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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 13 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°76171
De: Dayana Ribeiro Data: Sábado 28/9/2013 06:33:47
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

A cidade encontra-se mesmo sem água ou o problema é exclusivamente de alguns bairros? Aqui no Augusta Mota estamos sem água desde ontem as 14:00...

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Mensagem N°76170
De: Polícia Militar Data: Sexta 27/9/2013 15:43:30
Cidade: Montes Claros/MG

Há poucos minutos ocorreu uma tentativa de assalto à joalheria no centro da cidade, mais precisamente na Rua Dr. Santos, próximo à Pça Cel Ribeiro. No local, o autor da tentativa encontra-se baleado, não se tendo conhecimento, até o momento, de quem o teria atingido. A Polícia Militar está no local adotando as devidas providências. Estas são as informações apuradas até o momento.

Retificando a mensagem anterior, dois indivíduos armados tentaram assaltar uma joalheria no Centro da cidade, mais precisamente na Rua Dr. Santos, próximo à Pça Cel Ribeiro. Na ação delituosa, desferiram um tiro que atingiu uma vítima que estava no local. Os dois autores foram presos, juntamente com as armas e encontram-se em poder da PM.

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Mensagem N°76169
De: Eduardo Data: Sexta 27/9/2013 15:34:45
Cidade: Montes Claros

Troca de tiros na Rua Doutor Veloso de encontro com a praça dr. carlos. Um baleado

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Mensagem N°76168
De: Iara Tribuzzi Data: Sexta 27/9/2013 10:59:00
Cidade: Belo horizonte /MG

"(...) estou (...) enviando foto das antigas que nilo me enviou. Para (...) acervo historico e para o Montesclaros.com."
Oi, José Aluisio A moça que foi identificada como "Iara "não seria Marília Ferrante - agora Rabello ? Bem gostaria de ter participado deste grupo alegre,vou conferir com a Mary Pimenta. Perdi , quando vim do Rio para Bh, as fotos dos tempos de Montes Claros. Se alguem puder me enviar alguma,ficarei grata.

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Mensagem N°76167
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 27/9/2013 10:30:13
Cidade: Montes Claros/MG

Carro desgovernado bate em um ponto de ônibus e atropela 02 pessoas - Na manhã desta sexta-feira (27) o 7º Batalhão de Bombeiros (7º BBM) foi acionado na Avenida Cula Mangabeira, centro, em frente a Prefeitura Municipal de Montes Claros para atender um grave acidente onde um Citroen C3, placa HGM 1992- Montes Claros/MG, conduzido por Emanuella Carvalho Vasconcelos, atravessou a via, após a motorista perder o controle direcional do veiculo, atingindo a cabine de um ponto de ônibus e atropelando 01 homem em 01 mulher que aguardavam o lotação. Com o forte impacto a cabine do ponto de ônibus ficou destruída. O atendimento às vitimas foi realizado em parceria entre o Corpo de Bombeiros e o SAMU. Diene Patricia Xavier Braga, que estava no ponto de ônibus teve um corte na cabeça e escoriações pelo Corpo. Foi atendida e conduzida pelos bombeiros para Santa Casa de Montes Claros.Os bombeiros também atenderam e conduziram para a Santa Casa a motorista que teve um corte na cabeça. A outra vítima que também aguardava no ponto de ônibus, Mauro Honorato, foi atendido pelo SAMU e também conduzido para o Hospital Santa Casa. A Polícia Militar efetuou a segurança do transito e tomou demais providencias cabíveis. Foram empenhadas nesta ocorrência 06 bombeiros e 02 Unidades de Resgate, além do SAMU e Polícia Militar. As causas do acidente deverão ser investigadas pela perícia da Polícia Civil.

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Mensagem N°76166
De: Carlos Data: Sexta 27/9/2013 07:09:15
Cidade: Montes Claros

Acidente em frente a Prefeitura. Carro invade ponto de onibus. Alguem machucou vi umas duas pessoas caidas no chão.

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Mensagem N°76165
De: Manoel Hygino Data: Sexta 27/9/2013 08:20:34
Cidade: Montes Claros/MG

Um autêntico herói do sertão

Manoel Hygino

No dia 3 de outubro, será a entrega da Medalha Cultural “Acadêmico Saul Alves Martins” ao advogado e escritor Petrônio Braz, por seu livro “Serrano de Pilão Arcado – A saga de Antônio Dó” e “Vultos Honoráveis de Brasiliano Braz e Saul Alves Martins”. A solenidade se realizará no Salão Rubi do Clube dos Oficiais da PMMG, na rua Diabase, no Prado.
Rende, assim, a Academia de Letras “João Guimarães Rosa”, da Polícia Militar de Minas Gerais, homenagem, a instância do acadêmico coronel João Bosco de Castro, seu presidente, a um dos mais prestigiosos pesquisadores e autores do sertão mineiro. Petrônio será o orador oficial da cerimônia.
Os mineiros, geralmente, por índole ou formação, são tímidos na divulgação de seus feitos, na exaltação dos que constroem sua história e seu futuro, dos que reverenciam as tradições e enfatizam, como convém, a importância de sua cultura. É o caso de Antônio Dó, autêntico homem do sertão, que não se curvou às injustiças e às vinganças de seus adversários, reagiu e foi executado. Sua personalidade forte se fixou através do tempo e mereceu realce na notável obra de Guimarães Rosa.
Petrônio Braz, membro da Academia Montes-clarense de Letras e fundador da Academia de Letras, Ciências e Artes de São Francisco, dedicou-se ao tema Antônio Dó, personagem menos conhecido, mas mais significativo para a região, do que o foi Lampião para o Nordeste. O livro de Braz ganhou repercussão e inspirou documentário selecionado para o VII Curta Canoa, no Festival Latino-Americano de Cinema de Canoa Quebrada. A produção de Elder Gomes Barbosa foi incluída entre os vídeos selecionados para a mostra competitiva.
“Serrano de Pilão Arcado” mereceu um esplêndido ensaio crítico da professora-acadêmica Yvonne de Oliveira Silveira, já reeditado e apresentado no Clube de Leitura Felicidade Patrocínio, um dos mais atuantes centros de cultura do interior de Minas. Para a médica e jornalista Mara Narcisa, a iniciativa exige atenção: “Alguém precisa enxergar isso e fazer crescer tal atividade. Caso não avance, todos perdem”.
Daí, a conveniência até de se dar presença no Clube dos Oficiais, neste outubro. Conhece-se um autor de excelentes méritos e mais de perto se ingressa no universo de Antônio Dó, vulto marcante na afirmação do homem de Minas. Afinal, sertão não é unicamente nordestino.

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Mensagem N°76164
De: Jr Data: Quinta 26/9/2013 22:09:30
Cidade: M. Claros

Barulho disfarçado em "música" volta a brotar no triângulo da impunidade, que assim ameaça recomecar. Culpa de estabelecimentos que não dispõem de proteção acústica exigida pelas leis e acham natural impor desassossego à vizinhança. Se as autoridades não agirem novamente com presteza, o esforço de muitos meses irá pelo ralo, em prejuízo das leis e delas, as autoridades. Neste momento, um barzinho expande "música" em forma de guitarras e baterias indesejáveis, que perturbam por quarteirões. Amanhã, levantará o volume muito mais, e teremos de volta, com força, o velho e ruim "triângulo da impunidade", no lugar do pretendido e aplaudido e desejado "triângulo da segurança" . Este novo despertar da transgressão convicta pode se alastrar por toda a cidade, em prejuízo geral e a favor dos transgressores, que se sentem poderosos, muito acima das leis. (..)

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Mensagem N°76163
De: Celso Data: Quinta 26/9/2013 17:49:23
Cidade: Moc

Belo pôr de sol agora, em M. Claros. O sol se põe, e deixa rútilas listras no céu, como raios de imensa coroa angélica. Pena que ainda nào fez chover, como é promessa da meteorologia. Aflitos, mas não exaustos, aguardamos a chuva dissipadora do extenuante calor, a chuva ordenadeira de novos céus e de novos fluidos, espantadora dos miasmas que dificultam a chegada das "águas" - enfim, ansiamos pela chuva da catarse, da purificação. Mais que nos dois últimos dias, em que cheios de esperança olhamos para o alto, há sinais, nesse cair de tarde, de que a chuva não tarda. Rezemos. O mapa da previsão, o último, está azul a leste, indica nuvens que se aproximam, sopradas do mar, da viração além. Não importa que a meteorologia, que erra, reduza as chances. Mais confiamos em Deus.

