de enaltecer Montes Claros e seus maiores valores culturais. De bar em bar fazia a apologia de Darcy Ribeiro, Beto Guedes, Cândido Canela, Reginauro Silva, Ivone Silveira, Constantin e tantos e tantos outros representantes da nossa cultura, à qual ele humildemente não se incluia. Descanse em paz bravo guerreiro! Cante no firmamento para aqui consolar nossa verdadeira tristeza por sua partida. Como uma morte anunciada !!! Gustavo Mameluque. Ator. Jornalista. Vivenciou parte da boemia de Elthomar.

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Mensagem N°78703
De: Walter J Pereira Data: Segunda 29/9/2014 11:26:52
Cidade: MONTES CLAROS

Infelizmente para a família e amigos, foi encontrado a beira da rodovia BR135, entre Joaquim Felício e Bocaiuva, o corpo do caminhoneiro EDSON LUIZ DE CARVALHO MENDES, que estava desaparecido, desde da última sexta-feira (26/09). Com um tiro na cabeça e outro no abdômen.Levaram o caminhão, juntamente com a carga de cimento que transportava. Mais um lamentável e triste episódio, contra um trabalhador e pai de família. Que todos orem e se solidarize com os familiares.

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Mensagem N°78702
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 29/9/2014 11:45:05
Cidade: Montes Claros

É um disparate!

O nosso poeta maldito, benquisto por muitos, cantor, compositor e escritor Elthomar Santoro, autor da música “Rapariga do Bonfim“, morreu nesta manhã no Hospital Haroldo Tourinho, por complicações cardíacas.

Elthomar tinha 56 anos e foi um dos maiores compositores musicais que Montes Claros já teve. Compôs centenas de canções e várias delas são e serão cantadas para sempre pelos nossos jovens.

“Elthomar, você foi embora
Vou morrer de tristeza e desgraça
Vou enterrar o meu dente na cachaça
por você me abandonar.
Mas se queres ir embora para sempre
Será um disparaaaate.”

O corpo será velado a partir das 13h no Centro Cultural Hermes de Paula.

Estarei lá!

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Mensagem N°78701
De: Helaine Data: Segunda 29/9/2014 11:18:10
Cidade: M. Claros

Aos 56 anos, morreu hoje, internado em hospital de Montes Claros, o cantor e compositor Eltomar Santoro, co-autor (com Ismoro da Ponte) da sátira "Rapariga do Bonfim", música originária de M. Claros e sucesso por toda parte. Eltomar aguardava vaga de CTI depois de sofrer enfarto e passar por angioplastia, há cerca de 4 dias. Era um personagem de Montes Claros nos últimos 30 anos. O velório será no Centro Cultural Hermes de Paula, a partir das 13 horas.

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Mensagem N°78700
De: Alberto Sena Data: Segunda 29/9/2014 09:33:00
Cidade: Grão Mogol

Museu no casarão da nossa história

Alberto Sena

Quem nos idos da década de 60 podia imaginar que o casarão antigo, centenário, onde durante tanto tempo funcionou a Escola Normal Professor Plínio Ribeiro, em Montes Claros não iria abaixo, como muitos outros foram, e em 2014 seria usado para abrigar o Museu Regional do Norte de Minas?
Certamente ninguém seria capaz de fazer vaticínio semelhante, muito menos ainda quem estudou naquele casarão e o tempo todo sentia a ameaça do forro do teto ruir, como ruiu numa ocasião, felizmente, sem ferir ninguém. Muitos dos ex-colegas de sala de aula vivos estão e podem confirmar o que estava preste a acontecer. A amiga Oselita Barbosa, Lita chamada pode muito bem se lembrar daquela manhã. Ou foi à tarde?!
Estávamos em plena aula de Português. Ou era de história? Não, acho que era de inglês. Não importa, o certo é que de repente a classe toda ouviu um estalido. Crec... Ficamos de sobreaviso e rapidamente saímos de fininho a tempo de ver o forro de um dos cantos da sala cair sobre a mesa do professor. A manutenção do prédio era precária.
Nós tínhamos uma relação íntima, histórica, com o casarão. Da primeira série ginasial até o primeiro ano científico estudamos naquele prédio. Nos fundos ficava a cantina onde podíamos tomar café com leite e sanduíche e preencher o tempo restante do intervalo conversando com um e outro. Éramos jovens com os hormônios e os neurônios em ebulição.
Mas o casarão por onde passaram milhares de pessoas que se formaram na vida e hoje estão em todas as partes do Brasil e do mundo não tinha mais condição de funcionar como escola. Precisava de uma reforma, urgentemente. Não cabia na cabeça de ninguém sequer a imagem da possibilidade de o imóvel ser derrubado. E foi a partir disso que os estudantes da época iniciaram um movimento para construção de um novo prédio.
Se fizermos uma retrospectiva, o casarão fez parte importante da vida de milhares de pessoas de Montes Claros e região. Olhando pelo retrovisor, numa manhã em que o carro do então governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, em visita a Montes Claros, passava pela Praça Dr. Chaves fizemos sinal para parar o veículo e ele ouviu de nós um pedido concedido poucos dias depois: “Governador, dá-nos uma escola nova”. Ele sorriu e fez sinal de positivo com o dedo.
Claro, antes de mostrar o dedo em sinal de positivo a construção da nova escola já deveria ter sido decidida e talvez fosse um dos motivos da visita do governador à cidade. A nova Escola Normal foi construída no alto da Avenida Mestra Fininha, e levou o nome do filho dela (Escola Normal) Professor Darcy Ribeiro. E como não temos notícia alguma sobre como está a situação dela hoje, esperamos esteja operante como foi no passado.
Mas retomando ao tema do casarão antigo, depois de reformado passou por várias fases e pra nossa alegria, vai abrigar agora o Museu Regional do Norte de Minas, uma bela iniciativa da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), cujo convite de inauguração neste dia 30 de setembro nós recebemos da pró-reitora de Extensão Marina Ribeiro Queiroz.
Quando funcionava como escola, o piso soalhado, madeira antiga, já muito gasta pelo tempo lembrava o ruído característico de gado transportado em vagões de trem da então Estrada de Ferro Central do Brasil. Os passos dos estudantes ressoavam em ruídos excitantes porque naquela época as moiçolas usavam saias e não tinha pejo de mostrar os joelhos.
A fim de todos se situarem no tempo, os Beathes começavam a eclodir no Reino Unido, a partir de Liverpol. Aqui, no Brasil, a Jovem Guarda iniciava a guarda. Alguma coisa preenchia os espaços vazios da atmosfera mundial e nacional. Politicamente, uma ameaça pairava sobre o Brasil e logo pudemos identificar o que era. Quem tem mais de meio século de existência se recorda como se tudo estivesse acontecendo agora, a propósito das eleições presidenciais. Calaram-se as urnas.
Entre as tábuas do soalho do casarão, em determinados pontos, como a secretaria da escola, em andar superior – tinha-se que subir uma escada – havia algumas frestas, e como naquela época as mulheres não vestiam calça comprida, podia-se ver estrelas multicoloridas em pleno dia. Era só descer à sala de baixo e ficar de papo para o ar à espreita do céu se abrir.

