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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 12 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°75980
De: Alberto Sena Data: Segunda 26/8/2013 08:11:09
Cidade: Montes Claros

"É com grande pesar, mas ao mesmo tempo com satisfação, que anuncio à minha família, aos parentes e aos amigos de MOC e de Beagá: estou de muda para Marte, com a passagem só de ida. Não dá mais para viver na Terra. Já deu o que tinha de dar. Estou cansado de ver desigualdade, injustiça, violência, corrupção, trânsito (louco) de veículos, poluição etc. Desconfio, a humanidade fracassou. Apesar de ter recebido um belo planeta para bem viver. (...)" (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°75978
De: Lafaiete Data: Domingo 25/8/2013 18:26:19
Cidade: M. Claros

Convido a lerem, detidamente, sem pressa, este célebre discurso do Pastor Batista Martin Luther King, proferido em Washington, capital dos EUA, em 28 de agosto de 1963, cinco anos antes de ser abatido a tiro de rifle, em função da luta que travou - e da qual o discurso é síntese e memorial. Completará 50 anos, em dias. Ecoou na longa esplanada que vai do monumento ao Presidente Lincoln, com sua imagem de 30 metros de altura, até o Capitólio, sede do Congresso da sólida repúbica.
(O local onde os pés de Luther King se apoiaram para dizer o que disse está lá, assinalado no concreto para sempre, e merece uma fotografia de quantos forem a Washington DC. Um pouco atrás, visível, depois da ponte, está o Cemitério Nacional de Arlington, local que foi fazenda e casa do General Lee, comandante dos sulistas confederados na Guerra da Secessão, muito posteriormente reabilitado como estratego e eminência da pátria. O cemitério, o maior cemitério militar do mundo, onde ao centro está depositado o corpo do presidente Kennedy, a colina e seus mortos ilustres falam por si permanentemente - e também ouviram o Pastor, ele por sua vez imortalizado em alto granito, ali ao alcance dos olhos. Cenas da história que tem neste discurso, publicado hoje pela Folha de S. Paulo, com importantes comentários, lugar central na caminhada humana mais recente).
Leiam:


EU TENHO UM SONHO`

MARTIN LUTHER KING JR.

Estou feliz em me unir a vocês hoje naquela que ficará para a história como a maior manifestação pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás um grande americano, em cuja sombra simbólica nos encontramos hoje, assinou a proclamação da emancipação [dos escravos]. Este decreto momentoso chegou como grande farol de esperança para milhões de escravos negros queimados nas chamas da injustiça abrasadora. Chegou como o raiar de um dia de alegria, pondo fim à longa noite de cativeiro.

COMENTÁRIO King discursou no Memorial de Lincoln, em Washington, aos pés da estátua de 30 metros de altura em que o presidente aparece sentado; a proclamação de emancipação, a que King se refere, foi um decreto que Lincoln editou em 22 de setembro de 1862, entrou em vigor em 1 de janeiro do ano seguinte e tornou livres todos os escravos do país, mas que não acabou com a escravidão, o que só ocorreu após a ratificação da 13ª emenda à Constituição, em 1865; as diferenças entre a emancipação dos escravos e efetiva abolição da escravatura são temas centrais do filme "Lincoln", de Steven Spielberg.

Mas, cem anos mais tarde, o negro ainda não está livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro ainda é duramente tolhida pelas algemas da segregação e os grilhões da discriminação. Cem anos mais tarde, o negro habita uma ilha solitária de pobreza, em meio ao vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o negro continua a mofar nos cantos da sociedade americana, como exilado em sua própria terra. Então viemos aqui hoje para dramatizar uma situação hedionda.

Em certo sentido, viemos à capital de nossa nação para sacar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república redigiram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Independência, assinaram uma nota promissória de que todo americano seria herdeiro. Essa nota era a promessa de que todos os homens, negros ou brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à busca pela felicidade.

É evidente hoje que a América não pagou esta nota promissória no que diz respeito a seus cidadãos de cor. Em lugar de honrar essa obrigação sagrada, a América deu ao povo negro um cheque que voltou marcado "sem fundos".

Mas nós nos recusamos a acreditar que o Banco da Justiça esteja falido. Nos recusamos a acreditar que não haja fundos suficientes nos grandes depósitos de oportunidade desta nação. Por isso voltamos aqui para cobrar este cheque --um cheque que nos garantirá, a pedido, as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.

Também viemos para este lugar santificado para lembrar à América da urgência ferrenha do agora. Não é hora de dar-se ao luxo de esfriar os ânimos ou tomar a droga tranquilizante do gradualismo. Agora é a hora de fazermos promessas reais de democracia. Agora é a hora de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o caminho ensolarado da justiça racial. É hora de arrancar nossa nação da areia movediça da injustiça racial e levá-la para a rocha sólida da fraternidade. Agora é a hora de fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação passar por cima da urgência do momento e subestimar a determinação do negro. Este verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará enquanto não chegar um outono revigorante de liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo.

COMENTÁRIO No verão de 1963, antes da Marcha sobre Washington, o presidente Kennedy enviou tropas da Guarda Nacional para garantir a matrículas de dois estudantes negros na Universidade de Alabama; Medgar Eves, dirigente da Associação Nacional para o Desenvolvimento das Pessoas de Cor, foi assassinado em Mississipi; diversos confrontos violentos entre manifestantes em favor dos direitos civis e policiais ocorreram em cidades do sul dos EUA.

Os que esperam que o negro precisasse apenas extravasar e agora ficará contente terão um despertar rude se a nação voltar à normalidade de sempre. Não haverá descanso nem tranquilidade na América até que o negro receba seus direitos de cidadania. Os turbilhões da revolta continuarão a abalar as fundações de nossa nação até raiar o dia iluminado da justiça.

Mas há algo que preciso dizer a meu povo posicionado no morno liminar que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso lugar de direito, não devemos ser culpados de atos errados. Não tentemos saciar nossa sede de liberdade bebendo do cálice da amargura e do ódio.

Temos de conduzir nossa luta para sempre no alto plano da dignidade e da disciplina. Não devemos deixar nosso protesto criativo degenerar em violência física. Precisamos nos erguer sempre e mais uma vez à altura majestosa de combater a força física com a

A nova e maravilhosa militância que tomou conta da comunidade negra não deve nos levar a suspeitar de todas as pessoas brancas, pois muitos de nossos irmãos, conforme evidenciado por sua presença aqui hoje, acabaram por entender que seu destino está vinculado ao nosso destino e que a liberdade deles está vinculada indissociavelmente à nossa liberdade.

Não podemos caminhar sozinhos.

COMENTÁRIO Essa é uma referência implícita à clara divergência que havia entre King. e o outro grande líder negro da época, o muçulmano Al Hajj Malik Al-Shabazz, conhecido como Malcolm X, que tinha entre seus lemas "por qualquer meio necessário" para dar liberdade aos negros; Malcolm X via com desconfiança tanto a Marcha sobre Washington quanto a proposta de integração entre negros e bancos defendida por King; admitia o uso de violência para responder à violência dos brancos, inclusive a criação de um exército negro; achava que a prioridade dos negros deveria ser ajudarem-se entre si. Malcolm X foi assassinado em 1965.

E, enquanto caminhamos, precisamos fazer a promessa de que caminharemos para frente. Não podemos retroceder. Há quem esteja perguntando aos devotos dos direitos civis `quando vocês ficarão satisfeitos?`. Jamais estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos desprezíveis horrores da brutalidade policial.

Jamais estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados da fadiga de viagem, não puderem hospedar-se nos hotéis de beira de estrada e nos hotéis das cidades. Não estaremos satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro for apenas de um gueto menor para um maior. Jamais estaremos satisfeitos enquanto nossas crianças tiverem suas individualidades e dignidades roubadas por cartazes que dizem `exclusivo para brancos`.

Jamais estaremos satisfeitos enquanto um negro no Mississippi não puder votar e um negro em Nova York acreditar que não tem nada em que votar.

Não, não estamos satisfeitos e só ficaremos satisfeitos quando a justiça rolar como água e a retidão correr como um rio poderoso.

COMENTÁRIO Referência à Bíblia (Livro de Amós, capítulo 5:24): "O que eu quero ver é antes a justiça correndo como o poderoso caudal de um rio - como uma torrente abundante de boas obras."

Sei que alguns de vocês aqui estão, vindos de grandes provações e atribulações. Alguns vieram diretamente de celas estreitas. Alguns vieram de áreas onde sua busca pela liberdade os deixou feridos pelas tempestades da perseguição e marcados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês têm sido os veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que o sofrimento imerecido é redentor.

Voltem ao Mississippi, voltem ao Alabama, voltem à Carolina do Sul, voltem a Geórgia, voltem a Louisiana, voltem aos guetos e favelas de nossas cidades do norte, cientes de que de alguma maneira a situação pode ser mudada e o será. Não nos deixemos atolar no vale do desespero.

COMENTÁRIO Estes quatro Estados eram os mais radicais em termos de segregação no país naquela época: em Mississippi, 86% das famílias negras (que constituíam quase a metade da população do Estado) viviam abaixo da linha da pobreza e só 5% dos negros tinham direito de voto; em Alabama, o governador George Wallace desafiou o presidente Kennedy e tentou impedir pessoalmente a entrada de dois estudantes negros para se matricularem na Universidade de Alabama; em Albany, Georgia, de dezembro de 1961 a agosto de 1962, King liderou uma série de protestos; em Louisiana, uma lei obrigava que todo sangue a ser usado em transfusões no Estado estivesse em frascos rotulados para indicar a raça do doador, e outra punia com cinco anos de prisão homem e mulher de raças diferentes que vivessem maritalmente juntos.

Digo a vocês hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades de hoje e de amanhã, ainda tenho um sonho.

É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá e corresponderá em realidade o verdadeiro significado de seu credo: `Consideramos essas verdades manifestas: que todos os homens são criados iguais`.

COMENTÁRIO Citação do início do segundo parágrafo da Declaração de Independência dos EUA, de 1776; a mesma frase foi usada pelo presidente Barack Obama em seu segundo discurso de posse, em 20 de janeiro de 2013.

Tenho um sonho de que um dia, nas colinas vermelhas da Geórgia, os filhos de ex-escravos e os filhos de ex-donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da irmandade.

Tenho um sonho de que um dia até o Estado do Mississippi, um Estado desértico que sufoca no calor da injustiça e da opressão, será transformado em um oásis de liberdade e de justiça.

Tenho um sonho de que meus quatro filhos viverão um dia em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo teor de seu caráter.

COMENTÁRIO Yolanda, a filha mais velha, atriz e produtora teatral, morreu de ataque cardíaco em 2007, aos 51 anos; os três filhos sobreviventes, Martin Luther King 3º, 56, advogado, Bernice King 52, ministra da Igreja Batista, e Dexter King, 50, presidente do King Center, enfrentaram-se judicialmente durante anos pelos direitos do espólio do pai e da mãe, Coretta Scott que morreu em 2006.

