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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 30 de outubro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°81040
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/12/2015 09:15:18
Cidade: Belo Horizonte

Jesus e os judeus

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Agora que o Natal passou, transformado em pretérito, meditamos novamente com a pergunta pessoal e íntima do velho Machado: Mudou o Natal ou mudamos nós? Em verdade vos digo: os dois mudamos. Seguiremos transformando-nos ininterruptamente, o tempo idem, os costumes, o jeito de ser e fazer.
Por sinal, saiu em 2015 a terceira reimpressão de “Jesus, segundo o judaísmo”, em que Beatrice Bruteau faz rabinos e estudiosos dialogarem sobre a nova perspectiva a respeito “de um antigo Irmão”. De fato, mais de dois mil anos após a execução no Gólgota, continuamos ignorando o menino que nasceu no Oriente, como sempre conturbado, como se pode aferir pelos textos que formam este volume.
A organizadora depõe: “Faz já algum tempo que tenho a impressão de que o cristianismo, na qualidade de religião que fala de Jesus, é em muitos aspectos sobremodo distinta da religião que Jesus praticou pessoalmente e cuja prática estimulou”. Diz ainda, com muita propriedade: “Se pudermos reconhecer que ‘esse homem, distorcido pelo mito cristão tanto quanto pelo judaico, não era na verdade nem o Cristo da Igreja, nem o apóstata e fantasma assustador da tradição popular judaica, já teremos dado os primeiros passos rumo ao resgate de uma dívida há muito contraída com ele”.
No artigo “Yeshua, o hasid”, Daniel Matt, autor de livros importantes sobre temas correlatos e professor de espiritualidade judaica da Graduate Theologial Union de Berkeley, Califórnia, tenta explicar a condenação de Jesus, preso, julgado e entregue à morte porque politicamente ameaçou tanto as autoridades romanas como a aristocracia judaica”. Ele decide ir a Jerusalém exatamente na Páscoa, a mais popular das três festas judaicas de peregrinação, quando se comemora a libertação da escravidão egípcia.
A significação política era imensa. Peregrinos sentiam o enorme peso do domínio de Roma, do imperador Tibério e de seu representante local, Pilatos. Admitia-se a proximidade de agitações e, normalmente, o governador ia de Cesarea a Jerusalém, com tropas extras. Na capital, Jesus atacou os cambistas nos átrios do templo e derrubou assentos e mesas. Desafiava publicamente a autoridade política e religiosa.
Matt comenta, ipsis verbis: “Suas ações ameaçadoras e o anúncio de um reino iminente solaparam o estatus quo de Roma”. Herodes já tinha problemas semelhantes com João Batista, um homem bom, que exortava os judeus a ter vidas justas. O governador/comandante ficou alarmado. Vislumbrava que aquela eloquência tinha tão grande efeito sobre as pessoas que poderia levar à sedição. Eram urgentes medidas para livrar-se de Jesus.
Diz São João, em seu Evangelho, que os sacerdotes temiam a popularidade de Jesus, capaz de conduzir a ações mais drásticas de Roma. O evangelista escreve: “Se o deixarmos assim, todos crescerão nele e os romanos virão, destruindo nosso lugar santo e a nação”.
Caifás, sumo sacerdote, dirigiu-se aos demais companheiros. Precisava-se sacrificar Jesus para benefício do povo: “Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?”.

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Mensagem N°81039
De: Copasa Data: Quarta 30/12/2015 10:34:52
Cidade: Montes Claros

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG, considerada a “NOTA” publicada pelo Município de Montes Claros no seu “site”, dando a entender que já foi proferida decisão final, já transitada em julgado, na Ação Ordinária Declaratória de nº 0433.14.041.159-9, por ela proposta contra o MUNICÍPIO, na qual se discute a legalidade da prorrogação do Contrato de Concessão dos Serviços Públicos de Água e Esgoto, tem a esclarecer:
1º) não foi proferida qualquer sentença de mérito na ação em questão. Logo, o Município de Montes Claros, na aludida NOTA, tenta induzir os munícipes ao entendimento de que a matéria envolvendo a legalidade da prorrogação da concessão já está definitivamente decidida, com trânsito em julgado;
2º) foi proferida, no citado processo, apenas uma decisão interlocutória, objeto de agravo de instrumento, que não foi provido. Dessa decisão interlocutória, que, frise-se, não julgou o mérito da ação, é que não cabe mais recurso.
3º) o processo em que se discute a legalidade da prorrogação do Contrato de Concessão, somente agora irá entrar na fase instrutória;
4º) ao contrário do que entende o Município de Montes Claros, há diversas decisões judiciais, já transitadas em julgado, reconhecendo que a COPASA pode ser contratada pelos Municípios sem licitação, inclusive envolvendo a concessão de BH;
5º) a COPASA, na defesa de sua tese jurídica, caso não logre êxito em primeira instância, recorrerá para o TJMG e, posteriormente, caso não reverta a decisão em segunda instância, para o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. Desta forma, é certo que o processo envolvendo a legalidade da prorrogação da concessão está longe do seu fim.

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Mensagem N°81038
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Quarta 30/12/2015 08:53:50
Cidade: Montes Claros

(...) Ela me encanta exatamente por isto. Como é uma pessoa que lê bastante, as palavras fluem em sua escrita com uma facilidade incrível. E suas crônicas são recheadas de imagens simbólicas e percebe-se, ainda, que é uma criatura bastante reflexiva, que sabe, com profunda filosofia, penetrar nos assuntos mais corriqueiros, analisando-os e criticando-os. É de um talento indiscutível! Ainda mostra certa mordacidade ao tratar da banalidade e da futilidade de muitos dos valores vigentes em nossa sociedade contemporânea. (...)(Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°81036
De: Ivana Rebello Data: Terça 29/12/2015 14:23:09
Cidade: Montes Claros

(...)Quando era menino, Toninho Rebello, nome com o qual seria conhecido, aboletou-se num carro de boi e subiu a serra, só pra ver a cidade de Montes Claros iluminada, à noitinha, no momento em que acendiam suas luzes. Esse olhar iluminado marcaria a forma como ele governaria Montes Claros, em duas gestões, ambas destacadas pelo uso eficiente e sério da coisa pública, pela determinação de construir e pela capacidade visionária, capaz de antecipar em décadas o perfil da cidade.
Sua primeira gestão, entre 1967 e 1970, nascida de um consenso político, e de uma necessidade àquela época, deixaria marcas indeléveis à paisagem da cidade. 200 quilômetros de asfalto, que mudariam a paisagem da área central e de muitos bairros, antes marcada pela poeira e lama. Construiu redes de esgoto e águas pluviais, dois mercados, várias escolas e postos de saúde na cidade e na zona rural, o parque Municipal Milton Prates, além de privilegiar a limpeza pública e o cuidado das praças. O projeto de saneamento e urbanização de Toninho Rebello preparou Montes Claros para receber as indústrias, capitaneadas para a cidade pelos incentivos da SUDENE. Tudo isso, sem propagandas, sem ostentação e com comedimento. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°81035
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 29/12/2015 14:21:23
Cidade: Montes Claros

(...) E no caso de Galdino - grande figura da história de Porteirinha - um ser de intenso entusiasmo, de grande interesse pelo sabia fazer e fazia bem, um intenso prazer, uma dedicação ardente, uma paixão, uma veemência no ir e vir de cada dia, seja na estrada para Grão Mogol, seja no cabo da enxada para criar e cu idar de lavouras. Galdino, um homem sério e alegre ao mesmo tempo, bom contador de história e de estórias, principalmente para as famílias e pessoas de quem ele gostava mais. Em todas narrativas prestados por seus amigos, uma é comum, o fato de só viajar a pé e, sempre que possível à noite. Confiava mais em si mesmo, nas suas forças, na sua saúde, do que do trote dos animais estradeiros. As sandálias eram mais confiáveis do que as selas ou as cangalhas. Nos embornais, o de comer e os documentos e dinheiros do leva e traz. Em um o que é seu, noutro, a responsabilidade de entregar aos donos ou às autoridades da Comarca de Grão Mogol ou de sua cidade, a pequena Porteirinha. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°81032
De: João Batista Gomes Maia Data: Terça 29/12/2015 13:59:45
Cidade: M. Claros

Estamos vivendo a supremacia do Poder Judiciário, sobre os demais Poderes. A Constituição diz que os Poderes são independentes, mas devem ser harmônicos. Mas a independência requer responsabilidades e o único Poder com respeito e responsabilidade perante a Nação (povo) está sendo o Judiciário. Sem ele, na atualidade, seria o caos. Os Poderes Executivo e Legislativo estão na lama da corrupção. Perderam o respeito público. Até mesmo a soberania nacional está em risco. As Forças Armadas são a garantia dessa soberania e estão sendo vilipendiadas propositadamente a titulo de represália. Na tranquilidade dos meus 87 anos, o barco pode até afundar, mas tenho na retaguarda três gerações de descendentes. Dentro desse conjunto existe alguém que pode me dizer o que deve ser feito?

Quando você fala da Supremacia do Poder Judiciário, fez me lembrar de uma dúvida que me surgiu e, acredito, a muitas pessoas, quanto ao que ocorreu,em tempo recente, quando o STF definiu como família a união de duas pessoas do mesmo sexo, quando a Constituição define FAMILIA como "a união de um homem e uma mulher com a finalidade de procriar.." Essa atribuição de alterar tal conceito não é PRERROGATIVA DO PODER LEGISLATIVO? E, aí?

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Mensagem N°81031
De: Alexandre Data: Terça 29/12/2015 09:44:47
Cidade: M. Claros

Muitas péssimas notícias para o Norte de Minas neste apagar de luzes de 2015: a longa novela a respeito das barragens de Congonhas e Berizal, há anos descritas como salvação de toda a região, a longa novela enfim chega à sua verdade - não existe um centavo para as duas obras no orçamento federal. A verba foi simplesmente cancelada, por um pretexto qualquer. É a realidade. Por tempos, o assunto das barragens frequentou manchetes de pura fantasia. O Norte de Minas centenariamente segue como saco de pancadas, vitrine de ilusões, de factoides.

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Mensagem N°81030
De: Neto Data: Terça 29/12/2015 08:37:50
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Respondendo a pergunta ao Elder (mensagem 81025) sobre a `Revoada das Borboletas` : A resposta é que essa grande quantidade de borboletas está em migração. A borboleta quando completa sua metamorfose, tende a voar para longe, tendo em vista que seu ciclo de vida é curto. Pesquisas com o monitoramento do vôo das borboletas definiram classificação em dois tipos: O vôo rápido, em linha reta, no qual a borboleta se desloca em velocidade nas rotas migratórias e o vôo lento, em voltas e círculos, com o propósito de encontrar alimentos, locais para depósito dos ovos e futura hibernação. Conclui-se que o que está acontecendo aqui na cidade é uma migração de borboletas, que por sinal além de interessante é muito bonito de se ver quando a sua ocorrência é totalmente natural.

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Mensagem N°81029
De: Cláudio Data: Segunda 28/12/2015 19:23:45
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem N° 81025 - viajando de carro, de Moc para BH, no último dia 20/12, também vi muitas borboletas nas BRs 135 e 040, em vários trechos, sendo até necessário lavar o pára-brisas algumas vezes, devido às manchas deixadas por elas no mesmo.

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Mensagem N°81028
De: Lucas Martins Data: Segunda 28/12/2015 17:35:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Tremor de terra sentido agora no JK. DIA 28/12/15 às 17 33 minutos. Alguem mais sentiu isso?

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Mensagem N°81027
De: Hoje em Dia Data: Segunda 28/12/2015 17:19:25
Cidade: Belo Horizonte

Preso desde à véspera do Natal, prefeito de Minas despacha da penitenciária - Ezequiel Fagundes - O desembargador Eduardo Machado, da 5ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), determinou a prisão preventiva do prefeito de Jaíba, no Norte de Minas, Enoch Vinícius Campos de Lima (PDT), do secretário de Saúde da cidade, Weverton Dias Silva e de outros dois servidores da prefeitura. Eles são acusados de desvio de verbas, recebimento de propina e de atrapalhar investigações conduzidas pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas. Na decisão, o desembargador afirma que o prefeito lidera uma organização criminosa.
Em entrevista concedida ao Hoje em Dia nesta segunda-feira (28), o procurador de Jaíba, advogado Fábio Lima, confirmou a prisão do prefeito e declarou que Enoch continua administrando o município da penitenciária de Montes Claros. Ele foi preso na véspera do Natal.
“O prefeito está detido no presídio de Montes Claros. A prefeitura não foi notificada, oficialmente não conhecemos a decisão. Até então ele continua prefeito. Ele está detido desde sexta-feira dia 24. Entramos com habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, e estamos aguardando a decisão. Mas ele está despachando de dentro do presídio. Os serviços essenciais estão sendo mantidos, como a assinatura de convênios, por exemplo”, explicou o advogado.
Além da prisão preventiva, foi decretado a quebra dos sigilos bancários do prefeito, dos três servidores públicos e de uma empresa. Essa firma é suspeita de pagar propina para amealhar licitação fraudulenta com a prefeitura. O MPE pediu a prisão e quebra do sigilo bancário do presidente da Câmara Municipal de Jaíba, Valdemir Soares da Silva e do vice-presidente, Farrique Xavier da Silva, mas a solicitação foi negada pelo desembargador do TJMG. Em julho, Enoch já havia sido afastado do cargo de prefeito por uma CPI da Câmara Municipal. Mas depois ele voltou ao cargo em decisão liminar do TJMG.

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Mensagem N°81026
De: Prefeitura Data: Segunda 28/12/2015 17:17:38
Cidade: Montes Claros

Concurso Público da Prefeitura - Inscrições terão início no dia 18 de janeiro - A Prefeitura de Montes Claros irá realizar concurso público para provimento de 120 cargos efetivos, sendo 12 deles reservados para pessoas com deficiência física. As inscrições terão início em 18 de janeiro, através do site da Prefeitura. As provas de múltipla escolha serão aplicadas no dia 20 de março, sendo que o concurso também contará com prova de títulos na qual os candidatos receberão pontuação por cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado concluídos. O valor da inscrição irá variar entre R$ 45 e R$ 100, de acordo com o cargo pretendido, e os salários vão de R$ 924,99 a R$ 2.165,87. As vagas estão distribuídas da seguinte forma: agente cultural (2); auxiliar de educador/cuidador (10); monitor de oficina de artesanato (2); motorista carteira D (5); assistente administrativo (10); assistente de comunicação (5); educador cuidador (10); fiscal municipal (5); monitor de informática (5); técnico agrimensor (1); técnico em administração (2); técnico em desenho (2); técnico em informática (2); técnico em laboratório (2); técnico em manutenção de equipamento (2); e técnico em segurança do trabalho (1). O concurso ainda está disponibilizando vagas para: administrador (5); advogado (2); analista de planejamento e orçamento público (2); analista de sistemas (2); arquiteto (2); arquivista (2); assistente social (5); auditor de tributos (8); bibliotecário (3); comunicador social (1); contador (1); educador físico (5); engenheiro agrônomo (2); engenheiro ambiental (1); engenheiro civil (5); engenheiro eletricista (1); engenheiro florestal (1); engenheiro químico (1); engenheiro sanitarista (1); engenheiro de segurança do trabalho (2); geólogo (1); e sociólogo (1). O edital do concurso (Nº 002/2015) está disponível no site da Prefeitura de Montes Claros, bastando clicar no banner “Central de Concursos”.

