China, de olho nos 200 milhões de consumidores do Brasil, também quer levar frutas brasileiras ao mundo. Produção do Norte de Minas pode se beneficiar
Sexta 04/07/25 - 7h06O Brasil virou foco de grandes empresas chinesas buscando expandir seus negócios e correndo das tarifas nos Estados Unidos.
No setor de delivery, a Meituan anunciou investimento de US$ 1 bilhão para implementar seu modelo de entrega de baixo custo por aqui.
No mercado de alimentação, a Mixue — gigante global de chás e sorvetes, com mais unidades que McDonald’s e Starbucks — vai aportar R$ 3,2 bilhões e promete gerar cerca de 25 mil empregos até 2030.
A rede anunciou também que vai impulsionar a exportação de frutas brasileiras, em parceria com fornecedores locais .
O movimento ocorre em um momento em que as restrições e tarifas nos Estados Unidos estimularam empresas da China a buscar novos mercados consumidores.
O Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, se apresenta como um mercado atraente para essas operações, oferecendo tanto escala quanto potencial de crescimento.
Analistas observam que a entrada dessas empresas pode transformar segmentos como entrega em domicílio e fast food no País, mas também demandará atenção ao cumprimento de normas trabalhistas e sanitárias.