Tenho um sonho hoje.

Tenho um sonho de que um dia o Estado do Alabama, cujo governador hoje tem os lábios pingando palavras de rejeição e anulação, será transformado numa situação em que meninos negros e meninas negras poderão dar as mãos a meninos brancos e meninas brancas e caminharem juntos, como irmãs e irmãos.

COMENTÁRIO Estudo acadêmico divulgado em abril de 2013 com base no Censo de 2010 dos EUA mostra que Birmingham, Alabama, é uma das 20 cidades com maior índice de segregação racial domiciliar.

Tenho um sonho hoje.

Tenho um sonho de que um dia cada vale será elevado, cada colina e montanha será nivelada, os lugares acidentados serão aplainados, os lugares tortos serão endireitados, a glória do Senhor será revelada e todos os seres a enxergarão juntos.

COMENTÁRIO Trecho inspirado pela Bíblia (livro de Isaías 40:4): "Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará".

Essa é nossa esperança. Essa é a fé com a qual retorno ao Sul. Com esta fé poderemos talhar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar os acordes dissonantes de nossa nação numa bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé podemos trabalhar juntos, orar juntos, lutar juntos, ir à cadeia juntos, defender a liberdade juntos, conscientes de que seremos livres um dia.

Esse será o dia em que todos os filhos de Deus poderão cantar com novo significado: "Meu país, é de ti, doce terra da liberdade, é de ti que canto. Terra em que morreram meus pais, terra do orgulho do peregrino, que a liberdade ressoe de cada encosta de montanha".

COMENTÁRIO Versos iniciais do hino patriótico "América", cuja letra foi escrita pelo reverendo Samuel Francis Smith em 1831 com base na melodia do Hino da Inglaterra, e que durante parte do século 19 foi informalmente usado como Hino Nacional americano.

E, se quisermos que a América seja uma grande nação, isso precisa se tornar realidade.

Então que a liberdade ressoe dos prodigiosos picos de New Hampshire.

Que a liberdade ecoe das majestosas montanhas de Nova York!

Que a liberdade ecoe dos elevados Alleghenies da Pensilvânia!

Que a liberdade ecoe das nevadas Rochosas do Colorado!

Que a liberdade ecoe das suaves encostas da Califórnia!

Mas não só isso --que a liberdade ecoe da Montanha de Pedra da Geórgia!

Que a liberdade ecoe da Montanha Sentinela do Tennessee!

Que a liberdade ecoe de cada monte e montículo do Mississippi. De cada encosta de montanha, que a liberdade ecoe.

E quando isso acontecer, quando deixarmos a liberdade ecoar, quando a deixarmos ressoar em cada vila e vilarejo, em cada Estado e cada cidade, poderemos trazer para mais perto o dia que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestante e católicos, poderão se dar as mãos e cantar, nas palavras da velha canção negra, "livres, enfim! Livres, enfim! Louvado seja Deus Todo-Poderoso. Estamos livres, enfim!"

COMENTÁRIO Citação da canção "Free At Last" um "spiritual" do século 19 que aparece na compilação "American Negro Songs and Spirituals", feita por John Wesley Work Jr em 1910, que teve uma gravação célebre, feita em 1963, na interpretação de Sam Cooke e The Soul Stirrers.

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Mensagem N°75977
De: Estado de Minas Data: Domingo 25/8/2013 15:17:01
Cidade: BH

Ônibus cai em ribanceira na BR-365 deixando dois mortos e 24 pessoas gravemente feridas O grupo de uma igreja Assembleia de Deus ia de Claro das Poções, no Norte de Minas, até Água Boa, na região do Rio Doce. Um idoso e uma menina de 9 anos não resistiram - Gabriella Pacheco - Um acidente com um ônibus levando 20 evangélicos deixou dois mortos, no Km 55 da BR365 na manhã deste domingo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o grupo de uma igreja ia da cidade de Claro das Poções, no Norte de Minas, até Água Boa, na região do Rio Doce. O motorista do ônibus teria perdido controle da direção após passar direto em trevo e tombou, caindo em uma ribanceira.
Lourenço Fonseca, de 83 anos, e Keren Elizama Silva, de 9 anos, ficaram presos nas ferragens e morreram na hora. Além das vítimas fatais, várias pessoas perderam membros e outra sofreu esmagamento da face. No total, 24 pessoas ficaram feridas.
De acordo com o Samu, várias vítimas tiveram lesões graves, membros amputados, traumatismo craniano, parada cardiorrespiratória entre outras lesões. O Corpo de Bombeiros socorreu as oito vítimas que estavam com ferimentos leves e escoriações, totalizando 31 feridos.
O grupo era da Assembleia de Deus e ia para um círculo de oração. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos sobreviventes. Eles foram encaminhados para a Santa Casa, o Hospital Universitário e o hospital Haroldo Tourinho, em Montes Claros. (Com informações de Luiz Ribeiro)

CBN - Acidente com ônibus na BR-365 deixa dois mortos e 32 feridos - Mesmo ferido, o motorista do ônibus fugiu do local e ainda é procurado.Duas pessoas morerram e 32 ficaram feridas em um acidente com um ônibus na BR-365, no trecho entre as cidades de Montes Claros e Coração de Jesus, no Norte de Minas. No ônibus estavam evangélicos que seguiam para outra cidade da região. A Polícia Rodoviária Federal informou que o motorista perdeu o controle do veículo, que atravessou a pista e capotou. Dois passageiros foram arremessados para fora do ônibus, um homem de 82 anos e uma criança de nove. Os dois morreram no local. Oito vítimas que estavam com ferimentos leves e escoriações foram encaminhadas a hospitais de Montes Claros. As demais tiveram fraturas e ferimentos graves. A suspeita da polícia é de que houve falha mecânica.

O Tempo - Ônibus tomba em curva da BR-365, mata dois e deixa 32 pessoas gravemente feridas - Acidente com veículo particular transportando grupo de fiéis ocorreu próximo ao trevo da cidade de Claro das Poções; o motorista está foragido - GUILHERME ÁVILA - Na manhã deste domingo (25), um ônibus transportando grupo de evangélicos da igreja Assembleia de Deus tombou em uma curva da BR-365, na altura do Km 55, próximo ao trecho entre as cidades de Montes Claros e Coração de Jesus, no Norte de Minas. Um adulto e uma criança morreram na hora, o acidente deixou outras 32 pessoas feridas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU Macro Norte) foi acionado às 9h40 para socorrer vítimas.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo particular que saía de Claro dos Poções levando um grupo para o distrito de Água Boa, ao entrar no trevo da cidade de Claro dos Poções, o motorista perdeu o controle do veículo, provavelmente por falha mecânica, que atravessou a pista e capotou. No momento do capotamento, dois passageiros foram arremessados para fora do veículo. Lourenço Fonseca, de 82 anos, e Keren Elizama Silva, de 9 anos, ficaram sob o veículo e não resistiram aos ferimentos.
As unidades do Corpo de Bombeiros socorreram 23 vítimas com lesões graves, várias com membros amputados, traumatismo craniano, parada cardiorrespiratória entre outras lesões, que foram encaminhados aos hospitais Aroldo Tourinho, universitário Clemente de Faria e Santa Casa, todos em Montes Claros. Uma mulher, com cerca de 40 anos, que não portava documentos e não pode ser identificada, precisou ser removida do local em um helicóptero da Polícia Militar, também ficando sob os cuidados do corpo clínico da Santa Casa.
Outras 8 vítimas que estavam com ferimentos leves, mas conscientes e orientadas, após receberem os primeiros atendimentos e serem medicadas para aliviar a dor, foram encaminhadas por ambulâncias do município para os hospitais de Coração de Jesus e Claros para exames e avaliação. De acordo com a PRF, o condutor do ônibus também estava ferido, mas fugiu do local e está sendo procurado nos arredores do local do acidente. A PRF ainda não tem o número exato dos passageiros que estavam no ônibus.

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Mensagem N°75976
De: Petrônio Braz Data: Domingo 25/8/2013 12:44:39
Cidade: Montes Claros

Médicos cubanos

Recebi, por e-mail, uma charge sobre os médicos cubanos que virão ou já estão vindo para o interior do Brasil: Dois médicos uniformizados (vestimenta de médico) em posição de sentido declaram: “Estamos prontos mi comandante”. A nossa presidente responde: “Comandanta”.
Até aí, tudo bem. Uma simples brincadeira, mas a charge traz outra conotação. Indica subordinação hierárquica, que pode ser de natureza política. Particularmente, não só em razão da idade avançada como das decepções sofridas, afastei-me da política partidária, dominada pelo “toma lá dá cá”, pelos interesses pessoais, pelo desamor à coisa pública, pela corrupção. Mas preocupo-me com os destinos do País em razão de meus filhos, netos e bisnetos.
Não adentro na necessidade de importação de médicos. A legislação pátria define condições para a revalidação de diplomas expedidos por universidades estrangeiras, em defesa dos próprios interesses sociais. O médico trabalha com a vida humana. Melhor seria que se ampliassem as vagas nas nossas faculdades de Medicina, ofertando maiores oportunidades a brasileiros, ou que os nacionais diplomados por faculdades do exterior tivessem mais facilidades de ter os seus diplomas reconhecidos. Mas, afirmam, as necessidades de médicos são prementes, imediatas.
Não sou médico nem labuto na área de saúde. Todavia, parece-me, pelo que leio nos jornais diários e vejo pela televisão, o problema maior é de estrutura hospitalar deficiente e burocrática ultrapassada. Não existem vagas nos hospitais, por carência de estrutura física. Não existem remédios disponíveis, por razões que prefiro não declarar. O caos na saúde pública não tem como origem a carência de médicos, no meu modesto entendimento.
O médico, como toda e qualquer profissional em um país livre, tem o direito de optar por se fixar nessa ou naquela localidade.
Não pretendo apoiar ou criticar o Sistema Único de Saúde. Não é este o meu objetivo. Por isso, voltemos aos médicos cubanos, Não me aprofundei – deveria ter feito antes de escrever – nas condições reais e específicas de preferência do governo brasileiro por médicos cubanos em número considerável.
Cuba, pela propaganda, é tido como um estado desenvolvido. Muitos brasileiros lá estudaram ou por lá passaram, mas poucos devem ter tido conhecimento da realidade sócio-educacional.
Outros países poderiam oferecer médicos ao Brasil, mas Cuba parece que selecionou profissionais e manterá controle sobre eles enquanto permanecerem no País. Controle pessoal e ideológico.
Ficarmos dependentes de Cuba, em uma área tão importante como a saúde, é uma vergonha nacional. Sem muita atenção à ideologia, temos que indagar se a qualidade dos médicos vai ser testada e se Cuba estará mandando os seus melhores médicos ou exportando carniceiros.

