21 pessoas foram internadas com cortes no pescoço por causa das linhas de cerol, só em BH, no 1° semestre; lei é ignorada há 13 anos
Segunda 27/07/15 - 13hEm Belo Horizonte, 21 pessoas foram internadas no Hospital João 23, somente no 1º semestre deste ano, feridas por linhas de cerol, principalmente no pescoço.
13 ANOS
Há 13 anos, Minas proíbe, através de lei, o uso do "cerol" nas linhas de “araras”. A multa para quem for flagrado soltando “arara” com linhas cortantes pode chegar a 1.500 reais – mas a lei é ignorada, inclusive em M. Claros. O uso de cerol - mistura de vidro moído e cola de madeira - nas linhas causa acidentes graves e mortes em todo o país, além de prejuízos às redes de transmissão elétrica e telefônica. Outra linha usada é a “chilena”, mais potente que o cerol e feita com pó de quartzo e óxido de alumínio.
INTERRUPÇÃO
Entre janeiro e maio deste ano, 450 mil consumidores ficaram sem energia elétrica por causa de incidentes causados por "araras" em Minas. A Cemig informou que neste período foram registradas 1.528 ocorrências do tipo.