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Mensagem N°78699
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 29/9/2014 08:20:58
Cidade: Montes Claros/MG

(...) No dia de novembro em que Chiquinho sumiu eu não estava em Brasília. Viajara semanas antes e nem vira o bichinho nem na chegada nem na saída numa permanência de muito tempo. Hospedado no St. Paul Hotel, nem uma vez fui à 703 Sul, não sei se por comodismo ou ingratidão, embora lá estivessem muitos dos meus colegas e amigos e também o Chiquinho. Foi uma pena. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78697
De: Cleonice Duarte Data: Domingo 28/9/2014 18:53:11
Cidade: Bocaiúva-MG  País: Brasil.

Por favor, ajude-nos a encontrar o meu cunhado,EDSON LUIS DE CARVALHO MENDES, ele é caminhoneiro e está desaparecido desde sexta-feira,26/09/2014. Estava em um caminhão Volks 14220, placa HOL 5230,Montes claros, cor branca, sumiu no trecho de Sete Lagoas para Montes Claros, com carga de cimento. Qualquer notícia entre em contato com o nº (38)99668382 Aguardamos notícias.

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Mensagem N°78695
De: Flávio Pinto Data: Domingo 28/9/2014 18:21:12
Cidade: BELO HORIZONTE-MG

RUA DE BAIXO

Eu tenho a impressão que, boa parte da minha infância montesclarense, passei brincando ou perambulando à toa, ali pela ruas de baixo. E como me divertia!
Nas primeiras vezes, bem antigamente, levado pelo querido e saudoso Joanir Maurício (casado com minha tia Stella), em visita ao seu pai, Seu João Maurício, e era quando, pela grande amizade e entrosamento entre pai e filho, ambos se divertiam à larga naquele velho Sobrado (eu ouvia quietinho, magnetizado e calado), ao misturarem assuntos do cotidiano com as inimagináveis estórias de caçadas e aventuras dos dois, contadas de um jeito especial e jocoso,provocando gargalhadas gerais .
Em mim e quem mais estivesse presente.
Seu João Maurício, super impagável, com suas bem humoradas e originais tiradas durante as conversas (a respeito de tudo, coisas que eu até nem entendia, à época) e a visita ainda ficava mais emocionante e engraçada. Sem falar no acompanhamento de um lindo fundo musical de canários da terra cantando nas gaiolas penduradas por toda a casa e a presença olfativa onipresente do fogão de lenha (o borralho,grande e extenso,ia até a parede) sempre fumegando cheiros gostosos, com D.Nair e Alexina preparando algum doce gostoso e me dando raspas e sobras deliciosas,enquanto se coava um café torrado na hora.
Cada vez que ia ao Casarão, eu vivia e revivia um filme diferente. Tinha uns nove dez anos. Meus olhos brilhavam, nas histórias. Caçadas de onça, principalmente. E, fora isso, vivia andando solto e feliz por aquelas ruas e becos antigos: sempre gostava de passar em frente ao Armazém de Seu Caribé , comprar balas num boteco ao lado(sabia o nome das maioria das pessoas que morava nas casas vizinhas), jogava bola com ,Tone Abreu,José Leite e os filhos de José Gomes, do Correio,frequentava a casa de “seu” Manoel Viriato ( nas férias,quando os netos, filhos de Bela Oliveira ,Carlos Milton,Ronald e Sandra vinham do Rio de Janeiro,onde moravam),acompanhados da saudosa Angela Zimbardi,prima deles e de uma beleza que marcou presença na história social da cidade.
Um acontecimento em quase todos os finais de ano e era uma festa só, ali naquela casa de esquina,em frente à Escola Normal ,nos dias por conta dos preparativos e brincadeiras que antecediam a tradicional ida de todos( no jipe de Pedrinho Viriato) para a fazenda Rebentão dos Ferros,onde passei inesquecíveis momentos de minha vida.
Daí,mais pra frente, no decorrer da toada, fiz muitos amigos por ali e adjacências, leia-se Praça de Esportes, onde todos e mais outros colegas e amigos das redondezas nos encontrávamos, quase que diariamente ,na piscinona para treinos de natação. Depois prosseguiu naturalmente,quando estudei na Escola Normal , da terceira-série ginasial em diante até o científico. Foi quando se consolidaram muitas amizades de fé que duraram a vida inteira, até hoje.
Uns se foram, outros estão por aí e, apesar não nos encontrarmos muito amiúde (os tais de desencontros chatos que a vida teima em fazer), as lembranças que tenho deles ainda moram no fundo do meu coração e na minha mente.
E, nessas alturas da vida, juro que ainda me lembro de todos, acreditem. Sempre lembranças felizes. Só não arrisco a citar nomes, com medo de esquecer alguém, confesso.
Mas o livro se encarrega de dar todos os queridos e benditos nomes, com satisfação, garanto, nas fotos (históricas, lindas) e sensíveis crônicas apresentadas. Li e reli várias, senão todas, com o maior deleite.
Falei este montão de coisas, das profundezas do meu baú de recordações, para ver se conseguia chegar ao ponto de demonstrar o quanto me fez bem ler o RUA DE BAIXO, e ter, literalmente, parte de meu PASSADO REENCONTRADO, recordando essa importante passagem de minha vida,num local encantado de minha terra.
Bem na fronteira da minha casa,separado apenas por uma linda e florida Praça da Matriz ( uma irretocável Igreja , onde cheguei a ser um irrequieto e temporário coroinha) em que tudo acontecia em ritmo de festa e encantamento.Os leilões, as festas de Nossa Senhora e Semana Santa, as procissões, as beatas, os sermões e a doce braveza de Padre Dudu, tudo me voltou à tona : e,last but not least, às voltas e mais voltas das moças bonitas rodeando, interminável e suavemente,seu longo perímetro, nos esperados footings pós festas tradicionais.
A gente, já rapazinho, esperava, ansioso, debaixo de uma mesma árvore de Fícus, merecer um único olhar de certa escolhida da hora,que fazia brilhar ainda mais as noites enluaradas daquele lindo sertão.