(Em complementação ao artigo anteriormente publicado (Mensagem nº 75976, de 25/08/2013) verifico, pelo noticiário dos jornais, que os médicos cubanos habituados a um sistema elogiável de saúde (o cubano) estão afirmando que os hospitais brasileiros precisam melhorar as suas estruturas. Aqui um reforço à opinião dos médicos brasileiros: Não é de médicos que precisa a saúde do Brasil, mas de infraestrutura de atendimento. Mais saúde e menos corrupção.)

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Mensagem N°75975
De: Claudia Data: Domingo 25/8/2013 12:15:17
Cidade: Montes Claros

: Aconteceu um grave acidente na BR 365 trevo de Claro dos Poções hoje de manhã

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Mensagem N°75974
De: Claudemiro Data: Domingo 25/8/2013 11:36:15
Cidade: Montes Claros

Grave acidente agora pouco na BR 365, ônibus com 50 pessoas caiu em uma ribanceira, muitas pessoas feridas estão sendo socorridas pelos bombeiros militares, SAMU, e helicóptero da policia militar, duas pessoas morreram na hora, os feridos estão sendo levados para os hospitais Santa casa e HU.

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Mensagem N°75973
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 24/8/2013 22:39:38
Cidade: Montes Claros-MG

Sr. Elder Lemos Mensagem N. 75971. Só para esclarecimento. Em 2001 fui convidado para ministrar algumas palestras nas escolas - CAIC Maracanã e Dona Vidinha Pires no Vargem Grande - sobre o projeto de canalização e urbanização dos Córregos Bicano e Vargem Grande. A minha atuação foi literalmente voluntária; atendendo uma solicitação dos responsáveis do programa. O objetivo foi conscientizar os moradores das margens dos córregos sobre a importância da obra e a permuta das moradias. Falávamos dos estudos da modelagem hidráulica e hidrológica para conhecimento das bacias e identificar trechos sujeitos às ocorrências de inundação. Eram varias etapas: diagnostico dos problemas e a definição das intervenções necessárias. Quero deixar claro. Os projetos das referidas avenidas, principalmente das redes pluviais e dos canais fluviais, não foram da Copasa e sim, da prefeitura, do Governo do estado e do Programa Brasil HABTAT-BIRD – Banco Internacional para Reconstrução e desenvolvimento. Mas, a questão é outra, estamos falando dos entulhos e lixos domésticos que tomaram conta das avenidas inacabadas. Avenidas que hoje poderiam está facilitando a mobilidade nos bairros. Não há Lambança. Falta a conclusão das obras. Se tudo aquilo é fruto da deficiência da coleta dos lixos ou então, o município definiu os locais para serem "provisoriamente" vários CASCO’s (Centro de Apoio Simplificado para Carroceiros) e também, bota fora dos caçambeiros... Não sei.

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Mensagem N°75972
De: José Prates Data: Domingo 25/8/2013 10:22:28
Cidade: RIO DE JANEIRO - rj

JANAÚBA, HOJE

José Prates

Hoje pesquisando sobre cidades importantes do Norte de Minas, encontramos Janaúba como a segunda mais importante da região. Isto nos fez voltar ao passado que nos trouxe à lembrança momentos felizes, cheios de alegria por que passamos nesse lugar, há muitos anos atrás. São sessenta e cinco anos passados que completarão agora em dezembro próximo, Começávamos a sair da adolescência quando vivemos e participamos ativamente do mais importante momento da historia de Janauba que foi a sessão de instalação do município recém-criado. Reunidos no salão do Clube Social, na pequena Praça da Igreja, os políticos locais: Antonino Catulé, Dr. Maurício Azevedo, Péricles de Oliveira e os comerciantes: Marcolino Evangelista, Moisés Bento Lacerda, Veraldino Conrado da Silva e os deputados José Esteves Rodrigues, federal e Antônio Pimenta, estadual, comigo, um jovem de 22 anos, como secretario, contando, também, com a presença indispensável do Intendente Municipal nomeado pelo Governador para administrar o município até a eleição do primeiro Prefeito, reuniu-se a comissão de instalação do município de Janaúba, desmembrado de Francisco Sá.
Desde esse tempo que a Janaúba, hoje cidade de importância no Norte de Minas, está em nossa alma, fazendo-nos lembrar que somos um dos seus fundadores. Aquela Janaúba que vimos nascer com a ponta de trilhos em 1943 é a Janauba de hoje, forte, com vocação de prosperidade, crescendo em todos os sentidos como nos mostra, tudo que ali acontece. A chegada da Universidade Federal foi um dos acontecimentos que muito nos comoveu, nos fazendo lembrar a primeira escolinha que ali foi instalada sob a direção da professora Lourdinha, esposa de "seu" Veraldino. Foi numa casa grande, na esquina de um projeto de rua que conduzia ao rio. Era só aquela escolinha abrigando aquela turma de alunos que, talvez, hoje, muitos deles não existam mais.
A estrada de ferro fez nascer Janaúba, construindo as primeiras casas na esplanada da estação, mas, o seu desenvolvimento rápido, crescente, está ligado à capacidade empreendedora de seus primeiros habitantes como Antonino Catulé, Américo Soares de Oliveira, Jacinto Mendes, Santos Mendes, Mozart Mendes Martins que vieram com o propósito de trabalhar o desenvolvimento econômico daquelas terras. A localização geográfica do lugar, acrescida pelas vantagens de "ponta de trilhos" que ali ficaria por algum tempo, prometia segurança nos investimentos que fossem feitos. Isto contribuiu para a formação do povoado e seu rápido desenvolvimento.
A chegada, em 1945, de Moisés Bento Lacerda e Masculino instalando ali suas atividades comerciais, atraiu outros comerciantes como Veraldino Conrado da Silva, sócio da firma Fraga & Silva Ltda, abrindo um escritório para compra e exportação no atacado de algodão e milho e, também a representação dos Bancos com Agencia em Montes Claros, facilitando aos comerciantes locais o pagamento de suas duplicatas. Logo depois, chegava "seu" Virgílio, abrindo firma dedicada, também, ao atacado de algodão. Com a emancipação do distrito e conseqüente criação e instalação do município, em pouco viriam as eleições para a prefeitura e Câmara de vereadores, o que fez comerciantes e fazendeiros unirem-se em torno de seus "líderes" que, na ocasião, eram: Antonino Catulé de um lado e Dr. Maurício Azevedo do outro. Antonino Catulé, apoiado por fazendeiros da região, criou e instalou o diretorio municipal do Partido Social Democrático (PSD), enquanto o Dr. Maurício de Azevedo, apoiado por alguns comerciantes, instalava o diretório da União Democratica Nacional (UDN). Não era a política do ódio pessoal nem do interesse próprio que estava nascendo ali, mas, a política do desenvolvimento econômico e social de uma cidade que começava a surgir no sertão mineiro, longe dos olhos do governo, que estavam sempre voltados para o sul e sudeste do Estado. Logo, logo, feriu-se o pleito eleitoral com dois candidatos à prefeitura: Pelo PSD: Péricles de Oliveira. Pela UDN: Mauricio Azevedo. Apurada a votação, constatou-se a eleição do Dr. Mauricio de Azevedo, primeiro prefeito municipal do município recém-criado.
Ao gorutubano, Janaubense de hoje, podemos afirmar que Janaúba nasceu do empenho e dedicação dos seus primeiros habitantes que vieram de longe e a ela se integraram com vontade de crescer, como, de fato, cresceram juntos com a cidade. Todos, sem exceção, sentiam-se filhos da cidade e supunham-se gorutubanos. Até hoje, tantos anos depois, os fundadores que se encontram com vida, emocionam-se com o que acontece ali, como foi a chegada da Universidade Federal que a todos emocionou. Por isso, nós os pioneiros, devemos reconhecer o empenho do gorutubano no progresso da cidade que, pelo trabalho desenvolvido, chega à posição de segunda mais importante do Norte de Minas, superada, apenas, por Montes Claros. Isto, naturalmente, todos nós, fundadores de Janaúba, esperávamos, levando em conta a privilegiada localização geográfica, o pioneirismo e a capacidade empreendedora de seus filhos, frutos de tantas gerações . Ao longo desses anos, não cessou o trabalho desses filhos, todos eles voltados para o progresso da terra. Esse trabalho constante foi a grande alavanca que levou Janaúba à posição privilegiada em que se encontra hoje, o que nos alegra e nos orgulha.

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Mensagem N°75971
De: Elder Lemos Data: Sábado 24/8/2013 12:48:24
Cidade: Montes Claros/MG

"Estive junto com uma engenheira da Copasa percorrendo toda a bacia do Córrego Vargem Grande, incluindo a sub-bacia do Córrego Bicano, nossa intenção era de mensurar a sua área de drenagem "in loco". Foi impossível. 80% da área virou um lixão a céu aberto. (...)"
moro neste local na rua dez, bem proximo a avenida que nunca termina, depois de 12 anos morando ali, vi em janeiro deste ano minha casa ser inundada chegando a agua a atingir 1,2 metros de agua dentro da minha casa. tudo aconteceu após o inicio da avenida e construcao das casas pela prefeitura onde existiam 02 campos de futebol. queria saber porque ninguem vai ao encontro dos moradores da rua dez, que sofreram muito em janeiro deste ano com as inundacoes em suas casas. tem solucao? queria saber? um absurdo. um lugar onde nunca inundou, vem a prefeitura, faz uma avenida suspendendo o nivel do corrego, e gerando problema para toda rua dez no canelas 2. queria respostas da prefeitura, da copasa, das empreiteiras que fizeram a lambança. estamos esperando resposta!!!!

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Mensagem N°75970
De: Karol Data: Sábado 24/8/2013 16:41:06
Cidade: Montes Claros

Um homem entrou de moto em um restaurante por volta das 14h, na rua Carangola no bairro Santa Rita II, fugindo de de outros dois armados em outra moto. Por sorte havia policiais civis que ali almoçavam e perceberam a movimentação. Apontaram suas armas para os bandidos que iam adentrar no local, fazendo com que fugissem. Logo depois chegaram várias viaturas no local.

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Mensagem N°75969
De: Diego Vinicius Data: Sexta 23/8/2013 12:01:53
Cidade: MOC MG  País: Brasil

Outro tremor em montes claros ! senti aqui no bairro cândida câmara !por volta das hs: 11.57 achei que tinha parado de vez !!!

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Mensagem N°75968
De: Carlos Data: Sexta 23/8/2013 12:02:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Leve tremor de terra as 11:57 no Morada do Sol ....alguém confirma?

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Mensagem N°75967
De: Evania Data: Sexta 23/8/2013 11:58:34
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

11:55 - Acabou de tremer em Moc. Alguém mais notou????

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Mensagem N°75966
De: James Data: Sexta 23/8/2013 11:58:03
Cidade: moc  País: Brasil

Tremeu aqui no Jd. São Geraldo às 11:58.