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Mensagem N°81025
De: Elder Data: Segunda 28/12/2015 16:53:54
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Estou enganado ou a cidade está cheia de borboletas ,em todos os lados bandos de borboletas atravessam a cidade de lado a lado ,as vezes são tantas que até assusta. Nunca vi coisa igual .Isto é um bom ou mau sinal?

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Mensagem N°81024
De: Defesa Civil Data: Segunda 28/12/2015 12:10:43
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

haverá detonação na bancada 04 sul – jlx-mineração, em 28/12/2015, às 17:30 h.

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Mensagem N°81023
De: Alberto Sena Data: Segunda 28/12/2015 09:24:04
Cidade: Grão Mogol

Montes Claros vítima de si mesma

Alberto Sena

Ano passado tive de fazer a mesma coisa, fui a Montes Claros atender a exigência do INSS “para fazer prova de vida”. Dizer que estou vivinho da Sílvia. A não realização do procedimento “acarretará na suspensão do crédito do benefício”, advertia. Um ano já se passou e continuo não entendendo por que Grão Mogol não tem agência da Caixa Econômica Federal (CEF).
Grão Mogol é município muito mais velho do que a maioria dos que o cercam e, no entanto, é relegado como se uma agência lotérica fosse suficiente para resolver as questões bancárias. Não, não é suficiente, tanto não o é que tive de me arrancar daqui “para fazer prova de vida” numa agência bancária de Montes Claros.
Em Montes Claros, logo cedo, fui à CEF na Rua Dr. Santos, lá aonde décadas atrás havia uma casa em estilo colonial, sede do extinto “O Jornal de Montes Claros”. Precisava me informar sobre o horário de abertura da agência. Eram 8h e já havia fila na porta. Informaram-me que o banco abriria as portas às 11h.
Achei que era como em Belo Horizonte, onde os bancos abrem as portas aos clientes às 10h. Resultado, eu tive que ficar perambulando pelas ruas àquela hora ainda calmas. Voltei à agência pouco depois das 9h e encontrei uma fila enorme e nela entrei até que fui informado de que “para prova de vida o atendimento é às 10h”.
Entrei na agência e fiquei na fila própria dos “prioritários”. Enquanto aguardava a recomendação de ir ao andar de cima, fiquei imaginando ali dentro onde ficava a redação do JMC daquela época, final da década de 60, início da de 70. Vi a sala de Oswaldo Antunes, de Waldyr Senna e Lazinho Pimenta na redação catando teclas. Pude tornar a ver a oficina com o Tião Camurça no comando da impressora.
Ali em pé, vendo o vaivém de gente, foi como um exercício de regressão. Por algum tempo, nem sei precisar, me vi ali na porta da casa velha de propriedade do empresário, poeta/escritor Luiz de Paula Ferreira. Vi-me à entrada da casa em conversas com Demerval, Baiano chamado; Rui e Toninho Barbosa, filhos do advogado Orestes Barbosa, ao mesmo tempo em que observava o movimento da rua de então.
Naquela época, a Rua Doutor Santos era uma passarela de moças bonitas. Aliás, Montes Claros sempre foi lugar de mulher bonita. Essa fama corre o Brasil. Ao contrário de hoje, naquela época os carros desciam a rua. O trânsito de veículos era pequeno e não havia os ônibus lotação. Potencialmente, sabia-se que a cidade iria “explodir”, mas ainda oferecia boa qualidade de vida.
Ao deixar a agência bancária dei de cara com a realidade nua e crua. Posso resumir numa palavra o que vi e ouvi: loucura. Há muito não ouvia tanto barulho. Era o motor do carro-forte estacionado à porta da agência; era a disputa de som entre uma casa comercial e outra próxima; era o som do vendedor de DVD pirata; era o ciclista levando uma caixa de som estridente com propaganda (ridículo isso, só aumenta a poluição sonora); eram os palhaços contratados por uma operadora de celular gritando, distribuindo panfletos logo jogados no chão.
Uma loucura, eu repito. Fiquei com vontade de sair correndo para longe dali. Toda essa barulheira somada ao vaivém de transeuntes disputando espaço com carros, ônibus, motocicletas e bicicletas. Foi à própria constatação do que fora previsto décadas atrás sobre o futuro de Montes Claros. A diferença é a de que, naquela época, ninguém podia imaginar a possibilidade de a cidade tornar-se inviável.
Para fugir do hospício, quer dizer, da barulheira dali da porta da agência bancária, onde esperava condução, desci a Rua Dr. Santos e passei pela Praça Dr. Carlos. Que decepção! E pensar que foi uma das praças mais bonitas de Montes Claros. Fiquei devera contristado. Mas mais ainda fiquei ao chegar à Praça Dr. Chaves, chamada também Praça da Matriz. Transmudada para pior, fonte seca, mal cuidada. Nem parecia a praça daqueles bons tempos da Escola Normal Professor Plínio Ribeiro, no sobrado onde é hoje o Museu Regional do Norte de Minas.
Em determinados pontos da cidade o trânsito se parece com o de certos lugares da Índia vistos em vídeo circulante na internet. A essa altura, é de duvidar da eficácia de um plano diretor anunciado pela administração atual. Será que vai conseguir pôr termo à desumanização da cidade? Montes Claros perdeu o time. É vítima de si mesma, isto é, de seguidas administrações malfadadas.

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Mensagem N°81022
De: Afonso Data: Domingo 27/12/2015 12:59:36
Cidade: Montes Claros/MG

Em atenção à msg 15846, da seção "Eu te procuro", informo à Sra. Caci Maria Sassi, de Brasília-DF, que a esposa do Barão de Grão Mogol, Sr. Gualter Martins Pereira (1826-1890), era a Sra. Emília Martins Pereira, conforme o link http://www.geni.com/people/Gualter-Martins-Pereira/6000000013986377206 Retifiquei o nome da Sra. Caci e não Ceci.

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Mensagem N°81021
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 25/12/2015 11:33:47
Cidade: montes claros  País: Brasil

NATAL: EXISTEM RAZÕES PARA COMEMORAR?

* Marcelo Eduardo Freitas

O natal materializa a data em que celebramos o nascimento de Jesus Cristo. A Bíblia, entretanto, nada diz sobre o dia exato em que Jesus nasceu. A comemoração do natal, assim, não fazia parte das tradições cristãs no início dos tempos.
As antigas comemorações de natal costumavam durar até 12 dias. Cuidava-se de uma referência ao tempo em que os três reis Magos levou para chegarem até a cidade de Belém e ofertarem os presentes - ouro, mirra e incenso - àquele que, mais tarde, se tornaria o mais bendito dos frutos dos ventres terrenos. Sim, Cristo nasceu humano. Como cada um de nós!
Foi apenas no século IV que o dia 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração do nascimento de Cristo. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que se comemorava o início do inverno. Por isso, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da celebração do Natal.
Ainda que se leve em conta apenas o aspecto cronológico, o natal é uma data de grande importância para o ocidente, particularmente por marcar, a partir do nascimento de Jesus, o início de nossa história moderna, com a contagem dos tempos levando-se em conta este fenômeno natural.
Em tempos mais recentes, motivada por aspectos econômicos, passamos a cultivar, por vezes em detrimento do nascimento do Salvador do mundo, a figura do "bom velhinho", inspirada que foi no bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, considerado homem de bom coração, costumava ajudar pessoas pobres, deixando pequenos sacos com moedas próximas às chaminés das casas. Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno, na cor marrom ou verde escura. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, foi criada pelo cartunista alemão Thomas Nast e apresentada ao mundo no ano de 1886. Em 1931, entretanto, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel por todo o planeta.
A figura do Papai Noel, deste modo, ganhou tradução em todo o mundo civilizado: Alemanha (Weihnachtsmann), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman), Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz). O sucesso do bom velhinho ainda é muito grande!
Retratada rapidamente a atual concepção de natal, não quero aqui gerar desconfortos a quem quer que seja. Trago apenas uma breve reflexão em momento tão sublime: muitos de nós reuniremos em família para celebrar, mais uma vez, o nascimento daquele Homem. Beberemos do melhor cálice. Comeremos o melhor dos manjares. Mas estaremos sendo coerentes com nossas ações neste ano que se finda? Temos motivos para, realmente, comemorar o natal do verdadeiro Cristo?
Caro leitor, tenhamos um momento de sensatez. Apenas um! Olhemos para o nosso país. Para a corrupção que graça ao meio dia. Para o menor abandonado. O drogado. O doente. O refugiado. O analfabeto. O ladrão. Acolheríamos este em nossa casa para cear ao nosso lado? Jesus Cristo prometeu levar o ladrão para casa! "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso". Está lá no evangelho de Lucas!
Em momentos de extrema degradação moral, tantas vezes retratada de variadas formas, que o exemplo de Cristo nos faça abrir os olhos para o amor ao próximo. Jesus, nosso paradigma inspirador, optou pelos coxos, os oprimidos, os ladrões, os renegados, os miseráveis, leprosos e prostitutas. Há, em nós, algo que se assemelhe a isso? Estamos acolhendo o nosso irmão ou tento tirar proveito dele?
Marcelo Freixo, em recente artigo publicado na Folha, chegou a afirmar: "Diante da mesa farta, espero que as ideias e a história desse homem sirvam, pelo menos, como uma provocação à reflexão. Paulo Freire dizia que amar é um ato de coragem. Deixemos então o ódio para os covardes".
É tempo de amor! Menos consumo! Mais respeito ao próximo! Acolhimento! Mas não apenas em um dia! Em todos os outros! Que possamos encontrar em 2016 o verdadeiro Cristo em nossas existências. Que passemos a resgatar vidas. No mínimo, em moldes similares àqueles que utilizamos para recuperar lixos. As pessoas podem melhorar! Podem encontrar o caminho! Cristo assim nos ensinou! Se você realmente acredita, há razões para comemorar!

 (*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81020
De: Petronio Braz Data: Quarta 23/12/2015 17:53:02
Cidade: Montes Claros

Estamos vivendo a supremacia do Poder Judiciário, sobre os demais Poderes. A Constituição diz que os Poderes são independentes, mas devem ser harmônicos. Mas a independência requer responsabilidades e o único Poder com respeito e responsabilidade perante a Nação (povo) está sendo o Judiciário. Sem ele, na atualidade, seria o caos. Os Poderes Executivo e Legislativo estão na lama da corrupção. Perderam o respeito público. Até mesmo a soberania nacional está em risco. As Forças Armadas são a garantia dessa soberania e estão sendo vilipendiadas propositadamente a titulo de represália. Na tranquilidade dos meus 87 anos, o barco pode até afundar, mas tenho na retaguarda três gerações de descendentes. Dentro desse conjunto existe alguém que pode me dizer o que deve ser feito?

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Mensagem N°81019
De: Wander Data: Quarta 23/12/2015 09:09:20
Cidade: M. Claros

A sempre bela crônica do escritor montesclarense e jornalista Manoel Hygino traz de volta dois personagens que são também, e muito, do Norte de Minas, por seu legado. Um, Fernão Dias Paes Leme, o maior dos bandeirantes. O outro: o poeta Olavo Bilac, por tempos apresentado como o mais importante do Brasil, e que descreveu em poema épico - que abaixo vai - a epopeia de Fernão Dias. A poesia de Olavo Bilac traz uma profecia que se cumpriu, acreditam muitos. O vaticínio reside na abandonada igrejinha jesuítica da Barra do Guaicuí, na entrada de Pirapora, onde se acreditou estarem os despojos do bandeirante.

É este, o trecho: (O também poeta e escritor montesclarense Luiz de Paula, muito vivo e alerta, do alto dos seus quase 100 anos fez a indagação, aqui mesmo neste montesclaros.com, que no dia 1º de Janeiro entrará no seu 17º ano).

"Morre! tu viverás nas estradas que abriste!
Teu nome rolará no largo choro triste
Da água do Guaicuí... Morre, Conquistador!
Viverás quando, feito em seiva o sangue, aos ares
Subires, e, nutrindo uma árvore, cantares
Numa ramada verde entre um ninho e uma flor!"

(Com efeito, lá nas ruínas da Barra do Guaicuí, uma bela, rigorosa árvore escala as grossas pedras da igreja dos Jesuítas, esquecida dos homens e da claudicante história, lá deles - não a de Deus, oceano sem margens).

Mistérios.

Importante percorrer o poema, e a história, de ponta a ponta. Ei-lo:

O CAÇADOR DE ESMERALDAS

Olavo Bilac

Episódio da Epopéia Sertanista do XVII Século

O Caçador de Esmeraldas

I

Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
Do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
- Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Pais Leme entrou pelo sertão.

Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida,
Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida,
No virginal pudor das primitivas eras,
Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio
Do mundo por nascer que trazias no seio,
Reboavas ao tropel dos índios e das feras!

Já lá fora, da ourela azul das enseadas,
Das angras verdes, onde as águas repousadas
Vêm, borbulhando, à flor dos cachopos cantar;
Das abras e da foz dos tumultuosos rios,
Tomadas de pavor, dando contra os baixios,
As pirogas dos teus fugiam pelo mar...

De longe, ao duro vento opondo as largas velas,
Bailando ao furacão, vinham as caravelas,
Entre os uivos do mar e o silêncio dos astros;
E tu, do litoral, de rojo nas areias,
Vias o Oceano arfar, vias as ondas cheias
De uma palpitação de proas e de mastros.

Pelo deserto imenso e líquido, os penhascos
Feriam-nas em vão, roíam-lhes os cascos...
A quantas, quanta vez, rodando aos ventos maus,
O primeiro pegão, como a baixéis, quebrava!
E lá iam, no alvor da espumarada brava,
Despojos da ambição, cadáveres de naus.

Outras vinham, na lebre heróica da conquista!
E quando, de entre os véus das neblinas, à vista
Dos nautas fulgurava o teu verde sorriso,
Os seus olhos, ó Pátria, enchiam-se de pranto:
Era como se, erguendo a ponta do teu manto,
Vissem, à beira d`água, abrir-se o Paraíso!

