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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (...) Passei 22 anos em Montes Claros, onde nasci, e não conheci Grão Mogol. Foi preciso viver esse tempo todo em BH para descobrir Grão Mogol, quando há mais de três anos Lúcio Bemquerer me chamou para conhecer “a loucura que estou fazendo aqui”. Era o Presépio Natural Mãos de Deus. Vim, vi e gostei. Aqui é o lugar que mais embatia senti. Andei – andei mesmo, literalmente; Serra da Mantiqueira e outros – por vários lugares à procura de um lugar sossegado, de belas paisagens, de ar puro, onde houvesse mesmo qualidade de vida, porque de poluição, trânsito de veículos intenso, correria, barulho, eu estava de saco cheio. Em Grão Mogol pude colher reminiscência da meninice, quando se podiam deixar portas e janelas das casas abertas, décadas de 50/60. Os quintais. As mangueiras. A vida tranquila. As pessoas se conheciam. Todos frequentavam os mesmos lugares. Duma década para outra tudo mudou. Montes Claros cresceu. A terra tremeu. Hoje a minha cidade está como que dentro duma caverna abstrata guardada como peça de museu. Mas existe. Porque o museu da minha Montes Claros é vivo. Então, desde que cheguei aqui, há mais de nove meses, todo dia divulgo Grão Mogol, uma, duas ou mais vezes. Acho que é uma forma de dar a Grão Mogol o que eu devia ter dado antes, muito antes, quando ainda vivia em Montes Claros. Aqui, é como se eu estivesse, no melhor sentido, dentro da minha caverna, que sou eu mesmo. Aqui reencontrei os velhos tempos de mim, melhorados. Daí ter deixado crescer a barba, o bigode e os cabelos (agora grisalhos), como naqueles tempos tão bons quanto são bons os tempos de hoje. Saio agora da caverna, mas não sou troglodita. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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