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Mensagem N°75965
De: Unimontes Data: Sexta 23/8/2013 07:58:37
Cidade: Montes Claros

Unimontes amplia oferta de vagas no curso de Medicina
A Universidade Estadual de Montes Claros ampliará de 56 para 80 o número de vagas oferecidas anualmente no curso de Medicina em seus processos seletivos - com duas entradas. Decisão nesse sentido foi aprovada na tarde dessa quarta-feira (21/08), em reunião ordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepex) da Unimontes.
O estudo para a viabilidade do reajuste de vagas foi iniciado há 12 meses, com a aprovação pelo colegiado do curso de Medicina após consulta à comunidade acadêmica e aprovação, também, junto ao Conselho Departamental do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Nessa quarta-feira, o Cepex referendou a decisão.
A decisão atende à demanda nacional, sendo considerados dois outros pontos: necessidade de ajustes em curto prazo e a capacidade da infraestrutura atual em absorver esse acréscimo.
A oferta das vagas observará o calendário dos dois processos seletivos e o Programa de Avaliação Seriada para Acesso ao Ensino Superior (PAES). Da mesma forma, será observado o cumprimento da lei estadual 15.259/2004, que institui o sistema de reserva de vagas com a seguinte divisão: 20% para afrodescendentes, 20% para egressos de escolas públicas (estes comprovadamente carentes) e 5% para pessoas com deficiência/indígenas.
Nova divisão
Com a aprovação do aumento do número de vagas para o curso de Medicina, a oferta em cada processo seletivo sofrerá alterações e passa a ser da seguinte forma: 11 vagas pelo sistema universal, 18 pelo sistema de reservas de vagas e 11 pelo PAES/Unimontes em cada entrada (como são denominados os inícios dos semestres letivos).
“Esta é mais uma conquista para a nossa Universidade e toda a comunidade, pois há alguns anos demandas nesse sentido foram encaminhadas ao nosso curso médico. Trata-se de um processo complexo e, por isso, destacamos o comprometimento de todos os segmentos para que esta adequação em relação ao número de vagas acontecesse”, frisou o reitor João dos Reis Canela.

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Mensagem N°75964
De: Haroldo Lívio Data: Quinta 22/8/2013 17:52:42
Cidade: Montes Claros

Cartas de Esperidião Santa Cruz

HAROLDO LÍVIO

Em 1957, a comissão organizadora do Centenário de Montes Claros teve o cuidado de convidar para virem participar dos festejos todos os montes-clarenses ilustres que moravam fora da terra natal. Um destes foi o poeta Agenor Barbosa, considerado por Cândido Canela como o maior de todos os menestréis nascidos nesta cidade. Pouca gente, hoje em dia, sabe de quem se trata. Tornou-se completamente desconhecido de seus conterrâneos, com o passar dos anos; no entanto sua memória é reverenciada em São Paulo que, de certa feita o elegeu para o rol dos dez maiores poetas paulistas, juntamente com Guilherme de Almeida, Menotti Del Picchia e outras celebridades. Pergunte ao Google, se desejar mais informações sobre o personagem.
Ele saiu daqui ainda criança, na mudança de sua família para Belo Horizonte, onde iniciou os estudos e ganhou fama no meio literário como trovador de rara inspiração. Da capital das Alterosas alçou vôo para a terra da garoa, tendo ali crescido ainda mais e conquistado lugar cativo no coração dos paulistas, que o tinham como um dos nomes gloriosos da literatura de São Paulo, a despeito de ser um mineiro do sertão. Por ocasião da badalada Semana de Arte Moderna de 1922, o montes-clarense Agenor Barbosa foi o único participante aplaudido pelo público, que vaiou Manuel Bandeira, Villa-Lobos, Mário de Andrade e outros famanazes das artes. Recomendo ao leitor a leitura de sua biografia completa, na obra “Efemérides Montesclarenses”, de Nelson Vianna.
Pois devidamente convidado para o Centenário, ele não se dignou de vir participar das comemorações festivas. Pode ter tido suas razões, quem sabe... Porém, nosso poeta Cândido Canela tomou-se de dores pelo não comparecimento do colega que gostaria de conhecer pessoalmente e escreveu uma série de cartas em que um velho montes-clarense chamado Esperidião Santa Cruz, havia mais de meio século ausente de seu berço e morto de saudade, lamentava não mais poder regressar à terra de origem, para rever os amigos da mocidade. Esperidião foi o pseudônimo que o inspirado autor das cartas criou para substituir o nome real do homenageado Agenor Barbosa. A cidade inteira acompanhou a publicação, na Gazeta do Norte, das cartas chorosas que foram chegando toda semana. Nos saraus familiares tornou-se o assunto predileto, porque o macróbio Esperidião, apesar de ser um ancião de escasso convívio, recordava-se nitidamente da Montes Claros de sua mocidade. Declarava os nomes de seus antigos companheiros de bailes e serestas, como também se lembrava das donzelas românticas de seus tempos de rapaz. Ninguém sabia, exceto o jornalista Jair Oliveira, que se tratava de uma brincadeira do autor das cartas, e ambos se divertiam com o sucesso de público.
O relato das cartas era tão fiel à realidade, que algumas pessoas de boa memória acreditaram ter conhecido pessoalmente o missivista Esperidião Santa Cruz, que ao final das publicações ficou muito mais conhecido do que o próprio Agenor Barbosa. Agora mesmo, a Dra. Maria Ribeiro Pires, escritora e oradora de mão cheia, está à procura de exemplares do jornal que publicou as cartas, há mais de meio século. Está com a palavra o guardião da coleção encadernada da Gazeta do Norte, que não sabemos de quem se trata.

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Mensagem N°75963
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 22/8/2013 11:50:57
Cidade: Montes Claros-MG

Estive junto com uma engenheira da Copasa percorrendo toda a bacia do Córrego Vargem Grande, incluindo a sub-bacia do Córrego Bicano, nossa intenção era de mensurar a sua área de drenagem “in loco”. Foi impossível. 80% da área virou um lixão a céu aberto. Começamos no heliponto da Av. Mestra Fininha até ao Anel Rodoviário Sul; sinceramente, só mesmo vendo para acreditar. Não tem nenhuma área sem o acumulo de lixo exposto aos efeitos do tempo; imaginamos como serão a enchentes das próximas chuvas. Tanto dentro dos canais quanto nas avenidas laterais, a cena é triste, teremos enchentes violentas se não retirarem todos aqueles entulhos; além dos focos de mosquitos da dengue. No Bairro Joaquim Costa, ao lado de um dos lixões, existe um Posto de Saúde da Família. - Saúde? Tivemos de fazer um ziguezague pelas ruas dos bairros para chegar ao fim do trecho, todas as avenidas estão bloqueadas pelo o lixo. É ver pra crer. Cada gestão tem seu retrato. E o CODEMA?

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Mensagem N°75962
De: elber xavier Data: Quarta 21/8/2013 21:29:39
Cidade: M. Claros

Mensagem: A Praça da Matriz, a mais antiga e importante de Montes Claros, pode começar a renascer com providência afinal tomada pela prefeitura: a de impedir, com nova sinalização, que o local prossiga como um imenso e absurdo lavajato. (...)
È verdade e uma vergonha q a prça da matriz seja um ponto de trafico de drogas e prostituição. Nòs q moramos no centro, tinhamos a praça para um momento de lazer e descanço da rotina semanal infelismente a praça foi tomada por (...) drogados, adolescentes alcolatras q proporcionam cenas lastimaveis com as pessoas q ali frequentam. Espero q a praça seja limpa novamente e pessoas de bem voltem a frenquenta-la

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Mensagem N°75961
De: José Xisto da Silva Data: Quarta 21/8/2013 15:19:32
Cidade: Montes Claros

"A Praça da Matriz, a mais antiga e importante de Montes Claros, pode começar a renascer com providência afinal tomada pela prefeitura: a de impedir, com nova sinalização, que o local prossiga como um imenso e absurdo lavajato. (...)"
Vejam também o que acontece na Praça em frente a Santa Casa: - Lago imundo, "lava-jato" em pleno funcionamento o dia todo usando a água das torneiras existentes no jardim da referida Praça onde o mesmo quase não é molhado!

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Mensagem N°75960
De: José Prates Data: Quarta 21/8/2013 11:37:23
Cidade: Montes Claros

"Recebi, ontem, uma carta de um montesclarense que se diz meu leitor, o que agradeço, falando sobre a seca que está matando tudo, inclusive o pasto, no alto sertão mineiro e sudoeste da velha Bahia, o que não me surpreendeu. Diz a carta e isto é preocupante, que os rios pequenos estão secando em algumas partes de seu ltrajeto, prejudicando o abastecimento dos lugares por eles servidos. (...)" (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°75958
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 21/8/2013 11:26:49
Cidade: Montes Claros

OS QUASE SETENTA ANOS DE ROTARY

Wanderlino Arruda

Dos quase setenta anos de vida do Rotary Clube Montes Claros, em sessenta pelo menos tenho acompanhado a sua trajetória de trabalho e de lutas em favor da cidade e da região. Tenho seguido de perto as gerações de homens e de mulheres da Casa da Amizade que, juntos num esforço comum jamais negaram colaboração ao progresso da cidade. Lembro-me muito bem da primeira vez que fui a uma reunião rotária, no velho Hotel S. Luiz - onde hoje fica a Copasa - atendendo a um convite de João Souto, que muito enalteceu na visita o meu trabalho de repórter. Foi uma surpresa ver o muito de interesse daqueles homens importantes, bem vestidos e bem representativos de poder econômico, social e cultural. O Rotary Clube Montes Claros foi sempre uma organização de invejável sobriedade, comedido como deve ser um grupo de pessoas conscientes do seu próprio valor. Sempre houve nele um conteúdo de nobreza, difícil de encontrar em outro clube ou em qualquer outra entidade social ou de prestação de serviços. Muito me tem sido útil acompanhar o Rotary desde 1954, como jornalista ou como membro do seu quadro social, porque Rotary foi sempre uma grande escola, em todos os pontos de vista que o leitor possa imaginar. É um bom e agradável convívio de todas as semanas, sempre com assuntos novos, uma perspectiva de amor à humanidade, uma busca de ângulos que projetam a paz e a concórdia entre pessoas e nações. Quando cheguei ao Rotary Clube Montes Claros - e isso foi muito importante para mim - passei a publicar notícias e comentários gerados nas reuniões de quinta-feira em quase todas as edições do Jornal de Montes Claros. Era o Rotary a melhor fonte de informação, a autoridade segura para falar da cidade, em nome dela e de tudo que representava progresso e civilização. Como repórter era só anotar e organizar tudo, considerando que naquele tempo não havia a malícia e os desvios conceituais tão próprios das políticas de hoje. Havia muito mais sinceridade, muito mais amor à causa pública, sem segundos interesses e tanta vontade de ludibriar a opinião dos menos avisados. Verdadeira universidade de civismo! Agora que o Rotary Clube Montes Claros se prepara para comemorar seus setenta anos de contínua atividade com feitos notáveis em todos os campos, será que não poderia publicar todos as suas memórias, relembrando o valor dos homens que ajudaram a fazer a nossa história nestas sete décadas? Creio que seria muito bom e de bastante interesse, além de servir de exemplo, às novas gerações. Muita gente quer hoje ser dono das coisas e a falta de divulgação da verdade sempre causa transtornos e erros. Valerá a pena, não tenho dúvidas. Mais do que uma homenagem a pioneiros será uma boa informação, de que é mestra e sempre foi a nossa vida montes-clarense. Institutos Históricos de Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°75957
De: Carlos S. Data: Quarta 21/8/2013 10:21:47
Cidade: M. Claros

Com atraso de décadas, a marca Toyota pode estar chegando a M. Claros. Pretende ocupar as instalações da desativada marca Citroen, na avenida Correa Machado, na altura do Bairro Ibituruna. (...)

