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Mensagem: Estava no 5º andar de um edifício central em M. Claros. O latido de cachorros, generalizado na vizinhança, foi seguido do estrondo. Forte. Um ronco contido. Um trovão interno, no centro da terra. Rápido. A terra tremeu vigorosamente, mas por tempo mínimo. Convenci-me de que era um novo tremor pela manifestação das ruas - pessoas saíram para as portas em admiração. . Como foi dito, parece que um imenso peso se desprendeu nas profundezas, e caiu. Ouvi o estrondo de outras vezes, nos abalos anteriores. Este barulho de hoje me pareceu diferente, forte, firme, contido, limitado. E próximo, raso. De outra vez, foi reverberante, como se um besouro enorme caminhasse pelo seio da terra, como bem descreveu uma criança, sempre elas. São sismos pequenos, mas não menos amedrontadores. O pior é que o esclarecimento dado à população nunca foi além de uma mímica, um dever de casa malfeito, sem compaixão pelo medo que o esgarçar repetido da terra provoca. Estamos sós em nossa aflição de cada dia.
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