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Mensagem: M. Claros, depois dos 3 últimos e principais tremores, que os técnicos e a técnica definem como pequenos, sem maiores riscos, a população de M. Claros ficou algo meditativa, ensimesmada, procurando ouvir da terra e dos montes a razão por que deram de tremer, de sacudir-se, sem nenhum aviso, sem explicação, adormecendo em seguida do arrepio aparentemente sem causa. Foi quando me lembrei de um poema e de seu autor, nunca conhecido entre nós. É poesia de 1300 anos. Foi composta por rapazinho de 16 anos, depois filósofo, santo e, naturalmente poeta. Morreu aos 32. Na galeria onde agora se encontra, tem ao lado as companhias de Buda e Ramakrishra Fim da Ilusão Quem é a esposa? Quem é o filho? Estranhos são os caminhos deste mundo. Quem és tu? De onde vieste? Vasta é a ignorância, meu bem-amado. Medita, pois, sobre essas coisas e adora o Senhor. Vê a loucura do Homem: Na infância ocupado com seus brinquedos, Na juventude seduzido pelo amor, Na maturidade curvado sob as preocupações - E sempre negligente com o Senhor! As horas voam, as estações passam, a vida se escoa, Mas a brisa da esperança sopra continuamente em seu coração. O nascimento traz a morte, a morte traz o renascimento: Esse mal não necessita de prova. Onde, pois, ó Homem, está a tua felicidade? Esta vida tremula na balança Qual orvalho numa folha de lótus - Não obstante, o sábio pode nos mostrar, num instante, Como atravessar esse mar de mudanças. Quando o corpo se cobre de rugas, quando o cabelo encanece, Quando as gengivas perdem os dentes, e o bordão do ancião Vacila sob o seu peso como um caniço, A taça do seu desejo ainda está cheia. Teu filho pode trazer-te sofrimento, Tua riqueza não te garante o céu: Não te vanglories, pois, de tua riqueza, Nem de tua família, nem de tua juventude – Todas elas passam, todas hão de mudar. Sabe isso e sê livre. Entra na alegria do Senhor. Não busques a paz nem a discórdia Com amigos ou parentes. Ó bem-amado, se queres alcançar a liberdade, Sê igual em tudo.
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