Bebê com microcefalia severa precisa de diagnóstico por imagem, recomenda OMS
Sexta 26/02/16 - 11hA Organização Mundial da Saúde recomendou que os bebês com casos mais extremos de microcefalia nas áreas afetadas pela zika passem por diagnósticos de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada. De acordo com as novas diretrizes, esses exames são necessários para buscar possíveis anormalidades cerebrais, que vão além do pequeno diâmetro da cabeça em si. Pelos novos parâmetros, casos de microcefalia passam a ser divididos em 3 tipos: "microcefalia", "microcefalia severa" e "microcefalia severa com anormalidade cerebral".
CRÂNIO
Na categoria simples "microcefalia", encaixam-se todos os recém-nascidos com circunferência do crânio menor que "2 desvios padrão abaixo da média", ou seja, crianças com circunferência do crânio menor que 33 cm. A "microcefalia severa" é aquela com "3 desvios padrão abaixo da média", ou o equivalente a um perímetro craniano de 32 cm. Caso sejam detectados problemas estruturais no cérebro, o diagnóstico passa a ser então de "microcefalia severa com anormalidade cerebral".