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Mensagem: Eleições 2014: Chegamos ao final das eleições para Presidente da República do Brasil. Foram dias de ataques e elogios. É isto mesmo. “Assim que o eleitor consegue discernir o certo do errado, as denúncias aumentam”. Enfim. Chegou a hora do voto consciente. Lembro-me quando criança (aos seis anos de vida) do comportamento ético dos meus avós e do meu primeiro ídolo da política. Meu avô não admitia que nenhum dos funcionários da oficina e da serralheria revelasse o seu voto. O voto era sagrado, não obstante o cabresto existir; mas esta política não fazia parte dos hábitos do “Seu” Ponciano. Meu primeiro ídolo foi o Jânio Quadros. Talvez estimulado pelo seu jingle, a famosa musiquinha “Varre varre vassourinha”, foram distribuídos broches da vassourinha que eram alfinetados na camisa. Certo dia, fui até a Escola Normal, ainda atrás da Matriz e nas escadas achei um desses broches, todo orgulhoso, mostrei a jóia para minha avó Alzira, imediatamente ela mandou-me a deixar no mesmo lugar que o encontrei, pois, não pertencia a mim, meio constrangido, desobedeci minha avó - arremessei esta jóia nos jardins do Hospital Santa Terezinha – que era mais perto de casa. Foi uma frustração desfazer do símbolo do ídolo político. Hoje não temmos mais ídolos políticos, votamos por conveniência ou por simpatia ou antipatia deste ou daquele partido. Infelizmente. Isto é ruim, pois, à medida que notamos que não temos um representante à altura do que desejamos, colocamos em risco a democracia. Mas, em quem votar? Tenho saudades daquelas épocas, mesmo sem ter tido o direito de votar, a idade para se tornar eleitor era de 18 anos – tive outros ídolos como Jânio Quadros, um deles foi o Dr. Pedro Santos, médico simples, que não usava luvas para medicinar , atitude que lhe deu vitória sobre o Dr. João Vale Mauricio em 1962. Agora é esperar quem irá governar nosso país de 2015 a 2018. Montes Claros 25/10/2014 (*) José Ponciano neto e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC
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