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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Os temas recorrentes Manoel Hygino – Jornal “Hoje em Dia” Poderá o leitor observar que ficamos repetitivos, há frequência no enforque de problemas e outras questões aqui examinadas. Não constitui novidade, se consideramos que eles – problemas – e elas – questões – permanecem. No penúltimo dia de 2012, por exemplo, ao apanhar os jornais, verificarmos que, em primeira página, um deles advertia para os desafios de Dilma Roussef no ano que ia deslanchar: pobreza, segurança, educação, saúde e habitação. Eu acrescentaria saneamento básico, fato gerador de numerosos outros que minam a sociedade. Conviria falar em desemprego? É um tema preponderante, suponho. Sabemos que não afeta apenas o Brasil, em que aparentemente o governo teria resolver o caso. A Organização Internacional do Trabalho informou, quando ainda era dezembro, que o desemprego mundial saltou de 5,5% em 2007 para 6% em 2012. No Brasil, o número de trabalhadores na indústria teve queda de 1,2% em novembro, comparado ao novembro de 2011. Foi o 13º resultado negativo consecutivo nessa medição. Voltando ao teor do primeiro parágrafo, é obrigatório nos referimos aos assuntos recorrentes. Assim, é o São Francisco objeto de vários comentários e de ampla repercussão, porque milhões de brasileiros dependem do rio denominado da “unidade nacional”. Nascido em Minas, percorre-lhe o território, para alcançar o Nordeste, antes de desembocar no Atlântico. No governo federal que passou, resolveu-se usá-lo para uma obra ciclópica. Até hoje, apenas uma esperança, porque os obstáculos foram mais poderosos do que os cronogramas e o interesse dos políticos. Agora, o biólogo José Alves Siqueira e outros 99 pesquisadores alertam que o Velho Chico está em processo de “extinção Inexorável”. O professor é integrante da equipe da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Petrolina, contratada pela própria União para monitorar o rio e as obras de transposição. As observações e conclusões foram resumidas no livro “Floras das Catingas do Rio de São Francisco: História Natural e Conservação”. São nele avaliados os impactos do rio, pois, além do desvio das águas, há intenso uso para abastecimento humano, agricultura, criação de animais, recreação, indústrias e outros fins, incrementados à medidas que corria o tempo. As conclusões são tristes e ameaçadoras. Os pesquisadores alertam que restam apenas 4% da vegetação das margens do São Francisco. Ele está praticamente inviável como hidrovia, espécies foram extintas e os ecossistemas alterados profundamente. Sua água não atinge os objetivos originais, frustram-se as populações e mata-se a grande corrente.

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