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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Os tremores e suas repercussões: Midiaticamente a cidade Montes Claros passou ser mais conhecida nacionalmente pelos constantes abalos sísmicos. Até que ponto isso é bom ou ruim. O lado bom é que ainda confiamos nos estudos a serem feitos que nos dêem informações corretas o que está acontecendo e as providencias a serem tomadas. O lado ruim é a especulação imobiliária negativa diante dos fatos. - Ainda que não tenha nenhum estudo sobre os tremores. Quais são as pressões reais. Pode está havendo um conjunto de pressões ou apenas uma. Foram instalados 08 sismógrafos – os dados identificaram duas regiões epicentrais – na vila Atlântica e a outra 2.5 km para sul, não sei por que, somente o epicentro da vila foi divulgado. Segundo o Prof. Marcelo Assumpção nas duas regiões seus epicentros estão acontecendo em média 2,0 km de profundidade. Agora com a instalação dos equipamentos já adquiridos, começam efetivamente ( ainda que tardia) os estudos de identificação das causas. Conversando com um amigo que é Eng. de Minas e funcionário de uma das mineradoras de Montes Claros, o assunto principal foi sobre o perfil litológico da Serra do Ibituruna e da Serra do Espinhaço. Tanto o perfil levantado quando das perfurações dos poços artesianos nas fraturas existentes, quanto os furos de pesquisas da mineradora, em ambos foram encontradas camadas calcário, folhelhos calcítico (marga). Se... Digo, “se” existe alguma falha geológica a 2.000 metros de profundidade e esta está se movimentando ascendentemente, “pode” está empurrando a marga e atingindo as fraturas fazendo-as movimentar e vibrar. - Como os tremores de curta duração são semelhantes aos sismos tectônicos que são resultantes da fraturação da rocha aquando de movimentos ascendentes imaginamos que o mesmo pode estar acontecendo em MOC. Segundo as explicações dos técnicos Marcelo Assunpcao e Georg Sand estes abalos deixarão de existir, podendo começar em outras regiões. Menos mal. Por enquanto não há motivo de preocupação. Não há motivo de ninguém querer vender seu imóvel a qualquer preço ou aqueles poucos esclarecidos desistir de construir - especulações existem neste momento – muitos querem grassar a inverdade, por enquanto tudo é hipótese. Vamos envolver técnicos japoneses, técnicos das UnB, USP, UFMG, UNIMONTES, acadêmicos, Defesa Civil, resgatar estudos litológicos da cidade, são muitos e transformar todos em uma força tarefa. Não temos a cultura da civilização Maia para acreditar em fim do mundo. Nós montesclarenses queremos que nossa cidade cresça para todos os lados numa magnitude extrema. (*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente e membro da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas-ABAS-MG .

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