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Mensagem N°76162
De: O Tempo Data: Quinta 26/9/2013 16:01:31
Cidade: Belo Horizonte

"Empresa" de venda de drogas é descoberta pela Polícia Civil em Montes Claros - As investigações começaram em 2011 e foram descobertas diversas "filiais" do esquema em outros estados com o objetivo de abastecer o Norte de Minas com os entorpecentes - Juliana Baeta - Uma quadrilha organizada aos moldes de uma grande empresa foi desmantelada pela Polícia Civil durante a operação Sem Fronteiras, realizada nesta quinta-feira (26) em Montes Claros, no Norte de Minas, após dois anos de investigações. O grupo tinha ramificações na Paraíba, em São Paulo, no Paraná e ainda no sul da Bahia, e contava com gerentes, distribuição organizada dos entorpecentes e transportadores das drogas.
Segundo o delegado Jefferson Botelho, da Superintendência de Polícia Judiciária, o esquema interestadual funcionava de forma a abastecer o Norte de Minas com as drogas vindas de outros Estados e que tinha como ponto de distribuição Montes Claros. De lá, a droga ia para as demais cidades da região.
"Nesta quinta-feira, conseguimos identificar toda a hierarquia da pirâmide criminosa da quadrilha", disse Botelho, sobre a operação que demandou 150 policiais civis, 50 viaturas da corporação, o apoio aéreo e o canil da polícia de Belo Horizonte, além de uma equipe de policiais a postos em São Paulo e Londrina, no Paraná.
Na cidade paranaense, o principal narcotraficante de Montes Claros, Igor Luis Mora Soares, conhecido como Igor Perigo, segundo o delegado, foi preso. De Londrina, ele abastecia todo o Norte de Minas com o apoio de gerências estabelecidas na cidade mineira. Além dele, outros 18 integrantes da quadrilha foram presos.
Já em São Paulo, Jaderson Ruas de Souza, hospedava as "mulas", ou seja, os integrantes da quadrilha responsáveis pelo transporte das drogas. Lá ele guardava os entorpecentes, realizava a lavagem do dinheiro proveniente da venda do material e mandava o restante do lucro e das drogas para o Norte de Minas.
Ainda de acordo com Botelho, o esquema consistia em uma única quadrilha que, embora tivesse ramificações e divisões de trabalho, agiam em acordo mútuo e apoio colateral.
Ao todo, 36 pessoas foram presas e um quilo de maconha e 150 micropontos de LSD, apreendidos, em cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão. Além delas, outros 24 integrantes da quadrilha foram identificados e seguem foragidos. Segundo o delegado, as drogas comercializadas em Minas eram maconha, crack e cocaína, mas devido a apreensão do LSD, a polícia não descarta a possibilidade de drogas sintéticas também estarem sendo comercializadas na região.

Hoje em Dia - Presa quadrilha que comercializava 50 quilos de drogas por mês em Montes Claros - Uma quadrilha que comercializava cerca de 50 quilos de drogas por mês foi desarticulada, nesta quinta-feira (26), em Montes Claros, no Norte de Minas, durante a Operação Sem Fronteiras. No total, 18 suspeitos foram presos por envolvimento com o tráfico de drogas e homicídios na região. No entanto, a polícia acredita que mais de 60 pessoas façam parte do grupo criminoso.
As investigações tiveram início em janeiro de 2011, com a prisão de traficantes na Paraíba, que resultou na apreensão de drogas, armas e dinheiro. A Polícia Civil de Montes Claros descobriu ramificações da quadrilha, que agia em Montes Claros, em Londrina (PA) e São Paulo.
Nesta quinta, 150 policiais civis, em 50 viaturas e com apoio aéreo e de canil, cumpriram mandados de prisão e prenderam 16 pessoas em Montes Claros. Com eles, foram apreendidos 152 micro pontos de LSD e um quilo de maconha.
Igor Luiz Mota Soares, conhecido como "Igor perigoso", foi preso em Londrina. Conforme o delegado Jeferson Botelho, que comandou a operação, o suspeito era responsável por mandar as drogas para o Norte de Minas. Jaderson Ruas de Souza, foi detido em São Paulo e sua função, de acordo com o delegado, era de receber os transportadores dos entorpecentes, ou "mulas", em SP. Ele também fornecia as drogas e lavava o dinheiro do crime organizado.
Os dois detidos fora do Estado estão sendo conduzidos para Minas. Os demais foram levados para o Presídio de Montes Claros. "60 pessoas foram identificadas como integrantes dessa organização. Nos próximos dias é possível que outros suspeitos sejam presos", acredita o delegado.

Estado de Minas - Mensagem: Quadrilha que vendia quase 50 quilos de drogas por mês é presa - Foram presos 16 integrantes da quadrilha durante a Operação Sem Fronteiras, entre eles dois líderes. A quadrilha atuava em Montes Claros (Norte de Minas), Londrina (PR), São Paulo (SP) - Luana Cruz - A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava em Montes Claros (Norte de Minas), Londrina (PR), São Paulo (SP) e em cidades do estado da Paraíba. Uma operação foi montada nesta quinta-feira e terminou com 16 pessoas presas, entre elas dois articuladores do crime organizando que eram investigados há quase dois anos.
De acordo com o superintendente geral de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil, Jeferson Botelho, o grupo comercializava cerca de 50 quilos de drogas por mês, entre maconha, crack e cocaína. Desde 2011, o bando está sendo monitorado e nesse período vários integrantes foram presos em ações isoladas.
Durante a operação de hoje, dois cabeças da quadrilha foram presos sendo que Igor Luz Mota Soares, o “Igor Perigos”, foi detido em Londrina e Jaderson Ruas de Souza, capturado em São Paulo. Os policiais mineiros viajaram até as cidades para buscá-los com mandado de prisão por tráfico e associação ao tráfico, expedido pela Justiça de Montes Claros.
Igor Luiz era o responsável pela conexão entre os gerentes do tráfico nas várias cidades. Ele é considerado pela polícia o maior narcotraficante de Montes Claros, cidade de sua origem. Ele morava atualmente em Londrina, justamente para atividades do tráfico e contava com apoio de comparsas para distribuição da droga em Minas.
Jaderson Ruas vivia em São Paulo e ficava responsável por hospedar transportadores de droga que iam para a cidade buscar entorpecentes. Os “mulas” ficam sob custódia de Jaderson que aproveitava a presença deles para lavar o dinheiro da venda de drogas comprando bens diversos.
Sintéticas
A polícia está investigando se a quadrilha também atuava no mercado de drogas sintéticas. Na operação desta quinta-feira foram apreendidos um quilos de maconha e 152 pontos de LSD. De acordo com Botelho, as apurações sobre envolvidos na quadrilha vão continuar e os crimes relacionados ao trafico – como homicídios e roubos – também serão apurados pela equipe de policiais.
Operação
A Operação Sem Fronteiras deflagrada nesta quinta contou com policiais de várias cidades mineiras, com apoio do helicóptero da corporação que voou de BH para o Norte de Minas, além dos cães da polícia que foram usados na procura por drogas.

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Mensagem N°76161
De: José Aluizio Ferreira Pinto Data: Quinta 26/9/2013 14:30:52
Cidade: Montes Claros/MG

(...) estou (...) enviando foto das antigas que nilo me enviou. Para (...) acervo historico e para o Montesclaros.com. Em pé : Geraldo, Iza (irmã de Mauro), Mary Pimenta, Mario Tourinho, José Barbosae José Aluizio, Maria Antônia, Iara , Zé de Tito. Agachados : Marquinhos Vale, Mauro de Gonho, Gilberto Lafetá , Maria Clara Leal, Amelinha Souto e Alceu Carneiro. O local da foto, parece ser numa fazernda. Se alguem sabe, fale!

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Mensagem N°76160
De: Internata Data: Quinta 26/9/2013 11:29:52
Cidade: Montes Claros/MG

"O rito de sempre no homicídio de nº 60, neste ano. Pistoleiros de moto e tiros, na porta de casa "
Ontem,também, por volta das 21:30h, uma tentativa de homicído na Rua Cap. Joaquim Sarmento, no Alto São João. Um indivíduo de bicicleta ao passar pela aquela rua alvejou, na porta de casa, um outro indivíduo com tres tiros. A vítima correu para dentro de sua casa e não foi atingida por nenhum disparo.

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Mensagem N°76159
De: Virginia Abreu de Paula Data: Quinta 26/9/2013 11:28:30
Cidade: Montes Claros MG

A família de Josefina de Abreu Paula (...) convida parentes e amigos para as missas de sétimo dia que serão celebradas nesta sexta feira, dia 27 de setembro na igreja da Matriz de Nossa Senhora e São José às 7 horas e às 19 horas. (...)

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Mensagem N°76158
De: carlos Data: Quinta 26/9/2013 09:48:49
Cidade: moc/vilage

ha uma grande concentracao de policia no bairro village e o helicopeto esta sobrevoado (...)

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Mensagem N°76157
De: Montesclarense Data: Quinta 26/9/2013 08:50:38
Cidade: MG  País: Brasil

Hoje nos deparamos com o helicóptero da polícia sobrevoavando o bairro Cidade Nova, alguém sabe dizer o que aconteceu?

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Mensagem N°76156
De: Barbosa Data: Quinta 26/9/2013 08:48:38
Cidade: M.Claros

Neste momento há uma grande movimentação da policia na região do "Feijão Semeado", com muitas viaturas e helicóptero. Seguiram em sentido à rodovia BR 135, sentido saida para Javaúba. Alguém sabe o que está acontecendo?