Mais numerosa, mais audaz, de dia em dia,
Engrossava a invasão. Como a enchente bravia,
Que sobre as terras, palmo a palmo, abre o lençol
Da água devastadora, - os brancos avançavam:
E os teus filhos de bronze ante eles recuavam,
Como a sombra recua ante a invasão do sol.

Já nas faldas da serra apinhavam-se aldeias;
Levantava-se a cruz sobre as alvas areias,
Onde, ao brando mover dos leques das juçaras,
Vivera e progredira a tua gente forte.
Soprara a destruição, como um vento de morte,
Desterrando os pajés, abatendo as caiçaras.

Mas além, por detrás das broncas serranias,
Na cerrada região das florestas sombrias,
Cujos troncos, rompendo as lianas e os cipós,
Alastravam no céu léguas de rama escura;
Nos matagais, em cuja horrível espessura
Só corria a anta leve e uivava a onça feroz:

Além da áspera brenha, onde as tribos errantes
À sombra maternal das árvores gigantes
Acampavam; além das sossegadas águas
Das lagoas, dormindo entre aningais floridos;
Dos rios, acachoando em quedas e bramidos,
Mordendo os alcantis, roncando pelas fráguas;

- Aí, não ia ecoar o estrupido da luta.
E, no seio nutriz da natureza bruta,
Resguardava o pudor teu verde coração!
Ah! quem te vira assim, entre as selvas sonhando,
Quando a bandeira entrou pelo teu seio, quando
Fernão Dias Pais Leme invadiu o sertão!

II

Para o norte inclinando a lombada brumosa,
Entre os nateiros jaz a serra misteriosa;
A azul Vupabuçu beija-lhe as verdes faldas,
E águas crespas, galgando abismos e barrancos
Atulhados de prata, umedecem-lhe os flancos
Em cujos socavões dormem as esmeraldas.


Verde sonho!... é a jornada ao país da Loucura!
Quantas bandeiras já, pela mesma aventura
Levadas, em tropel, na ânsia de enriquecer!
Em cada tremedal, em cada escarpa, em cada
Brenha rude, o luar beija à noite uma ossada,
Que vêm, a uivar de fome, as onças remexer.

Que importa o desamparo em meio do deserto,
E essa vida sem lar, e esse vaguear incerto
De terror em terror, lutando braço a braço
Com a inclemência do céu e a dureza da sorte?
Serra bruta! dar-lhe-ás, antes de dar-lhe a morte,
As pedras de Cortez, que escondes no regaço!

E sete anos, de fio em fio destramando
O mistério, de passo em passo penetrando
O verde arcano, foi o bandeirante audaz.
- Marcha horrenda! derrota implacável e calma,
Sem uma hora de amor, estrangulando na alma
Toda a recordação do que ficava atrás!

A cada volta, a Morte, afiando o olhar faminto,
Incansável no ardil, rondando o labirinto
Em que às tontas errava a bandeira nas matas,
Cercando-a com o crescer dos rios iracundos,
Espiando-a no pendor dos boqueirões profundos,
Onde vinham ruir com fragor as cascatas.

Aqui, tapando o espaço, entrelaçando as grenhas
Em negros paredões, levantavam-se as brenhas,
Cuja muralha, em vão, sem a poder dobrar,
Vinham acometer os temporais, aos roncos;
E os machados, de sol a sol mordendo os troncos,
Contra esse adarve bruto em vão rodavam no ar.

Dentro, no frio horror das balseiras escuras,
Viscosas e oscilando, úmidas colgaduras
Pendiam de cipós na escuridão noturna;
E um mundo de reptis silvava no negrume;
Cada folha pisada exalava um queixume,
E uma pupila má chispava em cada furna.

Depois, nos chapadões, o rude acampamento:
As barracas, voando em frangalhos ao vento,
Ao granizo, à invernada, à chuva, ao temporal.
E quantos deles, nus, sequiosos, no abandono,
Iam ficando atrás, no derradeiro sono,
Sem chegar ao sopé da colina fatal!

Que importava? Ao clarear da manhã, a companha
Buscava no horizonte o perfil da montanha...
Quando apareceria enfim, vergando a espalda,
Desenhada no céu entre as neblinas claras,
A grande serra, mie das esmeraldas raras,
Verde e faiscante como uma grande esmeralda?

Avante! e os aguaçais seguiam-se às florestas...
Vinham os lamarões, as leziras funestas,
De água paralisada e decomposta ao sol,
Em cuja face, como um bando de fantasmas,
Erravam dia e noite as febres e os miasmas,
Numa ronda letal sobre o podre lençol.

Agora, o áspero morro, os caminhos fragosos.
Leve, de quando em quando, entre os troncos nodosos
Passa um plúmeo cocar, como uma ave que voa...
Uma frecha, subtil, silva e zarguncha... É a guerra!
São os índios! Retumba o eco da bruta serra
Ao tropel... E o estridor da batalha reboa.

Depois, os ribeirões, nas levadas, transpondo
As ribas, rebramando, e de estrondo em estrondo
Inchando em macaréus o seio destruidor,
E desenraizando os troncos seculares,
No esto da aluvão estremecendo os ares,
E indo torvos rolar nos vales com fragor...

Sete anos! combatendo índios, febres, paludes,
Feras, reptis, - contendo os sertanejos rudes,
Dominando o furor da amotinada escolta...
Sete anos!. .. E ei-lo de volta, enfim, com o seu tesouro!
Com que amor, contra o peito, a sacola de couro
Aperta, a transbordar de pedras verdes! - volta...

Mas num desvio da mata, uma tarde, ao sol posto,
Pára. Um frio livor se lhe espalha no rosto...
E a febre! O Vencedor não passará dali!
Na terra que venceu há de cair vencido:
E a febre: é a morte! E o Herói, trôpego e envelhecido,
Roto, e sem forças, cai junto do Guaicuí...

III
Fernão Dias Pais Leme agoniza. Um lamento
Chora longo, a rolar na longa voz do vento.
Mugem soturnamente as águas. O céu arde.
Trasmonta fulvo o sol. E a natureza assiste,
Na mesma solidão e na mesma hora triste,
À agonia do herói e à agonia da tarde.

Piam perto, na sombra, as aves agoireiras.
Silvam as cobras. Longe, as feras carniceiras
Uivam nas lapas. Desce a noite, como um véu...
Pálido, no palor da luz, o sertanejo
Estorce-se no crebro e derradeiro arquejo.
- Fernão Dias Pais Leme agoniza, e olha o céu.

Oh! esse último olhar ao firmamento! A vida
Em surtos de paixão e febre repartida,
Toda, num só olhar, devorando as estrelas!
Esse olhar, que sai como um beijo da pupila,
- Que as implora, que bebe a sua luz tranqüila,
Que morre... e nunca mais, nunca mais há de vê-las!

Ei-las todas, enchendo o céu, de canto a canto.
Nunca assim se espalhou, resplandecendo tanto,
Tanta constelação pela planície azul!
Nunca Vênus assim fulgiu! Nunca tão perto,
Nunca com tanto amor sobre o sertão deserto
Pairou tremulamente o Cruzeiro do Sul!

Noites de outrora!... Enquanto a bandeira dormia
Exausta, e áspero o vento em derredor zunia,
E a voz do noitibó soava como um agouro,
- Quantas vezes Fernão, do cabeço de um monte,
Via lenta subir do fundo do horizonte
A clara procissão dessas bandeiras de ouro!

Adeus, astros da noite! Adeus, frescas ramagens
Que a aurora desmanchava em perfumes selvagens!
Ninhos cantando no ar! suspensos gineceus
Ressoantes de amor! outonos benfeitores!
Nuvens e aves, adeus! adeus, feras e flores!
Fernão Dias Pais Leme espera a morte... Adeus!

O Sertanista ousado agoniza, sozinho.
Empasta-lhe o suor a barba em desalinho;
E com a roupa de couro em farrapos, deitado,
Com a garganta afogada em uivos, ululante,
Entre os troncos da brenha hirsuta, - o Bandeirante
Jaz por terra, à feição de um tronco derribado...

E o delírio começa. A mio, que a febre agita,
Ergue-se, treme no ar, sobe, descamba aflita,
Crispa os dedos, e sonda a terra, e escarva o chio:
Sangra as unhas, revolve as raízes, acerta,
Agarra o saco, e apalpa-o, e contra o peito o aperta,
Como para o enterrar dentro do coração.

Ah! mísero demente! o teu tesouro é falso!
Tu caminhaste em vão, por sete anos, no encalço
De uma nuvem falaz, de um sonho malfazejo!
Enganou-te a ambição! mais pobre que um mendigo,
Agonizas, sem luz, sem amor, sem amigo,
Sem ter quem te conceda a extrema-unção de um beijo!

E foi para morrer de cansaço e de fome,
Sem ter quem, murmurando em lágrimas teu nome,
Te dê uma oração e um punhado de cal,
- Que tantos corações calcaste sob os passos,
E na alma da mulher que te estendia os braços
Sem piedade lançaste um veneno mortal!

E ei-la, a morte! e ei-lo, o fim! A palidez aumenta;
Fernão Dias se esvai, numa síncope lenta...
Mas, agora, um dano ilumina-lhe a face:
E essa face cavada e magra, que a tortura
Da fome e as privações maceraram, - fulgura,
Como se a asa ideal de um arcanjo a roçasse.

IV

Adoça-se-lhe o olhar, num fulgor indeciso:
Leve, na boca aflante, esvoaça-lhe um sorriso...
- E adelgaça-se o véu das sombras. O luar
Abre no horror da noite uma verde clareira.
Como para abraçar a natureza inteira,
Fernão Dias Pais Leme estira os braços no ar.

Verdes, os astros no alto abrem-se em verdes chamas;
Verdes, na verde mata, embalançam-se as ramas;
E flores verdes no ar brandamente se movem;
Chispam verdes fuzis riscando o céu sombrio;
Em esmeraldas flui a água verde do rio,
E do céu, todo verde, as esmeraldas chovem...


E é uma ressurreição! O corpo se levanta:
Nos olhos, já sem luz, a vida exsurge e canta!
E esse destroço humano, esse pouco de pó
Contra a destruição se aferra à vida, e luta,
E treme, e cresce, e brilha, e afia o ouvido, e escuta
A voz, que na solidão só ele escuta, - só:

"Morre! morrem-te às mãos as pedras desejadas,
Desfeitas como um sonho, e em lodo desmanchadas...
Que importa? dorme em paz, que o teu labor é findo!
Nos campos, no pendor das montanhas fragosas,
Como um grande colar de esmeraldas gloriosas,
As tuas povoações se estenderão fulgindo!

Quando do acampamento o bando peregrino
Saia, antemanhã, ao sabor do destino,
Em busca, ao norte e ao sul, de jazida melhor,
- No cômoro de terra, em que teu pé poisara,
Os colmados de palha aprumavam-se, e clara
A luz de uma clareira espancava o arredor.

Nesse louco vagar, nessa marcha perdida,
Tu foste, como o sol, uma fonte de vida:
Cada passada tua era um caminho aberto!
Cada pouso mudado, uma nova conquista!
E enquanto ias, sonhando o teu sonho egoísta,
Teu pé, como o de um deus, fecundava o deserto!

Morre! tu viverás nas estradas que abriste!
Teu nome rolará no largo choro triste
Da água do Guaicuí... Morre, Conquistador!
Viverás quando, feito em seiva o sangue, aos ares
Subires, e, nutrindo uma árvore, cantares
Numa ramada verde entre um ninho e uma flor!

Morre! germinarão as sagradas sementes
Das gotas de suor, das lágrimas ardentes!
Hão de frutificar as fomes e as vigílias!
E um dia, povoada a terra em que te deitas,
Quando, aos beijos do sol, sobrarem as colheitas,
Quando, aos beijos do amor, crescerem as famílias,

Tu cantarás na voz dos sinos, nas charruas,
No esto da multidão, no tumultuar das ruas,
No clamor do trabalho e nos hinos da paz!
E, subjugando o olvido, através das idades,
Violador de sertões, plantador de cidades,
Dentro do coração da Pátria viverás!"

............................................................


Cala-se a estranha voz. Dorme de novo tudo.
Agora, a deslizar pelo arvoredo mudo,
Como um choro de prata algente o luar escorre.
E sereno, feliz, no maternal regaço
Da terra, sob a paz estrelada do espaço,
Fernão Dias Pais Leme os olhos cerra. E morre.

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Mensagem N°81018
De: Manoel Hygino Data: Quarta 23/12/2015 08:49:09
Cidade: Belo Horizonte

Vapabuçu, dúvida histórica

Hoje em Dia - Manoel Hygino

A história impõe desafios às vezes intransponíveis. Mérito maior do pesquisador/historiador, que não se desvia do ofício, é reconhecer que sua missão pode ser incompleta, precária, até de vida curta.
O primeiro parágrafo sintetiza, por exemplo, um episódio da crônica mineira. Fernão Dias Pais Leme foi para o Norte de Minas em busca de índios para prear, de ouro e pedras preciosas. Quanto a essas, o sonho eram as esmeraldas, sobre as quais se comentava desde o “Tratado Descritivo do Brasil”, de 1587, atribuído a Gabriel Soares de Souza. Sem esquecer os sertanistas Antônio Dias Adorno e Marcos de Azevedo, este em 1611. O desbravador de Taubaté chegou enfim a Itacambira.
O livro primeiro da Receita da Fazenda Real de Minas das minas de Serro Frio, todavia, em registro de 15 de março de 1702, referiu-se às “minas de Santo Antônio do Bom Retiro do Serro Frio, hoje Itacambira, descoberta pelo guarda-mor Antônio Soares Ferreira.
Informava-se que junto à Lagoa do Vapabuçu poder-se-ia extrair as pretendidas gemas. Vapabuçu, Upabuçu é corruptela de Yupaha-ocu, com o significado de “lagoa grande”, entrando o vocábulo tupi no vocabulário dos estudiosos, dos estudantes e dos curiosos. Assim, classificar a palavra Vapabuçu ou assemelhado de lagoa é ocioso, pleonasmo, embora comum.
Com idêntica designação há também várias. Em Sete Lagoas, na região Central, por exemplo, mas o nome hoje é de um bairro da cidade. Uma terceira fica no curso do rio Boacica, no Nordeste, referida pelo estudioso Levy Pereira, mas que não passa presentemente de uma área de alagadiços.
Fui a Itacambira para conhecer a cidade, a sua histórica igreja, a serra Resplandecente, Vapabuçu, a operosa população, tudo enfim que existe de bom e belo. Lagoa infelizmente, já não encontrei, a não ser uma depressão vazia. Tudo semelhante ao que o primeiro bispo de Montes Claros, Dom João Antônio Pimenta, vira e descrevera em 1926. Seria aquilo o que restou da descoberta pioneira, das lavras antigas?
Aí, ouvi dizer e conferi que em Minas Gerais, na região Leste, um distrito na cidade de Santa Maria do Suaçuí, de nome Poaia, também dispõe de uma Vapabuçu. Fernão Dias por ali teria estacionado sua bandeira quando em busca das pedras preciosas e contraiu febre amarela. Os fatos se assemelham, mas o local é diferente.
Esta lagoa, com 27 alqueires, mesmo na época de seca, se mantém estável. Turistas a visitam e a conhecem, ouvindo dizer ainda que o bandeirante vasculhara esmeraldas e encontrara a morte.
Indago-me: enfim, a verdadeira lagoa de Fernão Dias é a de Itacambira ou a de Santa Maria do Suaçuí, embora haja grande distância entre as duas? Fernão Dias se teria perdido no interior do sertão mineiro ou nós estamos deambulando? A dúvida shakespeariana pode ser válida nas próximas comemorações dos 600 anos do poeta de Stratfordu- pon-Avon, em 2016.
Enquanto se discute o achado do valoroso bandeirante, conviria estudar a construção de um complexo turístico-pedagógico em ambas as cidades, cuja receita beneficiaria seus cofres públicos talvez combalidos. Nem só de esmeraldas e sonhos vive o homem, carente e desejoso dos bens que a sociedade moderna disponibiliza.

