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Mensagem: Igreja cheia e cantoria bonita. Assim foi a Missa de Ressurreição do escritor Haroldo Lívio, ontem às 18h no Colégio Imaculada. O templo ficou pequeno para tantos amigos. Impossível não sentir a presença do ressurrecto nesta tradição de 7º Dia, que é muito brasileira e praticamente não existe no resto do mundo. Heródoto, pai da História, viveu 500 anos antes de Cristo e narrou que no princípio dos tempos se comemorou, com alegria, mais o Dia da Morte do que o Dia do Nascimento - ao contrário de hoje. Assim também foi nos primeiros séculos Cristãos. O Dia do que chamamos Morte era visto como o verdadeiro dieis natalis, porque marca o nascimento para a Vida Eterna. Mudaram-se os tempos, tornados menos divinos e mais humanos. O fato é que ontem, na Ressurreiçao do grande, imenso Haroldo Lívio, havia esta certeza de permanência, de que ele está Vivo, na melhor tradição cristã. Maria do Carmo, viúva, e as três belas filhas distribuíram ´santinhos´ de Haroldo, já de regresso ao Pai, e no verso a poesia de Augusto Frederico Schmidt, bardo que escrevia os discursos de JK. ´Quando me levareis em mim mesmo mudado? Para o grande mar, o grande mar, o grande mar...´. O poema alcança, toca a melhor definição de Deus da tradição Vedanta - o ´oceano sem margens´. Haroldo está feliz. Por muitos motivos, e também pela presença, luminosa, na sua Missa de Ressurreição, da também celebrada escritora Yvonne Silveira, que acaba de comemorar os 100 anos.
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