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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 7 de setembro de 2024

10 carros foram apreendidos: furtados e roubados em outras cidades e estados eram dados "para avalizar empréstimos contraídos, que jamais eram pagos", em M. Claros. A descrição completa do esquema é da Policia Civil

Terça 09/07/24 - 12h38

Divulgado pela Polícia Civil, às 12h26m:

Operação Destino: PCMG desmonta esquema criminoso em Montes Claros

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou na última segunda-feira (8/7), em Montes Claros, região Norte do estado, a operação Destino, de repressão aos crimes de receptação e associação criminosa.

Durante a ação, três suspeitos, de 29, 31, e 34 anos de idade, foram presos preventivamente, e um carro, apreendido.

A investigação iniciou em outubro de 2023, quando a equipe da 4ª Delegacia de Polícia Civil apreendeu dois veículos clonados com um suspeito.

Com a apuração avançada, os policiais descobriram um esquema criminoso em que eram utilizados veículos de origem ilícita – furtados e roubados – de outras cidades e estados, para avalizar empréstimos contraídos, que jamais eram pagos.

Com utilização de técnicas de investigação e inteligência policial, foram identificados três suspeitos de integrar a associação criminosa investigada, os quais formavam um grupo criminoso estruturado e ordenado com divisão de tarefas.

O delegado Diego Flávio Cavalcante, responsável pela investigação, explica que um dos integrantes tinha como função o transporte dos veículos adulterados.

O outro investigado, que trabalha como despachante, tinha como tarefa intermediar a negociação com os agiotas garantindo a credibilidade no negócio, em razão da profissão exercida. Já o terceiro integrante, negociava os valores que eram emprestados pelos agiotas.

O delegado ressalta que após a identificação dos integrantes da associação criminosa, foram realizados novos levantamentos que revelaram outros cinco veículos clonados que também teriam sido dados como garantias de empréstimos.

Todos os carros foram apreendidos.

“Ao todo, durante as fases de investigação, os policiais apreenderam dez carros clonados, que em sua maioria foram roubados/furtados no estado do Rio de Janeiro. Os demais, foram subtraídos em São Paulo, Belo Horizonte, Contagem e Bahia. Durante a operação, outro carro foi encontrado com um dos suspeitos, totalizando 11 veículos apreendidos pela PCMG”, explicou Cavalcante.

No procedimento investigatório, 15 depoimentos foram colhidos, elementos técnicos foram coletados, permitindo à PCMG reunir elementos de comprovação da materialidade e autoria dos crimes, resultando na representação pela prisão preventiva dos três investigados, que estão à disposição da Justiça.

"O inquérito policial foi finalizado e o trio indiciado por associação criminosa, receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo e estelionato", concluiu o delegado.

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Jornal O Tempo, de BH:

Trio que usava carros roubados como garantia para agiotas é preso em MG

Esquema acontecia em Montes Claros, mas foram identificados 11 veículos que foram alvo de crimes no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, BH e Contagem
José Vítor Camilo

Uma operação da Polícia Civil prendeu, na última segunda-feira (8 de julho), um trio que utilizava carros roubados como garantia para pegar empréstimos com agiotas na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Os suspeitos de 29, 31 e 34 anos foram presos preventivamente. Um veículo ainda acabou apreendido durante a operação, que foi batizada de "Destino".

Os investigadores iniciaram os levantamentos do caso ainda em 2023, quando dois veículos clonados foram apreendidos com um suspeito. Após a apuração dos policiais, foi descoberto um esquema criminoso em que os veículos, que eram furtados ou roubados em outras cidades e até estados, acabavam sendo usados para avalizar empréstimos que nunca eram pagos.

A Polícia Civil conseguiu identificar que os três suspeitos formavam um grupo criminoso "estruturado e ordenado com divisão de tarefas". Conforme o delegado Diego Flávio Cavalcante, um dos integrantes tinha como função o transporte dos veículos adulterados. Outro, que trabalhava como despachante, intermediava a negociação com os agiotas, garantindo a credibilidade no negócio, em razão da profissão exercida. O último integrante negociava os valores que eram emprestados pelos agiotas.

“Ao todo, durante as fases de investigação, os policiais apreenderam dez carros clonados, que em sua maioria foram roubados/furtados no estado do Rio de Janeiro. Os demais foram subtraídos em São Paulo, Belo Horizonte, Contagem e Bahia. Durante a operação, outro carro foi encontrado com um dos suspeitos, totalizando 11 veículos apreendidos”, explicou o delegado responsável pela apuração.

Os três suspeitos foram indiciados por associação criminosa, receptação qualificada, adulteração de sinal identificador de veículo e estelionato.



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