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Mensagem N°81017
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 23/12/2015 08:39:45
Cidade: Belo Horizonte / MG/MG

Mensagem: Ofícios de outrora A lembrança dos Reis Magos salinenses me levou de volta à antiga rua da Avenida, onde o Lô Latoeiro tinha sua pequena oficina, entre a casa das irmãs Galvão e a família Cardoso - parentes do Procópio Cardoso Neto. (...)

Oi,Wanderlino, Muito lhe agradeço pelo generoso comentário do meu texto, que está às suas ordens. Também já viajei sentada no cabeçote da sela,e vou ler com muito gosto "Dos oitenta anos".Me avise,por favor , a data do lançamento. Um afetuoso abraço de Boas Festas, e que 2016 lhe traga muitas alegrias, além do novo livro.

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Mensagem N°81016
De: Corpo de Bombeiros Data: Terça 22/12/2015 19:33:25
Cidade: M. Claros

Colisão frontal na BR 365 deixa dois mortos e mobiliza bombeiros de Montes Claros. - Bombeiros do 7º Batalhão de Montes Claros atenderam a uma colisão frontal envolvendo dois veículos de passeio, na manhã desta terça-feira (22) no KM 39 da BR 365, próximo ao trevo de acesso à cidade de Coração de Jesus, região Norte de Minas Gerais. Os dois motoristas dos veículos não resistiram aos ferimentos e vieram a óbito no local, ficando seus corpos presos às ferragens. Após os trabalhos da perícia, o Corpo de Bombeiros realizou o desencarceramento das vítimas fatais. Em um dos veículos existia um pequeno cachorro que não sofreu ferimentos, sendo resgatado pelos familiares da vítima que compareceram ao local do acidente. Além do Corpo de Bombeiros trabalharam nesta ocorrência a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Samu. Vítimas fatais: Motorista do Volkswagem Gol, placa HCE 7282, Montes Claros-MG: Tânia Márcia dos Santos Abreu. Motorista do Ford Fiesta, placa JGC 7660, Uberlândia-MG: Paulo Martins de Oliveira.

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Mensagem N°81015
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 22/12/2015 17:42:30
Cidade: Montes Claros/MG

Ofícios de outrora A lembrança dos Reis Magos salinenses me levou de volta à antiga rua da Avenida, onde o Lô Latoeiro tinha sua pequena oficina, entre a casa das irmãs Galvão e a família Cardoso - parentes do Procópio Cardoso Neto. Lô tinha o lábio leporino, mas falava sem dificuldade, todos o conheciam e compravam sua arte. (...)

Mesmo tendo vivido em Salinas por menos de um ano, quando moram, primeiro em uma casa ao lado da igreja, depois numa rua que fazia esquina com uma avenida, um quintal imenso, porque de fundo, vejo-me encantado com todas as descrições de Iara, que escreve melhor do que eu. O texto é legítimo e perfeito; bonito e mais do que histórico, pois real em todos os detalhes. Sempre entendi a palavra artista com o significado de quem faz, quem mesmo sendo repetitivo, se mostra sempre criativo, inventando modo de diferente de produzir com as mãos. Tanto fazer selas, rédeas, tacas de couro, loros, assim como criar figuras com biscoitos e pães sovados ou bolinhos de queijo, tudo era arte e obra de artistas. É tão sedutor o texto da artista Iara Tribuzzi, que me permitirei - mesmo que ela não me dê licença - de usá- como parte mais de importante do meu livro Dos Oitenta Anos, para demonstrar a vidinha deliciosa que tínhamos nas cidades de nossa meninice e juventude. E sei muito que ela estará de acordo comigo. Já está escrito e revisado o trecho de livro que fala de uma viagem da minha família de São João do Paraíso para Salinas, eu muito menino sentado no cabeçote da sela de Tio Abílio Morais. Um grande abraço, Iara.

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Mensagem N°81014
De: Prefeitura Data: Terça 22/12/2015 11:36:46
Cidade: Montes Claros / MG

A Prefeitura de Montes Claros vem a público informar que:
1) Considerando o bom direito de que se reveste o exercício do seu Poder/Dever de licitar os serviços públicos municipais de abastecimento de água e de esgotamento sanitário;
2) Considerando o reconhecimento desse direito em prol da coletividade pelo Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais;
3) Considerando a conduta que sempre norteou a conduta do Chefe do Poder Executivo de prestigiar o princípio da harmonia dos poderes executivo, legislativo e judiciário;
4) Considerando a suspensão pelo Egrégio Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais do Procedimento Licitatório, na modalidade de Concorrência Pública nº 047/2015;
5) Considerando a lisura com que a Comissão de Licitação do Municipio de Montes Claros sempre norteou os certames municipais;
6) Considerando que esse procedimento não pode e nem deve ser maculado e nem contaminado por eventual compreensão e resistência aos posicionamentos dos órgãos de controle externo e jurisdicionais;
7) Considerando que a ninguém interessa a conduta do enfrentamento e da beligerância;
8) Considerando que o Município não teme qualquer posicionamento, por estar cônscio da higidez de seus atos;
9) Por fim, considerando o pleno respeito ao interesse público e ao povo montesclarense, assegurando-os a estabilidade e segurança dos atos jurídicos municipais:
Resolve determinar a suspensão do Procedimento Licitatório, na modalidade de Concorrência Pública nº 047/2015, para a concessão dos serviços públicos municipais de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto sanitário, designada para 23 de dezembro de 2015, até ulterior deliberação do Chefe do Poder Executivo.
Montes Claros, 22 de dezembro de 2015

***

Prefeitura 16h57 - Montes Claros deverá conhecer a nova concessionária no início de 2016 - A Prefeitura de Montes Claros vai recorrer de decisão do Tribunal de Contas de Minas Gerais que suspendeu o processo licitatório Concorrência Pública nº 047/2015 para a concessão dos serviços públicos municipais de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto sanitário, designada para 23 de dezembro de 2015.
A decisão do Tribunal de Contas foi baseada no argumento da Companhia de Saneamento de Minas Gerais-Copasa ao alegar que o certame não continha o Projeto Básico, argumento contestado pelo Executivo Municipal ao frisar que a licitação de água e esgotamento na cidade se refere à prestação de serviço e não à realização de obras.
Depois de considerar que o último contrato feito entre a Copasa e o Município carregava vício de ilegalidade, a Prefeitura decidiu anular o contrato com a estatal mineira. A empresa prestadora de serviço de água e esgotamento recorreu ao Tribunal de Justiça, perdendo a ação que já se encontra em julgado transitado, ou seja, não cabendo mais recurso.
O Tribunal de Justiça entendeu que o Município tem o direito de licitar ou de assumir plenamente os serviços de prestação de água e esgoto, não cabendo questionamento sobre esse fato. O que a Copasa alega seriam erros pontuais no processo licitatório, o que tem atrasado o certame e prejudicado toda a Montes Claros, segundo a procuradora do município, Marilda Marlei Silva.
Como o Tribunal de Contas de Minas Gerais-TCMG cancelou o último processo licitatório marcado para o dia 23 de dezembro de 2015, notificando a Prefeitura para o zelo da decisão, sob pena de multa de 10 mil reais, a Prefeitura de Montes Claros viu por bem suspender a Licitação Modalidade Concorrência Pública nº 047/2015, atendendo, com isso, à harmonia entre os três poderes, o bom direito e a transparência, devendo recorrer da decisão do Egrégio Tribunal em data posterior ao recesso de final de ano para, ainda no primeiro semestre de 2016, realizar a licitação de água e esgoto.

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Mensagem N°81013
De: Iara Tribuzzi Data: Terça 22/12/2015 10:36:25
Cidade: Belo Horizonte / MG

Ofícios de outrora

A lembrança dos Reis Magos salinenses me levou de volta à antiga rua da Avenida, onde o Lô Latoeiro tinha sua pequena oficina, entre a casa das irmãs Galvão e a família Cardoso – parentes do Procópio Cardoso Neto.
Lô tinha o lábio leporino, mas falava sem dificuldade, todos o conheciam e compravam sua arte. Ecologia e reaproveitamento eram temas desconhecidos, e ele já aproveitava o material de todas as latas de 20 litros de querosene Jacaré, de manteiga Oriente vindas da vizinha Pedra Azul e de outras para fazer grandes ralos usados na farinhada da mandioca, de que também se tirava a goma ou polvilho. Nas primeiras adaptava uma trave de madeira, e eram então usadas para buscar água no rio Salinas ou no chafariz da Rua da Lagoa. Das outras, fazia copos de todos os tamanhos, fifós enfeitados e lindas flores de metal.
Mamãe me contava, muito admirada, que quando começou a trabalhar no grupo escolar Dr. João Porfirio, costumava percorrer com outra professora as casas mais distantes, cadastrando crianças em idade escolar. Então perguntava:
-- “Qual o ofício do seu pai?”
-- “Artista”
Ela logo aprendeu que o artista dominava alguma arte e a tinha como ofício. Podia ser oleiro - a cerâmica do Jequitinhonha é famosa e já era praticada pelos indígenas - fazedor de cangalhas, tecedor de couro para chicotes, tacas, laços de gado e peadores, fabricante de selas e cabrestos, de rédeas de crina de cavalo, tecelões dos teares manuais, coletores e fiadores do algodão plantado nas roças. Também coletores de mel de jataí, de paina, de sucupira, montador de currais e cancelas, curtidores de couro de bois e carneiros, mestres de obra, pintores e fabricantes de móveis. Temos até hoje cadeiras de pau-ferro perfeitas, fabricadas em 1935 para o casamento dos meus pais.
Salinas era uma colméia operosa em que o trabalho honrava, as pessoas se orgulhavam do seu ofício.
Não havia padaria na cidade. Tia Tute e Vó Milota vendiam biscoitos de todos os tipos, bolos confeitados, Dona Viviu de Saint Clair vendia roscas, Siá Aninha Guedes os doces de frutas. Muitos fazendeiros traziam os requeijões até hoje famosos na região, queijos cozidos e marmelada embalada na palha de bananeira.
Havia costureiras especializadas em lingeries, vestidos de anjo e em trajes de montaria. Dona Lica Cardoso Ladeia cosia a mão as mais lindas toucas de seda e renda para os nenéns recém nascidos, que não deviam ter expostos a moleira e os ouvidos.
Minhas tias Zenólia, Dalva e Maria Ramos eram eméritas modistas. Faziam vestidos de noiva, outros de seda para o enxoval, além da lingerie que me encantava. Dona Nazinha Mendes fazia lindas flores de tecido, palmas para coroação de Nossa Senhora e grinaldas para as noivas.
Nós meninas aprendíamos bem cedo a cozinhar, e também a montar a cavalo, a bordar com Dona Amorosa Bittencourt e Dona Olga Miranda nos ensinava a cantar. Ensaiamos com ela o Minueto e o apresentamos na festa organizada para receber Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Bispo recém nomeado para Diocese de Montes Claros.
Os ensaios para o Reisado de Tia Angélica impediram a mim e a Lina de ir para a fazenda Indiana, o Tanque onde papai fazia questão de levar a família para as férias escolares. Ficamos então hospedadas na casa da tia Odília Cordeiro, filha do falecido Coronel Cordeiro. Irmã de Dona Quezinha e da falecida mãe do Tio Rodrigo – pai de Lina. Tia Odília, uma dama clarinha, miúda, mansa e encantadora morava na Rua da Baixinha. O terreno ao lado não tinha ainda construção e o fundo do quintal era a beira do rio. Havia um grande pé de frutas do Conde, colhidas “de vez” e guardadas na dispensa até madurar. Nesta despensa, bem escura e sem janelas, guardavam também doce de mamão ralado com casca, de bolinhas de queijo em calda, doce de leite, requeijões e tijolos. Uma noite fomos surpreendidas lá, Lina e eu, nos fartando com as sobremesas. Tia Odília apenas bateu as pálpebras de um jeito muito peculiar e nos aconselhou a lavar as mãos e voltar para a cama.
Iara Tribuzzi
Primavera de 2015

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Mensagem N°81012
De: Ricardo Data: Sábado 19/12/2015 10:26:26
Cidade: M. Claros

De Colunista da revista Veja:

"Antes de optar pela saída caseira, a presidente chegou a sondar empresários de peso do setor produtivo para a vaga. Josué Gomes da Silva, da Coteminas, filho do ex-vice-­presidente José Alencar, foi convidado por mais de um interlocutor da presidente, mas não aceitou trocar um negócio sólido por um governo gelatinoso"

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Mensagem N°81011
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 19/12/2015 09:07:20
Cidade: montes claros  País: Brasil

CENÁRIO DE INCERTEZAS

* Marcelo Eduardo Freitas

Na história recente de nossa república, creio, o Brasil jamais passou por fase de tamanha desconfiança e incerteza quanto ao que pode nos acontecer enquanto nação, termo este que possui um forte conteúdo emocional e que teve origem no momento em que os povos europeus almejavam a formação de unidades políticas dotadas de solidez e estabilidade, possibilitando a cessação do constante estado de guerra que vigorava na época.

O artifício de se empregar referida terminologia, que deveria deflagrar reações emocionais no povo, objetivava afastar do poder os monarcas, responsáveis diretos pelas guerras intermináveis e, por outro lado, possibilitava à burguesia a tomada do poder político. Em um dado momento histórico, deu certo!

Na combalida nação brasileira, são sucessivas as descobertas de desvios de todas as nuances, encrustadas nas mais altas esferas de poder. Chega a desanimar até mesmo o mais entusiasta dos mortais. É crise que não se acaba mais!

