Estudante de Direito, de 22 anos, foi presa "suspeita de liderar os crimes" - divulga a Polícia Civil
Terça 21/01/25 - 18h28Manga: esquema de estelionato contra idosos é alvo da operação Medusa
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em parceria com a Polícia Militar, deflagrou, nesta terça-feira (21/1), em Manga, região Norte do estado, a Operação Medusa, com o objetivo de desarticular um esquema de estelionato praticado contra idosos em situação de alta vulnerabilidade.
Na primeira etapa, a operação teve foco na investigação voltada à identificação e localização das vítimas para o levantamento de elementos e provas referentes aos fatos ocorridos, e foi concluída hoje com o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra uma estudante de Direito, de 22 anos, suspeita de liderar os crimes.
A segunda fase dos trabalhos, que já está em andamento, visa identificar outros eventuais envolvidos, localizar ativos adquiridos com recursos ilícitos, bem como a possível recuperação dos valores subtraídos. Até o momento, estima-se que os prejuízos às vítimas supera os R$ 100 mil.
Trabalho investigativo
A investigação, conduzida pelo delegado Genilson Alvarenga, aponta que a investigada utilizava sua posição como estagiária em um escritório de advocacia para praticar os crimes. Conforme apurado, a suspeita se passava pela advogada titular do escritório, mantendo contato com os clientes, em seu nome, sem autorização.
Além disso, para evitar suspeitas e não ser registrada pelas câmeras de segurança do escritório, foi levantado que a jovem atendia as vítimas do lado de fora da empresa, geralmente em locais públicos próximos, sob o pretexto de oferecer uma assistência mais acessível e personalizada.
O delegado Thiago Pinheiro, que coordenou o cumprimento dos mandados, reforça que a suspeita ainda é investigada por possíveis crimes de falsificação de documentos e falsa identidade, uma vez que estaria utilizando documentos falsos para dar maior credibilidade às suas ações fraudulentas e se passar pela advogada em transações bancárias e outros procedimentos.
Perfil das vítimas
Segundo apurado, as vítimas eram pessoas idosas, em sua maioria analfabetas, escolhidas pela sua alta vulnerabilidade. A investigada ganhava a confiança dos idosos ao se oferecer para ajudar com questões financeiras, como recebimento de benefícios, empréstimos e cartões de crédito.
Em seguida, realizava transações fraudulentas, levando algumas vítimas a descobrirem que seus saldos bancários haviam sido completamente zerados.
Desdobramentos
Durante o cumprimento dos mandados, nesta primeira fase, diversos cartões de crédito, documentos relacionados com os crimes e aparelhos eletrônicos foram apreendidos. Os materiais serão analisados para subsidiar a continuidade da investigação.
Com a prisão da principal suspeita, a operação avança para a segunda fase. “Nosso objetivo agora é ampliar o alcance das investigações, responsabilizar todos os envolvidos e minimizar os prejuízos às vítimas”, destaca Thiago Pinheiro.
“A Polícia Civil reforça a importância de proteger idosos contra golpes financeiros, especialmente aqueles que envolvem intermediários que oferecem assistência financeira fora de locais monitorados”, adverte o delegado.
Denúncias podem ser feitas diretamente em unidades policiais ou via Disque-Denúncia 181 de forma anônima.
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Da Polícia Civil, terça-feira, 18h18m:
Manga: esquema de estelionato contra idosos é alvo da operação Medusa
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em parceria com a Polícia Militar, deflagrou, nesta terça-feira (21/1), em Manga, região Norte do estado, a Operação Medusa, com o objetivo de desarticular um esquema de estelionato praticado contra idosos em situação de alta vulnerabilidade.
Na primeira etapa, a operação teve foco na investigação voltada à identificação e localização das vítimas para o levantamento de elementos e provas referentes aos fatos ocorridos, e foi concluída hoje com o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra uma estudante de Direito, de 22 anos, suspeita de liderar os crimes.
A segunda fase dos trabalhos, que já está em andamento, visa identificar outros eventuais envolvidos, localizar ativos adquiridos com recursos ilícitos, bem como a possível recuperação dos valores subtraídos. Até o momento, estima-se que os prejuízos às vítimas supera os R$ 100 mil.
Trabalho investigativo
A investigação, conduzida pelo delegado Genilson Alvarenga, aponta que a investigada utilizava sua posição como estagiária em um escritório de advocacia para praticar os crimes. Conforme apurado, a suspeita se passava pela advogada titular do escritório, mantendo contato com os clientes, em seu nome, sem autorização.
Além disso, para evitar suspeitas e não ser registrada pelas câmeras de segurança do escritório, foi levantado que a jovem atendia as vítimas do lado de fora da empresa, geralmente em locais públicos próximos, sob o pretexto de oferecer uma assistência mais acessível e personalizada.
O delegado Thiago Pinheiro, que coordenou o cumprimento dos mandados, reforça que a suspeita ainda é investigada por possíveis crimes de falsificação de documentos e falsa identidade, uma vez que estaria utilizando documentos falsos para dar maior credibilidade às suas ações fraudulentas e se passar pela advogada em transações bancárias e outros procedimentos.
Perfil das vítimas
Segundo apurado, as vítimas eram pessoas idosas, em sua maioria analfabetas, escolhidas pela sua alta vulnerabilidade. A investigada ganhava a confiança dos idosos ao se oferecer para ajudar com questões financeiras, como recebimento de benefícios, empréstimos e cartões de crédito.
Em seguida, realizava transações fraudulentas, levando algumas vítimas a descobrirem que seus saldos bancários haviam sido completamente zerados.
Desdobramentos
Durante o cumprimento dos mandados, nesta primeira fase, diversos cartões de crédito, documentos relacionados com os crimes e aparelhos eletrônicos foram apreendidos. Os materiais serão analisados para subsidiar a continuidade da investigação.
Com a prisão da principal suspeita, a operação avança para a segunda fase. “Nosso objetivo agora é ampliar o alcance das investigações, responsabilizar todos os envolvidos e minimizar os prejuízos às vítimas”, destaca Thiago Pinheiro.
“A Polícia Civil reforça a importância de proteger idosos contra golpes financeiros, especialmente aqueles que envolvem intermediários que oferecem assistência financeira fora de locais monitorados”, adverte o delegado.
Denúncias podem ser feitas diretamente em unidades policiais ou via Disque-Denúncia 181 de forma anônima.