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Mensagem N°75956
De: Gracielle Data: Quarta 21/8/2013 10:16:21
Cidade: M. Claros

A Praça da Matriz, a mais antiga e importante de Montes Claros, pode começar a renascer com providência afinal tomada pela prefeitura: a de impedir, com nova sinalização, que o local prossiga como um imenso e absurdo lavajato. Agora, é preciso melhorar a iluminação, péssima, e recuperar os jardins - e a paz. A praça é o marco zero de M. Claros e nos últimos anos transformou-se num lugar a ser evitado, com o uso de drogas e cenas de sexo, a qualquer hora. Há luz no fim do túnel.

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Mensagem N°75955
De: Petrônio Braz Data: Terça 20/8/2013 19:32:25
Cidade: Montes Claros

Desde o Século XIII que nós ocidentais conhecemos o Estado como o conjunto das instituições que controlam e administram uma Nação. Uma Nação é um Estado politicamente organizado. Em nosso País, a exemplo de outras Nações ditas civilizadas, prevalece a ordem pública através da democracia representativa.
Em presença das manifestações populares, que buscam assumir o poder de decisão, somos levados a pensar, como nos adverte o professor espanhol Manuel Castells, um influente pensador contemporâneo, que o “atual modelo de democracia representativa está esgotado.”
Em nosso País, adverte ele, “as novas formas de manifestações — auto-convocadas e articuladas através das redes sociais — demandam uma nova forma de participação dos cidadãos nos processos de decisão do Estado. Ele observa que os atos sempre surgem através de uma emoção: a reação indignada diante de algo que parece injusto. A partir daí, os diversos sentimentos individuais unem-se pelas redes e ganham as ruas pela ocupação de espaços públicos urbanos.”
O montes-clarense Manoel Hygino, em artigo publicado no “Hoje Em Dia”, na última segunda-feira (19.08.2013) nos adverte que “o mal segue insolúvel”.
Em verdade, estamos atravessando um período pré-revolucionário, de consequências imprevisíveis.
As manifestações populares, mais do que simples protestos, estão abalando as estruturas do modelo democrático representativo do País. No presente momento as ruas estão esvaziadas, mas os protestos permanecem nas Casas Legislativas e nos Palácios governamentais, como tem sido mostrado pela televisão e pelos jornais. O povo está assumindo o poder, sem lideranças manifestas, e a ausência de lideranças poderá levar o País á anarquia administrativa, ou melhor, à negativa do poder governamental.
Marcus Pestana, em artigo publicado no “O Tempo”, da mesma segunda-feira, observa que “os movimentos de junho foram difusos, contraditórios e não possuíam horizonte estratégico claro. Por sua própria natureza, não houve a institucionalização de lideranças que pudessem falar em nome do conjunto.” Observou-se, entretanto, que “as minorias que permaneceram mobilizadas vocalizam forte sentimento antipartidos, contra o Estado e suas instituições.”
Durante o Iluminismo, por uma interpretação equivocada das ideias de Jean-Jacques Rousseau sobre a liberdade, nasceu a ideia de um sistema político e social anárquico, segundo o qual o indivíduo deve ser emancipado de qualquer tutela governamental.
A História nos revela que a Revolução Francesa nasceu da insatisfação coletiva e propagada do povo contra a Monarquia Absoluta, no reinado de Luiz XVI. O povo assumiu o Poder. Em pouco mais de dez anos o caos se estabeleceu com o Regime do Terror e a normalidade administrativa somente se restabeleceu pela força da espada de Napoleão Bonaparte.
Apesar da corrupção institucionalizada, ainda estamos em uma democracia, e para mantê-la, a melhor maneira de externar a nossa desaprovação, a nossa revolta, dever ser nas urnas eleitorais.

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Mensagem N°75954
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Terça 20/8/2013 17:42:06
Cidade: Montes Claros/MG

Acabo de receber uma boa noticia por parte do muralista José Ponciano Neto. Chuva na cabeceira do Rio Verde e dos mananciais que correm em direção a barragem do Rio Juramento. Chuva bendita.

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Mensagem N°75952
De: Josué Data: Segunda 19/8/2013 08:44:56
Cidade: M. Claros

Mais uma vez, confundiram a Festa dos Catopês, Marujos e Caboclinhos com o Festival Folclórico. A primeira tem mais de 200 anos, 180 nos documentos. A segunda tem cerca de 30. Aliás, catopês, marujos e caboclinhos não gostam da outra festa, oficial, que quase sempre, equivocada, tira o foco benemérito da tradição que desperta e emociona a cidade. O Festival Folclórico, para respeitar a história, precisa envolver, valorizar e celebrar os dancantes - jamais esvaziá-los, ou concorrer com os seus costumes e ensinamentos. Ou fazer coisas erradas, que depois são injustamente atiradas à conta de quem é símbolo da cultura de Montes Claros. (...) Viva os Catopês!! Mil vivas aos Catopês.

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Mensagem N°75951
De: Alberto Sena Data: Segunda 19/8/2013 08:03:13
Cidade: Montes Claros

"(...) Os moradores da cidade já nem se recordam mais de quando aconteceu um crime de homicídio. Na cadeia local estão encarcerados atualmente 40 presos, todos de fora. Mas nem por isso a polícia se descuida: todo cidadão suspeito é abordado a fim de explicar o porquê de estar na cidade. Quem vai a Grão Mogol não vai para outro lugar. Comparativamente, a cidade é como uma rua sem saída. (...)" (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°75949
De: Lúcio Data: Domingo 18/8/2013 18:14:10
Cidade: M. Claros

Uma ausência sentida nas Festas de Catopê, que se encerram agora. A de dona Fina de Paula, viúva do historiador Hermes de Paula, o grande protetor dos festejos no século passado. Dona Fina, aos 90 anos ou perto disso, alterna temporadas em casa e no hospital.

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Mensagem N°75948
De: César Data: Domingo 18/8/2013 16:51:35
Cidade: M. Claros

José Bento Teixeira de Salles, homenageado por Augusto Vieira neste Mural, morreu de enfarte quinta-feira, em BH. Escritor, membro da Academia Mineira de Letras foi sempre muito próximo dos jornalistas montesclarenes que, no começo da década de 70, chegaram a constituir no jornal a segunda colônia mais numerosa, perdendo apenas para a de sua Santa Luzia, do Rio das Velhas. Tinha 91 anos, uma saúde invejável, bebia cerveja duas vezes por semana com os amigos e, de lá, sempre enviava recados aos montescLarenses de sua estima, cobrando presença. Seu humor cultivado por quase um século era cortante, marca de presença sempre jovial e culta. Fará falta a Minas, de quem tornou-se farol e sentinela.

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Mensagem N°75947
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 18/8/2013 14:27:03
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Tanto a mensagem do Deijair Flavio Bicalho N. 75.945, quanto a do Sr. Antonio Dias 75.928, retratam a preocupação do produtor rural. Estamos passando por um período de estiagem atípico dos últimos 40 anos, situação que maltrata qualquer cidadão, seja ele campesino ou urbano. Com relação a Barragem do Rio Congonhas município de Itacambira-MG, por meio da Copasa - empresa que trabalho e o Departamento de Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais - DRH-MG ; em 1987, começamos a monitorar todos os tributários (córregos) da bacia hidrográfica do referido rio, todas medições se encontram no banco de dados da empresa. Contudo, o empreendedor da obra é Dnocs, que, também tem seu banco de dados, não me cabe comentar sobre a viabilidade da obra, até porque está nas esferas políticas. Entendo que, tecnicamente e por questões sócios econômicas e ambientais, a obra um dia tem que sair. Creio que é para breve. Com relação á queda abrupta das vazões dos tributários que contribuem com a barragem que abastece Montes Claros: Saracura, Canoas e Juramento, são varias razões. Uma é a estiagem prolongada, as demais são, as perfurações descontroladas dos poços profundos na região sem obedecer as normas técnicas, são poços que interceptam as poucas águas do lençol freático que alimentam os rios, poços com 40 e 50 metros de profundidade onde deveria ser 110 metros, nesta profundidade captariam as águas profundas, não prejudicando as águas superficiais; e por último, a falta de recursos humanos na fiscalização dos usuários inconscientes, como diz o Deijair. Quanto a preservação das bacias hidrográficas dos rios Juramento, Saracura e Canoas, garanto que, é uma das mais exemplar do Norte de Minas, o monitoramento constante, seus dados nos subsidiam nos cálculos para o balanço hídrico, garantindo a sustentabilidade hídrica da Barragem do Rio Juramento que abastece Montes Claros. Quaisquer informações adicionais podem me procurar; sou o único Técnico em Meio Ambiente da Copasa que monitora e supervisiona os recursos hídricos na nossa região. Como a vontade da natureza é mais forte do que a do homem. “Temos que rezar para chover logo e denunciar os maus usuários e degradadores”. Sugiro. José Ponciano Neto é o mais novo confrade do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros-IHGMC

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Mensagem N°75946
De: Augusto Vieira Data: Domingo 18/8/2013 12:54:00
Cidade: Belo Horizonte

A CHEGANÇA DE ZÉ BENTO

Depois de atravessar várias esferas do firmamento, finalmente, pela pureza de sua alma, meu querido Zé Bento, chegou aos pórticos celestiais. Pedroca abriu-lhe a imensa porta de madeira talhada. Zé Bento fixou aquele seu olhar penetrante em suas barbas brancas e foi logo perguntando:
- É aqui que a gente tem que "coisar"?
O bom velhinho, perplexo, nada entendeu. Aí Zé Bento voltou:
- Diz logo aí, amigo, pois se não for aqui que a gente "coisa" eu vou tratar, logo, de me "descoisar".
Pedroca arregalou os olhos. Pensou com seus botões: esse cara é doido. Mas aqui anda precisando de umas pessoas assim, diferentes. Tá muito formal, burocrático e monótono. Deixou o velho Teixeira de Salles transpor os umbrais, após responder a uma pergunta sobre onde se encontraria uma cervejinha bem gelada.
Aí, então, o Luziense apaixonado foi encontrando amigos. O Neves o abraçou, deu uma estrondosa gargalhada ao notar o semblante do santo porteiro, e foi logo dizendo:
- Zé Bento, cê demorou chegar, hein? Tá tudo bem lá embaixo? E o Roberto Elísio, continua na cabeceira da mesa, inventando frases espirituosas para arrematar os papos? E o Fausto Mata Machado ainda usa seu famoso "data vênia" antes de expor uma ideia? E o Bala Doce continua falando que nem uma égua gorda e velha? E o "figueiredo" do Leopoldo Bessone, como vai?
Foi então que aproximaram-se o Viotti e o Zé Ramos Filho. Zé Ramos com uma bandeira do Galo, aos gritos, ainda comemorando efusivamente a conquista da Libertadores. Viotti com um pedacinho de papel, dobrado, nas mãos, que entregou a Zé Bento e pediu para que ele só abrisse depois de se acomodar em seus novos aposentos.
Mesmo fatigado pela longa e cansativa viagem, o festejado escritor ainda reviu mais alguns amigos e parentes. Finalmente recolheu-se. Tomou um bom banho, barbeou-se, vestiu um pijama azul e deitou-se numa confortável cama. Pegou, na cabeceira, o papelzinho do Viotti, onde leu, escrita, à lápis, a seguinte trovinha:

O meu amigo Zé Bento
Que acaba de chegar
Introduziu no firmamento
Um novo verbo: "coisar".