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Mensagem N°76155
De: Felipe Data: Quinta 26/9/2013 07:56:36
Cidade: Montes claros

Muita movimentação de Policia Militar e Civil as 06:15 da manha aqui no bairro Alterosa divisa com o bairro José Correia machado, um Helicóptero deu apoio porem ate o momento não se sabe o que esta acontecendo.

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Mensagem N°76154
De: Tânia Mara Data: Quinta 26/9/2013 06:38:52
Cidade: Montes Claros

06:35 desta manhã de quinta:Helicóptero da Civil, viaturas com policiais fortemente armados nas imediações Vila Guilhermina,Sto Expedito, Cidade NOva. Alguém sabe do que se trata?

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Mensagem N°76152
De: Fabíola Data: Quarta 25/9/2013 13:04:38
Cidade: Montes claros MG  País: Brasil

Em referência mensagem 76.146 - Seu Wanderlino tempos bons aqueles. Morava na rua Dom pedro II. Todos os dias passava na venda de Sr. Altamiro, antes de ir para o Colégio Imaculada.Era ponto certo.Que saudades!

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Mensagem N°76151
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 25/9/2013 10:50:46
Cidade: Montes Claros

DESPEDIDA

Ênio Pacífico abriu o Quintal para juntar os amigos. Era um adulo só. Pra cada um tinha um trato especial, um bajulo, um tira-gosto, um carinho e uma franciscana atenção para ouvir causos, lamentos e anedotas, mesmo que velhas. A turma chegava a partir das seis horas da tarde, mas alguns tinham ali como escritório, surgiam logo depois do almoço e atravessavam a tarde debaixo das mangueiras a bebericar e a filar a prosa boa do proprietário. Dárcio Cabeludo era um deles. Instalava-se ao lado da mesa de trabalho de Ênio e de lá mesmo despachava os serviços do seu escritório de contabilidade. Cervejinha mocada, assuntos aparentemente sérios e bicadas escondidas até às cinco e meia. Daí em diante, a gelada passava escancaradamente para cima da mesa cada vez mais aninhada de amigos.
Outro, menos assíduo, que passava pelo Quintal, era Túi, parente mais velho de Ênio, sempre duro e seco. Beirava o balcão com o olhar pidão à espera de um troco ou de uma dose. Acabava ganhando os dois. Voltava acanhado, dias depois, do mesmo jeito, calado, sem um tostão e numa vontade doida de tomar outra.
Dárcio Cabeludo era diário, inclusive nos sábados e domingos, quando chegava de manhã, por volta das dez. Sua rotina só mudava um pouco na quarta-feira, dia de reunião na Câmara Municipal, pois tinha que estar lá às sete da noite. Invariavelmente não estava com paletó e gravata e suplicava a Ênio o empréstimo da indumentária. Com o passar do tempo, o paletó e a gravata do amigo já ficavam pendidos num cabideiro à disposição do edil. Dava a hora de verear, Dárcio pegava o traje dependurado e seguia para a Câmara que ficava no mesmo passeio da Cel. Prates, a uma distância de uns cem metros. Terminada a sessão parlamentar, retornava ao Quintal para tomar a saideira e dependurava de volta as usadas peças.
Eis que um dia chegou a notícia da morte de Túi e da situação de penúria para providenciar o enterro. Ênio, parente e samaritano, tomou a frente de tudo e conseguiu fazer o funeral na Igrejinha do Rosário, bem em frente do Quintal.
O corpo começou a ser velado à tardinha por Marlene e Jacy, esposa e irmã de Ênio. Iam passar a noite acordadas, numa morosa maratona. Igreja vazia, nenhuma viva alma foi despedir de Túi.
Lá pelas 11 horas da noite, as duas cunhadas, caladas, já sem assunto, perceberam a entrada trôpega de Dárcio. Ele vinha do Quintal, após tomar a saideira. Passou, cumprimentou as comadres e dirigiu-se ao caixão. Ao avistar o corpo, balançou a cabeça e começou a resmungar: Ó não, como pode isto?
Puxou uma cadeira, sentou-se, curvou-se, pôs os dois cotovelos na borda do esquife, as mãos na testa e continuou a resmungar, a balançar a cabeça e a lamentar, sentidamente.
Jacy, então, comentou com Marlene: - Tá vendo, Nena, é por isso que ele se elege vereador. Nenhuma pessoa veio aqui despedir de Túi. Nenhuma, só o Dárcio. Ele é companheiro, solidário, amigo de todas as horas. Veja como tá comovido. Devem ter se conhecido nos bares da vida.
Marlene, sensibilizada, levantou e foi até Dárcio. Apoiou as mãos nas costas dele e tentou consolá-lo: - Ô Cabeludo foi melhor assim, Túi descansou, Deus sabe o que faz...
Dárcio, então, inconsolável, reclamou: - Este Ênio não tem jeito, é um desapegado, como pode fazer uma coisa dessas comigo? Olha pra você ver, lá se vão o paletó e a gravata.

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Mensagem N°76150
De: Ruth Tupinambá Data: Quarta 25/9/2013 10:29:14
Cidade: Montes Claros

NOTÁVEIS EXCURSÕES A LAPA GRANDE

Ruth Tupinambá Graça

Lendo o Jornal de Noticias, deparei-me com esta notícia muito agradável: representantes do poder público, ONGS e iniciativa privada, debateram a abertura do Parque Estadual da Lapa Grande à visitação pública.
Durante a reunião, o IEF apresentou a minuta da portaria, que irá regulamentar a abertura da unidade de conservação aos visitantes e também o seu “Plano de Manejo”.
Eu acho um absurdo esta demora para a abertura da visitação, privando os montesclarenses e turistas de visitas à Lapa Grande e fico torcendo para que termine logo esta burocracia, própria dos nossos governantes.
Eu me lembro que antigamente ela era aberta ao povo para visitas. Os montesclarenses sabiam aproveitá-la!
Aos domingos e feriados organizavam passeios que eram as melhores distrações para as famílias daquela época. Tanto que viraram moda as excursões à Lapa Grande, principalmente para a juventude.
Aí é que chegou a vez do meu filho Armeninho, já com 14 anos, seguindo as experiências e instruções do Alberto Graça, irmão mais velho que com grande entusiasmo. não perdia a oportunidade de visitar a famosa Gruta.
Às vezes ele encontrava no interior da gruta, ossos , esqueletos de animais, pedras diferentes e outros objetos, que guardava como relíquias.
O Armeninho seguiu os passos do irmão e com grande curiosidade, a ida à Lapa Grande era o passeio predileto todos os domingos. Nenhuma distração na cidade o interessava mais do que essa excursão com os companheiros, da qual ele era sempre o chefe. Aos sábados, depois das aulas, passava o dia preparando os objetos indispensáveis: lanternas de carbureto, (testando o funcionamento) cordas, barbantes, fósforos, cantil, marmita, martelo, canivete, facão, mochila. A caixinha de “pronto socorro” com os remédios de emergência, principalmente o bicarbonato para as extravagâncias, enfim, tudo necessário para o sucesso daquela excursão.
Tudo combinado, domingo, às 4 horas da manhã, chegavam os companheiros, um a um: Luciano Vasconcelos, Eduardo Guimarães, Olavo Mendonça, Stanley Guimarães, Wildes Tupinambá, Waltinho Fialho, Domingos e outros. Chegavam afobados, mochilas às costas e saiam contentes para a grande “aventura”, depois de saborear um café com leite, pão com manteiga, biscoitos e bolos (que eu preparara com antecedência).
Eu ficava na porta, olhando aquela turma de rapazolas descendo a Rua Dr. Veloso, onde eu morava, escutando o “troc-troc” das botinas no calçamento grosseiro (a pé de moleque, daquela época), até sumirem, virando a esquina (em frente o casarão da FAFIL), pegando a estrada que os levaria à Lapa Grande.
Numa dessas aventuras, já de volta, quase chegando a Montes Claros, Armeninho sentiu falta do martelo especial (próprio para escavações) que o Vicente Guimarães (o grande explorador de grutas, companheiro do Dr.Simeão Ribeiro Pires) o havia emprestado. Armeninho ficou quase louco, o jeito era voltar e procurá-lo. Os companheiros disseram:
- Não volte, está tarde, já escurecendo, você não vai conseguir encontrar o martelo. O próprio Stanley, filho do Vicente, lhe afirmou: - Papai não vai se importar com a perda deste martelo, ele tem outro, você não deve correr este risco sozinho.É imprudência!
Mas o Armeninho não se conformou. Não ouviu os companheiros, seguiu apenas a sua cabeça, consciente de que voltar a Lapa Grande era o que deveria fazer. As horas passavam e nada dele aparecer. Os companheiros estavam aflitos. Já quase 19 horas, ele surgiu muito cansado, mas muito alegre sacudindo o martelo. Os companheiros ficaram admirados (teve muita sorte, graças às minhas orações!), pois eu passava o domingo inteiro de terço na mão, até sua volta, preocupada com os perigos que realmente existem nestas grutas.
No dia seguinte, pela manhã, o Vicente Guimarães apareceu lá em casa e, abraçando o Armeninho, disse-lhe: -“Parabéns! O martelo agora é seu, um presente meu pelo seu esforço e também será o retrato da sua grande responsabilidade!
Armeninho ficou assustado.
Mas a alegria foi muito maior recebendo aquele precioso martelo, que muito o ajudaria nas “celebres excursões”...

