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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Esporte e crime Manoel Hygino - Hoje em Dia Os tempos mudaram. Antigamente, futebol era com bola; mais recentemente se pratica com bala, projétil. É o que se depreende pelas partidas mais importantes, os chamados clássicos, como se observa em várias regiões do país. Minas Gerais, até há pouco de gente recatada e pacata, não fica atrás nessa autêntica marcha da violência. O balanço policial de Cruzeiro x Atlético, dias atrás, é dura prova de agressividade, que foge inteiramente aos padrões e protótipos do mais puro esporte. Quatro pessoas baleadas, 22 rojões, duas bombas, um sinalizador e um soco inglês apreendidos. Na fronteira entre os adversários, bombas foram lançadas em ambas as direções, como no ano passado, quando uma caiu na torcida do Galo. Em 2012, houve arremesso de objetos contra espectadores durante jogo no Independência. No início da tarde do último prélio, quatro atleticanos foram baleados na Floresta, quando esperavam coletivos para deslocamento ao Mineirão. Trocaram-se provocações e dispararam-se os tiros, com quatro feridos recolhidos ao HPS. Brigas e tumultos caracterizam praticamente os jogos, que deveriam ser espetáculos de salutar convivência, não um selvagem enfrentamento, capaz de repercutir negativamente no futuro das pessoas, física e psicologicamente. No caso mais recente, seis torcedores foram processados, três dos quais proibidos de frequentar estádios nos próximos quatro meses, conforme definido pelas autoridades. Uma, não aprovou o estabelecido e terá processo tramitando normalmente. Um segundo se apresentava em tal estado de embriaguez que não teve condições para sequer tomar decisão. De um terceiro cidadão, não foi possível acessar antecedentes criminais. A PM, todavia, apurou que as bombas atiradas na arquibancada partiram das torcidas. Pelos fatos e circunstâncias, conclui-se que esses “torcedores” não se deslocaram ao estádio pelo simples desejo de assistir a uma peleja de futebol. Para ali foram dispostos a uma batalha campal, para o que se armaram até com instrumentos como aquele que matou um jovem torcedor do Peru numa partida do Corinthians naquele país. O que as televisões mostraram em torno do grande estádio depõe contra os foros de civilização deste país. São jovens e homens maduros, mulheres se atracando, trocando socos, chutando corpos, especialmente as cabeças, em cenas bárbaras. Não se trata de brincadeiras de mau gosto, mas inequívocas demonstrações de falta de respeito entre seres humanos, aparentemente despreparados para viver em sociedade. Baderneiros e/ou marginais transformaram as “torcidas organizadas” em bandos sem compromisso social, moral ou esportivo. Estão dispostos a todo tipo de arruaças e agressões, como se registra em todos os estados. Haja vista o torcedor que, em estádio do Recife, atirou um vaso sanitário sobre um cidadão, que perdeu a vida ingloriamente. Aqui mesmo, um suspeito de balear atleticanos no jogo recente, seria integrante de um desses grupos. Unidas para o crime, como se constata.

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