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Mensagem N°78694
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 28/9/2014 15:58:23
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O Verdadeiro Rio São Francisco (sua disponibilidade)
Atualmente, muitos se falam do “Velho Chico”, sua vazão; desmatamento; assoreamento e aí vai.
Será mesmo que a água está acabando? Teoricamente não. A quantidade é a mesma desde que começou o mundo e até o final da existência das esferas, não vai aumentar e nem diminuir. Uns falam em aquecimento global sobre o planeta, outros da ação do “homo sapiens”.
Segundo os Glaciologistas que estudam o perfil do gelo polar e, através da perfilagem, chegaram à conclusão que já houve vários aquecimentos há bilhões de anos, portanto - o homem pode acelerar os processos - mas, a estiagem e o aquecimento global não são recentes.
Já participei de muitas expedições pelo Rio São Francisco e outros rios importantes. Cheguei à conclusão por meio da teoria de Malthus - Progressão Analítica (PA) e Progressão Geométrica (PG)- podemos entender porque o Rio São Francisco pode está secando.
Enquanto o crescimento da população cresce de forma geométrica (2-4-8-16...) os alimentos crescem na forma aritmética (1;2;3;4;..), esta diferença substancial demanda mais água para produzir mais alimentos (para não faltar em breve). São vários grandes projetos de irrigação (agronegócio) e grandes industrias instaladas ao longo dos 2830 quilômetros do “Velho Chico” todos utilizam grande volume de água para manter a sustentabilidade e para isso tudo funcionar, vem a necessidade de grandes hidrelétricas gerar mais energia. Já temos grandes hidrelétricas, como: Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso, Xingó e outras pequenas. Todas elas para gerar energia suficiente, têm que segurar (represar) mais água para atender a crescente população e a produção dos alimentos e conseqüentemente a redução da vazão do rio – é uma “faca de dois gumes”, ou ficamos com pouca água no rio ou teremos graves situações com a produção agropecuária; o consumo direto; saneamento básico e a atividade Industrial. É claro! Em detrimento do lazer e do transporte fluvial.
Só para terem uma ideia da evolução do consumo de água, no Império Romano era necessário 20 litros de água por pessoa/dia; no século XIX; 60 litros/pessoa; agora no século XI são necessários 250 litros para cada pessoa/dia para preparo de alimentos, higiene e outros usos adicionais.
Ai eu pergunto: Se o volume da água na terra não tem crescimento geométrico e nem aritmético como vamos nos dar com este alto crescimento de consumo? Não temos gestão adequada da água o IGAM e a ANA são órgãos virtuais. Os estudos do comportamento hidrológico do Rio São Francisco e seus afluentes são executados de forma precária pelas empresas usuárias, somente com estações Fluviométricas e pluviométricas distribuídas estrategicamente na região hidrografia, mais as medições de vazões instantâneas. - Que não é o suficiente. Os Comitês de Bacias NÃO são apoiados como deveriam e contam com poucos técnicos que são desestimulados diante da inércia dos governos municipais, estaduais e federal.
Face dos estudos e pesquisas, a Organização das Nações Unidas (ONU-1) divulgou que, embora a acessibilidade à água seja direito fundamental do ser humano, em 2025 cerca de 50 (cinqüenta) países não terão água suficiente para atender suas necessidades, o Brasil ainda numa condição confortável mesmo assim muitas regiões serão afetadas, a pressão é constante o principal motivo é o aumento da população, obviamente com necessidade crescente do consumo de água, sendo que os maiores responsáveis são o crescimento industrial e a expansão da agropecuária intensiva.
Finalmente, existe um cenário otimista; ou seja, segundo Chistofidis, até 2030, portanto, daqui há 16 anos 80% dos alimentos será produzido em áreas irrigadas e, para tanto a disponibilidade de água aumentará em 13%. É pouco. Mas se avançar com a tecnologia da engenharia de irrigação, associada à gestão apropriada dos recursos hídricos, a disponibilidade de água na calha do Rio São Francisco será melhor.
Em tempo: Nas minhas participações em programas do Ministério do Meio Ambiente, entre eles, o Programa de Revitalização do Rio São Francisco e Água Doce, com construções de Estações de Tratamento de Esgoto – ETEs (licenciamentos) e dessalinização de água nas cidades e em comunidades rurais da Bacia do Rio São Francisco, somados as Expedições que foram para mim, uma reconexão com a natureza e comunidades, pude, conhecer a nascente (que ao contrário que estão dizendo não é primeira vez que secou, no final 1976 estivemos lá, estava úmida mas não tinha nem um filete D’água), em outras ocasiões, também, como expedicionário conheci a Cachoeira de Casca Danta com 230 metros de queda; Usina de Três Marias; Bom Jesus da Lapa; Barragem de Sobradinho ( maior lago artificial do mundo); Usina de Paulo Afonso, os Canyos com 150 metros de profundidade e seus paredões com pinturas rupestres; Juazeiro-BA e Petrolina-PE com seus 100.000 hectares de irrigação (uma mega produção de uva para exportação); Penedo; Piranhas; Ilha do Rodeadouro; e a hidrelétrica de Xingó –Canindé -SE ; Gruta do Angico e finalmente Piaçabuçu-AL e a Foz com o majestoso farol na posição da Torre pendente de Pisa.
Voltando ao secamento do Rio São Francisco. Cabe o estado por intermédio do IGAM, a união pela ANA, usuários e outros órgão gestores, fazerem uma regulação do acesso a este bem público para garantir a sustentabilidades das atividades intervenientes.
São muitos diagnósticos, reportagens e pouco estudos.
Então. Não temos certeza que o Rio São Francisco está morrendo ou passando por um ciclo hidrológico severo. A sazonalidade da vazão ainda é incógnita diante destes 513 anos que Américo Vespúcio (primeiro navegante do “Velho Chico”) conheceu sua Foz e subiu acima. Faltam muitos estudos e ações.
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Mensagem N°78693
De: Manoel Hygino Data: Sábado 27/9/2014 11:21:54
Cidade: Belo Horizonte

Esporte e crime


Manoel Hygino - Hoje em Dia

Os tempos mudaram. Antigamente, futebol era com bola; mais recentemente se pratica com bala, projétil. É o que se depreende pelas partidas mais importantes, os chamados clássicos, como se observa em várias regiões do país. Minas Gerais, até há pouco de gente recatada e pacata, não fica atrás nessa autêntica marcha da violência. O balanço policial de Cruzeiro x Atlético, dias atrás, é dura prova de agressividade, que foge inteiramente aos padrões e protótipos do mais puro esporte. Quatro pessoas baleadas, 22 rojões, duas bombas, um sinalizador e um soco inglês apreendidos.
Na fronteira entre os adversários, bombas foram lançadas em ambas as direções, como no ano passado, quando uma caiu na torcida do Galo. Em 2012, houve arremesso de objetos contra espectadores durante jogo no Independência. No início da tarde do último prélio, quatro atleticanos foram baleados na Floresta, quando esperavam coletivos para deslocamento ao Mineirão. Trocaram-se provocações e dispararam-se os tiros, com quatro feridos recolhidos ao HPS.
Brigas e tumultos caracterizam praticamente os jogos, que deveriam ser espetáculos de salutar convivência, não um selvagem enfrentamento, capaz de repercutir negativamente no futuro das pessoas, física e psicologicamente.
No caso mais recente, seis torcedores foram processados, três dos quais proibidos de frequentar estádios nos próximos quatro meses, conforme definido pelas autoridades. Uma, não aprovou o estabelecido e terá processo tramitando normalmente. Um segundo se apresentava em tal estado de embriaguez que não teve condições para sequer tomar decisão. De um terceiro cidadão, não foi possível acessar antecedentes criminais. A PM, todavia, apurou que as bombas atiradas na arquibancada partiram das torcidas.
Pelos fatos e circunstâncias, conclui-se que esses “torcedores” não se deslocaram ao estádio pelo simples desejo de assistir a uma peleja de futebol. Para ali foram dispostos a uma batalha campal, para o que se armaram até com instrumentos como aquele que matou um jovem torcedor do Peru numa partida do Corinthians naquele país.
O que as televisões mostraram em torno do grande estádio depõe contra os foros de civilização deste país. São jovens e homens maduros, mulheres se atracando, trocando socos, chutando corpos, especialmente as cabeças, em cenas bárbaras. Não se trata de brincadeiras de mau gosto, mas inequívocas demonstrações de falta de respeito entre seres humanos, aparentemente despreparados para viver em sociedade.
Baderneiros e/ou marginais transformaram as “torcidas organizadas” em bandos sem compromisso social, moral ou esportivo. Estão dispostos a todo tipo de arruaças e agressões, como se registra em todos os estados. Haja vista o torcedor que, em estádio do Recife, atirou um vaso sanitário sobre um cidadão, que perdeu a vida ingloriamente. Aqui mesmo, um suspeito de balear atleticanos no jogo recente, seria integrante de um desses grupos. Unidas para o crime, como se constata.