E foi assim, que esse Zé, de Santa Luzia, que já nascera bento, adormeceu, cansado e feliz, em sua primeira noite de céu, ou melhor, "coisou" feliz.

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Mensagem N°75945
De: Deijair Data: Domingo 18/8/2013 11:00:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Barragem do Rio Congonhas - Lendo a mensagem de Dias de Francisco Sá (nº 75928 de 11/08/13, que fala sobre o Rio Vaca brava que secou, lembrei de dentro do princípio da oportunidade, citar outros casos. Acho que todos devem ser cientificados da atual situação de nossas águas regionais. Não entendo porque as autoridades ligadas ao problema, não divulgam os fatos para instruírem os usuários desse recurso natural tão necessário à nossa existência. Pode ser que não tenham conhecimento da gravidade da situação. Sou funcionário público inativo, mas tenho uma pequena propriedade onde passo a maior parte do meu tempo, em busca da minha complementação salarial. Estou localizado bem próximo à região das nascentes, dos rios que descem o morro. Vale lembrar também que sou nativo da região e conheço, como sertanejo que sou, todas aquelas nascentes. Narro portanto ao Sr. Dias e aos demais leitores, que não é só o Vaca brava não, existem outros que se não secaram irão secar em breve. Estamos atravessando dois anos de seca bruta. Naquela região existe um plano de grande extensão, que nós, leigos da roça chamamos de platô. Ele abrange os municípios de Juramento, Itacambira e Grão Mogol, pode ter outros municípios abrangidos, mas não tenho certeza.Ali quando a chuva cai, a água vai infiltrando e umedecendo aquilo que chamamos de esponja que com o correr do tempo, libera, ou melhor, liberava água para formação dos córregos e rios da região. Não sei explicar qual deles se transforma em rio Vaca brava, se é o Bom Jardim, ou se é o Veredas. O veredas já está secando todos os anos, devido o assoreamento e o mau uso de sua água. O Bom Jardim não tem condições de mandar água para aquele regato que passa por sete Passagens, Lambari e Canoas, que já secou desde abril passado. Seu leito principal está agonizando. Desse mesmo plano, é ou era liberada a água para formação dos rios que descem para o vale do Jequitinhonha: Macaúbas que deságua e no Rio Jequitinhonha, sendo formado pelos córregos Gameleira, Bananal, Taquaril e outros pequenos mananciais que não secavam, mas que hoje secam. Na outra vertente, ainda mandando para o rio Jequitinhonha, nascem: O Córrego fundo, Busca, Duas ladeiras, Espaduado, Jambreiro, Pedra de amolar, Venda Nova, poções. Esses dois últimos formam o rio Congonhinhas, que deságua no congonhas, além do rio Água Preta e outros pequenos mananciais. Esses formam o Rio Congonhas, que irá, dependendo da consciência de nossos representantes políticos, nos brindar com a tão esperada barragem do rio congonhas. Essa barragem vai beneficiar muita gente, pois segundo as informações que nos são passadas desde a aproximadamente quinze anos, seu objetivo é fortalecer o sistema verde grande,(ou barragem de Juramento), a mesma que abastece grande parte da população Montesclarense. Na outra extremidade do platô, Já nos limites com Itacambira, nasce o Rio Brejinho e Tiadósia ou Diadósia. já mais próximo à localidade de Pau D’Óleo, nasce o rio São Joaquim. Como já disse, não sou técnico em nada, sou da roça. Mas qualquer pessoa da região sabe da situação desses rios. Esses três são os responsáveis pelo enchimento e manutenção da barragem que manda água para M. Claros. Eles formam a bacia da barragem. O São Joaquim já está seco (morto para este ano), O brejinho está agonizando, existem pontos em seu pequeno curso em que uma criança pode pular de um para outro lado sem cair na água. Da mesma forma está também o rio Tiadósia ou Diadósia, ou mesmo saracura, como o chamamos ali próximo a Juramento. Quem duvidar é só ir próximo à ponte na localidade de Saracura e subir rio acima. Com relação ao rio Brejinho, em Juramento mesmo da para assistir a sua agonia, é beirá-lo leito acima e verá. Estou expondo esse problema, apenas para dizer que nunca vi ou ouvi autoridade nenhuma falar em revitalização desses rios tão importantes para Juramento e principalmente Montes Claros, já que eles mandam água para abastecer milhares e milhares de seres humanos. Também não tenho informações de que autoridades ligadas ao assunto já fizeram em alguma ocasião, algum tipo de fiscalização sobre o mau uso das águas desses três rios, principalmente nas regiões de suas nascentes, já que eles deviam ser tratados como a menina dos olhos de Montes Claros. A barragem do Rio Congonhas vai ser de suma importância para a região e em especial para M. Claros, mas se não tratarem e fiscalizarem esses rios... , o ser humano vai ficar em segundo plano e não vai demorar muito. Quem não conhece os rios ou não tem interesse comum, não se preocupa mesmo.
É a nossa humilde opinião matuta.

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Mensagem N°75944
De: IG Último Segundo Data: Sexta 16/8/2013 16:07:33
Cidade: São Paulo

Edir Macedo, dono da Igreja Universal, desiste de vender o jornal Hoje em Dia - Brasil Econômico - Gilberto Nascimento. Os compradores do diário de Belo Horizonte já tinham se reunido com os funcionários da empresa, mas grupo não deu garantias de pagamento e negócio deu errado - O jornal “Hoje em Dia”, do bispo Edir Macedo , não vai mais para as mãos do grupo Axial Medicina Diagnóstica, do médico Rogério Aguiar. A negociação deu errado na última hora. Os compradores já tinham feito até reunião com os funcionários da empresa. Mas, na hora do pagamento, não houve acerto. O grupo não deu garantias. Queria saldar a dívida em dez promissórias. E dar como garantia o próprio jornal. A compra envolvia a marca “Hoje em Dia”, os prédios e dois parques gráficos. O diretor-presidente do “Hoje em Dia”, Fabiano Rogério de Freitas, já havia sido transferido para um outro jornal do grupo Universal, no Rio Grande do Sul. O diretor de redação, Hélcio Zolini, já reassumiu o cargo. A intermediação havia sido feita pelo prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz.
Muniz, também empresário, seria um dos seis sócios do jornal. Ele é do PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, de Macedo. O prefeito Muniz teria grande interesse no jornal por pretender voos maiores na política. Circulavam comentários de que pretendia ser candidato a governador de Minas em 2014. Muniz se especializou em comprar faculdades em situação financeira difícil. Já o médico Rogério Aguiar havia se apresentado à redação do jornal, na quinta-feira da semana passada. Em sua chegada, disse ser o representante de um grupo de investidores. Afirmou que o jornal iria passar por uma etapa de “saneamento”. Sediado em Belo Horizonte, o “Hoje em Dia” tem 25 anos e ocupou o 31º. lugar entre os jornais de maior circulação no País, em 2010, com 35,3 mil exemplares diários vendidos, de acordo com o IVC (Instituto Verificador de Circulação).

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Mensagem N°75942
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 16/8/2013 14:34:47
Cidade: Montes Claros

Anel Rodoviário: Lideranças vão a Brasília em busca de Soluções. Em reunião realizada em Brasília-DF nesta Quinta-feira 15/08; uma comissão de representantes de entidades de Classes. Prefeituras, Conselhos e o Secretário Gil Pereira - Sedvan, reuniu com o General Jorge Ernesto Pinto Fraxe, Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT para achar uma saída e agilizar a construção do Anel Rodoviário Norte ( BR 251- BR 135-Fabrica de cimento). (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°75941
De: Unimontes Data: Sexta 16/8/2013 13:58:57
Cidade: Montes Claros

Nota de esclarecimento ao público em geral.A Universidade Estadual de Montes Claros comunica à população que o atendimento no Pronto-Socorro do Hospital Universitário Clemente de Faria está além do limite da capacidade instalada.
Após o fechamento da Urgência e Emergência de Ortopedia e Clínica Cirúrgica do Hospital Aroldo Tourinho, a situação se agravou e toda a demanda está concentrada no Hospital Universitário e no Hospital Santa Casa, que enfrentam superlotação ainda maior.
A qualidade de trabalho dos profissionais da saúde ficou altamente prejudicada, tornando-se mais difícil o atendimento daqueles que procuram os serviços.
Os números comprovam que o atendimento cresceu em quase 100% nos últimos quatro meses. O Hospital Universitário realiza em média 150 consultas por dia. A capacidade instalada de atendimento/observação no Pronto-Socorro do HUCF é de 16 pacientes ao mesmo tempo e a procura subiu em média para 35 atendimentos simultâneos, o que compromete de forma significativa a qualidade dos serviços, gerando prejuízo à população.
Diante do quadro caótico, de prejuízo aos profissionais de saúde e à população, o Hospital Universitário Clemente de Faria prioriza os casos de urgência e emergência em traumas e cirurgias e solicita a compreensão de todos, até que haja novo redimensionamento do atendimento pela rede de atenção á saúde.
Por fim, a Universidade Estadual de Montes Claros e direção do HUCF reiteram o compromisso de buscar sempre superar as dificuldades, a fim de garantir a qualidade e a humanização da assistência oferecida à população.