Há, por outro lado, registro, um ponto positivo em todo o infortúnio que nos importuna: as instituições, ainda que de forma compulsória, como em um parto a fórceps, estão atuando no mais elevado limite de suas forças, já que não há espaço para omissões de quaisquer ordens. Ocorre que chegará o tempo em que não se poderá fazer mais, sob pena de se comprometer os limites de desempenho de cada órgão. O povo, elemento humano do Estado que mantêm um vínculo jurídico-político com o país, pelo qual se tornam parte integrante deste, é quem deve assumir as rédeas de toda a situação periclitante que a todos nós tem assombrado.

É bíblico: Felizes são aqueles que não viram nem ouviram. Os brasileiros estamos, assim, a ver e ouvir, em alto e bom som, que as coisas andam mal. E parece que perceberam a gravidade dos acontecimentos: em meio aos recentes desdobramentos da Operação Lava Jato, imediatamente após a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, e simultaneamente às prisões do senador Delcídio do Amaral, do PT/MS, e do banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, o instituto Datafolha realizou pesquisa a fim de ouvir a opinião dos brasileiros sobre o principal problema do país.

A pesquisa mostrou, pela primeira vez na história, a corrupção como o principal problema da nação, na opinião dos brasileiros. O assunto aparece com mais do que o dobro de apontamentos que o segundo colocado nas pesquisas: a saúde. Consigna-se, aqui, que os levantamentos começaram a ser realizados no ano de 1996, período em que o emprego, ou sua falta, era considerado o principal fator de preocupação de nossa sociedade.

A corrupção é o maior mal que uma nação pode ter. Dela advém todos os problemas de desigualdade social, má prestação de serviços de saúde, educação e segurança para a população, o não investimento em pesquisas visando o desenvolvimento da nação, o não investimento empresarial com vistas ao crescimento econômico do país, a manutenção de um sistema político de autobeneficiamento dos parlamentares, entre outros. Um país corrupto não tem futuro!

Para quem acreditou que a conjuntura não iria piorar, mormente no período pós-pesquisa, acima referida, registro que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumpriram na manhã do último dia 15 de dezembro mandado de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília. A PF também cumpriu mandados na casa e no escritório do peemedebista no Rio de Janeiro e na Diretoria Geral da Câmara dos Deputados. A ação, batizada de Catilinárias, em referência ao discurso de Marco Tulio Cícero, em Roma, 63 a.C, como forma de reação às pretensões de Lúcio Sérgio Catilina, acusado de planejar um golpe para derrubar a República, teve uma estrondosa repercussão nos corredores de ambas as casas do Congresso Nacional.

Vê-se, deste modo, que muito ainda há por ser feito. O cenário é de incertezas. Mas acredito que o povo está percebendo a gravidade da situação. Estamos quase conseguindo! Mas o problema talvez resida no quase...

Como diria Sarah Westphal, "ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono...

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência. Porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu". E que venha 2016!

 (*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81010
De: Manoel Hygino Data: Sábado 19/12/2015 09:20:19
Cidade: Belo Horizonte

Contra a corrupção

Hoje em Dia

A corrupção é problema histórico e, evidentemente, não restrito ao Brasil. O que aqui acontece, porém, é algo singular. As autoridades se tornam coniventes ou cúmplices dos corruptos por modos e instrumentos que os últimos acontecimentos demonstram de maneira clara e insofismável, pois amplamente exposto pela imprensa, que tem papel importante no combate ao mal.

Agora, o Ministério Público Federal se pôs em campo, preciosa e vigorosamente, ao oferecer à sociedade vinte projetos de lei, com mudanças legislativas apartidárias, consubstanciadas em um site: http/www.dezmedidas.mpf.mp.br. Chegou, assim, a hora de o cidadão, desde já, aliar-se a esse espírito e propósito, ao invés de contemplar passivamente os fatos.

As dez medidas visam: prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação, criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos, aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores, aumento da eficiência e da justiça dos recursos do processo penal, claridade nas ações de improbidade administrativa, reforma no sistema de prescrição da pena, ajustes nas nulidades penais, responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2, prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado e, ainda, a recuperação do lucro derivado do crime.

O Brasil e os brasileiros estão sendo lesados, incessante e pesadamente, por aqueles que, valendo-se da “bondade” das leis e dos que as elaboram, desviam recursos do erário, agridem por todos os meios as empresas públicas, furtam (e até roubam) sem que haja uma reação punitiva eficiente e rápida contra os agentes do crime. Os casos mais recentes revelam, todavia, que se começa a ter consciência objetiva sobre esse mal, que exige remédios poderosos. A Polícia Federal e o trabalho da Laja Jato, dentre outras ações, demonstram-no claramente.

As medidas aqui relacionadas já foram aplicadas em Hong Kong, do outro lado do mundo. A gatunagem, inclusive oficial, foi extremamente corrupta, durante décadas. Hoje, ocupa lugar honroso no tenaz combate à praga, mediante aplicação de medidas semelhantes propostas agora no Brasil.

Não é simples iniciativa de advogados em tertúlia ou de brasileiros bem intencionados. As proposições se fizeram ou se fazem visando adesão de todos os brasileiros à iniciativa, objetivando alinhamento ao lado da cruzada regeneradora. Quem quiser saber mais e se integrar pode utilizar o site mencionado.

O fundamental é a conscientização de que o apoio da sociedade é essencial, para o que o MPF preparou documentos que precisam receber a assinatura de todos os homens que, nascidos neste país, se empenhem e sentem a premente necessidade de combater a corrupção. Ao fazê-lo, defendem a digna utilização dos recursos e bens públicos pela comunidade.

Como o manifesto dos mineiros, de que se orgulharam os que a ele aderiram e apuseram sua assinatura ao documento de 1943, agora o convite é formulado a todos que têm interesse em ver a nação trilhando o caminho do decoro e do verdadeiro amor à pátria.

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Mensagem N°81009
De: Prefeitura Data: Sexta 18/12/2015 23:27:36
Cidade: Montes Claros- MG

COMUNICADO OFICIAL- PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS

COMUNICADO IMPORTANTE
CONCORRÊNCIA PÚBLICA 047/2015
A Prefeitura Municipal de Montes Claros através da sua Comissão Permanente de Licitações e Julgamentos vem comunicar aos licitantes interessados no Processo Licitatório n°: 0447/2015 - Concorrência pública n°: 047/2015, CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, e ao público em geral, DECIDIU que o certame transcorrerá normalmente no dia 23/12/2015 às 14h 30min horas na Sala Central da Comissão Permanente de Licitações e Julgamento, situada na Av. Cula Mangabeira, 211, Centro – Montes Claros-MG.
Após análise superficial da Representação da COPASA, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCE e sem pedido de esclarecimentos ao Município de Montes Claros, apontou uma imaginária irregularidade no edital da Concorrência 047/2015 (ausência de PROJETO BÁSICO anexado ao edital), induzindo o Conselheiro Wanderley Ávila, a recomendar a suspensão do certame.
Por oportuno, informa ainda que o Plano Operativo da presente concessão, que é o Plano Municipal de Saneamento Básico encontra-se no Anexo III do Edital, o que fica claro pela simples leitura do extrato de Aviso de Licitação publicado no dia 20/11/2015 e transcrito abaixo:
Aviso de Licitação
Prefeitura Municipal de Montes Claros
Processo Licitatório n°: 0447/2015- Concorrência Pública n°: 047/2015
OBJETO: OUTORGA DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO, NO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS.
Data da Sessão:: 23/12/2015
Entrega de envelopes: 14h00min do dia 23/12/2015
Abertura dos Envelopes: 14h30min do dia 23/12/2015
Local: Sala central da Comissão Permanente de Licitações e Julgamento, situada na Av. Cula Mangabeira 211, Centro - Montes Claros -MG.
O Edital estará disponível a partir do dia 23/11/2015 no site da Prefeitura de Montes Claros no endereço eletrônico: HTTP://www.montesclaros.mg.gov.br/central licitação . Será fornecida cópia do Edital e seus anexos em meio digital, em CD fornecido pela Comissão Permanente de Licitação e Julgamento, mediante pagamento da importância de R$ 19, 18 (dezenove reais e dezoito centavos) em nome da Prefeitura Municipal de Montes Claros, a partir do dia 23/11/2015, mediante a apresentação, por preposto do LICITANTE, do Cartão de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ e cópia autenticada do comprovante do pagamento referente a aquisição deste Edital e seus anexos nos termos do § 5° do Art. 32 da Lei n° 8.666/93.
Montes Claros, 19 de Novembro de 2015.
Nilma Silva Antunes
Presidente da Comissão Permanente de Licitação e Julgamento

Será fornecida cópia do Edital e seus anexos em meio digital, em CD fornecido pela comissão Permanente de Licitação e Julgamento, mediante pagamento da importância de R$ 19,18 (dezenove reais e dezoito centavos) em nome da Prefeitura Municipal de Montes Claros, a partir do dia 23/11/2015, mediante a apresentação, por preposto do LICITANTE, do cartão de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ e cópia autenticada do comprovante do pagamento, referente à aquisição deste Edital e seus anexos, nos termos do § 5° do Art. 32 da Lei n° 8.666/93.
Insta salientar que a COPASA, em pleno atendimento às regras existentes para o certame, adquiriu o CD contendo todo o Edital e seus anexos, inclusive, o PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico – Anexo III , cujo protocolo de entrega do referido Cd encontra-se anexo ao Processo de Licitação.
A decisão da Comissão Permanente de Licitações e Julgamento se fundamenta em que o serviço de água e esgoto é essencial, não podendo ser interrompido em hipótese alguma. Restando assim, a Prefeitura Municipal de Montes Claros e sua Comissão de Licitação três alternativas:
1-Realizar uma Dispensa de Licitação e fazer um Contrato de Emergência com uma empresa especializada em saneamento básico;
2- Manter a concorrência Pública 047/2015 para o dia 23/12/2015;
3- a Prefeitura Municipal de Montes Claros assumir diretamente a execução do serviço de abastecimento de água e esgoto de Montes Claros.
Desta feita, atendendo ao Constitucional Princípio de máxima transparência e eficiência, a medida que se impõe e se mostra mais democrática é a continuidade do procedimento licitatório.
Atendendo a legislação vigente, por coerência, celeridade, economia e visando o bem comum, essa comissão DECIDIU pela manutenção da licitação Concorrência Pública 047/2015 para evitar enormes prejuízos à população de Montes Claros, que ultrapassa 400 mil habitantes, que ficaria privada dos essenciais serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, tendo em vista que a “Vigência Extraordinária” do contrato com a COPASA encerra dia 31/12/2015.
Montes Claros, 18 de dezembro de 2015.
Nilma Silva Antunes
Presidente da Comissão Permanente de Licitação e Julgamento

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Mensagem N°81008
De: Alberto Sena Data: Sexta 18/12/2015 16:50:05
Cidade: Grão Mogol

(...) Apalpei o envelope e pelo tato percebi haver dentro dele papel dobrado, como se dobra o papel de carta. Sem saber a quem entregar o envelope, fiquei diante de duas opções. Uma largá-lo no chão para quem o deixou cair encontrar. Outra era abrir o envelope. Tendo que escolher entre uma coisa e outra, optei por abrir o envelope.
Dentro dele havia um manuscrito datado de 30 de outubro de 2005 – às 12h. O papel já estava amarelado pelo tempo. Cinco anos e quase dois meses. Logo de cara identifiquei o manuscrito como uma oração escrita por alguém como um verdadeiro desabafo. A caligrafia era de quem nunca havia treinado naqueles cadernos de desenhar letra, senão seria mais fácil de ler o manuscrito. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°81006
De: Luiz Ortiga Data: Quinta 17/12/2015 11:32:15
Cidade: BRASILIA/DF

Está chegando o Natal e como os tempos são outros...Como diria o Caio Túlio Cicero nas Catilinárias tão em moda: Ò tempore, ó mores! os tempos são outros e os costumes tambem. Lembro-me da minha infância simples lá na rua Padre Teixeira. Já havia uma preocupação para se armar os presépios, os grupos de cantores já ensaiavam. Só os meninos ricos falavam sobre brinquedos que receberiam do Papai Noel. Para nós o papai Noel era coisa distante, pois os próprios pais não se envolviam nesse clima de consumismo que se formou nesta época do ano. Não era maldade, mas os nossos pais vinham de outras formações e bem mais insensíveis às aspirações infantís. Lembro-me de um Natal em que pensei em ganhar um velocípede e ganhei uma "belíssima" gaita de boca que levavao nome pomposo de harmônica de boca. Não era maldade, mas "quem sabe esse menino não tem pendores para a música?"devem ter pensado. Não havia o expediente de se escrever uma carta ao Papai Noel, onde são dirimidas as dúvidas. mas voltando ao assunto inicial: como é diferente a gente ver somente o comércio anunciando o Natal. Não há mais aquele clima no ar. Uma pena.

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Mensagem N°81005
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 17/12/2015 14:22:38
Cidade: Montes Claros

DARCY RIBEIRO, O MULO

Wanderlino Arruda

O lançamento do segundo romance de Darcy Ribeiro- "O MULO"- na Academia Montesclarense de Letras, numa descontraída noite de dezembro, de um ano Século XX, foi um reencontro de alegria e de contrastes, com um amado e temido filho da terra a derramar nos ouvidos o mel e o fel de santas heresias e virtudes. Ora terno, doente de romantismo, saudoso filho de dona Fininha Silveira, ora demolidor, prenhe de força belicosa, irmão de Mário Ribeiro, ora compulsivamente criativo, primo espiritual de Konstantin Christoff. É que Darcy Ribeiro nasceu pouco adaptado ao modo e ao jeito dos mineiros, nunca afeito ao silêncio, ao retraimento, mas, ao contrário, incomodo para inteligências e sentimentos preguiçosos, bisturi ou látego auto conduzido e sempre a si mesmo proclamado. Ao contrário de Ciro dos Anjos, outro montes-clarense famoso no mundo das Letras, este sereno, machadiano, universalista, acomodado como um velho funcionário público, a curtir um silêncio invisível, Darcy Ribeiro era e afigurou-se sempre agitado, fogoso, tropicalmente brasileiro, aquecido de alma e corpo, de lufa e de luta, instintivo, felino como um condor. De inteligência selvagem, incontida, Darcy raciocinava como uma ventania de amor a tudo que era cultura. Curtido primitivamente no sol e no solo do sertão de Montes Claros, fruto teórico de ternura e de instinto, de voluptuosa ambição de mundo. Darcy foi um caldeirão efervescente de ideias como a querer viver em uma só vida todas as vidas. Mortal, teve pretensões de imortalidade e imortal se fez pelos feitos multifeitos. Bem brasileiro, latinamente apaixonado, trazia na alma o Mulo Darcy retalhos de peles de todas as cores: a cor do índio, a cor do negro, lembranças atávicas do misticismo dos celtas, aguerrida força de velhos godos, gosto de mando da alma ibérica, uma noção tão grande de espaço e de glória que só navegadores fenícios poderiam ter impregnado o sangue de marinheiros do velho Portugal. Tem mais: Darcy era lúbrico como um cristão novo, fogoso como um nômade cavaleiro árabe. Na verdade, foi um homem com a alma da raça, e não só da portuguesa, da índia e da africana, misturadas no cadinho brasileiro. E da raça humana, pois sempre portador de muitas virtudes e de muitos defeitos, um caldo bem temperado de sêmens jorrados do chuveiro eterno, não sei porque nascido em Montes Claros. O MULO é esta cidade sedenta de força humanamente parceira de Deus na distribuição da vida e da morte; divinamente sequiosa na busca de amor, criadoramente envolvente na caça do mando e do poder. Sensual, oportunista, material, religiosamente mística, faminta da novidade, sonhadora de futuro. O MULO é um pedaço de cada criatura que viva ébria da própria terra natal, homem ou mulher. O MULO tem muito de João Valle Maurício na palavra e na sutileza, muito de Konstantin no arregalo da anatomia, no desenhar das forças; muito de Crispim da Rocha no faro do homem do mato, forte e inteligente; muito de Filomeno na sede do ter e do governar; muito de Plínio Ribeiro, no misticismo, no gosto do idear, no ser e não ser da vida. O MULO é Darcy e é Mário Ribeiro, inconsequentes e perseverantes, sempre determinados. O MULO, centro de uma bem romanceada trama de Realismo e Naturalismo, barroco talvez pelos contrastes, hereditariamente marcado pelo destino, fruto do amor e do desamor, sem peias, sem origem e sem destino produto da terra e da carne, somos-isso é verdade-todos nós, pequenas grandiosas criaturas no sofrer e no gozar. E que Deus nos perdoe. Amém.

