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Mensagem: Em menores proporções, muito menores, o que aconteceu na Rússia, nos Montes Urais, aconteceu aqui, M . Claros, em miniatura, mas sem vítimas, no dia 9 de de fevereiro de 1906. Este motesclaros.com publicou há 8 dias - e vale a pena reler, e analisar: ´1906 — Entre as 19 e 20 horas, um aerólito atravessa os céus de Montes Claros com fulgor impressionante, indo cair na Serra do Queixo, próximo à Malhada Real, fazenda pertencente ao cap. Cesário da Rocha, dentro do vasto condomínio da fazenda do Sapé, no distrito de Brejo das Almas. “A Opinião do Norte”, jornal que se publicava na época em Montes Claros, noticiava o fato em número 11, do dia 18 de fevereiro de 1906: ´Meteoro Na noite de 9 para 10 dêste mês, das 7 para 8 horas, diversas pessoas desta cidade puderam ver um bonito aerólito que descreveu uma grande curva do Nascente para o Norte, espargindo durante a sua rápida queda, fulgurante luz. ”Não só pelo volume do corpo luminoso, como pelo grande estampido que se seguiu à sua queda, tão intenso como um tiro de peça ouvido a certa distância, supõe-se que não muito longe daqui deve ter caído. ´Calculando-se em 5 minutos, com bastante aproximação, o tempo decorrido desde que se inflamou o aerólito até quando se sumiu êle no horizonte, pode-se conjecturar que o lugar de sua queda deve distar aproximadamente desta cidade, 102 quilômetros ou 17 léguas. ”Muitas pessoas que acompanharam com atenção o belo fenômeno meteorológico, afirmam que ao estampido, seguiu-se, em alguns lugares, tremor de terra bastante intenso que chegou a produzir choque de garrafas em prateleiras, bater de portas, etc.” (Anuário de Minas Gerais, 6.° volume. Tomo 2°, 1918). Em busca do local onde caiu o referido meteoro, seguiram de Montes Claros diversas expedições, em épocas diferentes. Uma delas foi chefiada pelo Vigário da Paróquia, cônego Carlos Vincart, de que fizeram parte várias pessoas, entre elas o cel. Antônio dos Anjos e Antônio Narciso Soares. Chegaram ao lugar denominado Serra do Queixo e encontraram duas brechas dentro da mata, produzindo sulcos, partindo do alto da referida Serra. No seu roteiro, com cêrca de doze metros de largura, viam-se derrubadas diversas árvores de grossos troncos, vários galhos quebrados, pedras deslocadas, tudo amassado à passagem do estranho corpo. No entanto, não foi êste encontrado. Devia, porém, ser de natureza calcária porque, no seu trajeto, foram vistos numerosos fragmentos de calcitas.´
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