TSE quer acabar com farra de servidor público que se candidata para ficar 6 meses sem trabalhar, mas recebendo salários

O Tribunal Superior Eleitoral identificou uma farra de servidores públicos que se candidatam apenas para ficar 6 meses fora do trabalho recebendo salários. Muitos sequer fazem campanha e só têm os votos da própria família, quando têm. Por lei, os servidores-candidatos podem se afastar das atividades 6 meses antes do pleito eleitoral. O TSE constatou que a maioria desses servidores se aproxima de partidos políticos, finge fazer militância política, mas o que realmente querem é vida mansa.
EXIGÊNCIA
O TSE informou que vai exigir, na hora do registro desses servidores como candidatos, que comprovem realmente o envolvimento político. Técnicos do Tribunal dizem que as regras ficarão mais rígidas. “Não pode é continuar essa farra que identificamos Brasil afora”, diz um integrante do TSE.