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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 30 de outubro de 2024
 

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Mensagem: Apenas a titulo de informação. Esta discussão acerca dos danos causados pelo o eucalipto é muito contraditório. De um lado, os empresários da silvicultura que se defendem dizendo que o eucalipto atua como um defensor do enfraquecimento do solo e evita a erosão, além de evitar alterações do equilíbrio natural. - Acho isso uma balela. O desequilíbrio natural é literalmente visível, pois, não se vê um pássaro ou animal nativo em áreas do eucalipto. Nas quadras do eucalipto não se vê insetos que são os alimentos de vários pássaros predadores de pragas de lavoura. O gás liberado pelo o eucalipto, apesar de ter um cheiro agradável para o ser humano, é repelente de pássaros e insetos. Depois que uma empresa de silvicultura cessar suas atividades o solo fica tão fraco, que fica como a pequena área com o pisoteio do Goleiro; é como local de urina de vaca – não brota nada. O consumo de água pelo eucalipto pode ser até na mesma proporção da vegetação nativa; porém, a população da nativa é proporcional a oferta da água do bioma; já em área de eucalipto – uma média de 1600 árvores por hectare o consumo é bem maior – sem dúvida, afeta o lençol freático. - Como a água chega às raízes do eucalipto? É através da “ação capilar” – não é necessário as raízes irem ao lençol, a água sobe pelos os capilares do solo. – Outro agravante do eucalipto: A maioria das plantações é em áreas de recargas (topo de serras e morros). Do outro lado, temos “alguns ambientalistas” que defendem a natureza de forma errônea – muitas vezes por poesia ou por entusiasmo, não enxergam as demandas da qualidade de vida que dependem da exploração dos recursos naturais. Mas eles têm um papel importante. Mais adiante, têm os Técnicos que defendem o equilíbrio da exploração com a sustentabilidade sustentável. O que falta é, os empreendedores cumprirem com as condicionantes impostas no licenciamento. Isso é quase uma utopia. Falta fiscalização; os órgãos competentes para esta atuação estão desmantelados há mais de 10 anos. Não têm recurso humano suficiente. É o caso da “Crise Hídrica”. Considero esta como uma CRISE de GESTÃO. - Ou não? Um exemplo: As nascentes e as matas ciliares dos mananciais que abastecem a Barragem de Juramento estão preservadas. Mesmo prejudicadas pelas plantações dos eucaliptos e barramentos irregulares nas nascentes; porém, têm água! Mas, esta água não chega para a metade dos agricultores e também na barragem. São varias captações superficiais e perfurações de poços sem outorgas; são para irrigarem gramas de jardins, cana, capim; deixam os produtores de hortaliças, milho, feijão e a dessedentação dos animais sem água. Estes predadores dos recursos hídricos estão indubitavelmente infringindo a Lei Federal 9433 (Lei da Política nacional de Recursos Hídricos). Esta situação vai depender da fiscalização dos órgãos afins, e da população que devem denunciar ao Ministério Público do Meio Ambiente. - Leitores. Esta é uma opinião subjetiva embasada em monitoramento das vazões dos mananciais. Sem esta de desconsiderar as outras. Lembrando que, os Planos Diretores das Bacias Hidrográficas estão quase todos prontos e, serão colocados em prática com a população – consultem o Site da SEMAD/Igam. (*) José Ponciano Neto é Conselheiro do COPAM-NM / dos Comitês de Bacias JQ1, JQ2 e CBH Jequitaí-Pacui e membro da ABAS.

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