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Mensagem N°78691
De: Norberto Prates Data: Sexta 26/9/2014 19:29:22
Cidade: Montes Claros

Para Luiz. da Mensagem N° 78690 Nunca foi permitido virar à esquerda naquela ponte. Da mesma forma,na ponte da rua São Paulo, que une Melo e Todos os Santos. Lá é muito bem sinalizado, e a muito tempo

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Mensagem N°78690
De: Luiz Data: Sexta 26/9/2014 18:58:52
Cidade: M. Claros

Um par de PMs multava agora, no atacado, na ponte de entrada do Bairro Ibituruna. Houve alguma mudança no tráfego naquele local? A população foi comunicada? Ou é um esforço arrecadatório por meios heterodoxos?

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Mensagem N°78688
De: Lúcio Guimarães Data: Sexta 26/9/2014 08:13:57
Cidade: Montes Claros/MG

Os problemas de som alto, causado por carros, barzinhos, shows etc. estão trazendo consequências graves e extremas, e não só em M. Claros. Na cidade de Malacacheta, perto de Teófilo Otoni, a PM foi atender uma denúncia de som alto, sargento entrou em atrito com o morador, identificado como detetive da Polícia Civil, e o desfecho fou um tiro que matou o detetive.. O problema é explosivo em toda parte e voltou a piorar em Montes Claros, apesar dos repetidos avisos.

Para resolver o problema do som alto em Montes Claros depende da boa vontade do Prefeito e dos nosso vereadores. A PM sempre me "SOCORRE" em minhas solicitações, mais não posso dizer o mesmo do nossos vereadores e Prefeito.

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Mensagem N°78687
De: policial militar Data: Quinta 25/9/2014 17:47:14
Cidade: montes claros mg  País: brasil

agora pouco na escola minicipal professora maria de lourdes pinheiro na grande indepedencia teve uma briga entre alunos que teve a prisao de dez alunos um ispetor da guarda minicipal foi ferido,no momento muitas veatura no local, policia e da guarda municipal.

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Mensagem N°78686
De: Manoel Hygino Data: Sexta 26/9/2014 09:45:41
Cidade: Belo Horizonte

O tempo de Getúlio

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Não gosto deste tipo de redação – quando me vejo constrangido a registrar em papel sobre minhas coisas. Acontece, no entanto, que tampouco posso omitir-me. As linhas iniciais do comentário desta sexta-feira (26) são para contar que, no dia 28 de setembro, na incipiente primavera, será apresentado no Clube de Leitura/ Ateliê/ Galeria Felicidade Patrocínio, em Montes Claros, o meu livro “Vargas – De São Borja a São Borja”.
A instituidora desse local de arte, letras, cultura, uma artista de alto nível, quis com o ato de domingo homenagear Getúlio, amado e repudiado, personagem que entrou definitivamente para a história, por sua vida e por sua trágica morte.
Quem abre a programação é Yvonne de Oliveira Silveira, presidente da Academia Montes-clarense de Letras, singular expressão de dedicação às letras, professora universitária, integrante de várias entidades atuantes na área, que – a todas as promoções – comparece altivamente, elegante e lúcida, sapatos altos, para desenvolver considerações sobre os temas propostos. Na altura de seus 100 anos, que completa em dezembro, cercada da estima e da admiração de todos que a conhecem e perdem os que não a conhecem.
O atual é período muito próprio para tornar mais conhecido o volume, que desvenda e revela episódios importantes, ignorados ou nebulosos, sobre Vargas, desde seu nascimento em São Borja, até o suicídio no Palácio do Catete, em 24 de agosto de 1954, em momento tormentoso da vida brasileira.
O advogado Petrônio Braz, membro de várias academias e presidente da que se fundou no Vale do São Francisco, fará uma análise do trabalho publicado e ater-se-á à figura de Vargas. Pois naquele ano indelével, Petrônio, jovem e já envolvido em movimentos políticos, viajou a Belo Horizonte para receber Vargas, no aeroporto, em sua última viagem fora da capital da República.
O filho de Brasiliano Braz, outro barranqueiro que amou e se orgulhou da terra em que nasceu, descreverá Getúlio, desde as margens do rio Uruguai, onde surgiu à vida e para a história, como diz em sua carta-testamento. Transcorridos decênios de seu desaparecimento, Getúlio permanece figura fulgurante no cenário político e a focalização de seu nome poderá servir à meditação, em época de mais uma eleição presidencial. Evidentemente, o analista dissertará sobre o passado e o presente, sinalizando novas perspectivas para o Brasil e as novas gerações.
Como acontece nessas reuniões, os presentes poderão expor seus pontos de vista, aduzir dados e comentários, que se prestem a melhor entender e sentir a significação do focalizado, isto é, Vargas. Para o autor destas mal traçadas linhas, é momento muito especial, porque pelo crivo desses debates já passaram pelo mesmo local nomes como os de Rubem Fonseca, recentemente falecido, Guimarães Rosa, o conterrâneo Cyro dos Anjos, o próprio Petrônio por sua “Saga de Antônio Dó”, o outro conterrâneo Darcy Ribeiro, Clarice Lispector, e o “Cantar de Amiga”, de Yvonne, dentre outros.

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Mensagem N°78685
De: Cristovão Data: Quinta 25/9/2014 13:54:56
Cidade: Montes Claros

Os problemas de som alto, causado por carros, barzinhos, shows etc. estão trazendo consequências graves e extremas, e não só em M. Claros. Na cidade de Malacacheta, perto de Teófilo Otoni, a PM foi atender uma denúncia de som alto, sargento entrou em atrito com o morador, identificado como detetive da Polícia Civil, e o desfecho fou um tiro que matou o detetive.. O problema é explosivo em toda parte e voltou a piorar em Montes Claros, apesar dos repetidos avisos.

