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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 3 de novembro de 2024

Oito jovens de M. Claros ficaram ilhados em cachoeira de Itacambira, após vinda de "cabeça d´água". Pedido de socorro foi escrito em sandália, com telefone da mãe, que movimentou os bombeiros. "Havia muita correnteza". (Veja vídeo no @montesclaroscom, o instagram da 98FM, no facebook Montesclaroscom Radiomoc e no whatsapp montesclaros.com)

Segunda 11/03/24 - 7h08

Divulgado pelos Bombeiros:   


Na tarde deste domingo, 10 de março, por volta das 17h53min, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para o atendimento de ocorrência envolvendo 8 (oito) jovens que ficaram ilhados na cachoeira do curiango, município de Itacambira.

A informação que chegou foi de que os jovens, moradores da cidade Montes Claros, se deslocaram até o local para passar o dia na cachoeira, bastante visitada por turistas da região.

Certo momento iniciou-se uma chuva no local, ao que os jovens saíram de dentro da água.

Como a chuva logo passou, os turistas retornaram para a cachoeira, momento que presenciaram o aumento repentino do volume de água (Cabeça D´água), impedindo-os de retornarem para a margem de saída, ficando ilhados do outro lado da cachoeira, sem acesso para saírem.

Após algum tempo, passou um morador local do lado contrário ao que os turistas se encontravam, onde aproveitaram para pedir ajuda.

Devido ao barulho intenso da cachoeira, um dos rapazes escreveu em uma sandália o pedido de ajuda, com o telefone da mãe de um deles que conhecia o local.

Assim, a senhora fez contato via 193 repassando a situação.

Diante dos fatos uma guarnição com três bombeiros militares iniciaram o deslocamento para realizar o salvamento das vítimas.

Chegando ao local foi necessário realizar uma caminhada de aproximadamente 2 km por uma trilha alagada e com muitas pedras.

O horário noturno dificultava o deslocamento.

Havia muita correnteza.

Os militares, munidos de EPIs apropriados para a atividade, iniciaram a transposição da correnteza a fim de acessar às vítimas do outro lado.

Como todos se encontravam bem e sem ferimentos, os bombeiros realizaram o resgate dos turistas, por meio de uma corda de segurança amarrada de uma margem a outra.

Não houve necessidade de condução de nenhum dos resgatados para o pronto socorro.

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Jornal O Tempo, de BH:

Ilhados em cachoeira de MG, jovens pedem ajuda por recado arremessado no chinelo

Eles escrevem o número de celular de uma das mães, que acionou os bombeiros
Isabela Abalen

Oito adolescentes usaram um método próprio para pedir ajuda e conseguir escapar de uma “cabeça d´água” em uma cachoeira de Itacambira, no Norte de Minas, na tarde desse domingo (10 de março). O fenômeno ocorre quando o volume da cachoeira tem aumento repentino, ficando perigoso para banho. Sem conseguir acesso à trilha, os jovens anotaram um pedido de ajuda em um chinelo e o arremessaram ao outro lado do rio, onde um homem estava passando. No item, um dos meninos anotou o número da mãe, que acionou o Corpo de Bombeiros.

De acordo com a corporação, os adolescentes são moradores da cidade de Montes Claros, também no Norte de Minas, e estavam visitando a cachoeira de Curiango, conhecida como ponto turístico da região. Na tarde de ontem (10/3), no entanto, começou a chover, causando o fenômeno da “cabeça d´água” – o rio aumentou de volume, impedindo que os jovens retornassem para a margem que levava à trilha de saída do local.

Depois de algum tempo sem saber o que fazer, os adolescentes viram um morador local passando do lado contrário ao que eles estavam. Rapidamente, tiveram a ideia de pedir socorro. Como o barulho da cachoeira era intenso e os gritos não funcionaram, um dos jovens escreveu em um chinelo o pedido de ajuda. Ele anotou o número de celular da mãe, que conhecia o local, e arremessou a sandália na direção contrária.

A mãe de um dos meninos, então, ao receber o telefonema, entendeu o pedido e acionou o Corpo de Bombeiros via Disque 193. Para a equipe chegar até a cachoeira, foi necessário realizar uma caminhada de cerca de 2 km, em um trilha de pedras. A corporação afirmou que havia muita correnteza no horário do resgate.

Os militares conseguiram resgatar cada um dos oito adolescentes por meio de uma corda de segurança amarrada de uma margem a outra da cachoeira. Nenhum jovem precisou de atendimento médico.

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