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Mensagem N°76149
De: sandra_valeriafono@yahoo.com.br Data: Segunda 23/9/2013 23:11:59
Cidade: Rondonia  País: Brasil

Boa Noite! Gentileza se tiverem as fotos do acidente ocorrido na zona rural de Corinto em 17/10/2011, entre dois carros e uma carreta onde meu marido Daniel Francisco de Freitas funcionário do BB em Buenópolis veio a falecer, favor enviá-las ao meu e-mail.Ficarei eternamente grata.Att.Fga Sandra valéria Machadol

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Mensagem N°76148
De: Hoje em Dia Data: Quarta 25/9/2013 08:33:40
Cidade: Belo Horizonte

Desvio de R$ 9 milhões no Norte de Minas envolveu mais de 600 empresas - Gabriela Sales - A Secretaria de Estado de Fazenda, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Federal deflagraram nesta segunda-feira uma operação de combate à sonegação fiscal em prefeituras da região Norte de Minas.
A operação “Caximanha” aconteceu no município de Bocaiuva e teve como alvo principal uma empresa de contabilidade. A suspeita é que mais de 600 empresas, além de administrações municipais, estejam envolvidas no esquema fraudulento que causou um rombo de cerca de R$ 9 milhões.
Uma denúncia – feita pelos contabilistas da região – desencadeou a investigação da Receita Estadual, que durou dois anos. Para diminuir tributos, a empresa ContCel Contabilidade Ltda., de Bocaiuva, utilizava notas frias para “justificar” despesas e burlar prestações de contas de pessoas físicas e jurídicas.
De acordo com as investigações, para tentar “maquiar” o esquema fraudulento, a ContCel, de Afonso Celso Soares, que teve a prisão temporária (cinco dias) decretada, simulava prejuízos ou diminuição do lucro dos clientes.
Apreensões
Em Bocaiuva, auditores fiscais acompanhados de policiais militares cumpriram mandados de busca e apreensão em pelo menos três postos de combustíveis, um supermercado, além das casas dos envolvidos. Várias caixas com documentos e notas fiscais, além de computares, foram apreendidos.
De acordo com o MPMG, o esquema irregular beneficiava, além do escritório de contabilidade, empresas, pessoas físicas e até administrações municipais da região Norte de Minas. Os envolvidos vão responder pelos crimes de sonegação fiscal, fraude em licitações, além de formação de quadrilha, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 20 anos de prisão.
Oito dos treze vereadores de Bocaiuva são suspeitos
Dos treze vereadores de Bocaiuva, oito – Isaias Alves (PSDC), Gilmar Dias (Dem), Romário Pires (PSDC), João Batista Araújo (PTB), José Vieira (PSDC), Eduardo Vieira (PMDB), Antônio Claret (PSDB) e Geraldo Camelo (PMDB) _ são suspeitos de utilizarem notas frias para reembolso de verbas indeni-zatórias. O presidente da Câmara eximiu a Casa de responsabilidade.
Segundo investigação do Ministério Público, os parlamentares utilizavam notas falsas para receber recursos como se fossem para o abastecimento de veículos oficiais. O esquema contava com a participação dos postos de combustíveis. Conforme informação da Receita Estadual, os vereadores são suspeitos de comprar as notas fiscais para ficar com os recursos.

Estado de Minas - Esquema de sonegação fiscal em Bocaiúva pode ter causado prejuízos de R$ 9 milhões - De acordo com as investigações, o esquema de desvio de recursos por intermédio da simulação da venda de gasolina teria a conivência de quatro postos de Bocaiúva e de um outro estabelecimento de Montes Claros - Luiz Ribeiro - Foi desmontado nesta terça-feira, em Bocaiúva (Norte de Minas), um esquema de sonegação fiscal e desvio de recursos públicos, a partir de fraudes contábeis, que, de acordo com as investigações, podem resultar em prejuízos de R$ 9 milhões aos cofres públicos. Um contador foi preso e cinco vereadores e três ex-vereadores de Bocaiúva são investigados pela suspeita do desvio de dinheiro publico por intermédio do uso de notas frias para simular a compra de combustíveis com a verba de gabinete. Neste caso, o valor do prejuízo chega a R$ 400 mil, em quatro anos. Realizadas ao longo de um ano, as investigações foram chefiadas pelos promotores Paulo Márcio da Silva (da Curadoria do Patrimônio Público, de Montes Claros) e Daniel Librelon Pimenta (da Comarca de Bocaiuva). A operação foi desencadeada pelo Ministério Público Estadual, que desencadeou a operação juntamente com a Policia Federal e a Receita Estadual.
Durante a “Operação Cachimânia”, foi preso pela PF o contador Afonso Celso Soares, apontado como mentor do esquema fraudulento. As investigações indicam a existência de aproximadamente 20 envolvidos, entre eles, o dono de cinco postos de gasolina e o proprietário de um supermercado em Montes Claros. Afonso Celso Soares é dono de um escritório de contabilidade em Bocaiúva, onde as equipes, com mandado expedido pela Justiça, apreenderam farta documentação.
De acordo com as investigações do MPE, reforçadas com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, o contador “orientava” os seus clientes sobre as “estratégias” para burlar o Fisco e sonegar impostos. “Registre-se que alguns dos diálogos monitorados já informavam a frenética atuação do investigado no sentido de estabelecer condições práticas para a sonegação de impostos, por meio da emissão documentos com conteúdo de falsidade ideológica. Em mais de uma oportunidade, agindo criminosamente, orienta seus clientes a proceder a emissão falsa de notas fiscais com o objetivo de se alcançar grossa sonegação tributária”, diz relatório da investigação ao qual o Estado de Minas teve acesso.
Ainda de acordo com a investigação, o desvio de recursos referentes à verba de gabinete da Câmara era feito com a simulação da compra de combustíveis e praticada com a conivência dos donos dos postos de combustíveis, que orientavam os frentistas para a prática raudenta. A fraude era efetivada da seguinte forma: ao longo do dia, o frentista soma os valores da
venda de combustíveis adquiridos por consumidores comuns que não solicitam a nota fiscal. Ao final do expediente, ele lança a mesma quantidade de combustíveis como se fosse vendida para o setor público. O mesmo tipo de fraude já foi averiguado e resultou em ações de improbidade administrativas ajuizadas pelo Ministério Público Estadual contra gestores públicos em outras cidades do Norte de Minas como Olhos D´Água, Januária, Ninheira, Ubai, Francisco Sá, Pirapora, Mirabela, Itacarambi e Coração de Jesus.
Em Bocaiúva são investigados pela suspeita de irregularidades no uso da verba de gabinete (que é indenizatória, no valor de R$ 1,8 mil por mês) os vereadores Isaías Alves da Cruz (PSDC), Gilmar Geraldo de Jesus, o Geraldo da Saúde (DEM), e Romário Sabino (PSDC), João Batista de Araújo (PTB) e Eduardo de Oliveira Vieira (PMDB), juntamente com os ex-vereadores Geraldo Camelo, José Vieira e Antonio Clarete Veloso (atual secretário de Assistência e Promoção Social).
A reportagem não conseguiu contato com os investigados. Mas, todos eles deverão ser ouvidos no inquérito para apresentar suas versões.
De acordo com as investigações, o esquema de desvio de recursos por intermédio da simulação da venda de gasolina teria a conivência de quatro postos de Bocaiúva e de outro estabelecimento de Montes Claros. O MPE aprofunda as investigações a fim de verificar se o mesmo esquema para desvio de verbas públicas, envolvendo os mesmos postos também foi praticado em Montes Claros e Olhos D Água (cidades próximas a Bocaiúva).

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Mensagem N°76147
De: Hércules Data: Quarta 25/9/2013 08:47:47
Cidade: Montes Claros

sobre a mensagem nº 76145, gostaria muito que contasse mais sobre a venda de seu "tamiro" e onde ela se localizava? Onde ele mora hoje? Um abraço para ele e toda sua família, recordações maravilhosas.

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Mensagem N°76146
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 25/9/2013 08:11:05
Cidade: Montes Claros/MG

"Bar do Tamiro, do Altamiro. Eis aí um lugar antológico de Montes Claros, nos anos 50/60/70. Ficava na avenida Afonso Pena, esquina da travessa Padre Marcos, santo belga cuja vasta casa foi derrubada recentemente. Ao contrário, minúsculo, 3 metros por 3, se tanto, o Bar de Tamiro supria de pão, de pastéis, biscoitos, balas, pinga, vermutes, de um tudo enfim, a quem morava no centro de Montes Claros. (...)"