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Mensagem N°78683
De: Isaias Caldeira Data: Terça 23/9/2014 21:13:27
Cidade: Montes Claros-MG

Sobre a Lei Maria da Penha

Isaías Caldeira

Oscar Wilde escreveu no poema “ A balada da prisão de Reading: “ Os homens matam o que amam, seja por todos isto ouvido, uns matam com acerbo olhar, outros com palavras de lisonja, o covarde mata com um beijo, o bravo mata com punhal. Os homens matam o que amam”. Ao ver ir ao patíbulo um prisioneiro que assassinara a mulher, na prisão onde se encontrava condenado por sodomia, o poeta escreveu esta balada memorável, por guardar imperecível retrato, esculpido sob o influxo mágico das palavras, das circunstâncias que permeiam a condição humana, no paradoxo do amor que mata . O homicídio é o mais grave dos crimes, mas de natureza universal, com seu registro primitivo no assassinato de Abel por Caim, daí repercutindo em todas as gerações, até os tempos atuais. Mata-se, não obstante as leis dos homens e de Deus, no indomável anseio da supremacia do indivíduo sobre o outro, ou por simples vaidade, sob o manto do amor próprio, ou por puro desamor, que equivale ao ódio. A mão assassina, mensageira do desejo pervertido, tece os fios que moldam a realidade construída no imaginário do verdugo e levanta-se com o instrumento que esculpe a morte , seja o punhal ou bala, manchando de sangue a arena onde a vida do outro construía seu avatar. Faço esse prólogo para expor minha vivência cotidiana no universo jurídico que permeia a sociedade brasileira após o advento da chamada e aclamada Lei Maria da Penha. As intenções nobres do legislador, esculpidas na lei 11.343/06, buscam a proteção da mulher frente à violência do homem, decorrente de relações familiares ou amorosas, de modo a inibir essa prática perversa e cruel, tão recorrente na sociedade brasileira, em todas as suas classes sociais. Do proletário, passando pelo burguês, até a nobreza que alguns ostentam, com seus brasões familiares e ancestrais, o uso da força física como instrumento de persuasão, do aniquilamento moral e físico ,subjugando a mulher à vontade do agressor, é recorrente. Recebo cerca de 40 inquéritos por mês relativos à violência doméstica, com pedidos de medidas cautelares, notadamente o afastamento dos autores das proximidades das vítimas. Após entendimento do Supremo Tribunal Federal no sentido que as ações penais da Lei Maria da Penha são públicas, exceto no delito de ameaça, a mulher não pode mais desistir após feita a ocorrência policial e instaurado o inquérito. Tornou-se comum o inconformismo de vítimas com a continuidade da ação penal, porquanto a maioria manifesta-se, diante do Juiz, arrependida das providências tomadas, desejando encerrar o caso. Pesa o fato da maior parte dos casais envolvidos serem jovens ainda, e as condenações pífias recebidas pelo agressor, se não o mantém por muito tempo preso, redundam em impedimentos de aprovação em concursos públicos ou mesmo em empregos em algumas empresas, por exigência de folha corrida sem mácula criminal. Se um casal discute e há empurrões, pode se acionar a polícia e o Autor ser preso em flagrante e condenado a uma pena de alguns dias de detenção. Não chega a ficar preso pela condenação, mas passa a ser um “ ficha suja”, do ponto de vista criminal, e não mais consegue certidão negativa de seus antecedentes. Reconciliado o casal, como ocorre na quase totalidade desses casos, restam óbvias as dificuldades de emprego, em prejuízo da própria família. Mesmo no caso de lesões leves, também com pena irrisória, tornando-se crime de ação pública, de nada adianta o perdão da mulher, pois o processo independe de sua vontade. Como é de domínio no mundo jurídico, a legislação brasileira caminha para a descriminalização de delitos sem maior gravidade, com aplicação de penas alternativas para a grande maioria dos crimes, exceto para aqueles descritos na Lei Maria da Penha. Ao considerar esses delitos como de ação pública, caminhou-se em direção contrária, com o viés político prevalecendo sobre a realidade do ato delituoso, em si considerado. É evidente que algo tinha que ser feito para inibir um costume cruel incorporado na sociedade, que enxergava essas situações como algo natural, legitimando o uso da força pelo homem nas suas relações com o gênero oposto. Mas a experiência tem mostrado que, mais que simplesmente condenar o Autor, com processos arrastados e que enchem as pautas de audiências dos juízes, em detrimento da apuração e punição de crimes gravíssimos, como estupros, latrocínios e tráfico de drogas, era preciso que o legislador buscasse, primeiramente, um estudo social do casal, com orientação psicológica das partes, antes do recebimento da denúncia e instauração do processo criminal. Óbvio que ao Juiz ficaria a possibilidade de medida de força, prévia e efetiva, em caso de real ameaça à integridade física da vítima, incluindo a prisão do Autor. Mas a demagogia legiferante não tem limites. Já há projeto de lei que condena o agressor verbal ou físico ao impedimento de exercício de cargo público, com base na Lei Maria da Penha. Se matou um desafeto, pode ser servidor público. Se empurrou ou somente a ameaçou a mulher, não. É evidente que se trata de uma proposta desarrazoada. A Lei Maria da penha é uma conquista, mas não substitui a educação, orientando as pessoas ao respeito ao próximo, independente de gênero. O curioso, mas também trágico, é o incentivo de sociólogos e juristas, engajados politicamente, ao endurecimento da Lei Maria da Penha, mas são contrários ao encarceramento de bandidos por crimes muito mais graves. Não são nada Kantianos, como se vê. É preciso também que as mulheres assumam a responsabilidade de suas escolhas amorosas, afinal, desde o namoro o homem se revela. Se despótico, ciumento, possessivo, ou simplesmente violento, logo sinaliza com suas atitudes e exigências. Àqueles camaleônicos, quando se mostrarem à luz e suas realidades , sempre é possível enxotá-los, cabendo à mulher a decisão neste sentido. No mundo atual não há mais espaços para paternalismos, e o Estado, tão presente quando se trata de cobrar impostos e prender as pessoas, deve abster-se da normatização exagerada da vida, afinal o maior dos Juízes, Deus, nos legou apenas 10 artigos, em forma de mandamentos. Quanto mais leis, menos direito e justiça.

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Mensagem N°78682
De: Unimontes Data: Terça 23/9/2014 14:47:53
Cidade: Montes Claros

(...) Faleceu no final da tarde dessa segunda-feira (22/09), o professor Alfredo Dolabella Portella Filho, aos 85 anos, professor emérito da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). O corpo está sendo velado no velório 2 do serviço funerário da Santa Casa e o sepultamento está marcado para as 16 horas desta terça-feira. (...) Nascido no Rio de Janeiro, o economista e professor Alfredo Dolabella Portella Filho mudou-se para Montes Claros na década de 1960 e foi um dos pioneiros do ensino superior na região, participando diretamente dos primeiros cursos da antiga Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM), transformada na atual Unimontes, pela Constituição Mineira de 1989. Ainda na década de 1960, o professor Alfredo Dolabella integrou o quadro de docentes da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafil). Ele foi um dos fundadores da antiga Faculdade de Administração e Finanças do Norte de Minas (Fadec), criada em 1972, e que iniciou as atividades no prédio do Colégio São José. Por quatro mandatos, também foi diretor da Fadec, cujos cursos foram incorporados pelo atual Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Unimontes.No início dos anos 1980, Alfredo Dolabella liderou uma campanha de doações junto à comunidade que viabilizou a construção da sede própria da Fadec, atual prédio 3 do Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro. (...)

