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Mensagem: Ao governador Antonio Anastasia: auditório do CELF interditado há um ano. Minas Gerais é o único estado do Brasil que conta com escolas de música na rede pública de ensino. O estado conta com mais doze conservatórios de música que são mantidos pela secretaria estadual de Educação nas cidades de Araguari, Ituiutaba, Uberaba, Uberlândia, São João Del Rei, Juiz de Fora, Leopoldina, Visconde do Rio Branco, Varginha, Pouso Alegre, Diamantina e Montes Claros. São 27000 alunos e cerca de 1500 professores. Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez Inaugurado em 14 de março de 1961, e atualmente dirigido pela professora Iraceníria Fernandes da Silva, traz no nome homenagem ao maestro e compositor brasileiro Oscar Lorenzo Fernandez, pai da fundadora, a musicista Marina Helena Lorenzo Fernandez Silva. Recém chegada a Montes Claros, proveniente do Rio de janeiro, 1947, dona Marina empolgou-se com a musicalidade do montesclarense. Seu idealismo e dinamismo tornou realidade o Conservatório, estadualizado em 1962, com apoio do então prefeito Simeão Ribeiro Pires. O CELF se firmou no cenário artístico-cultural da cidade e região, sempre promovendo intercâmbio entre escola e comunidade. Realiza concertos, audições, exposições de pintura e artesanato, apresentações de teatro, danças e corais. Hoje, atende aproximadamente 4500 alunos, em Montes Claros e no anexo de Bocaiuva. Polo irradiador de cultura, é considerado o maior conservatório estadual da América Latina. Pois bem, o maior conservatório de música da América Latina recebeu nova sede em 2006, que em apenas um ano de uso apresentou vários problemas na rede elétrica, telefônica, além de problemas estruturais, como rachaduras, quebra de beirais, infiltrações em várias salas, desabamento de tetos... Medidas paliativas foram então tomadas. Posteriormente, com as grandes chuvas de janeiro de 2013, parte do teto do auditório ruiu, danificando rede elétrica, sistema de ar refrigerado, o que levou à sua interdição devido aos graves riscos à comunidade. Ademais, quatro salas de aula foram interditadas pelos engenheiros da SRE – Superintendência Regional de Ensino. Tomaram-se todas as providências cabíveis: laudos técnicos elaborados, planilhas encaminhadas à SEE – Secretaria Estadual de Educação, e nada! Há um ano aguardando por uma solução, a SEE não se pronuncia a respeito. Hasta quando? Como garantir a integridade física e segurança dos alunos neste ano letivo que logo se iniciará? Andas anestesiado, governador?
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