Mariano e Iara, fico felicíssimo de participar das lembranças históricas dos anos 50/60/70 e mesmo das décadas seguintes. Já combinei com Waldir Senna Batista, Haroldo Lívio, Itamaury Teles, Dário Teixeira Cotrim, Fernandão da Macife e Petronio Braz para uma reunião mensal com a finalidade de levantar informações sobre fatos e personagens importantes para a história montes-clarense. Acredito que outros (as) companheiros (as) se juntarão a esse nosso grupo de estudos e de re-memória. Tudo pode ser básico para registro em nossa Revista do nosso Instituto Histórico e Geográficos de Montes Claros. Estou certo de vocês muito contribuirão, estando ou não por aqui. Abraços, Wanderlino.

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Mensagem N°76145
De: Murilo Data: Terça 24/9/2013 17:22:16
Cidade: Montes Claros-MG

É com grande alegria que fico sabendo que o "Seu Altamiro" está vivo. Ainda adolescente, em fins da década de 60 e início de 70, eu trabalhava no escritório do meu padrinho Sr. Nenem Barbosa, na esquina da venda do "Seu Tamiro" e todo dinheirinho que eu tinha, primeiramente comprova pedaços de geléia e cremes lá na venda. Foram as melhores iguarias que eu já saboreei.

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Mensagem N°76144
De: Artur Data: Terça 24/9/2013 15:06:59
Cidade: Montes Claros/MG

Gostei da reportagem do Tamiro. Lembro muito bem de comprar balas na vendinha do seu Tamiro, e é com muita alegria que fico sabendo que esta vivo e lúcido. Abraços

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Mensagem N°76143
De: Iara Tribuzzi Data: Terça 24/9/2013 16:01:00
Cidade: Belo Horizonte/MG

"Bar do Tamiro, do Altamiro. Eis aí um lugar antológico de Montes Claros, nos anos 50/60/70. Ficava na avenida Afonso Pena, esquina da travessa Padre Marcos, santo belga cuja vasta casa foi derrubada recentemente. Ao contrário, minúsculo, 3 metros por 3, se tanto, o Bar de Tamiro supria de pão, de pastéis, biscoitos, balas, pinga, vermutes, de um tudo enfim, a quem morava no centro de Montes Claros."

Para Altamiro
As lembranças do leitor Mariano levaram-me de volta aos anos sessenta, quando morava em Montes Claros. Tenho saudades do moço Altamiro _ claro , tranqüilo e reservadissimo, que mantinha sempre aberto seu bar na esquina da Av. Afonso Pena com a Travessa Padre Marcos. Talvez vendesse muitas doses de pinga e de conhaque, mas tinha estoque para as emergências das donas de casa. Vendia um excelente bolo de fubá em fatias, e doces tentadores: cocadas, pés de moleque e doces de leite. Por onde andarão Dona Neinha, aparentada do Padre Janjão, seu marido e os muitos filhos? Defronte a casa de meus pais na Avenida Afonso Pena moravam Neném Barbosa e Dona Geny , sua filha Luisinha se casara em mil novecentos e sessenta. A casa era nova, bonita, recém construída, e as empregadas uniformizadas. Seu Neném, muito amigo de meu pai, ia sempre à nossa casa, na Travessa Padre Marcos, antiga residência de Carmélia Barbosa , ver as crianças e tomar um café, bem ralinho, como gostava. Ricardo, aos três anos e muito falante, comentou: _ Não conheço outro neném velho, só esse. Doutor Mariani morava ao lado da casa de meus pais,na Avenida Afonso Pena, com Dona Lia e o filho José, e adorava conversar na porta da rua. Um pouco adiante moravam Vovó Antonia e o marido José Luiz, padrasto de Mamãe . Espirituoso e voraz leitor de romances.Os filhos Tereza, Maria Luiza, Coró e Chiquito moravam ainda com os pais. A primogênita Silvia já se casara e Zezito estudava medicina no Rio de Janeiro. Em frente a casa deles residia Dona Dezuita , em sua famosa Escola de datilografia, por onde passaram gerações de monteclarenses. A casa dos primos Nuno Lages Filho e Gisélia Henriques era bem próxima e mais adiante ficava a casa dos tios Lelé e José Henrique de Souza Seu Aristides Maia e Dona Naná residiam junto a casa de Doutor Mariani. Numa noite, em hora bem avançada, ela bateu nossa porta. Não havia Estação repetidora de televisão, todos se recolhiam cedo mas eu ficava até tarde corrigindo os exercícios dos alunos do Grupo Escolar. Pois dona Naná entrou dizendo: _ Vim conversar um pouco com você. Aristides chegou em casa às seis horas da tarde, vestiu o pijama e sentou-se na varanda. Tentei puxar assunto, várias vezes, ele sempre calado e as horas passando. Então lhe disse: _ Oh! Aristides, o assunto esta ótimo, a prosa muito boa mas eu vou ali conversar um pouco com Iara. Seu Aristides, sempre tranqüilo, não ficou agravado e a filha Cida e eu achamos muita graça da estória. Outra noite, também em hora tardia, Márcia Graça Andrade, filha de Dona Ruth e seu Armênio me chamou, aflita: _ A casa de Vovó Dona esta pegando fogo. O incêndio consumiu quase tudo, embora as pessoas tentassem ajudar. Não havia Corpo de Bombeiros. Não pude sair de casa,deixando as crianças, nem sei como o fogo começou. Lamentei que se perdessem tantos objetos bonitos de Dona Maria , Feli e Carmem Lúcia, que permaneciam calmas, apesar das perdas. Num fim de tarde de fevereiro de mil novecentos e sessenta e cinco embarcamos numa cabine dupla do trem de luxo da Estrada de Ferro Central do Brasil. Meus filhos, Ricardo, de três anos, Flávio, de dois e Lúcia Maria ainda bebê de dois meses, além de duas ajudantes. Meus pais e irmãos tinham ido a um casamento em Taiobeiras, e Hernani já trabalhava no Rio de Janeiro. Estávamos de mudança. Então, seu Lindolpho Laugthon, um amigo precioso, encarregou o filho Ricardo de nos acompanhar até a Estação de Montes Claros e acomodar tal “troupe” com sua enorme bagagem. Não havia fraldas descartaveis, iorgute em copinhos e nem barrinhas de cereais. Levávamos grande matula e muitas mamadeiras, apesar do vagão restaurante oferecer um bom jantar, fresquinho, com um inesquecível ovo frito,que meus filhos chamavam de ovo deitado . Assim resgato minhas lembranças dos bons tempos montesclararenses e dos amigos cavalheiros – Altamiro - um lord inglês calmo e imperturbável – e do Seu Lindolpho Laugthon, atento às dificuldades de uma mãe com tres crianças pequeninas. Iara Tribuzzi Outono de 2010

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Mensagem N°76142
De: Sulamita Popoff Braga Data: Terça 24/9/2013 11:50:12
Cidade: Montes Claros




Bom dia! Segue anexo vídeo das câmeras de segurança da loja Limpcenter, localizada no bairro São José em Montes Claros.O assalto ocorreu no sábado dia 14 de setembro. As imagens mostram dois homens parando de moto em frente à loja. Um deles desce da moto com capacete, saca uma arma para a funcionária e pega o dinheiro do caixa. Antes de sair, o bandido ainda consegue roubar os dois celulares do caixa ao lado. Por favor façam esse vídeo circular, pois estaremos assim prestando um favor à sociedade. Bandido bom é bandido preso!

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Mensagem N°76141
De: Ninha Data: Terça 24/9/2013 11:43:27
Cidade: Moc

Virou o vento em M. Claros. Normalmente, ele sopra do leste. Passou a soprar do norte, vindo da região da Malhada dos Santos Reis. Quando a chuva se arma naquela direção, quando sobre o velho morro se concentram nuvens escuras, é prenúncio de tempestade. O céu, contudo, vai de azul.

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Mensagem N°76140
De: Benedito Said Data: Terça 24/9/2013 10:22:15
Cidade: Montes Claros

A Polícia Federal deu suporte hoje de manhã para operação da Receita Federal e Ministério Público, representado pelo promotor Paulo Márcio da Silva, em investigação relativa à sonegação de impostos. Uma pessoa (contador) foi presa, mas há vários mandados de busca e apreensão em Montes Claros e Bocaiuva.

