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Mensagem: A morte de Francisco de Assis Manoel Hygino - Jornal ´Hoje em Dia´ Era final de setembro, em Belo Horizonte. Uma das jovens, ao abrir a porta do carro para nele entrar, foi saudado pela motorista: “Bom dia, sol! Bom dia, árvores! Bom dia, minha amiga! “As expressões me pareceram mágicas pelos tempos difíceis que atravessamos. Pairou lembranças de Francisco, o pobrezinho de Assis, que amava os seres todos, humanos, ou não; a flora. Primavera, mas ainda com aparência do inverno. No dia 27, Francisco de Assis – Ferreira – de Jesus, 40 anos, fora morto com quatro tiros nas costas em minha cidade. O 89º assassinato do mês. Outros já se registraram. Dois dias após, rapaz de 19 anos foi executado, pela manhã, na avenida Santos – Guimarães, no bairro Sagrada Família. Novo homicídio de setembro, o número 90, na maior cidade do Norte de Minas. Li, em seguida: as imagens dos homicídios sem fim nas ruas ganham o mundo nas asas da internet. Postadas no outubro, levam a barbárie das nossas ruas e nossa vergonha muita pelo mundo afora. Estamos anestesiados, vendo este genocídio de braços cruzados. Somos majoritariamente cristãos, no sentido mais alto da palavra, e o silêncio nos acusa. Não dá para ficar indiferente. Deus, tenha misericórdia de nós! Um autor, cuja identidade advinho, comentou no montesclaros.com. Sobre o assassinato, interrnacionalmente divulgado, apenas parte de um país que não saúda o bom e o bem, como as moças da capital, que não sei quem sejam. Vão virando rotinas nas ruas as execuções sumárias, com cenas brutais, com sangue. O mundo inteiro pode comprovar. Em todos os rincões do planeta, pode-se travar conhecimento com o horror que graça perto de nós, que nos cerca, verga e oprime, tudo sob nosso silêncio e omissão. Aliás, foi esse o sentimento que percebi em numerosas mensagens recebidas até as vésperas da eleição, principalmente de escritórios de vários estados. Eles condenam e temem. Disse Paulo Narciso: as imagens do jovem executado, um Francisco de Assis, assassinado no bairro Sagrada Família, são chocantes. Envergonham-nos a todos, clamam. Temos de ficar insensíveis, cegos às cenas que se repetem, dia e noite, nas cidades brasileiras? “Eu e você, irmãos da mesma humanidade, inertes, tomados e revirados estamos naquela poça de sangue. As mães chorando a imensa dor do mundo”.
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