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montesclaros.com - Ano 26 - quinta-feira, 3 de julho de 2025
 

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Mensagem: É no cérebro Manoel Hygino Foi uma notícia excelente, publicada pelo jornal impresso mais antigo em circulação na capital. O título era: “A Santa Casa faz mutirão de implante cerebral”. Com assinatura dos jornalistas Queren Hapuque e Edésio Ferreira, o título da matéria explicava: “Único em Minas a oferecer a cirurgia pelo SUS, hospital de BH opera dez pacientes com Parkinson para instalar ou atualizar o sistema de eletrodos que controla movimentos”. Em seguida, os nomes dos beneficiados, e por atacado, contava-se que, pela primeira vez, dez pacientes com Parkinson e outros distúrbios do movimento passaram, no mesmo dia, por cirurgia que pode transformar suas rotinas: o implante de eletrodos cerebrais, feito pela Santa Casa BH, único hospital de Minas Gerais habilitado a utilizar o procedimento pelo Sistema Único de Saúde. Bom demais. Houve, de fato, um mutirão incluindo pacientes que recebiam o sistema pela primeira vez, enquanto outros passaram por substituição do gerador, uma espécie de bateria que se implanta no tórax e precisa ser substituída de cinco a sete anos. Era uma quarta-feira, 25 de junho, depois da festa de São João, pois, mas todos estavam felizes: dos pacientes e familiares, aos médicos e demais profissionais de Neurocirurgia da entidade belo-horizontina, com longo e amplo reconhecimento, inclusive em nível internacional. Vale explicar. No caso específico, a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda, ECP, também conhecida como DBS (Deep Brain Stimulation) é aplicada para casos em que o tratamento com medicamentos já não é capaz de resolver o problema dos sintomas da doença. Em resumo: o procedimento consiste na implantação de eletrodos em áreas profundas do cérebro, ligados a um gerador instalado no tórax do cliente. A Santa Casa é o único estabelecimento autorizado a realizar essa cirurgia pelo SUS, atendendo pacientes encaminhados por todas as regiões. É, assim, responsável pela realização de 40 procedimentos do gênero por ano e, ainda, por 25 por cento das cirurgias de ECP realizadas no país. O paciente, se tivesse de pagar, teria de contar R$ 200 mil a R$ 300 mil. No SUS, é outra coisa. Pelo Sistema Único de Saúde, parte do valor é pago pelas secretarias de Saúde do município e do Estado que têm contrato para a cirurgia, visando viabilizar o serviço. Enfim, os bons resultados são saudados pelo paciente e pela família. E pela filantrópica que sabe prestar bons serviços.

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