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Mensagem N°76139
De: Mariano Data: Terça 24/9/2013 10:54:28
Cidade: ue dialogava com as estrelas

Bar do Tamiro, do Altamiro. Eis aí um lugar antológico de Montes Claros, nos anos 50/60/70. Ficava na avenida Afonso Pena, esquina da travessa Padre Marcos, santo belga cuja vasta casa foi derrubada recentemente. Ao contrário, minúsculo, 3 metros por 3, se tanto, o Bar de Tamiro supria de pão, de pastéis, biscoitos, balas, pinga, vermutes, de um tudo enfim, a quem morava no centro de Montes Claros. Abria cedo, fechava tarde, às vezes mergulhado no escuro dos apagões de uma Montes Claros doce e pequenina, 30 mil habitantes, que se alegrava ao luar ou sob a luz de uma vela, um lampião que dialogava com as estrelas. Feliz cidade. Foi quando veio o "progresso", em nome de quem tantos atrasos e equívocos são patrocinados...O Bar de Tamiro cerrou suas portas, surgiu um prédio de longas escadarias, no lugar descrito por Wanderlino, que dele não se lembra, e por Iara Tribuzzi, que neste espaço comparecem com o brilho de sempre, recordando às novas gerações a bela cidade que tivemos, e que temos em nós.
Sobre Tamiro, o dono da vendinha: segue bem, firme, alerta, do alto dos seus 80 anos, ainda solteiro e afável. Vem de família extremamente digna, correta, que mantinha na avenida Afonso Pena uma escola de corte e costura, que minha alma ainda fequenta. Padrão de honradez e de solicitude, palavras velhas hoje talvez despidas do seu significado alto. Amanhã, voltarão fortes, como paradigma a ser novamente cultuado. Quando, por fim, pelas ruas, encontrarem o vendeiro Tamiro, o andar agora certa vez vacilante, mas o olhar dos que se podem contemplar, façam festa. Vai nos seus passos uma cidade imemorial, limpa, respeitosa, decente, catita mesmo, que tem endereços nesta babel que se vai levantando - "sobre o corpo crucificado da outra", aduz em sussurro o poeta. Altamiro, Tamiro, não importa. Não risquem este nome das agendas. Nem dos miradouros da memória.

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Mensagem N°76138
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 24/9/2013 10:26:41
Cidade: Montes Claros/MG

"Bom dia, Wanderlino Sua crônica me levou à antiga Montes Claros,à Rua 15 que passei a frequentar em 59. Lá estava a Imperial - e só comprávamos lingerie com a Violeta! No quarteirão abaixo ficava a Casa Colombo,com seus tecidos tentadores e máquinas de costura... "

Iara, a pensão de Dona Tonica ficava na Rua Afonso Pena, esquina com o Beco do Padre Marcos, onde hoje há um prédio comercial. Não me lembro do boteco do Altamiro... até pode ser. A biblioteca era na Afonso Pena, lado esquerdo de quem segue do centro, em frente onde foi mais tarde um restaurante, acredito ao lado da casa de Luizinha Barbosa. Falo com muita saudade de tudo, querida amiga, pois era na biblioteca que Haroldo Lívio e eu líamos um livro por semana, muitos ainda aflorados na memória. Um grande abraço. Wanderlino.

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Mensagem N°76137
De: iara tribuzzi Data: Terça 24/9/2013 08:25:05
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) Nos anos cinquenta, a gente mais bonita e mais falante da cidade eram os jovens do footing, Rua Quinze e Praça Doutor Carlos, trecho que ia do antigo Clube Montes Claros até a esquina da Rua Doutor Santos, bar de Manoel Cândido e Hotel São Luís, transformado em Caixa Econômica e, depois, em Copasa. (...)

Bom dia, Wanderlino Sua crônica me levou à antiga Montes Claros,à Rua 15 que passei a frequentar em 59. Lá estava a Imperial - e só comprávamos lingerie com a Violeta! No quarteirão abaixo ficava a Casa Colombo,com seus tecidos tentadores e máquinas de costura... além do atendimento especial de Tatá e Jaiminho Rabello. Por favor me esclareça - a pensão da Dona Tonica ficava naquela casa onde se instalou o boteco do Altamiro ? E a biblioteca, onde estava ? Um abraço. Iara

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Mensagem N°76136
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 23/9/2013 22:22:41
Cidade: M. Claros

TEMPO DE BALCÃO E COMEÇO DE ESTUDOS

Wanderlino Arruda

Nos anos cinquenta, a gente mais bonita e mais falante da cidade eram os jovens do footing, Rua Quinze e Praça Doutor Carlos, trecho que ia do antigo Clube Montes Claros até a esquina da Rua Doutor Santos, bar de Manoel Cândido e Hotel São Luís, transformado em Caixa Econômica e, depois, em Copasa. Pela única pista calçada da cidade, andavam as moças mais atraentes e os rapazes mais bem vestidos, mais bem postos na vida, seguros candidatos ao namoro, ao noivado e ao casamento. Assim como uma sala de visitas ao ar livre, a Rua Quinze era uma eterna passarela, principalmente ali pertinho do Clube dos Bancários, em frente às antigas Casa Ramos e Casa Alves, onde as esquinas eram muito mais claras, porque iluminadas pelas vitrines de luz florescente, ontem e hoje um grande luxo. Lá pertinho estavam o Cine São Luís, os bares, os salões de sinuca, as sorveterias, os melhores salões de barbeiros, os bancos, as lojas mais modernas e mais ricas. Quando cheguei a Montes Claros para trabalhar e estudar, janeiro de cinquenta e um, só se falava no Capitão Enéas, o novo prefeito que ia tomar posse, quando os alto-falantes não bradavam outra coisa. O Colégio Diocesano já estava quase terminando o curso de admissão, o Restaurante Valério, na Rua Simeão Ribeiro, marcava uma época de grande fama, e as lojas de discos da Praça Doutor Carlos faziam grande estardalhaço com o baião "Delicado", tocado dia e noite. Destinado a trabalhar como engraxate no Salão Rex, Antônio Guedes não me aceitou porque eu já não era tão menino como ele esperava, e - falando um pouco de inglês - não ficava bem em serviço tão humilde. A segunda possibilidade era trabalhar na Casa Leda, de Marcelo Alcântara, mas como Marcelo ia viajar uma semana inteira, não pude esperar, porque também podia não dar certo. Aí, o Dr. Carlyle Teixeira me levou para apresentar a Joaquim F. Correia, dono da Imperial, loja mais grã-fina da Rua Quinze e da cidade, onde já no dia seguinte, engravatado, camisa branca e calça azul, iniciei um período de aprendizagem sob as ordens do gerente Antônio Chamone. Na frente da Imperial, as lojas de José Alves da Silva e de Artur e Antônio Loureiro Ramos. Do outro lado da esquina, a Pernambucana, na Rua Camilo Prates, por onde passaram várias farmácias. Vizinha, de lado, a Gazeta do Norte, de Jair Oliveira, a Rádio Sociedade, de Zezinho Fonseca. O Chamone começou me ensinando que balconista não podia ficar sentado, não podia encostar nas prateleiras ou no balcão, não podia parar em tempo nenhum, todo momento de trabalho pleno, atendendo os fregueses, arrumando, limpando. Na loja de louças e de vidros, se quebrasse alguma coisa teria de pagar. Fumar, só se fosse no banheiro. Perfume, só usar se fosse do vidro de amostras. No primeiro dia, bati o pé em uma bateria de cozinha, que ficava na porta, e as panelas e caldeirões foram para o meio da rua. Nunca me esqueço do grito de "bota na minha conta" que o Afonso André Rodrigues gritou de lá de Casa Luso-Brasileira, e do pessoal da Gazeta que saiu para ver o que acontecia. Foi uma a ventura maluca... Por ter só duas calças, duas camisas e uma gravata, a Rua Quinze para mim só valia pelo que tinha nas horas do dia. A noite pertencia aos bem vestidos, a quem tinha dinheiro para passar pela sorveteria, normalmente bancários, comerciários mais velhos, filhos de comerciantes, estudantes ricos, sócios dos clubes. O brilho da noite nunca pertenceu aos deserdados e iniciantes. Para o estudante pobre, a noite foi sempre hora de dormir ou de ler bons livros, o que eu fazia a exemplo de outros companheiros da pensão de Dona Tonica. Nada complicado, porque, afinal, morávamos na esquina do beco do Padre Marcos com a Rua Afonso Pena, muito pertinho da Biblioteca Pública...

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°76135
De: Luzia/Vila Atlântida Data: Segunda 23/9/2013 20:54:00
Cidade: Montes Claros

Pôxa, Alberto Sena(mensagem 76125) Não te conheço, mas parece que passamos a infância juntos. Tenho 35 anos e conto para as minhas filhas(18 e 14) como foi a minha infância e elas ficam boquiabertas. Falo de idade porque o que você narrou não tem muito tempo assim para ter mudado tanto... Gostaria de tê-las visto correndo atrás de tanajuras nas ruas com todas as outras crianças vizinhas, de quarteirão em quarteirão; de pegar algodões com umas frutinhas dentro, que vinham não sei de onde, mas a rua ficava como um tapete branco... Gostaria de vê-las brincando inocentemente na rua de esconde-esconde e lá pelas onze da noite poder gritá-las _"Vem tomar banho, menina, que amanhã tem aula!!!" (às vezes conseguíamos despistar a mãe e dormíamos com os pés tão sujos que tínhamos de correr no outro dia do cipó que ficava atrás da porta (que nunca foi usado: mas sempre estava lá!); Gostaria de vê-las fazendo guisado com as amigas num fogão de lenha, ô comida gostosa: com cheiro e gosto de fumaça... Outro dia contei a elas como fazia para poder gravar uma música que gostasse muito. Foi muito engraçado:relatei a elas que ligávamos do orelhão com uma ficha para uma rádio e pedíamos a música preferida. O locutor perguntava o seu nome, oferecia a música ao vivo e dizia:" Esta vai para..." e dizia o seu nome e você ficava horas com dedo no botão do gravador de fita cassete esperando este momento tão esperado, rezando para a fita não "embolar". Caso embolasse você poderia usar uma caneta ou lápis pacientemente para consertá-la.Às vezes penso no que elas terão para contar para os seus filhos, já que nasceram num mundo tão virtual, individual e desumano, onde a simplicidade das coisas "caiu" de moda!
Muito obrigada, Alberto Sena! Cheguei agora do trabalho cansada e fui presenteada com uma volta ao passado de forma tão sublime!!!