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°81004
De: Petronio Braz Data: Quinta 17/12/2015 08:03:03
Cidade: Montes Claros

Não sou politico. Já fui. Mas uma coisa está me intrigando em tudo que está acontecendo neste País. Não sou a favor nem contra nenhum politico, muito pelo contrário, com o disse José Maria Alkmim. Podem ficar ou sair, não sou eu quem decide. Perdoem-me os que pensam de forma diferente, mas será que todos os eleitos pelo voto direto do povo têm o direito de praticar atos de improbidade administrativa e ficarem imunes porque foram eleitos? Isto é que é Democracia? Os doutos membros do Ministério Público estão chovendo no molhado quando procuram apurar atos de improbidade administrativa. Os infratores foram eleitos pelo povo (Prefeitos, Governadores e Presidente) e são imunes. Nós advogados estamos perdidos, não teremos serviço.

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Mensagem N°81003
De: Defesa Civil Data: Quarta 16/12/2015 10:57:43
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

haverá detonação: - mina expansão boa vista b790 - lafarge, em 15/12/2015, às 12:00 h.
- bancada 05 sul – jlx-mineração, em 16/12/2015, às 12:00 h.

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Mensagem N°81002
De: Fernanda Queiroz Data: Quarta 16/12/2015 11:12:13
Cidade: Montes Claros/MG

Sobe para 33 o número de casos suspeitos de microcefalia associada ao zika vírus em Minas
As formas conhecidas atualmente para a prevenção contra a febre Zika são as mesmas da Dengue, isto é, a eliminação do criadouro do mosquito do gênero Aedes - Aedes aegypti, que incluem: destino adequado de lixo, entulho, recicláveis e reutilizáveis para evitar água parada; a limpeza de objetos expostos tais como vasilhames de alimentos de cães e gatos evita a deposição de ovos da fêmea do mosquito; utilizar areia em vasos de plantas impede que se formem películas de água parada; usar filtros nos ralos dos banheiros e quintais; utilizar repelentes e vestuários que protejam os membros inferiores (local preferido pela fêmea do mosquito, por ser ricamente vascularizado); evitar abrir janelas ao amanhecer e ao anoitecer; plantar citronela nos arredores do ambiente; fazer vistoria diária nos locais de possíveis criadouros, para que não se tornem focos; acionar a vigilância ambiental de sua cidade, nos casos de criadouros em lotes vizinhos. Ao se considerar que a Zica provoca microcefalia orienta-se a população ao uso de métodos contraceptivos em períodos de epidemia.

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Mensagem N°81001
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Terça 15/12/2015 17:15:40
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

FESTAS DE FIM DE ANO

Vivemos tempos de festas, tempos de reencontro com amigos, que moram fora, e de encontro com a família. Embora, nada seja tão agradável quanto antes, quando nossos pais eram vivos, não podemos negar que mesmo as lembranças são boas companheiras e por elas devemos agradecer.
São tempos de contemplação do Divino e de reflexões.
Quando um ano termina e outro começa, nossos corações se enchem de esperanças. Esperança de um mundo novo e de uma vida nova.
Entretanto, a verdade é que nada pode se modificar se não modificarmos a nós mesmos. Aliás, a única mudança que podemos realizar é a mudança de nosso interior.
É preciso crescer e, para isso, temos que enfrentar nosso lado obscuro e trabalhar seriamente na sua transformação. Somente assim estaremos vibrando numa sintonia mais alta. Quando agimos dessa forma o Universo responde com acontecimentos positivos.
De nada vale nos queixarmos dessa sociedade materialista, violenta, fútil, vazia, amoral, injusta, corrupta, consumista, se nós não nos tornamos pessoas mais espiritualizadas, pacíficas, justas, bondosas e incorruptíveis.
Estudando a História, podemos perceber que todas as civilizações que perderam a viga-mestra de seu sustentáculo, os valores considerados eternos, os mesmos discutidos por Sócrates, Platão, Confúcio, Cristo e tantos outros, caminharam inexoravelmente para o seu fim.
Acredito que o mesmo acontece com a nossa civilização. Ela está seriamente doente e o término de qualquer doença grave costuma ser a morte.
Portanto, é tempo de agradecer e pedir a coragem de nos vermos como somos realmente e começarmos a nossa mudança interior.
Acostumei-me sempre a dizer que existe em nosso planeta o Movimento Silencioso do Bem. O mal é barulhento e enraizou-se em nossa sociedade promovendo a deterioração da mesma. Mas, silenciosamente, ainda há aqueles que promovem o Bem através de ações amorosas.
Estes são a esperança da construção de um mundo novo, de uma sociedade realmente fraterna. Não falo em religiões, mas no Bem. Porque, infelizmente, existe um número enorme de pessoas que, em nome de suas religiões, promovem a discriminação e a violência.
O próprio Papa atual, que governa uma das maiores religiões do planeta, vem falando repetidamente das doenças graves de que sofre a maioria de seus representantes, inclusive aqueles de uma hierarquia superior.
De nada vale a pessoa bater no peito, frequentar os templos, ouvir as pregações, estudar a Bíblia, o Alcorão, o Torá, o Vedas, o Bhagavad Gita ou outro qualquer se não se transforma.
Acho que já é do conhecimento de todos a famosa frase com a qual o Dalai Lama respondeu à pergunta de Leonardo Boff num encontro dos dois. A pergunta foi: “Sua Santidade sabe dizer-me qual a melhor religião?”. Ele esperava que o Dalai dissesse: “O Budismo”, mas ele respondeu: “Aquela que te faz melhor”. É disso que estou falando.
Acho que esta é a hora de nos ajoelharmos, humildemente, diante da Divindade e pedirmos: “Oh, Senhor, me faz uma pessoa melhor para que eu possa ajudar a transformar o mundo e termos, no próximo ano, um ano pleno de novas realizações do Bem”.
Acho que devemos nos lembrar que até pra fazermos alguma crítica aos outros, ao governo ou à qualquer entidade ou instituição, devemos, em primeiro lugar, termos um comportamento exemplar e estarmos trabalhando seriamente em nossa melhoria interior.

Maria Luiza Silveira Teles
( Presidente eleita da Academia Montes-clarense de Letras e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros)

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Mensagem N°81000
De: Manoel Hygino Data: Terça 15/12/2015 09:25:00
Cidade: Belo Horizonte

O futuro nebuloso

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Não era propósito deste redator falar da situação dramática do país em que nasceu. Ao homem que ama a terra, sua gente, sua cultura, suas tradições e seu passado, confiante no futuro, assistir aos fatos presentes dói profundamente. Quem é o culpado pelo que ora acontece, pela encrenca em que fomos metidos e que compromete a imagem externa do país e as atuais gerações?
Os brasileiros conhecem a que ponto chegaram (ou chegamos), mas não sabem como dele sair. Eis a essência do problema. Na era Getúlio, no exercício do segundo mandato, quando o presidente descobriu que a nação se deixara carregar a um mar de lama (a expressão é dele), sentiu que não poderia deixar-se resvalar pela correnteza corrompida; assumiu a solução drástica, corajosa, trágica: suicidou-se com em tiro no coração. Era 24 de agosto de 1954.
Transposta a barreira do século, longe do local do ato sinistro, a situação do Brasil não é melhor. A sede do governo não é mais no Rio de Janeiro, a residência oficial dos chefes de governo se transferiu ao Palácio da Alvorada que Juscelino inaugurou. Executivo, Legislativo e Judiciário ganharam, com traços de Niemeyer, sedes belas e amplas, mas não o suficiente para contemplar a desmedida ambição dos homens.
Haja vista, a infinidade de processos e investigações que autoridades da República, por suas vias, responsáveis e conscientes, abriram, com toda a divulgação que a imprensa propicia aos remas de interesse pátrio.
Esta é uma hora sumamente grave na vida deste país e desta nação. Evoluímos em muitos sentidos, mas, sobretudo na malversação de dinheiros do povo, no uso indevido e delituoso da máquina administrativa, na falta de sensibilidade aos mais caros anseios, demandas e reivindicações do cidadão.
Pesquisa nacional do Data Folha, em novembro passado, apontou a corrupção como principal problema da atualidade. Seguem saúde, desemprego, educação e violência, embora – num plano amplo – a corrupção abranja todas as demais áreas, constituindo, em última instância, uma forma de violência contra o cidadão e a sociedade. Ela, contudo, ganhou maior força junto à opinião pública, a partir de junho de 2013, quando marcou recorde na série histórica entre nós. Por que? Bela pergunta.
Muitas figuras eminentes da república (convém com r ou com R?) estão na mira das autoridades neste lúgubre ocaso de ano: Que futuro lhes é reservado? E para nossa gente?
A abertura do processo de impeachment da presidente é iniciativa estritamente em consonância com o Estado em que vivemos e a legislação, embora motivos torpes e personagens altamente suspeitos tenham investido em sua aprovação. A despeito de numerosas investigações e da origem e natureza dos fatos delituosos estarem em apuração, verdade é que algo de podre persiste neste reino. Exige plena e aprofundada apuração, para que se resgate a confiança do cidadão e da sociedade nos homens que regem os destinos nacionais. Apuração. E punição, evidentemente.
Caso contrário, todo esforço e sacrifício da população estarão frustrados de vez.

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Mensagem N°80999
De: Prefeitura Data: Segunda 14/12/2015 20:49:31
Cidade: Montes Claros

Prefeito de Montes Claros fala sobre acusações da Receita Federal - Durante coletiva realizada na tarde desta segunda-feira, 14, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, falou com a imprensa sobre as investigações da Receita Federal que o colocam como importador oculto de bens hospitalares avaliados em aproximadamente 10 milhões de reais.
Para rebater as acusações ainda sem o devido processo legal ordenado e baseadas, segundo o prefeito, em mentiras, foi convocada pelo próprio prefeito e por representantes do seu grupo empresarial uma entrevista coletiva no local que está sendo acusado de ser o beneficiário do material apreendido no porto da cidade paulista de Santos pela Receita Federal, o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira.
Segundo a médica e deputada federal Raquel Muniz, esposa do prefeito, em nenhum momento houve importadores ocultos, posto que a Soebras, empresa de caráter filantrópico, possui uma presidente – Ivanilde Soares Queiróz Almeida, um diretor geral do Hospital das Clínicas Mário Ribeiro – Jhonatan Rodrigues, além do responsável pela administração do grupo que tem sua sede localizada na capital federal - Matheus Borges Muniz. Por outro lado, afirmou que a Receita Federal cumpriu visitas a locais e pessoas sem o devido mandado judicial, amparados na política do terror e às 6 horas da manhã dessa segunda feira, 14.
Para o prefeito, essa importação do material da empresa alemã Dräger, com sessenta anos de atuação no Brasil e que comanda 80% da indústria hospitalar na Europa e EUA, foi feita pela Soebras, posto que a Amas não disporia de teto para trazer do exterior mercadorias além do seu limite de 150 mil dólares. Mas diante da decisão da Receita Federal em reter o material no porto de Santos, sob a acusação de favorecimento ao prefeito e sua esposa, a compra não foi efetivada e o material acabou não sendo pago.
No próximo dia 18 Ruy Muniz se reúne com a presidência da Dräger para a América Latina, em São Paulo, quando tentarão uma solução para o caso. "O material não chegou a ser nacionalizado, por isso não poderia ser alvo de retenção por parte da Receita Federal", disse. Além disso, os crimes pelos quais a Receita Federal tenta imputar a ambos como evasão de divisas não encontraria respaldo, haja vista que não foi feita nenhuma transferência de valores para a empresa alemã: "Quem faria isso é o Banco do Brasil que, de posse dos valores da Soebras, faria a conversão para a moeda europeia – o Euro - e depois faria o pagamento à empresa Dräger. Como o pagamento não foi feito, não existiriam tais crimes".
Sobre a acusação de favorecimento à deputada federal Raquel Muniz e ao prefeito Ruy Muniz por parte da Receita Federal e do Ministério Público na compra de equipamentos da Alemanha, a deputada novamente colocou seu sigilo bancário e do seu marido para serem quebrados quando as autoridades quiserem. “Não temos o que esconder. Se estamos afastados da instituição Soebras é porque somos, agora, agentes políticos, portanto, eticamente obrigados a nos distanciarmos dos nossos negócios,” afirmou.
"A Soebras, instituição que administra as empresas, está com vida financeira saudável, movimentando a favor de estudantes e pacientes em todo o país mais de 500 milhões de reais ano, e que não precisaria sonegar 2 milhões de reais em impostos, comprometendo toda uma vida dedicada à cidade e à região", esclareceu Raquel Muniz.
Foram apresentados na coletiva as pessoas que comandam as entidades que, segundo a Receita Federal, seriam os "laranjas" a serviço do casal Muniz, além de farta documentação comprobatória da lisura da transação internacional realizada entre a Soebras e a empresa alemã Dräger. A acusação de que tanto a deputada Raquel Muniz quanto o prefeito Ruy Muniz estariam usando de prestígio político para pressionar agentes públicos também é rebatida, já que qualquer cidadão e a qualquer tempo pode requerer audiência com qualquer servidor público.
Quanto a uma possível destinação dos bens retidos, a Receita Federal também se equivocaria, posto que a aparelhagem moderna para o hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira foi feita sob medida, pelo tamanho da sala e outras medidas levadas em consideração quando os técnicos alemães estiveram em Montes Claros para formalizarem a venda à Soebras. “O problema da Receita Federal de Montes Claros é que eles não estão acostumados com importação e exportação, daí essa confusão sobre o material apreendido", concluiu Ruy Muniz.