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Mensagem N°75940
De: Petrônio Braz Data: Sexta 16/8/2013 08:52:44
Cidade: Montes Claros

"Feliz com um telefonema de meu filho Petrônio Júnior, dando-me notícia de que, em um processo lá no Rio de Janeiro, um Procurador teria fundamentado os seus arrazoados na doutrina externada em meus livros jurídicos, quando abro os jornais começo a ler as notícias do dia. No “Notícias” saiu um artigo meu sobre o professor Márcio Adriano Silva Moraes. Como de costume, recortei para meus arquivos. (...)" (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)


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Mensagem N°75939
De: Roberto Souza Data: Quinta 15/8/2013 19:57:36
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Em Montes Claros o código de transito é alterado para as motos, que só ultrapassam pela direita..Uns dos motivos de tantos acidentes.

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Mensagem N°75938
De: José Prates Data: Quinta 15/8/2013 16:47:04
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

AS EXIGÊNCIAS DO PROGRESSO

JOSÉ PRATES

Não é possível manter uma cidade, uma fazenda, exatamente como eram quando nasceram há não sei quantos anos, mas, mesmo que fosse possível, ninguém gostaria que isto acontecesse. As modificações surgem exigidas pelo progresso dos negócios, como é o caso das fazendas que necessitam produzirem mais e mais para atenderem ao comércio que vai crescendo ao longo do tempo. Isso demanda expansão das atividades, sejam agrícolas ou pecuárias e daí vêm as modificações que se fazem necessárias. Quem está ali no dia-a-dia da fazenda, não sente as mudanças e nada vêem de estranho. Porém, as pessoas que se foram para outras plagas e lá ficam por muitos anos, quando regressam não reconhecem o local porque o progresso trouxe mudanças e tudo foi renovado ou modificado por ação do tempo ou exigência da produção.
As cidades passam por esse mesmo processo de transformação quando as suas atividades se multiplicam trazidas pelo desenvolvimento do comércio ou da industria que foi ali instalada. É mais gente que chega aumentando a população que pede moradia e moradia vai surgindo onde haja espaço para elas. Entretanto, como terreno é pouco para tanta procura, elas crescem para cima, surgindo, rntão. os edifícios que arranham os céus. Esse foi o caso de Montes Claros e de muitas outras cidades que ofereciam casas baixas enquanto havia terreno para elas. Sem terreno disponível e o progresso aumentando com mais gente chegando, as casas velhas foram sendo demolidas para cederem lugar aos edifícios que transformaram a paisagem, deixando a cidade irreconhecível por quem está distante há muito tempo, como eu, por exemplo, que na ultima vez que visitei Montes Claros, sem saber onde estávamos, perguntei ao meu sobrinho que nos conduzia e ele respondeu naturalmente: Rua Dr Santos. O meu assombro foi grande. O que fez o progresso? Destruiu tudo que era belo, Onde está a casa do Dr Alfeu, aquela mansão bonita com jardim na frente; onde está o prédio onde funcionou o Jornal, cadê o Hotel São José; cadê o “Foto Pinto”, a gráfica Orion; a loja de carros? A cidade cresceu... pra cima e o que estava em baixo foi demolido. Não reconheci a Praça Cel. Ribeiro, nem a velha Praça do Mercado transformada num belíssimo logradouro. Só não sei pra onde foram os taxis nem o Mercado.
Não foi, porém, um pecado a transformação que se processou na cidade, mas, uma exigência do progresso que sempre está presente em cidades com vocação de progresso desde que nasceu, como a nossa Motes Claros. Nasceu como Arraial das Formigas em 1768, elevado em 1831 a Vila Montes Claros de Formigas e em 1857, com dois mil habitantes, é elevada a cidade de Montes Claros, pois, os melhoramentos existentes eram tantos que já justificavam a elevação a cidade. Então, pela história podemos verificar que o processo de desenvolvimento montesclarense, trazendo-lhe grandes transformações vem desde o Arraial e continua até hoje, não, sendo, portanto de se estranhar as modificações no seu aspecto paisagístico com a construção de edifícios altos para atender à necessidade de moradias decentes. Para ter-se uma idéia da transformação paisagística, a vista parcial de Montes Claros apareceu-me pela Internet, enviada por um amigo. Chamei minha esposa para ver e lhe perguntei que cidade estava na foto. Ela não soube responder. Quando eu lhe disse: É Montes Claros, ela não acreditou. O progresso modificou tanto essa nossa cidade, que uma montesclarense que ali nasceu e cresceu não lhe reconheceu. Pior seria se ela tivesse dito: não mudou nada, continua a mesma!

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°75936
De: Bernardo Data: Quarta 14/8/2013 13:17:28
Cidade: Montes Claros

Apenas hoje pela manhã, avistei 3 acidentes envolvendo motos. Um em uma das esquinas da Praça do Todos os Santos, outro no Trevo das Castanheiras e um último no Trevo do Antigo Ás de Ouro. Algo precisa ser feito.

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Mensagem N°75935
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 14/8/2013 15:33:18
Cidade: Montes Claros

No final da tarde da última terça-feira(13) os bombeiros do 7º Batalhão em Montes Claros, Norte de Minas, socorreram quatro pessoas em um acidente entre um veículo de passeio, com placa de Diadema/SP, e um caminhão, com placa de Carmo da Cachoeira/MG, na Br 135, Km 395, município de Bocaiuva/MG. As equipes de bombeiros socorreram os cinco ocupantes, sendo que uma criança, de 05 anos, faleceu no local. Os outros quatro ocupantes foram conduzidos com escoriações e alguns com lesões graves para os hospitais em Montes Claros/MG. O motorista do caminhão nada sofreu. Os veículos seguiam pela rodovia no sentido Montes Claros/MG, quando colidiram lateralmente. Com o impacto, o automóvel de passeio capotou para fora da pista e colidiu com árvore no acostamento da via de circulação. Não houve necessidade de interdição da pista.

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Mensagem N°75934
De: Maricélia Data: Quarta 14/8/2013 09:52:25
Cidade: M. Claros

Era noivo, iria se casar em janeiro, o rapaz de 25 anos que morreu em mais um acidente de moto, em M. Claros. Ele deveria abrir supermercado às 5h30m de ontem e bateu contra ônibus, na Vila Brasília, 10 minutos antes.morreu no local, uma tristeza.

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Mensagem N°75932
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 14/8/2013 08:46:08
Cidade: Montes Claros

"(...) Frango assado do Pé na Cova. Vento que levanta a saia. Pirulito de Dóia. Ponte para sempre provisória. Notícias no alto falante. Pensão de D. Quinó. Padraria de Simplícia. Consultar com Dr. José Mendonça. Galdina, Pasconito, Maria Bocão. Churrasquinho de João Manga Rosa. Racho da Lua. Ir para Montes Claros na jardineira de Zinzim. (...)" (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°75931
De: Estado de Minas Data: Quarta 14/8/2013 08:21:37
Cidade: Belo Horizonte

Banana colhida no Equador pode ser importada para o Brasil - Com excesso de produção, Equador cumpre requisitos fitossanitários da OMC e mira o mercado brasileiro. No contra-ataque, produtores locais alertam sobre pragas e pedem bloqueio à União. Paulo Henrique Lobato e Carolina Mansur. Produtores brasileiros de banana estão apreensivos com a possibilidade de o governo federal abrir a porteira para a importação da fruta colhida no Equador. O país vizinho pressiona o Palácio do Planalto com a justificativa de ter cumprido os requisitos fitossanitários exigidos pela Organização Mundial de Comércio (OMC). Já os agricultores daqui temem que a entrada do alimento introduza pragas que não existem nas plantações nacionais, afetando a produtividade e aumentando o custo com a safra. Além disso, a entrada do fruto importado faria despencar seu preço no mercado. A União deve se posicionar definitivamente sobre o assunto nas próximas semanas.
O Equador é o maior exportador da fruta. Um dos interesses pelo mercado daqui se deve aos efeitos da crise internacional: os Estados Unidos e a Europa, grandes compradores da fruta, reduziram a demanda em função da crise, causando um excesso de mercadoria na nação latina. Para os equatorianos, a abertura do mercado brasileiro pode reduzir essa perda.
“Somos autossuficiente na produção de banana. Para ter ideia, a banana é a única fruta produzida em todos os estados do país. Não precisamos importá-la. Ao contrário, exportamos 5% da produção. O percentual só não é maior porque o consumo interno é grande. O faturamento anual do setor, que emprega 2,5 milhões de pessoas (vagas diretas e indiretas), fica em torno de R$ 10,2 bilhões”, disse Dirceu Colares, presidente Confederação Nacional dos Bananicultores(Conaban).
O Brasil é o terceiro produtor mundial de banana, com cerca de 7,5 milhões de toneladas, atrás apenas da Índia e da China. Minas Gerais, com 687,3 mil toneladas dessa fatia, é o quarto maior produtor no país, depois de São Paulo (1,2 milhão de toneladas), Bahia (1,1 milhão de toneladas) e Santa Catarina (689,8 mil toneladas).
O valor da fruta sobe acima da inflação oficial no país. Comparando julho de 2013 com o mês do ano passado, o quilo da banana Nanica, também chamada de Caturra, subiu 6,9% na Ceasa Minas, o maior entreposto do estado. “Fechou o mês passado em R$ 0,93. Já o da variedade Prata aumentou 9,4% no mesmo período, encerrando em R$ 1,51”, comentou Ricardo Martins, da seção de Informações da Ceasa Minas. As duas variedades subiram pouco mais que a inflação no acumulado dos últimos 12 meses, que ficou em 6,27%, segundo o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a receita gerada pela fruta em Minas foi de R$ 700 milhões em 2011, ano do último balanço disponível, representando um crescimento de 63% acima do apurado em 2010. Ainda de acordo com a pasta, os três maiores produtores em Minas estão na Região Norte: Jaíba (82 mil toneladas), Janaúba (58,1 mil toneladas) e Matias Cardoso (48,5 mil toneladas).
BLOQUEIO Produtores brasileiros, auxiliados pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), manifestaram a representantes do Congresso Nacional e ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, o receio da entrada de novas pragas com a possível importação de bananas do Equador. O grupo aguardará a divulgação de um documento chamado de Análise de Risco das Pragas, mais conhecido pela sigla ARP, pelo Ministério da Agricultura.
A expectativa é de que o documento seja divulgado antes do próximo dia 20. “Se for a nosso favor, tudo bem. Se não, vamos acionar nossos técnicos. Para controlar as pragas daqui, pulverizamos a plantação cinco vezes ao ano. Lá são mais de 50 vezes por ano”, critica o presidente da Conaban. Procurado pela reportagem, o ministério não se posicionou sobre o assunto.
Preferência nacional
Comum no cardápio do brasileiro, a banana também não fica de fora das refeições da aposentada Adelaide Carvalho. Ela e o marido fazem questão de ter em casa diversas variedades da fruta. “Compramos a banana da terra, a maçã e a prata para consumir no almoço e no lanche”, lembra. Mas a ideia de comprar a banana importada, pelo menos por enquanto, não agrada a aposentada. “Por muito tempo consumimos a banana que plantávamos no sítio, demorou muito tempo para nos acostumarmos com a banana do sacolão. Não tenho interesse em consumir uma importada, que deve ser mais artificial”, confessa ela, que lembra que saber a origem da fruta é importante para garantir o sabor e a qualidade da banana.
Já a psicóloga Ana Cristina Vital acredita que a entrada do produto no país poderá pressionar os preços brasileiros, que são mais caros. “Enquanto as frutas lá são mais bonitas, as nossas são mais caras. Mas, se a fruta que chegar aqui for de qualidade e tiver um preço melhor, teria interesse em comprá-la”, afirma. Ana Cristina, que usa a fruta no preparo de receitas, vitaminas e como sobremesa, garante que o consumo da banana equatoriana deve ser encarada uma opção. “Comemos tantas frutas que vêm de outros países, como o pêssego, maçã e cereja, que a banana seria só mais uma”, afirma.
Por nunca ter visto e nem experimentado banana importada, o proprietário da banca Seleção de Frutas, que fica no Mercado do Cruzeiro, Onair Ambrósio da Fonseca, recebe a notícia de uma possível importação com desconfiança. Ele conta que seu principal fornecedor de bananas fica em Ravena, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e que, devido à proximidade, oferece sempre um produto fresco, o que atrai a clientela. “A qualidade poderia ficar comprometida em função do tempo para chegar ao consumidor final. A banana que vem da Bahia, por exemplo, chega judiada para a gente”, explica. (CM)