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Mensagem N°76134
De: Melo Data: Segunda 23/9/2013 19:38:09
Cidade: Montes Claros  País: Br

Muito legal a recepção de Montes Claros aos médicos cubanos que chegam para trabalhar em lugares esquecidos, que nunca tiveram médicos. A cidade passa com isto a boa impressão de que é um lugar civilizado e educado, ao contrário de médicos de outros lugares, que se juntaram para vaiar os estrangeiros, em um procedimento inaceitável e grosseiro e que causou vergonha a todos os brasileiros de bom senso. Não discuto o mérito do programa Mais Médicos, mas educação e civilidade são básico em qualquer sociedade. Mais ainda em uma profissão que lida com a vida.

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Mensagem N°76133
De: Marcos Mendes Data: Segunda 23/9/2013 19:24:53
Cidade: Montes Claros

Um "restaurante" situado no início da rua (...), quase esquina com a Av. Mestra Fininha, continua desafiando as autoridades do meio ambiente e perturbando o sossego alheio. Todos os sábados e domingos, o barulho é insuportável para a vizinhança. Pagode e axé acima de 90 dB rola solto todo o dia e pasmem, até depois das 22:00 h. Como se não bastasse este ultraje, alugam campo (...) para jogos de madrugada, e os "atletas", bradam gritos e palavras impublicáveis a toda altura, por toda a madrugada. A Polícia do Meio Ambiente que tome uma providencia urgente!

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Mensagem N°76132
De: Gersier Data: Segunda 23/9/2013 19:24:27
Cidade: Montes Claros

34 graus,é o que marcava um termômetro posiscionado à sombra e dentro de uma área arejada aqui em casa,por volta das 17:40 Hs.

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Mensagem N°76131
De: Jaime Data: Segunda 23/9/2013 11:41:13
Cidade: Montes Claros

Neste momento, a umidade do ar em Montes Claros já desceu a 23%.

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Mensagem N°76130
De: walter Data: Domingo 22/9/2013 23:54:23
Cidade: montes claros mg  País: brasil

pelo menos 10 tiros ouvidos agora apouco na região entre major prates, santo expedito. sagrada família, canelas, alguém sabe mais detalhes?

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Mensagem N°76129
De: Gustavo Mameluque Data: Segunda 23/9/2013 11:24:01
Cidade: Montes Claros

Supermercados e mercearias de Montes Claros vendem bebidas alcoólicas a menores de 18 anos - Contrariando a legislação federal e em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente Supermercados e Mercearias de Montes Claros vendem abertamente bebidas alcoólicas a menores. Raríssimos são os Caixas dos estabelecimentos que exigem a Carteira de Identidade dos menores no ato da compra quando desconfiam da menoridade do consumidor/cliente. O fato já foi denunciado à Vara da Infância e da Juventude de Montes Claros e os estabelecimentos envolvidos notificados segundo informação reservada obtida da Justiça. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°76126
De: Estado de Minas Data: Segunda 23/9/2013 08:59:05
Cidade: Belo Horizonte

Pirapora tem dois prefeitos em menos de uma semana - Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Pirapora, no Norte de Minas, troca de comando pela segunda vez em menos de uma semana. Terça-feira, assumiu interinamente a chefia do Executivo o presidente da Câmara Municipal, Orlando Pereira Lima (DEM), após o prefeito Heliomar Valle da Silveira, o Léo Silveira (PSB), e seu vice, Esmeraldo Pereira Santos (PSB), terem sido afastados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), devido à denúncia de uso da máquina administrativa durante campanha eleitoral de 2012. Na noite da última sexta-feira, porém, Léo Silveira obteve liminar favorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e deve reassumir o posto amanhã.
Pela decisão do TRE, o presidente da Câmara deveria permanecer no comando da prefeitura na condição de interino, até que fosse realizada uma nova eleição no município. E Orlando Lima foi rápido: ao assumir o cargo, ele trocou o secretário de Educação, Dalton Figueiredo, por Paola Ramos. Silveira não quis comentar sobre nenhum ato assinado pelo presidente da Câmara e informou que somente após reassumir o cargo vai se cientificar do que ocorreu durante a sua ausência.
A liminar do TSE foi concedida pelo ministro Castro Meira, após mandado de segurança impetrado pelos advogados do prefeito, que começou a enfrentar problemas com a Justiça Eleitoral antes ainda de tomar posse. No entanto, a vitória de Léo Silveira não põe fim ao clima de instabilidade na Prefeitura de Pirapora, pois seu retorno à chefia do Executivo não é definitivo.
A decisão do tribunal garante a permanência de Silveira no cargo até o julgamento dos embargos declaratórios apresentados pela sua defesa na Justiça Eleitoral. “Estou plenamente confiante de que vou permanecer no cargo, para poder implementar os projetos de nossa administração. Um prefeito eleito com mais de 50% dos votos não é intocável. Mas deve ser tratado com cautela. Diante de qualquer denúncia, somente pode ser afastado após o caso ter transitado em julgado”, afirma Silveira, que nega as denúncias de uso da máquina administrativa em sua campanha eleitoral.
O prefeito de Pìrapora e seu vice foram afastados inicialmente por decisão da Justiça em primeira instância, que foi confirmada pelo TSE. Segundo denúncia, agentes de saúde da prefeitura teriam recebido ordens para convocar gestantes para uma palestra dentro de um hospital municipal da cidade durante a campanha de 2012. O evento foi usado para gravação de programa eleitoral do então candidato a prefeito do PSB. “A denúncia não se refere a nenhum um ato em que eu prometi a alguém, eu subornei alguém, eu comprei alguém, eu doei alguma coisa, o que é vedado. A acusação é de ato praticado por terceiros durante a campanha. Não tem nada a ver comigo”, defende-se o prefeito piraporense.

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Mensagem N°76125
De: Alberto Sena Data: Segunda 23/9/2013 07:53:07
Cidade: Montes Claros

Tempo de caçar tanajura

Alberto Sena

Quando era chegado o tempo de caçar tanajura, na Rua São Francisco, em Montes Claros, os meninos tiravam as camisas e saíam correndo atrás delas. Eles giravam as camisas sobre as cabeças e uma a uma era apanhadas e juntadas numa latinha.
Nunca comemos bunda de tanajura frita. Naquela década de 50 já diziam em Montes Claros ser “um prato delicioso, bundinha de tanajura contém muita proteína”. Mas, experimentar ou não ficava a critério de cada um. De certo modo nos despertava asco.
O tempo de caçar tanajura tinha relação direta com o fim da estiagem, da sequidão. Era quando vinham as primeiras chuvas. O pó vermelho da terra virava lama. Quando acontecia uma trégua o sol furava as nuvens e era então quando as tanajuras brotavam do chão, da terra nua e crua.
Aonde foram parar as tanajuras? Não se veem mais nenhuma. O asfalto foi o vilão de tudo. No tempo em que as tanajuras brotavam do chão, a terra respirava por todos os poros. Veio o asfalto e impermeabilizou tudo.
Além de sepultar para sempre as tanajuras, o asfalto levou multidão sem conta para dentro de sete palmos de terra ao dar aos veículos automotores a possibilidade de desenvolver mais velocidade.
Enquanto as tanajuras eram caçadas, no quintal as primeiras mangas maduras surgiam. Era um correr em disparada quintal abaixo, como um tropel de animais para trepar feito macacos na mangueira e se lambuzar com as mangas do verão entrante.
Então chegava a vez da majestade, o pequi. O cheiro forte alcançava distâncias e penetrava narinas e estômagos esfomeados. A panela crepitava no fogão a lenha enquanto o arroz ganhava o tom amarelado do pequi. As bocas se enchiam d’água. “Cuidado, devagar, roa sem enfiar os dentes”, a recomendação era ouvida e seguida à risca. Nem queiram imaginar quando acontecia de alguém encher a boca de espinhos de pequi.
Do mercado, aquele casarão da Praça Dr. Carlos vinham cagaitas, umbus, pitombas e araçás. Do quintal de dona Geralda e do senhor Nilo, vizinhos de muro, vinham cajus vermelho e amarelo numa bacia.
O sertão em plena festa anunciava a proximidade do Natal. Nessa época, vale realçar para as gerações d’agora e as futuras, o Menino Jesus nascia em todas as casas e parecia mais presente ainda nas casas onde havia armados presépios.
Era uma alegria armar presépio. Cata aqui, cata acolá, eram ajuntados jornais velhos para passar neles uma tinta escura a fim de dar a impressão de pedras. Depois, com todo cuidado, aquelas mãos pequenas e frágeis construíam o presépio, de certo imaginando como se passou o que se deu naquela bendita noite, em Belém da Judeia.
Depois de pronto o presépio, as mãos pequenas e frágeis espargiam na gruta um punhado de areia branca, fininha. Então chegava a vez dos personagens bíblicos testemunhas oculares do divino nascimento do Menino Jesus ser introduzidos em cena. “Ele veio ao mundo para nos salvar”, pregavam.
A figura do menino deitado na manjedoura só podia ser colocada no presépio do dia 24 para 25 de dezembro, quando é chegado o dia Dele.
A vida caia do céu por meio da chuva. Os primeiros pingos pareciam bólidos vindos do espaço. Os pingos levantavam o pó da rua e criavam a imagem de soldadinhos enfileirados marchando apressados. Logo desapareciam à medida que a chuva molhava a terra.
Era esse o panorama visto da janela da sala da casa em estilo colonial, paredes de cor bege. As portas e as janelas verdes, grandes e altas. O porquê de tão altas, ninguém explicava. “Seria aqui casa de gigantes?”
No campo, os agricultores de mãos grossas de empunhar enxada ajoelhavam no chão para agradecer a Deus pela chuva criadeira. Era chegado então o tempo de lançar as sementes no chão quase morto de sede.
E assim acontecia o milagre da criação na aridez do sertão montesclarino. O coração de cada um bombeava a certeza de que o Ano Novo seria melhor, farto. O gado teria pasto e estavam garantidos o leite e a carne bovina, suína e “franguína” das crianças.
A vida seguia o curso pachorrento, lento, quase parando. A mata ressequida, feito esqueletos em pé, dum dia para o outro recuperava o verde. Os olhos se enchiam do verdor e da beleza rústica e delicada do Cerrado. E enquanto isso, os passarinhos fazendo “piu piu”, de galho em galho cantavam loas à Mãe Natureza. Era (é) uma beleza!