***

O Tempo - 14/12/15 - Receita representa contra prefeito e deputada federal por seis crimes - Representação aponta o casal Ruy e Raquel Muniz como autores dos crimes de advocacia administrativa, estelionato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, descaminho, associação criminosa e falsidade Ideológica - José Vítor Camilo - A Delegacia da Receita Federal em Montes Claros, no Norte do Estado, efetuou nesta segunda-feira (14) uma Representação Fiscal para Fins Penais ao Ministério Público Federal (MPF) que tem o objetivo de ajuizar ação criminal por seis crimes diferentes cometidos pelo prefeito da cidade, Ruy Muniz (PRB) e por sua esposa, a deputada federal Raquel Muniz (PSC). Eles são acusados de advocacia administrativa, estelionato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, descaminho, associação criminosa e falsidade Ideológica.
As irregularidades fiscais teriam sido descobertas no final de 2014, após a apreensão no porto de Santos (SP) de equipamentos médicos importados da Alemanha e teriam como destino o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, mantido pela Funorte e pela Associação Educativa do Brasil (Soebras), entidades fundadas pelo prefeito.
Entretanto, ainda de acordo com a Receita Federal, a aquisição dos itens, que na época da apreensão eram avaliados em mais de R$ 8,9 milhões, aconteceu por meio da Associação Mantenedora de Estabelecimentos Escolares, Promoção e Ação Social (Amas Brasil), entidade que, por ser supostamente ligada à prefeitura Municipal de Montes Claros, teria imunidade tributária.
Para importar produtos, qualquer empresa precisa estar habilitada no Sistema de Comércio Exterior. Diante disso, primeiramente foi feito um pedido em nome da entidade municipal no valor de R$ 150 mil, já que, por ser sem fins lucrativos, a Amas não poderia adquirir os equipamentos de alto valor. Depois, a associação entrou com um novo pedido, desta vez com valor ilimitado. A justificativa dada pela entidade era de que pegaria um empréstimo com a Soebras, que é a real beneficiária dos produtos avaliados em em quase R$ 9 milhões, já que os equipamentos iriam para o hospital.
As investigações apontaram para a evidente interposição fraudulenta, a ocultação dos reais importadores (Ruy e Raquel Muniz) e a falta de comprovação da origem, disponibilidade e efetiva transferência dos recursos empregados na operação de comércio exterior. Diante disso, foi imposta a pena de perdimento dos produtos apreendidos, que poderão ser incorporados ao patrimônio público, leiloados ou doados.
Ainda de acordo com a Receita Federal, o prefeito Ruy Muniz e a deputada Tânia Raquel Muniz arquitetaram toda a fraude para importar os equipamentos médicos para o Hospital por meio das duas associações. Eles, que não são integrantes reais das entidades, contavam com laranjas como integrantes dos Conselhos Fiscais e Diretorias, tanto da Amas como da Soebras.
O perdimento dos itens apreendidos por caracterização de dano ao erário só foi determinado depois de transcorrido o contraditório e a ampla defesa. "As decisões judiciais, tanto na primeira quanto na segunda instância, foram desfavoráveis aos autuados", disse nota divulgada pela Receita. Além disso, a empresa europeia também ajuizou um mandado de segurança para a devolução dos bens ao exterior, também tendo recebido uma decisão judicial desfavorável.
Por fim o órgão federal precisou que as informações não estão abrangidas por sigilo fiscal em razão da Representação Fiscal e de os fatos terem sidos trazidos pelo prefeito e pela deputada em mandado de segurança impetrado, que tinha o objetivo de atrasar os procedimentos executados pela Receita.
Ainda haverá representação aos Ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com o intuito de cassar a Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social da Amas, da Soebras e do Hospital Mário Ribeiro.
Coletiva
Após a apresentação dos resultados das investigações por parte da Receita Federal, o prefeito Ruy Muniz convocou uma coletiva de imprensa nesta tarde no Hospital das Clínicas. Segundo ele, as acusações são baseadas em mentiras e ainda não tem o devido processo legal instaurado. "A Soebras, empresa de caráter filantrópico, possui uma presidente – Ivanilde Soares Queiróz Almeida, um diretor geral do Hospital das Clínicas Mário Ribeiro – Jhonatan Rodrigues, além do responsável pela administração do grupo que tem sua sede localizada na capital federal - Matheus Borges Muniz", alegou.
A sua mulher, a médica e deputada federal Raquel Muniz, afirmou ainda que a Receita Federal cumpriu visitas a locais e pessoas sem o devido mandado judicial, amparados na política do terror e às 6 horas da manhã dessa segunda-feira.
"A importação do material da empresa alemã Dräger foi feita pela Soebras, posto que a Amas não disporia de teto para trazer do exterior mercadorias além do seu limite de 150 mil dólares. Mas diante da decisão da Receita Federal em reter o material no porto de Santos, sob a acusação de favorecimento, a compra não foi efetivada e o material acabou não sendo pago", afirmou o município.
Na próximas sexta-feira (18), o prefeito se reunirá com a presidência da empresa alemã, em São Paulo, para tentarem uma solução para o caso. "O material não chegou a ser nacionalizado, por isso não poderia ser alvo de retenção por parte da Receita Federal", disse Ruy Muniz. Além disso, segundo ele, o crime de evasão de divisas, imputado às eles, não encontraria respaldo, já que não foi feita nenhuma transferência de valores.
"Quem faria isso é o Banco do Brasil que, de posse dos valores da Soebras, faria a conversão para a moeda europeia – o Euro – e depois faria o pagamento à empresa Dräger. Como o pagamento não foi feito, não existiriam tais crimes", defendeu-se o chefe do executivo.
Durante a entrevista a deputada colocou seu sigilo bancário e do marido a disposição para serem quebrados. “Não temos o que esconder. Se estamos afastados da instituição Soebras é porque somos, agora, agentes políticos, portanto, eticamente obrigados a nos distanciarmos dos nossos negócios,” afirmou.
"A Soebras, instituição que administra as empresas, está com vida financeira saudável, movimentando a favor de estudantes e pacientes em todo o país mais de 500 milhões de reais ano, e que não precisaria sonegar 2 milhões de reais em impostos, comprometendo toda uma vida dedicada à cidade e à região", alegou Raquel Muniz.

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Mensagem N°80998
De: Defesa Civil Data: Segunda 14/12/2015 09:22:37
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

haverá detonação na bancada 05 sul – jlx-mineração, 14/12/15, às 12:00 h.

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Mensagem N°80997
De: Alberto Sena Data: Segunda 14/12/2015 08:51:58
Cidade: Grão Mogol

(...)
De tudo isso e algo mais os interessados na nova especialidade – “pequisologia” – devem saber antes de se submeterem ao vestibular. As vagas para o curso novo são pouquíssimas. Podem ser contadas nos dedos de uma das mãos. Só quem tem quatro dedos numa das mãos não poderá fazer inscrição, em qualquer pequizeiro encontrado no sertão.
Ser “pequisólogo” depende também do estado de espírito de cada candidato. Quem tiver espírito de porco, não obterá êxito. Pior ainda será se o espírito de porco for de porco-espinho, porque bastam os do pequi. Ora, bolas e bolotas! (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°80996
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 14/12/2015 08:51:22
Cidade: Montes Claros

(...)E a Serra do MELO? Esta, coitada!! A cada ano vem perdendo a sua biodiversidade, e no rastro das tragédias (queimadas) não faltam os oportunistas, que de olho em cargos e nas eleições procuram notoriedade.
Pobres Rios, Mares, Ar e Serras, como têm gente de péssima índole ganhando com as suas tragédias. - Como tem gente querendo que o Doce não revigore. - Como tem gente querendo que não chova; pois, a falta de chuva e a desertificação são os meios de ganhar dinheiro e notoriedade. - Como tem gente querendo abraçar as tragédias hídricas. - Como tem gente semeando demagogia.
“É gente estúpida / é gente hipócrita / os lucros são muito grandes e ninguém quer abrir mão / Vamos acreditar na vitória do bem sobre o mau”.
Pobre natureza!(...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°80993
De: Alzemar Veloso Data: Segunda 14/12/2015 07:23:23
Cidade: Minas Gerais  País: Brasil

Hoje de acordo com Edital n° 03/2016 do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez deveria estar acontecendo as inscrições pelo Site: www.lorenzofernandez.com.br mas acontece que a plataforma não funcionando, neste momento estou tentando inscrever o meu filho e o site não abriu link para inscrição. No sábado um amigo meu perdeu a inscrição pois entrou no site às 7:00 horas conforme previsto fez a inscrição e na hora de concluir não conseguiu e somente depois que conseguiu se inscrever por celular ficando na lista de espera o que gerou prejuízo para ele. O Site está apresentando problema desde sexta-feira e a plataforma não está oferecendo condições para que as inscrições sejam feitas por este meio.

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Mensagem N°80992
De: Petrônio Braz Data: Domingo 13/12/2015 17:41:03
Cidade: Montes Claros

Cada pessoa segue a sua vida. Isto é natural. Mas existem pessoas especiais que merecem um tratamento diferenciado. Sempre tenho me encontrado, na Praça da Matriz, aos domingos pela manhã, com Chita do Pandeiro, figura folclórica. Hoje ele permaneceu por mais de uma hora em minha mesa, com seu pandeiro em surdina, para não atrapalhar as conversas, exibindo gratuitamente a sua arte. De quando em quando fazia um malabarismo com o instrumento. Acompanhava as músicas de eram ouvidas, vindas de um carro estacionado nas mediações. Ele, no momento, não sei antes, não bebe, não fuma, não usa drogas, mas sente-se que é carente de reconhecimento, de apoio, de respeito à sua arte.
Ele – Chita do Pandeiro – foi premiado no Programa “Se Vira nos 30”, do Faustão. É uma figura ímpar. Tem orgulho de sua arte, mas parece, não é feliz. Não tem uma renda fixa, pequena de seja, que garanta o seu sustento, que lhe dê tranquilidade para exercer a sua arte.
Ao Estado (União, Estados e Municípios) compete a preservação dos patrimônios culturais, que não são apenas materiais, mas principalmente humanos. Chita do Pandeiro é um patrimônio cultural de Montes Claros.

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Mensagem N°80991
De: Luiz Ortiga Data: Domingo 13/12/2015 13:01:01
Cidade: BRASILIA/DF

Preocupante o aumento das reclamações dos motoristas e o "não estar nem aí por parte das autoridades". Está ocorrendo uma opção natural dos motoristas em sabendo que a reta é o caminho mais curto entre dois pontos. O motorista que saí de SP( procurava a Rio/Bahia até que percebeu que havia uma ligação Montes Claros/BR 116. Passaram a fazer SP até BH, pela 381-(Fernão Dias) até Betim e ali entrando para pegar Contagem/Neves e a BR 135/251 até a BR 116. A opoção também era Uberlandia/Montes Claros pela 365, continuando pela 251 até a 116. O grande problema é que as rodovias BH/Montes Claros(Montes Claros/BR 116) são pista de uma só faixa e mão dupla. Os trechos ficaram subdimensionados para o tipo de uso. Carretas-tipo trem de alta tonelagem e dimensões máximas permitidas. Existe a lei natural do mais forte e colocam em perigo maior os motorista de autos de menor porte que transitam ente M.Claros até o entroncamento BR 135/BR 040 (dista 130 de BH) daí vai para Brasília-DF. sto significa que temos 280 km de perigo! Entre o balão de Brasília e Montes Claros. Uma estrada estreita e ocupada por veículos de grande (bota grande nisso)porte, ceifando vidas dos montesclarenses que usam a rodovia e sabedores que estarão arriscando a vida numa roleta-russa. A duplicação pura e simples da rodovias 135/251 não seria um favôr, mas uma simples retribuição do que o Estado de MG e o Brasil faturam em impostos sobre tudo na região em que estas rodovias cruzam. O Norte de Minas ficará famosa como a região mais injustiçada do país. Será que precisaremos de outro ou outros Tiradentes?

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Mensagem N°80990
De: Carlos Data: Domingo 13/12/2015 09:49:57
Cidade: Montes Claros

Sobre as usinas de som que circulam pelas ruas de Montes Claros, vejam a noticia que vem de São Paulo.
Som alto em carros agora está proibido em todo Estado de São Paulo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou nesta sexta-feira, dia 11, lei que restringe o som alto em carros estacionados. O limite é de 50 (decibéis – unidade de medida de som), menos por exemplo,que o som de um liquidificador (70 decibéis, segundo estudo divulgado pelo Senado).
A partir daí de 50 decibéis, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o som pode causar prejuízos ao ser humano. Alckmin sancionou lei de autoria dos deputados deputados Coronel Camilo (PSD) e Coronel Telhada (PSDB)
A lei prevê multa de R$ 1 mil em caso de descumprimento, valor que pode chegar a R$ 4 mil em caso de reincidências. O veículo também pode ser recolhido. A lei não prevê punição para som alto em carros em movimento.
A regra vale para veículos estacionados em vias públicas ou calçadas particulares de guias rebaixadas. Segundo comunicado do governo, o Estado se adequa a Constituição Federal que determina ser também competência dos Estados legislar sobre qualquer tipo de poluição e garantir a proteção e a defesa da saúde. “A Lei prevê punição sobre aqueles que promovem desordem, infringindo outras legislações, causando poluição sonora que agride diretamente os seres humanos”, afirma o comunicado. O motorista ainda pode responder criminalmente por perturbação do sossego.
“Destaque-se que a Lei das Contravenções Penais (Decreto-lei nº 3.688/41), em seu artigo 42, tipifica a conduta de quem perturba o trabalho ou o sossego alheios com gritaria ou algazarra, assim como abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos. A Lei 9.065/98 (lei dos Crimes Ambientais) considera crime passível de pena de detenção e multa “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana” (artigo 54).”, afirma a assessoria do governador.

Leia abaixo a lei na íntegra


LEI Nº 16.049,
DE 10 DE DEZEMBRO DE 2015
( Projeto de lei nº 455/15, dos
Deputados Coronel Camilo - PSD, e
Coronel Telhada - PSDB)
Dispõe sobre a emissão de ruídos sonoros provenientes
de aparelhos de som portáteis ou instalados
em veículos automotores estacionados e dá
outras providências
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo
a seguinte lei:

Artigo 1º - A fim de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas, os veículos automotores estacionados em vias e logradouros públicos do Estado ou em áreas particulares de
estacionamento direto de veículos por meio de guia rebaixada ficam proibidos de emitir ruídos sonoros classificados de alto nível pela legislação vigente mais restritiva, provenientes de
aparelhos de som de qualquer natureza e tipo, portáteis ou não, ainda que acoplados à carroceria ou rebocados pelos veículos.

