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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 31 de outubro de 2024
 

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Mensagem: A Polícia Federal deflagrou, na madrugada desta terça-feira (02), a Operação Desiderato com o objetivo de combater e desarticular organização criminosa composta por médicos, profissionais da saúde e representantes da indústria farmacêutica de próteses cardíacas, que viabilizavam procedimentos cardiológicos sem a real necessidade clínica dos pacientes, muitas vezes simulando procedimentos, com o objetivo de desviar verbas do Sistema Único de Saúde. Policiais federais, de várias regiões do pais, estão dando cumprimento simultâneo a cerca de 72 medias judiciais nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. São 8 mandados de prisão temporária, 7 conduções coercitivas, 21 mandados de busca e apreensão e 36 mandados de sequestro de bens. A organização criminosa era formada por médicos, servidores do hospital e representantes de empresas de produtos médicos, e agia falsificando documentos para a realização de procedimentos cardiológicos sem nenhuma necessidade dos pacientes. As próteses não utilizadas nos procedimentos simulados eram desviadas e usadas em cirurgias efetuadas nas clínicas de propriedade dos membros do grupo. Os médicos elaboravam dois laudos diferentes para um mesmo paciente: Um era encaminhado ao SUS, a fim de justificar o pagamento; outro ao paciente. A empresa produtora da prótese pagava ao grupo grandes somas pela compra do equipamento, que, na maioria, sequer chegava a ser utilizado pelos pacientes. Os médicos recebiam das empresas propinas que variavam de R$ 500,00 a R$ 1000,00 reais por prótese. O grupo chegava a receber 110.000,00 por mês e os valores pagos, somente por uma das empresas investigadas, chegou a R$ 1.429.902,57 em menos de 03 anos. O grupo criminoso utilizava-se de uma empresa de fachada para lavar o dinheiro proveniente das atividades ilícitas. A polícia investiga os óbitos que ocorreram em virtude de procedimentos similares para saber se os pacientes mortos também teriam sido vítimas da organização criminosa. Os médicos, além de receber dinheiro do SUS, também costumavam cobrar pelos procedimentos executados e pagos pelo Sistema Único de Saúde. Sabe-se que, pelo menos um paciente, que veio a falecer, teria pagado uma quantia de R$ 40.000,00 para ser atendido pelos médicos integrantes da organização criminosa. A operação conta com o apoio do Ministério Público Federal. Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa. Será disponibilizado link na Agência de Notícias da PF para acesso, ao vivo, da coletiva de imprensa. *** Hoje em Dia - PF combate desvio de verbas do SUS em Montes Claros - Médicos, profissionais da saúde e representantes da indústria farmacêutica de próteses cardíacas que falsificavam documentos para desviar verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), foram surpreendidos na manhã desta terça-feira (2) pela Polícia Federal (PF), em Montes Claros, no Norte de Minas. Foram cumpridas 72 medidas judicias, sendo 8 de prisão temporária, 7 conduções coercitivas, 21 de buscas e apreensões e 36 sequestros de bens, incluindo ainda os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. A operação denominada Desiderato, investiga, inclusive, óbitos que ocorreram em virtude de procedimentos similares para saber se os pacientes mortos também teriam sido vítimas da organização criminosa. Em menos de três anos, uma das empresas investigadas chegou a receber acproximadamente R$ 1,5 milhão. Mensalmente, o grupo arrecadava em torno de R$ 110 mil. De acordo com as investigações da PF, a quadrilha falsificava documentos para realizar nos pacientes procedimentos cardiológicos sem nenhuma necessidade. Como as próteses não eram utilizadas, era desviadas e usadas em cirurgias efetuadas em clínicas de propriedade dos membros do grupo. A empresa produtora da prótese pagava ao grupo grandes somas pela compra do equipamento. Os médicos recebiam das empresas propinas que variavam de R$ 500 a R$ 1 mil por prótese. Além de receber dinheiro do SUS, os cardiologistas também cobravam dos pacientes pelos procedimentos executados. Sabe-se que, pelo menos uma vítima do esquema, que veio a falecer, teria pago uma quantia de R$ 40 mil para ser atendido pelos médicos integrantes da organização criminosa. Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa. *** O Tempo - PF faz operação para combater desvios no fornecimento de próteses - O objetivo é combater e desarticular organização criminosa composta por profissionais da saúde que viabilizam procedimentos cardiológicos sem a real necessidade para desviar verbas do SUS - A Polícia Federal deflagrou, na madrugada desta terça-feira (02), a Operação Desiderato com o objetivo de combater e desarticular organização criminosa composta por médicos, profissionais da saúde e representantes da indústria farmacêutica de próteses cardíacas, que viabilizavam procedimentos cardiológicos sem a real necessidade, simulando procedimentos, com o objetivo de desviar verbas do Sistema Único de Saúde, em Minas Gerais. Policiais federais deram cumprimento a 72 medias judiciais, sendo 8 de prisão temporária, 7 de conduções coercitivas, 21 de busca e apreensão e 36 de sequestro de bens, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina A organização criminosa agia falsificando documentos para a realização de procedimentos cardiológicos sem nenhuma necessidade dos pacientes. As próteses não utilizadas nos procedimentos simulados eram desviadas e usadas em cirurgias efetuadas nas clínicas de propriedade dos membros do grupo. A empresa produtora da prótese pagava ao grupo grandes somas pela compra do equipamento, que, na maioria das vezes, não era utilizado pelos pacientes. Os médicos recebiam das empresas propinas que variavam de R$ 500 a R$ 1.000 por prótese. O grupo chegava a receber R$ 110.000 por mês e os valores pagos, somente por uma das empresas investigadas, chegou a aproximadamente R$ 1, 5 milhão em menos de 03 anos. O grupo criminoso utilizava-se de uma empresa de fachada para lavar o dinheiro proveniente das atividades ilícitas. Os médicos, além de receber dinheiro do SUS, também costumavam cobrar pelos procedimentos executados e pagos pelo Sistema Único de Saúde. Sabe-se que, pelo menos um paciente, que veio a falecer, teria pagado uma quantia de R$ 40.000 para ser atendido pelos médicos integrantes da organização criminosa. A polícia investiga os óbitos que ocorreram em virtude de procedimentos similares para saber se os pacientes mortos também teriam sido vítimas da organização criminosa. Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa. Com assessoria de imprensa da Polícia Federal *** Estado de Minas - PF prende médicos envolvidos em fraude de próteses em Minas - Três cardiologistas e um empresário já foram detidos em Montes Claros e Rio de Janeiro - Luana Cruz / , Luiz Ribeiro - A Polícia Federal (PF) faz uma operação na manhã desta terça-feira, em Minas Gerais e mais dois estados, para prender médicos e outros profissionais envolvidos em fraudes para obtenção de próteses. Três cardiologistas e um empresário já foram detidos. De acordo com a polícia, os suspeitos falsificavam pedidos de stents, próteses para desobstrução coronária, forjando a necessidade de procedimentos cardíacos em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Na operação de hoje, são cumpridos 72 ordens judiciais Montes Claros, no Norte de Minas, além de Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. São oito mandados de prisão temporária, sete conduções coercitivas, 21 mandados de busca e apreensão e 36 sequestros de bens. A Operação Desiderato investiga o desvio das próteses pagas pelo SUS. Conforme as investigações, os cardiologistas embolsavam o dinheiro enviado para a compra de stents ou desviavam as próteses já adquiridas pelos hospitais. Esses médicos também beneficiavam empresas fornecedoras de materiais hospitalares e recebiam propina em troca. Além de profissionais de saúde, estão envolvidos na máfia das próteses, servidores públicos e representantes da indústria de próteses cardíacas, que viabilizavam cirurgias sem a real necessidade clínica dos pacientes, muitas vezes simulando procedimentos com o objetivo de desviar verbas do SUS. COMO FUNCIONA A FRAUDE - As próteses não utilizadas nos procedimentos simulados eram desviadas e usadas em cirurgias efetuadas nas clínicas de propriedade dos membros da organização criminosa. Os médicos elaboravam dois laudos diferentes para um mesmo paciente: um era encaminhado ao SUS, a fim de justificar o pagamento, e o outro ao paciente. Os doentes não sabiam da fraude no processo. A empresa produtora da prótese pagava aos fraudadores grandes somas pela compra do equipamento, que, na maioria, sequer chegava a ser usada pelos pacientes. Os médicos recebiam das empresas propinas que variavam de R$ 500 a R$ 1.000 por prótese. O grupo chegava a receber R$ 110.000 por mês e os valores pagos, somente por uma das empresas investigadas, chegou a R$ 1.429.902,57 em menos de três anos. O grupo criminoso usava uma empresa de fachada para lavar o dinheiro proveniente das atividades ilícitas. A polícia investiga as mortes que ocorreram em virtude de procedimentos similares para saber se os pacientes mortos também teriam sido vítimas da organização criminosa. Os médicos, além de receber dinheiro do SUS, costumavam cobrar de pacientes pelos procedimentos executados e pagos pelo SUS. Pelo menos um doente, que morreu, pagou uma quantia de R$ 40.000 para ser atendido pelos médicos integrantes da organização criminosa. CRIMES - A operação conta com o apoio do Ministério Público Federal. Os investigados serão indiciados pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa.

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