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Mensagem N°76124
De: Marcos Mendes Data: Domingo 22/9/2013 22:27:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

São 22:22 h e o "(...)", localizado na rua Raul Correa, no bairro Candida Camara, continua com música à toda altura,acima de 90 dB, importunando os moradores do bairro, desde às 14:00 h.?Onde está a Polícia de Meio Ambiente, onde estão as autoridades ambientais desta cidade?


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Mensagem N°76123
De: DANIEL Data: Segunda 23/9/2013 03:45:44
Cidade: moc mg  País: brasil

Foi tomada de assalto uma motocicleta titan 150 de cor vermelha, na avenida cel. luiz maia, defronte ao colégio levi duraes peres no bairro jardim palmeiras. qualquer informação sobre esse veiculo será de suma importância. Desde já agradeço. disque denuncia 181

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Mensagem N°76121
De: Estado de Minas Data: Domingo 22/9/2013 13:43:40
Cidade: BH

Prefeito de Pirapora obtém liminar no TSE e retorna ao cargo - Heliomar Valle da Silveira estava afastado após denúncia de uso da máquina administrativa em sua campanha eleitoral- Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Pirapora - de 52 mil habitantes, Norte de Minas - sofre nova mudança em seu comando. O prefeito da cidade, Heliomar Valle da Silveira (PSB), que tinha afastado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), devido à denúncia de uso da máquina administrativa em sua campanha eleitoral, obteve liminar favorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sexta-feira à noite. Na última terça-feira, tomou posse interino o presidente da Câmara Municipal, Orlando Pereira Lima (DEM). Com a liminar do TSE, Léo Silveira deve reassumir o posto na segunda-feira.
O ministro do TSE Castro Meira concedeu liminar, após mandado de segurança impetrado pelos advogados de Léo Silveira. O retorno dele à chefia do Executivo de Pirapora não é definitivo. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral garante a permanência de Silveira no cargo até o julgamento dos embargos declaratórios apresentados pela sua defesa junto à Justiça Eleitoral. "Mas, estou plenamente confiante de que vou permanecer no cargo e poder implementar os projetos de nossa administração. Um prefeito eleito com mais de 50% dos votos não é intocável. Mas, diante de qualquer denúncia, somente pode ser afastado após o caso transitado em julgado", afirma Silveira, que nega as denúncias de uso da máquina administrativa em sua campanha eleitoral.
O prefeito de Pìrapora, juntamente com o seu vice, Esmeraldo Pereira Santos (PSB), foi afastado inicialmente por decisão da Justiça da primeira instância, que foi confirmada pela Corte do TRE. Ele foi acusado do uso da máquina pública em sua campanha eleitoral em 2012, tendo em vista que agentes de saúde teriam recebido ordens para convocar gestantes para uma palestra dentro de um hospital municipal da cidade. O evento foi usado para gravação de programa eleitoral do então candidato a prefeito do PSB. "A denúncia não se refere a nenhum um ato em que eu prometi a alguém, eu subornei a alguém, eu comprei a alguém, eu doei alguma coisa, o que é vedado. A acusação é de ato praticado por terceiros durante a campanha. Não tem nada a ver comigo", defende-se o prefeito piraporense.

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Mensagem N°76119
De: José Prates Data: Domingo 22/9/2013 11:23:40
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

A ESCOLA DA VIDA

JOSE PRATES

As pessoas, na sua maioria, procuram esquecer o passado que lhe causou sofrimento, o que é difícil de conseguir, porque seja lá o que tenha ocorrido, nunca vai lhe sair da memória onde está guardado como arquivo, pronto para voltar à lembrança quando for chamado. Na vida de todo mundo, não deve haver exceção, houve momentos de glórias, de vitórias, de alegrias, que sempre são lembrados com prazer, mas, também houve fracassos dolorosos, momentos de sofrimento que exigiram sacrifícios para serem superados. São momentos que muita gente faz questão de esquecer porque a simples lembrança gera sofrimento. Não sabem, porém, que esses momentos de felicidade ou tormento, de dor ou de alegria, foram aulas ministradas na severa escola da vida, preparando o caminho para o futuro.
A vida é a grande escola em que ingressamos quando o mundo nos recebe, oferecendo-nos a sua luz. O choro ao nascer, que alegra a mãe, é o doloroso anuncio da chegada ao campo de luta que se abre sobre nós, sob a luz do mundo cruel. A grande batalha está, portanto, começando com a procura instintiva de alimento, no que é atendido pela grande mestra que se nos oferece, colocando carinhosamente, o peito em nossa boca, para a primeira refeição à luz do mundo. É o descortinar da vida no cenário da existência terrena onde todos, em sã consciência, desejam ser felizes. Não sabem porem, ou não procuram saber o que é necessário para atingir esse objetivo. Começa, então, a grande batalha em busca do indispensável à normalidade da sua existência, um estado durável de plenitude em satisfação e equilíbrio mental que é a felicidade. Para isso, é necessário desprender-se dos desejos da coisa exterior e superficial para se fixar no que nos foi doado por Deus, em nossa formação; concentrar-se no que somos e sentir gratos pelo que nos foi dado gratuitamente; perder a timidez e insegurança. Quantas vezes em razão de nossa timidez e insegurança as nossas palavras, gestos e decisões não refletem os nossos valores; não dizem o que somos, nem a que viemos? É fundamental descobrir em nós o lugar da nossa fraqueza e insegurança; dar valor ao que se tem, em vez de procurar ter o que se deseja, geralmente inatingível. Um desejo é sempre uma falta, carência ou necessidade; um estado negativo que implica um impulso para a sua satisfação, sem medir conseqüências; um vazio com vontade de ser preenchido Afinal, o que conta verdadeiramente não é a enormidade do que se sonha, mas, a qualidade do que se é.
A vida é, em si mesma, um permanente fluxo de desejos. Administrar esta torrente é necessário para que a vida tenha sentido. Cada um de nós deve ser senhor de si mesmo com capacidade de ordenar os seus desejos, interesses e valores, sob pena de levarmos uma vida vazia, imoderada e infeliz. Os desejos são inimigos sem valentia ou inteligência, dominam a partir da sua capacidade de nos cegar, nos atrair e levar para o seu abismo

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°76118
De: Jr Data: Domingo 22/9/2013 11:00:13
Cidade: M. Claros

Realmente foi difícil a noite na região do triângulo da impunidade, ou triângulo da segurança, como a PM passou a chamar o lugar, nos fundos da Santa Casa. Barulho de carros usinas de som durante toda a noite, gritos, buzinas, barulho de um show não se sabe onde, arruaças etc, um desrespeito total.(....) Esperamos que as autoridades, em especial a PM, volte a exigir o cumprimento das leis.

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Mensagem N°76117
De: Virginia Data: Sábado 21/9/2013 20:03:02
Cidade: M. Claros

A parada gay deste ano foi deslocada para a área da avenida Ovidio de Abreu para preservar do barulho a área hospitalar da Santa Casa. Contudo, os carros usinas de som estão voltando a ocupar o triângulo que a PM agora chama, merecidamente, de segurança. E alguns barzinhos sem nenhuma proteção acústica já voltam a exibir bandas barulhentas, em aberto desafio das leis e das autoridades. (...)

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