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Mensagem N°75930
De: Folha de S. Paulo Data: Segunda 12/8/2013 08:02:51
Cidade: S. Paulo

COMUNICAÇÃO - Médico compra jornal mineiro `Hoje em Dia` de Edir Macedo - DE SÃO PAULO - O médico Rogério Aguiar, sócio do grupo Axial Medicina Diagnóstica, de Belo Horizonte, deve fechar até amanhã a compra do jornal "Hoje em Dia", do bispo Edir Macedo. A notícia foi antecipada anteontem pela coluna Mônica Bergamo, da Folha.
Aguiar se apresentou aos jornalistas do periódico na última quinta-feira como representante de um grupo de investidores. Ele deve assumir a presidência da empresa.
Os nomes dos demais investidores e o valor da compra não foram revelados.
Sediado na capital mineira, o jornal "Hoje em Dia" circula há 25 anos e tem alcance estadual. Ocupou o 31º lugar entre os jornais de maior circulação no país em 2010, com 35.338 exemplares diários, segundo o IVC (Instituto Verificador de Circulação).
Conforme a Folha apurou, a compra envolve a marca "Hoje em Dia", os prédios e dois parques gráficos.
A funcionários Aguiar disse que a empresa passa por uma etapa de "saneamento", mas não falou em demissões.
Procurado, o médico disse que não pode comentar o negócio graças a acordo de confidencialidade.
O prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz (PRB), que intermediou as negociações, disse que os investidores não têm experiência em jornalismo. Dono de um jornal no interior, ele negou que seja um dos sócios.

O Tempo - 11/08/13 - 03h00 - Novos players - Um veículo de comunicação colocado à venda em Minas pelo grupo do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, acaba de ser comprado por consórcio que tem a Axial, grupo de medicina diagnóstica de Rogério Aguiar, com 51%; o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, com 25%; e outros sócios minoritários.

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Mensagem N°75929
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 11/8/2013 21:55:07
Cidade: Montes Claros-MG

Foi com muita dor que os amigos do Paulo Popoff Neto receberam a noticia do seu falecimento. Paulo Popoff era gerente na Honda veículos - filho do meu amigo e contemporâneo Arkad Popoff, funcionário da Cemig – irmão do Tenente PM Yahoslav Popoff da Policia de Meio Ambiente e sobrinho do músico Yuri Popoff. O acidente aconteceu próximo ao seu local de trabalho, conseqüência do desequilíbrio quando pilotava sua moto BMW 1100 cc. O corpo será cremado em Contagem MG atendendo um pedido do próprio.

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Mensagem N°75928
De: Dias Data: Domingo 11/8/2013 16:52:14
Cidade: Fracisco Sá

Rigor da atual seca: o Rio Vacabrava, que nasce nas Sete Passagens, irmão do Rio Juramento, o que abastece M. Claros, cortou em grande extensão. Parou de correr por longo trecho, expondo a gravidade da atual seca. Um dos destinos da Barragem de Congonhas, a ser licitada, é impedir que os 2 rios desapareçam e deixem de chegar, como tributarios, ao Rio Verde Grande. Oxalá o socorro chegue a tempo.

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Mensagem N°75927
De: A. Gonçalves Data: Domingo 11/8/2013 16:21:05
Cidade: Moc

Dom 11/08/13 - 9h09 - "Um Homem fora do mundo (...) Como nada pede ou espera, em troca do bem que espalha, as decepções não o deprimem. Continua. Nasceu bom e o mundo não teve fôrças para contaminá-lo. Continua assim porque não sabe viver de outra maneira”
Este é um dos maiores nomes da nossa história. Gentil Gonzaga, o nascido em Paracatu, conhecida como a Atenas de Minas, o coletor sereníssimo que ergueu da sua pertinácia o prédio do Colégio São José, doado aos Irmãos Maristas. Sequer é convenientemente lembrado lá, se não com retrato que apareceu tempos depois, deixado numa sala. Cristão exato, modestíssimo, em silêncio ascende ao patamar do nobre merecimento, sem jamais o pleitear. Não me lembro de homenagem pública da cidade de M. Claros a este extraordinário nome. Também não sei de reconhecimento mais vasto ao Historiador Nelson Viana, que o relembra. São dois dos nossos avatares - no mais alto sentido da palavra alta.

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Mensagem N°75926
De: Robson Data: Domingo 11/8/2013 10:35:43
Cidade: Montes Claros

O acidente o qual se refere a mensagem 75925, o piloto morreu na hora, chamava-se Paulo Popov... morreu na moto BMW recém comprada...

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Mensagem N°75925
De: Dimas Data: Sábado 10/8/2013 19:30:56
Cidade: Montes Claros

Acidente grave ainda há pouco (18:44) na Avenida Mestra Fininha, motociclista perdeu o controle da moto de alta potência

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Mensagem N°75924
De: Alberto Sena Data: Domingo 11/8/2013 08:50:47
Cidade: BH

O estalar de ossos do meu pai

Alberto Sena

A única palmada que levei do meu pai foi quando a polícia, um soldado PM fardado, foi lá em casa para me intimar a comparecer à delegacia. Já contei esse episódio em um outro texto, mas em rápidas pinceladas, como de certo não diria o pintor baiano mais montesclarino, Godofredo Guedes, permitam-me voltar ao assunto.
Morávamos no trecho da Rua Corrêa Machado, entre as ruas João Pinheiro e Dr. Veloso, em frente ao campo do União, à época, década de 60, um lugar mágico. A turminha brincava de atirar pedras com estilingues, do lado do campo que dava para a Rua João Pinheiro, quando um dos meninos atirou sem querer querendo, uma pedrada no para-brisa de um caminhão basculante do DER que, inadvertidamente passava por ali.
Foi nesse dia que levei a única palmada do meu pai, pelo menos ao que eu me recordo. Não pensem que conto isso agora porque guardo algum ressentimento em relação a essa bendita palmada. Conto isso porque hoje é considerado pelo comércio “o Dia dos Pais”. Naquela década entrante, com só 11 anos de idade, como é que podia um menino ser intimado a comparecer à delegacia?
Não vou me estender nisso porque, como disse, já escrevi a respeito, mas só para fechar, tudo foi resolvido da melhor maneira possível, pois o “coronel Coelho”, delegado “calça-curta” naquela época, era amigo de meu pai e foi uma boa oportunidade para os dois baterem um papo, já que “delegacia de polícia não foi feita para menino de 11 anos”, disse ele. Os mais antigos vão se recordar do coronel Coelho.
O que quero dizer, aproveitando esse minifúndio eletrônico, é que meu pai, até o quanto convivemos, pois ele morreu quando eu tinha 12 anos, foi um grande amigo. Tenho boas lembranças dele, de quando, mãos dadas, íamos ao mercado municipal, aquele casarão onde as mercadorias chegavam em bruacas trazidas no lombo dos animais, cavalos, mulas e jumentos.
Acho que o meu gosto por caminhadas se iniciou nessa fase intermediária entre a infância e a pré-adolescência, quando pai me levava à fazenda Aliança, a pé. Viajei várias vezes com ele, de trem, como uma vez em que fomos nos encontrar com a minha irmã Ladinha vinda de Belo Horizonte. Fomos até Buenópolis esperar “o trem de Ladinha”.
Pai me levava ao campo de futebol e também à Praça de Esportes, onde aos domingos funcionava uma rinha de galos de briga. Naquela época, o campo do Cassimiro de Abreu ainda não existia no bairro Todos os Santos. Havia só o estádio João Rebelo e o do Ferroviário. Foi no João Rebelo que conheci Chinezinho, Manoelzinho, Manoelito, João Batista, entre outros craques do futebol da nossa terra.
Um dos episódios mais marcantes da relação paterna foi num Natal, quando o menino acreditava ainda em Papai Noel. O sonho de ganhar uma bicicleta havia se tornado realidade. Chovia muito. Como eu soube depois, meu pai deixara a bicicleta do lado de fora, na parte da frente da casa para não desmoralizar Papai Noel. Se fosse hoje, do modo em que vai a criminalidade em Monte Claros, Papai Noel estaria com um furo no saco.
Quando acordei no dia de Natal com a porta entreaberta e vi a bicicleta, só queria ficar montado nela. Mas não podia ir experimentá-la lá fora porque, pasmem, ainda chovia em Montes Claros. Dá janela vendo a chuva cair lá fora, eu torcia para parar de chover a fim de estrear a bicicleta.
No dia do falecimento do meu pai, em 15 de janeiro de 1961, era de manhã e eu me encontrava na rua jogando bolinha de gude, quando ouvi o grito da minha irmã, Lúcia, me chamando. Foi só o tempo de quicar a bolinha do companheiro e embolsar mais uma, para atender ao chamamento.
Algo não ia bem, senti logo. De fato, meu pai estava nas últimas. Ele ficou doente durante algum tempo, na cama. Foi atendido pelo médico “Mauricim” – João Valle Maurício. Talvez para me tirar do quarto naquele momento, mãe me pediu para correr à casa de tia Ambrosina, a dois quarteirões da nossa casa. Fui voando de bicicleta. Avisei tia Ambrosina e voltei a tempo de ver pai dar o último suspiro.
Antes, ouvimos um estalo de ossos dos pés de pai. Alguém disse depois: “Foi um sinal da partida dele”. Hoje, acho que não. Os ossos estalam mesmo em qualquer situação. E podem estalar até na hora da partida final.

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