§ 1º - Entende-se por aparelhos de som, para os fins desta lei, todos os tipos de aparelho eletroeletrônico reprodutor, amplificador ou transmissor de sons, sejam eles de rádio, de televisão,
de vídeo, de CD, de DVD, de MP3, de iPod, celulares, gravadores, viva voz, instrumentos musicais ou assemelhados.

§ 2º - Entende-se por vias e logradouros públicos, para os fins desta lei, a área compreendendo o leito carroçável, o meiofio, as calçadas, a entrada e saída de veículos nas garagens e
todas as áreas destinadas a pedestres.

§ 3º - Excluem-se das proibições estabelecidas no “caput” deste artigo os aparelhos de som utilizados em veículos automotores em movimento, cuja fiscalização obedece à legislação
federal, veículos profissionais previamente adequados à legislação vigente e devidamente autorizados, bem como veículos publicitários e utilizados em manifestações sindicais e populares.

Artigo 2º - A infração ao disposto nesta lei acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), calculado em dobro na primeira reincidência e quadruplicado a partir da
segunda reincidência.

§ 1º - Entende-se como reincidência o cometimento da mesma infração num período inferior a 30 (trinta) dias.

§ 2º - O valor da multa de que trata o “caput” deste artigo será atualizado anualmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, acumulada no exercício anterior, sendo que no caso de extinção desse índice será adotado outro, criado por legislação federal, que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.

Artigo 3º - Além da aplicação da penalidade prevista no artigo 2º desta lei, em caso de recusa do atendimento da ordem de abaixar o som, adequando-o aos padrões estabelecidos pela
legislação vigente mais restritiva, a autoridade responsável pela fiscalização apreenderá provisoriamente o aparelho de som ou o veículo no qual ele estiver instalado.

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Mensagem N°80989
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 12/12/2015 15:50:27
Cidade: montes claros  País: Brasil

A TRAGÉDIA DE MARIANA E O SILÊNCIO DE MARINA

* Marcelo Eduardo Freitas
 
Os acidentes com barragens, de um modo geral, são mais comuns do que se concebe. Revelam, quase sempre, deficiências no manejo de suas estruturas e certo descaso com a legislação, especialmente a ambiental.
Fundada em 1977, sendo responsável pela produção de pequenas bolas de minério de ferro empregadas na produção de aço, a mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton, é a 10ª maior exportadora do Brasil. A empresa atua em Minas Gerais e no Espírito Santo, estados por onde a tragédia se mostrou mais estridente, particularmente por serem cortados pelas águas do Rio Doce, mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste, com cerca de 853 km de extensão.
A China, no ano 1975, registrou o maior incidente na área, após o rompimento de duas grandes barragens, sucedido pela ruptura de outras 62 estruturas secundárias. A catástrofe ocasionou a morte, direta ou indiretamente, de 230 mil pessoas. O Canadá, por seu turno, também amargurou tragédia similar, quando a barragem da mineradora Imperial Metals rompeu em Mount Polley, na Columbia Britânica, e liberou 14,5 milhões de metros cúbicos de resíduos, dos quais 4,5 milhões de areia contaminada. Não houve registro de mortes. A Itália também sofreu com o descaso ambiental: em julho de 1985, a ruptura da barragem de Stava causou a morte de 268 pessoas.
No Brasil, a tragédia de Mariana, com o rompimento do dique do Fundão, liberou 62 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos, que percorreram cerca de 500 Km, até desembocar em alto-mar. Passados pouco mais de um mês do drama, 15 corpos foram encontrados. 8 pessoas ainda estão desaparecidas.
A atuação do governo brasileiro na tragédia não tem sido considerada satisfatória. Recentemente, a ONU fez duras críticas ao que considerou uma resposta "inaceitável" por parte dos mandatários de nossa nação, além da Vale e da BHP Billiton. A ausência de divulgações precisas sobre os riscos gerados pela enorme quantidade de lama no Rio Doce foi uma das principais queixas. Obviamente, as observações da ONU são procedentes. "As providências tomadas pelo governo brasileiro, a Vale e a BHP para prevenir danos foram claramente insuficientes. As empresas e o governo deveriam estar fazendo tudo que podem para prevenir mais problemas, o que inclui a exposição a metais pesados e substâncias tóxicas. Este não é o momento para posturas defensivas".
A digressão acima vista, com viés manifestamente crítico, mas completamente apartidário, tem um gritante propósito: chamar a atenção para o silêncio eloquente e absurdo daquela que se autoproclamou porta voz das questões ambientais e fundadora do partido rede sustentabilidade. Sim, caro leitor, onde está Marina Silva? Por que mantém o mais absoluto silêncio sobre a terrível tragédia humana acima relatada, a nosso sentir a maior desdita ambiental do país?
Marina Silva representava o que se denominou de "terceira via" em 2010. Repetiu o mesmo desempenho de votos nas eleições de 2014. 22 milhões de pessoas acreditaram nela. Inclusive eu. Mas, com pesar, constata-se que pouco ou nada fez para quem se anunciava como uma das principais lideranças do "ambientalismo" em nossa nação. "Será que a obtusidade política e o oportunismo seletivo de Marina é tão cretino quanto se imagina? Será que as ligações de Marina com financiamento de campanhas e seus diversos ‘aliados` de gigantescas empresas brasileiras, tão conhecido por todos, são igualmente espúrias como o são de toda a nossa classe política?"
Chico Xavier dizia que "a omissão de quem pode e não auxilia o povo, é comparável a um crime que se pratica contra a comunidade inteira". A neutralidade e a mudez diante da injustiça é pior que a própria injustiça. O ímpio, pelo menos, tem a coragem de ser ímpio ao cometer a injustiça. Agora, o convenientemente silente se faz conivente por covardia, cometendo a injustiça por omissão. Infere-se do ímpio, mormente, apenas um pecado! Infere-se do omisso, todos os outros, somados à sua patente covardia.
Mariana sofreu pela ação dos maus. Marina erra ao omitir-se do bem. E assim caminha o nosso futuro político. Sem lideranças constituídas. Difícil acreditar em alguém. Mais difícil ainda é confiar em partidos políticos. Mas, sei, é preciso buscar luz no fim do túnel. Fazer hoje, matutando no porvir. Como diria Paulo Freire, "pensar no amanhã é fazer profecia, mas o profeta não é um velho de barbas longas e brancas, de olhos abertos e vivos, de cajado na mão, pouco preocupado com suas vestes, discursando palavras alucinadas. Pelo contrário, o profeta é o que, fundado no que vive, no que vê, no que escuta, no que percebe... fala, quase adivinhando, na verdade, intuindo, do que pode ocorrer nesta ou naquela dimensão da experiência histórico-social." "Aos navegantes destas águas turvas", originárias ou não de Mariana, resta a esperança de que a decepção não estanque a vontade consciente de acertar do povo brasileiro. Oxalá tenhamos dias melhores!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°80988
De: Petrônio Braz Data: Sábado 12/12/2015 07:56:36
Cidade: Montes Claros

Estou indo agora a Várzea da Palma para as comemorações dos cinquenta anos de formatura da primeira turma de ginasianos da cidade. Eu era diretor do Ginásio e professor de matemática e história da turma. Passaram-se cinquenta anos, mas continuo ligado à cidade, da qual sou cidadão honorário, e à sua gente.

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Mensagem N°80987
De: Delegacia da Receita Federal do Brasil Data: Sexta 11/12/2015 20:31:11
Cidade: Montes Claros

Nota à Imprensa

Assunto: Aduana. Perdimento de Bens (equipamentos/aparelhos médicos). Associação Mantenedora de Estabelecimentos Escolares, Promoção e Ação Social – Amas Brasil). Interposição Fraudulenta. Ruy Adriano Borges Muniz e Tânia Raquel Queiroz Muniz. Importadores Ocultos.

A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Montes Claros informa e esclarece que o procedimento especial de fiscalização envolvendo a retenção/apreensão dos equipamentos médicos importados, supostamente pela Associação Mantenedora de Estabelecimentos Escolares, Promoção e Ação Social (Amas Brasil), foi concluído, com a imposição da pena de perdimento desses produtos.

Em conformidade com os resultados da investigação levados a efeito pela Receita Federal, ficou evidente a interposição fraudulenta; ocultação dos reais importadores (Ruy Muniz e Raquel Muniz); e falta de comprovação da origem, disponibilidade e efetiva transferência dos recursos empregados na operação de comércio exterior.

O Senhor Ruy Adriano Borges Muniz e a Senhora Tânia Raquel Queiroz Muniz arquitetaram a fraude para importar tais bens por meio da Amas Brasil, Soebras e Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, associações formais cujos integrantes dos Conselhos Fiscais e Diretorias são interpostas pessoas (laranjas).

Na data de apreensão, os equipamentos médicos foram avaliados em R$ 8.958.649,24 (oito milhões, novecentos e cinquenta e oito mil, seiscentos e quarenta e nove reais e vinte e quatro centavos). Transcorrido o contraditório e a ampla defesa em que as decisões administrativas foram todas contrárias aos interesses dos autuados, decretou-se a pena de perdimento desses equipamentos médicos, por caracterização de dano ao erário.

As informações não estão abrangidas por sigilo fiscal em razão da Representação Fiscal para Fins Penais e de os fatos terem sido trazidos pelos autuados em mandado de segurança impetrado, com o objetivo de obstar os procedimentos executados pela Receita Federal. As decisões judiciais, tanto na primeira instância quanto na segunda, foram, até o momento, desfavoráveis aos autuados, incluindo a sentença que denegou a segurança. Da mesma forma, a empresa exportadora, alegando não ter recebido a importância comercializada, ajuizou mandado de segurança para devolução dos bens ao exterior, mas também obteve decisão judicial desfavorável.

Por fim, a Receita Federal efetuou, nesta data, Representação Fiscal para Fins Penais ao Ministério Público Federal, que tem a prerrogativa para ajuizar ação criminal pelo cometimento, em tese, dos crimes de Advocacia Administrativa, Estelionato, Evasão de Divisas e Lavagem de Dinheiro, em relação ao casal Ruy Muniz e Raquel Muniz e os de Descaminho, Associação Criminosa e Falsidade Ideológica, em relação a todos os autuados, incluindo Ruy Muniz e Raquel Muniz, motivo por que, igualmente, esvai-se o sigilo fiscal. Da mesma maneira, haverá representação aos Ministérios da Saúde; da Educação; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com o intuito de cassar a Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social CEBAS, em relação à Amas, à Soebras e ao Hospital Mário Ribeiro (Ambar Saúde).

DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM MONTES CLAROS

***
12/12/2015 - 11h Assessoria de Ruy Muniz e Raquel Muniz:

Nota à Imprensa

O prefeito de Montes Claros Ruy Muniz e a deputada federal Raquel Muniz não são os importadores dos equipamentos médicos como afirma a Receita Federal. Como trata a nota são equipamentos médicos: 110 monitores, 110 respiradores, 16 mesas cirúrgicas, 16 focos cirúrgicos, dentre outros. Qual a utilidade dos equipamentos para eles?

A entidade Soebras/AMAS é a real importadora dos equipamentos, que serão utilizados para equipar os CTIs e as Salas Cirúrgicas do Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira.

O documento encaminhado pela Receita Federal à imprensa não traz qualquer novidade relativa ao caso. Trata-se da negativa da juíza federal da terceira vara para provimento ao Mandato de Segurança da AMAS por entender que não há direito líquido e certo para liberar os equipamentos. Mas como a própria juíza afirma em sua sentença: o Mandado de Segurança não é ação que oferece profundidade para analisar provas, documentos e testemunhos, logo, ela baseou sua decisão nas informações inverídicas e infundadas fornecidas pela Receita Federal de Montes Claros.
O delegado da receita federal Gilmar Medeiros Silva, por sua vez, se baseou em um raciocínio falso, numa ilação. Não fundamentou suas afirmações em documentação e fatos, nem em provas de que os equipamentos foram efetivamente pagos. Essa conclusão contraria informações da própria empresa alemã que declarou que os mesmos não foram pagos. A decisão da juíza foi, portanto, baseada em inverdades:

1. Os importadores não são Ruy Muniz e Raquel Muniz, mas sim a Soebras/AMAS.
2. Os equipamentos não foram pagos ainda.

Sendo esta, uma decisão em primeira instância da qual cabe recurso, a Soebras/AMAS irá recorrer em instância superior, assim que for intimada e, bem como entrará com ação contra o delegado da Receita Federal por induzir a juíza ao erro. Outra ação será a denuncia do mesmo Superintendência da Receita Federal, por acreditar ser absurdo quererem prejudicar uma entidade sem fins lucrativos que trabalha sério em prol da educação e da saúde de Montes Claros e região. Uma história de sucesso, de muito trabalho e superação, começada com uma única sala de aula e hoje empregando mais de 4.000 colaboradores em todos os estados brasileiros.

Quanto ao prefeito Ruy Muniz e à deputada federal Raquel Muniz, eles confiam na Justiça. Ambos têm certeza que em breve a Soebras/Amas terá seus equipamentos liberados para atender todo o povo da norte de Minas.⁠⁠[11/12/

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Mensagem N°80986
De: Cláudio Data: Quinta 10/12/2015 14:50:54
Cidade: Montes Claros/MG

Pela BR-135, por onde viajei anteontem, de BH para Moc, pude constatar que estão transitando inúmeros caminhões e carretas muito grandes e pesadíssimos, se comparados aos carros de passeio. Como a rodovia não é de pista dupla, há mais risco de choques frontais, principalmente no período chuvoso. Assim sendo, todos os motoristas devem ter muita prudência, atenção, respeito à sinalização e leis do trânsito e dirigirem defensivamente, para evitarem acidentes graves, como um que ocorreu no final da manhã de ontem, 9/12/2015, no município de Curvelo, quando um Peugeot, de Morro da Garça, que seguia para BH, colidiu frontalmente com uma carreta Volvo de Rio Claro/SP, resultando nas mortes de 3 pessoas de uma mesma família (mãe e 2 filhos) que estavam no carro pequeno.

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Mensagem N°80985
De: Defesa Civil Data: Quinta 10/12/2015 10:55:28
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

haverá detonação na bancada 05 sul – jlx-mineração, em 10/12/15, às 15:00 h.
***
Haverá detonação na Mina Boa Vista Lafarge na bancada 02 Lagoa - Lafarge, em 11/12/2015, às 17:20 h.

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