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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: HAROLDO LÍVIO, NOSSO INTELECTUAL MAIOR Wanderlino Arruda O meu texto pessoal sobre Haroldo Lívio, que nos deixou no primeiro dia de 2015, fica para depois. Agora, as opiniões de colegas e companheiros da imprensa, que também são minhas. De Paulo Narciso: Aplicado, devotado, talentoso, o menino/jovem Haroldo Lívio, logo que se mudou para Montes Claros, entrou numa biblioteca e não saiu de lá enquanto não acabou de ler o último volume. Tornou-se, é claro, o maior sábio entre nós, uma enciclopédia permanente, para qualquer consulta, ornada de generosidade, comedimento e paciência. O nosso Sócrates, no Jardim de Academus que escolheu. Por concurso, assumiu o Cartório de Imóveis de Porteirinha e acrescentou àquela cidade os traços de seu desprendimento e de sua cultura. De Luiz Ribeiro: Escritor nato, dono de um texto incomparável, com rara capacidade de ser, ao mesmo tempo simples e erudito, Haroldo sempre foi uma espécie de biblioteca ambulante, conhecedor profundo da nossa gente e da nossa história. Aprendemos muito com ele. Pra mim, particularmente, ele sempre foi uma espécie de consultor. Em qualquer dúvida ou necessidade de alguma informação sobre fatos históricos a respeito da história de Montes Claros e do Norte de Minas, era só ligar para o Haroldo Livio que respondia com gentileza e disposição. Uma grande perda para a cultura da cidade, da região e do estado. De Alberto Senna Batista: Haroldo Lívio, historiador, escritor, cronista, jornalista. Um intelectual que enriquece mais ainda o cenário celestial. De Maria Luíza Silveira Teles: Acredito que o homem tem duas asas: a asa do conhecimento e a asa do amor, que implica, também, a ética. Entretanto, poucos de nós desenvolvem, com equilíbrio, essas duas asas. Meu amigo, Haroldo Lívio, que partiu no primeiro dia do novo ano, era um homem que soube desenvolver ambas. De José Ponciano Neto: Haroldo Lívio, era pessoa das mais educadas e inteligentes que já convivi. Sem dúvida será uma das perdas mais significativas na sociedade literária do Brasil. Era completamente despojado das vaidades, nunca visava lucro como notário e muito menos como escritor, historiador e jornalista; para ele servir era um compromisso com a sociedade e com Deus. Amizade para Haroldo Lívio era tudo, sempre destacava os amigos como: Itamaury Teles, José Luiz, Wanderlino Arruda, Paulo Narciso, Ronaldo Almeida, Petrônio Brás, Yvonne Silveira, Prof. Juvenal, Lúcio Bemquerer, Alberto e Waldir Senna e muitos outros, não fazia distinção entre eles. De Itamaury Teles de Oliveira: Atencioso, afável no trato, uma enciclopédia ambulante, seguro e preciso em suas intervenções, era a nossa referência, nosso paradigma, como articulista, cronista, historiador, escritor, um operador das letras, enfim. Com memória prodigiosa, versava sobre assuntos diversificados, com fluência e humildade, sem pompa ou circunstância. Conhecia fatos e personagens da nossa história e os relatava a quem o consultava como se tivesse acabado de reler sinopse sobre o tema. Institutos Históricos e Geograficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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