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Mensagem N°78680
De: José Prates Data: Terça 23/9/2014 10:35:59
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

O BARULHO VOLTOU!
No ano passado, quando abríamos este Mural para saber das noticias de Montes Claros, o que víamos eram reclamações sobre o barulho na cidade que diziam perturbador para o morador de qualquer logradouro. No inicio das reclamações, falavam do “triangulo da impunidade” lugar escolhido para badernas, que eu não sei onde é, sem fiscalização nem controle. As reclamações aumentavam porque o barulho também aumentava não deixando ninguém dormir em paz. A imprensa entrou na briga e não demorou o barulho foi diminuindo até chegar ao suportável, fazendo cessar as reclamações que agora estão voltando devagar porque o barulho incomodativo, também, está voltando devagar. Mas, já incomoda, segundo dizem os reclamantes.
Nos grandes centros com grande população e um comércio ativo, como é o caso de Montes Claros, é natural o barulho nas ruas com o vai-e-vem de carros e de pessoas, no horário comercial, cessando quando cessam as atividades e o povo volta para casa. A noite, então, deve ser tranqüila. Segundo, porem, a noticia que nos chega, é que em Montes Claros o barulho atravessa a noite com os carros de som e propaganda em volume alto, circulando pelas ruas, incomodando uma gente que precisa descansar.
Montes Claros, hoje, é uma metrópole, aonde o barulho que vem das ruas pode ser considerado normal para a cidade do seu porte. Contra isto, ninguém reclamou. As reclamações são contra o barulho noturno em alguns pontos da cidade, onde carros de som a todo volume percorrem as ruas estreitas, deixando o pessoal sem dormir. Isto é o que dizem os reclamantes, segundo as noticias que nos chegam e o que nos dizem os amigos e parentes com quem falamos, de vez em quando, ao telefone. Dizem, também, que as autoridades municipais nada fazem para impedir o barulho ilegal depois das 22 horas, que não deixa as pessoas idosas descansarem, num sono tranqüilo e reparador.
José Prates

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Mensagem N°78679
De: Paulo Data: Terça 23/9/2014 09:50:56
Cidade: Montes Claros

Hoje as 6:30H, teve uma triste noticia ao encontrar com meu amigo Reinaldo Rebello, que me informou do falecimento do professor Alfredo Dolabela Portela Filho. Tive a honra de conviver com ele nos idos d3 1977 a 1980, qundo cursei a Faculdade de Administração. Grande homem, que promoveu a progresso de muitos. Que Deus o ilumine e lhe acolha. Saudades.

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Mensagem N°78678
De: Felisberto Data: Terça 23/9/2014 00:32:24
Cidade: Goiania-GO

Prezado Wanderlino Lí, com grande ´prazer, a sua mensagen de numero 78657, na qual faz referencia ao eterno e lendário João Chaves. Conheci o Dr. João Chaves, nos idos de 1960, na Farmacia Santa Terezinha,de propriedade do Dr. Sinval, na Praça Dr. Carlos, onde ele costumava frequentar, sempre sentado em uma poltrona logo à entrada da farmacia, à direita. Ali, naquela farmacia, trabalhava o meu irmão Colmar, fomos levados, eu,com 10 anos e o meu irmão Fidelis com 11 anos, pelo nosso pai,Zeferino, a presença do Dr,João Chaves, onde o nosso pai solicitou ao mesmo que nos arranjasse um serviço. A partir dai, fomos trabalhar no escritorio dos filhos dele (João Chaves),Drs. Sidney e Henrique Chaves, na rua Dr, Veloso esquina com Gov. Valadares (Edificio Sobreira ), onde permanecemos por um bom tempo.Durante esse tempo, tive uma convivencia maravilhosa com o Dr. João Chaves. Por muitas vezes ele me ligava no escritorio para eu ir a casa dele, na rua Dr. Veloso, para fazer algumas coisas para ele.Não poucas vezes o encontrei, no seu quarto, sempre de termo de linho branco, ora cantando, ora com um terço na mão, orando. Ali ele as vezes me pedia para comprar bilhetes de loteria na agencia do Sr. Donato, às vezes me pedia para comprar Licor de Pequi na "venda" do Sr. Miguel, em frente ao Hospital Santa Terezinha. Aprendi muito com ele.Foi um periodo inesquecível. Muito obrigado por me trazer a memoria. momentos inesqueciveis da minha infancia ainna minha amada terra natal. Convivi com toda essa familia e me sinto grato e honrado por isso. Um grande abraço Felisberto

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Mensagem N°78677
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 22/9/2014 23:03:41
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Hoje em Juramento-MG - muita chuva na chegada da Primavera: São exatamente 23h50 desta segunda-feira. D’agora em diante começa realmente a estação das flores. Com ela veio a chuva. Acredite! Na estação climatológica da Barragem do Rio Juramento (COPASA) foi registrado 28,4 milímetros, começou as 17h30 e terminou as 18h45, o suficiente para garantir mais água para o próximo ano. Nas cabeceiras do Rio Canoas e Rio Saracura choveu muito – do Rio Juramento nem tanto, mas pegou água. A precipitação foi o suficiente para ensaiar a chuva de broto que virá no fim do mês, para festejar o São Miguel Arcanjo. Doravante abastecimento garantido - um tempo mais úmido - sem sangramento no nariz - apesar das temperaturas altas. Provavelmente haverá ocorrências de granizo, porém, vamos sair desta umidade baixa para úmida.

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Mensagem N°78676
De: Aristides Data: Segunda 22/9/2014 19:53:12
Cidade: Montes Claros

Bem, não foi exatamente a chuva da catarse, inaugural chuva da catarse, dissipadora, ordenadora, que vem todos os anos afugentar os miasmas. Foi quase. Faltou pouco. Se não lavou toda a cidade, tão precisada está, lavou quase toda. No centro, choveu 7 milímetros, quase 4 vezes mais do que consentiu a meteorologia. A chuva da catarse ainda virá, virá. Lava os ares, beatifica-os em leves tons, faz cantar os passarinhos, instala alegria no arvoredo, põe festa na serraria, faz pousada nos corações e mentes. Aguardemos a chuva da catarse. Pode ser ao redor do dia 29, Dia de São Miguel Arcanjo. (Ontem, foi dito aqui, os rabos de galo davam plantão nos céus, prenunciando a chuva que veio pouco antes da Hora do Ângelus. Alguém ainda sabe o que é Hora do Ângelus? Recordemos, juntos).

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Mensagem N°78674
De: Ronaldo lopes Data: Segunda 22/9/2014 18:54:43
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Boa quantidade de agua no corrego na av vicente guimaraes, Diante desta seca, como reter agua neste sertao. Enchentes, fazer do limao uma limonada.

