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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: As surpresas que tivemos em Montes Claros José Prates Eram 23 horas, quando a imensidão de luzes apareceu lá em baixo, mostrando a cara da cidade que surgia. Era Montes Claros à vista. Dentro de pouco tempo, meia hora, talvez, estaríamos pisando o solo montes-clarense, depois de uma longa ausência. E foi o que aconteceu. A aeronave aterrizou, taxiou, parou, abriu as portas e descemos. Eu estava curioso e ansioso para ver quem nos estava esperando. Dois sobrinhos, Nena e Serginho, estavam lá para nos receber e conduzir à sua casa, no centro da cidade. Tarde da noite, não nos foi possível conhecer o aeroporto que nos recebia e que tomou o nome do respeitável médico Mário Ribeiro. O nosso interesse, além de visitar a família, é conhecer a cidade que sofreu grandes modificações apresentando outro aspecto e isto é o que pretendemos fazer durante a estadia. Quantas surpresas ainda nos aguardavam antes de dispormos a visitar a cidade e, conhecer as suas mudanças; como também, conhecer pessoalmente amigos que fizemos e, principalmente, visitarmos a redação do moc.com. Pessoas conhecidas que chegavam para nos saudar e a conversa sobre as novidades na família e na cidade, consumia o tempo, sem que percebêssemos. Envolvidos que estávamos na recepção que nos era feita, sentíamos felizes recebendo pessoas que há anos não víamos lamentando a ausência daqueles que já estão no outro lado. Sinceramente, não é um simples passeio, mas, à volta ao passado, o reencontro com a cidade que tantos amamos. Estamos na Vila Guilhermina que, hoje, é centro, mas, em nada mudou. Continua com suas casas baixas, mostrando um cenário de paz, e amizade como cidade interiorana. Fomos ao mercado municipal, percorrendo um bom pedaço de ruas onde pudemos ver todas elas asfaltadas e arborizadas com casas baixas e bem tratadas dando-nos a impressão de uma cidade de presépio pintada em tela que antigamente enfeitavam a “lapinha” armada na sala de visitas, onde eram colocadas as imagens de Jose e Maria com o menino Jesus na manjedoura, cercado por animais. O que admiramos foi à apresentação da fachada das casas, limpas e bem tratadas e as ruas limpas sem sinais de lixeiras. Ainda não percorremos a cidade inteira, nem fomos aos subúrbios distantes. Estamos falando do que vimos até agora que nos deixa uma boa impressão, dizendo-nos do zelo da população e, naturalmente, o interesse dos administradores municipais, no desenvolvimento da cidade em seu todo. As surpresas não foram, apenas, no que a cidade nos apresenta, mas, está, também, em nossa própria família que sofreu modificações com a vinda de novos membros. As crianças de ontem, hoje são adultos, homens e mulheres chefes de famílias respeitáveis. Outras surpresas vieram como a esposa do sobrinho Serginho que revelou, em conversa conosco, ser filha de Jacaraci, portanto, jacaraciense como eu, o que foi uma surpresa agradável. E como essa, outras surpresas como o desenvolvimento cultural e econômico da família, com todos os seus membros felizes o que nos deixa, também, felizes. (José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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