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Mensagem N°78673
De: Glicério Data: Segunda 22/9/2014 18:24:32
Cidade: M. Claros

Chuva forte em Montes Cllaros há quase meia hora. Atravessei toda a Avenida Plínio Ribeiro debaixo do aguaceiro. Vi trechos com enxurrada abundante. Espero que tenha sido assim por toda a cidade. Deus nos ouviu

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Mensagem N°78672
De: Vicente Data: Segunda 22/9/2014 17:43:43
Cidade: Moc

Grossos, formosos pingos de chuva agora, nos Morrinhos, em Montes Claros

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Mensagem N°78671
De: Elio Soares Data: Segunda 22/9/2014 17:16:25
Cidade: Montes Claros

Alvissareiras notícias de Chuva em Bocaiúva... Que venha para cá também!!

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Mensagem N°78670
De: Benedito Said Data: Segunda 22/9/2014 14:22:13
Cidade: Montes Claros

Os relatos sobre abalos sísmicos em Montes Claros são interessantes. Descreve apenas a sensação. A terra tremeu em Montes Claros, aqui e acolá. É o fenômeno já incorporado ao nosso modo de viver, faltando consciência para evitar estragos e vítimas. Ao logo dos anos (há relatos do século XIX), em Montes Claros, esses tremores causaram pequenos danos, nenhuma vítima. Hoje, ao meio dia, ao pequeno abalo da terra, um vizinho, conhecido pela sátira mordaz, gritou do outro lado do muro: "Ô Said, como a terra treme se tá um calor miserável?"

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Mensagem N°78669
De: froes Data: Segunda 22/9/2014 12:51:41
Cidade: Montes Claros

Essas faculdades de montes claros agora ja estao dando curso de como fazer barulho. Cidade sem lei!

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Mensagem N°78668
De: Adrielle murta Data: Segunda 22/9/2014 12:45:17
Cidade: montes claros mg

um baita estrondo e tremor aqui no Delfino Magalhães.

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Mensagem N°78667
De: Levir Cupir Data: Segunda 22/9/2014 12:28:17
Cidade: Montes Claros

Por aqui na vila Guilhermina, tremor não foi assim tao leve não.

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Mensagem N°78666
De: Daniel Data: Segunda 22/9/2014 12:13:09
Cidade: montes claros

A terra tremeu forte no novo delfino

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Mensagem N°78665
De: Fernanda Data: Segunda 22/9/2014 12:08:57
Cidade: Montes Claros/MG

Tremeu aqui na praça da matriz tb.

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Mensagem N°78664
De: Adriana Data: Segunda 22/9/2014 12:07:01
Cidade: montes claros mg

A terra tremeu a pouco não eh? Ouvi o estrondo aqui no renascença

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Mensagem N°78663
De: Carol Data: Segunda 22/9/2014 12:06:53
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

A terra tremeu aqui no Santa Rita I

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Mensagem N°78662
De: montes claros Data: Segunda 22/9/2014 12:05:01
Cidade: mg

tremeu aki no bairro antonio pimenta

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Mensagem N°78661
De: Geraldo Jr. Data: Segunda 22/9/2014 12:03:19
Cidade: Montes Claros/MG

Terra tremeu.

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Mensagem N°78660
De: Regina Data: Segunda 22/9/2014 12:03:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A terra acabou de tremer aqui no centro da cidade!!!

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Mensagem N°78659
De: Claudia Data: Segunda 22/9/2014 12:01:55
Cidade: Moc

É impressão minha, ou a terra tremeu aqui agora no São José?

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Mensagem N°78658
De: Soares Data: Segunda 22/9/2014 09:10:03
Cidade: Montes Claros - MG

Montes Claros perdeu nesta madrugada um dos filhos mais presentes na vida da cidade nos últimos 50 anos. Morreu Pedrinho Gonçalves, de 75 anos, que durante anos foi distribuidor dos produtos Antarctica. Teve atuação na vida social e revelou-se hábil estrategista político em muitas ocasiões eleitorais. Era pescador destacado, e sempre esteve ao alcance de quem necessitasse de sua ajuda. Foi presidente do Automóvel Clube no seu momento de maior fulgor. O velório está sendo na Santa Casa e o sepultamento foi marcado para as 17 horas. Pedro Gonçalves, "Pedrinho da Antarctica", vinha combatendo um câncer de próstata e foi internado na Santa Casa, sábado.

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Mensagem N°78657
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 22/9/2014 08:37:25
Cidade: Montes Claros/MG

JOÃO CHAVES

Wanderlino Arruda

Não acredito que alguém tenha conhecido João Chaves para mais cedo ou mais tarde vir a esquece-lo. João Chaves não era um homem comum, desses que passam despercebidos num dia de feira no mercado, numa passagem pela rua, ou mesmo no longo espaço da vida. Não nasceu ou viveu para permanecer oculto ou não observado hora nenhuma. Não tinha vocação de anonimato nem o sensabor das existências simples. Mesmo não querendo impor-se, parecer, muitas vezes até com certa dose de timidez, não tinha como deixar de ser o centro das atenções em qualquer lugar onde estivesse. Tinha figura, tinha voz, tinha um quê de dureza e de poesia mescladas por um temperamento quase irônico e sagaz. Era uma pessoa constante e sempre presente. Conheci-o, ele já na casa dos sessenta, sentado próximo ao balcão da farmácia de Mário Veloso, numa roda de amigos, ali mesmo na esquina das ruas Padre Augusto e Camilo Prates, onde o bate-papo ia do político e do literário até o familiar. Não eram, como se podia ver, reuniões tão simples em que um ou outro freguês afoito ou intrometido pudesse entrar, procurar um dedo de prosa ou dar uma informação... Era um verdadeiro encontro de barões, gente bem posta na vida, intelectuais, comerciantes de prestígio, profissionais liberais, fazendeiros de muitas leituras, e gente nova ninguém. Mulheres, só de "boas tardes" e "bons dias", "recomendações à família", quando muito... Círculo fechado, só de notícias importantes, assuntos graves, ideias reverenciadas com o domínio do perfeito saber... Vi João Chaves muitas vezes quando ele, mais popular, sentava-se com outros amigos nos bancos da praça Doutor Carlos, em frente à Farmácia Americana ou da loja de Cica Peres, bem embaixo dos flamboyants. Era quando a prosa, os sorrisos ou mesmo os gracejos sobre assuntos do cotidiano nunca impediam que olhares discretos pousassem nas belezas virgens de muitas estudantes que por ali passavam, indo ou vindo dos colégios, ou subindo para o Instituto. De quebra, ainda havia o eterno feminino de belas senhoras das compras na Imperial, na Casa Alves, nas Pernambucanas, para quem olhares furtivos, de soslaio admiração, jamais poderiam faltar. Eram horas de alegrias na vida de João Chaves e de seus amigos. Mas, de todas as lembranças que tenho de João Chaves, a mais marcante é a do homem estudioso do Direito, do devorador dos códigos, do jurista brilhante, terror dos adversários forenses. Encontrei-o várias vezes rodeado de livros, grossos volumes encadernados e velhos pelo manuseio, arrumados, atirados de lado, abertos nas mesas, nas cadeiras e até nos pés da cama ou do lado do travesseiro. Sua biblioteca era a casa inteira da sala de visitas ao quarto de dormir. Colega de Lola, na Fafil, via João Chaves nem sempre com cara de amigo, mas com discreta atenção, homem educado que era. Deve ter morrido num momento de atenciosa leitura, mesmo que não tivesse um livro diante das vistas. Foi sempre um intelectual consciente. Um momento gratificante na vida de Montes Claros. Um tipo inesquecível, como se personagem de uma velha Seleções do Reader`s Digest! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°78656
De: Alberto Sena Data: Segunda 22/9/2014 08:34:30
Cidade: Grão Mogol

(...) Sem querer me delongar, preciso confessar, apenas por um momento gostaria de ter a pena do poeta maior para expressar o tom da admiração e a capacidade de torcer pelo sucesso do amigo de caserna. Enquanto ele sai da toca, penetro na minha caverna em busca dos mistérios dessa intrincada terra chamada Grão Mogol, onde parece que Deus cuidou de gastar um pouco mais de tempo para constrObrigado, Júnior, pela nossa convivência virtual. Não vou dizer que me satisfaz porque nesses tempos de internet, se por um lado o mundo ficou pequeno, falta calor humano. Precisamos resgatar a convivência fraternal do convívio pessoal, “antes tarde do que mais tarde”, como diria o amigo Paulo Carvalho, outro de quem eu nutro saudades porque, outra vez falaram mais alto os ditames da vida e tive de deixar Belo Horizonte, assim como deixei Montes Claros, para cumprir meu próprio destino. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78654
De: Moreira Data: Domingo 21/9/2014 22:39:37
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

(...)Definitivamente está em queda contínua a qualidade de vida em M. Claros. O Senhor tem toda razão em dizer isso. A cidade não tem lei, os menores estão pintando e bordando(como diziam os antigos). Antigamente tinha o comissariado de menores(quem não lembra de ZÉ IDÁRIO e sua Veraneio) dando batida em portas de boate, cinemas, barzinhos,etc.Ontem próximo ao (...), tinha uma festa(....), uma verdadeira falta de atuação das autoridades de Montes Claros, onde jovens(menores de 15 anos), estavam aprontando todas, embriagados, drog..., e fazendo algazarra com os veículos de seus papais, não é apenas um comentário, é a pura verdade, onde pude ver com os meus próprios olhos. A cidade (autoridades), tem que fazer algo para salvar essa juventude, principalmente os pais, que poderiam começar a inibir estes abusos por parte dos seus filhos.Pensem senhores pais, vocês sabem o que seus filhos estão fazendo, não vá se espantar e tentar fazer algo, depois que o leite derramar, principalmente vocês autoridades, que tem filhos dessa idade. A prefeitura não deveria liberar essas festas, onde além de tudo o que foi dito, ainda colabora com a poluição sonora, que esta se alastrando pela cidade,desenfreadamente.Com a palavra senhores vereadores,Juiz, promotores de Montes Claros.

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Mensagem N°78653
De: Walter Abreu Data: Domingo 21/9/2014 15:38:27
Cidade: Montes Claros MG

A pessoa que usa o pseudônimo de Borges, na mensagem 78649, vem defender a COPASA sob a alegação de que o objetivo da decisão é político e que defendo a construção da barragem pelo fato de ser proprietário de terras na região de Congonhas. Esclareço dois pontos:
I)Não sou procurador do prefeito Ruy Muniz para falar em seu nome.
II)Não entendo o processo jurídico, não sei como começa e como termina.
Mas posso afirmar que, em grande parte da cidade, o mau cheiro que exala da ETE é insuportável, que os rios Vieira e Verde Grande estão altamente poluídos e que todos pagamos caro pela coleta e tratamento do esgoto.
Também posso afirmar que Montes Claros está a um passo do desabastecimento. Está registrada em ata de reunião do Comitê da Bacia do Verde Grande a afirmação do Diretor da COPASA, Daniel Antunes à respeito da grave situação e que a Barragem de Congonhas é a melhor solução. Portanto, afirmação de quem entende do assunto.
Com relação à decisão do prefeito, independentemente do rito processual, o que vai acontecer é, ou a COPASA melhora o atendimento à população, ou perderá a concessão. Reitero os meus efusivos parabéns ao Prefeito Ruy pela corajosa decisão.
Quanto à sua afirmação que defendo a construção da barragem pelo fato de que esta me beneficiará, digo a você que o pseudônimo não te esconde e que você não conhece o meu imposto de renda e muito menos os princípios que norteiam a minha vida.

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Mensagem N°78652
De: Marcos Data: Domingo 21/9/2014 15:16:49
Cidade: M. Claros

A temperatura em M. Claros, agora que pouco passa das 3h, é de 36 graus e a umidade do ar desce para os 13%. Se descer mais 1, estaremos no estado de emergência, o último. A meteorologia insiste que vai chover 12mm - 2 na 2ª-feira e 10, 3ª-feira

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Mensagem N°78651
De: Alexandre Data: Domingo 21/9/2014 13:01:16
Cidade: M. Claros

Morreu em Brasilia, de câncer na laringe, Maria Vera Teixeira Brant, a célebre Vera Brant, nascida em Diamantina, em 1927. Dona do seu nariz, desde sempre, foi do Rio para Brasília, onde tornou-se mais amiga do presidente JK, já cassado e humilhado. Foi muito próxima de Darcy Ribeiro, e o assistiu nos momentos finais.

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Mensagem N°78650
De: J. José Data: Domingo 21/9/2014 10:53:45
Cidade: M. Claros

Definitivamente está em queda contínua a qualidade de vida em M. Claros. E não só por causa do barulho provocado por escolha, barulho deliberado, que volta a tomar conta da cidade, praticamente em toda parte. Ainda ontem, um oficial da PM, à paisana, foi ferido a tiro, na Avenida Mestra Fininha, quando - fora do seu expediente - tentou impedir o roubo de um carro. O tenente da PM evou tiro na perna de ladrão que escapuliu e está sendo procurado. Ainda ontem, 3 homens de bicicleta roubaram posto de gasolina na Avenida Plínio Ribeiro. Aconteceram outros 2 assaltos.(...) É pois grave a situação dos montesclarenses, presos em casa e novamente acuados pelo barulho, ruído deliberado provocado por bandas que nao respeitam as leis nem as autoridades nem ninguém. Cidade sem lei.

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Mensagem N°78649
De: Muralista II - Borges Data: Domingo 21/9/2014 09:54:45
Cidade: Montes Claros -mg

É uma pena que o muralista da mensagem 78.645 não ter entendido o conteúdo do Processo administrativo nº 000197774/2014 da Procuradoria do Município de Montes Claros acerca da concessão da COPASA. E para que serve o processo? Apenas para inicio de uma discussão. Entendeu? Não se trata da barragem do Rio Congonhas em Itacambira. Se eu fosse proprietário de terras naquela região estaria lutando com unhas e dentes para garantir sua valorização. A Copasa está apenas sendo alvo dos processos políticos e de especulação. O histórico narrado pelo o muralista do barramento do Rio Congonhas...??? há controversas.

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