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Mensagem: (...) Fiz como ele recomendou, puxei a fumaça, quer dizer, dei a primeira tragada. Quase no mesmo instante fiquei tonto. O mundo parecia girar mais rápido e preferi deitar no banco pra me recuperar da tonteira. Josimar insistiu. Dei umas três tragadas mais e fiquei zonzo. Depois de recuperado, fomos andando sem lenço, sem documentos, mas com cadernos e livros nas pastas. Naquela época, era chique fumar. A publicidade em torno do cigarro era vista em revistas e pelo rádio. Fumar, segundo a publicidade, dava “um raro prazer”. O cigarro era vendido como algo de uma “suavidade” impressionante. Daquela época em diante, com o advento da televisão, os cigarros ganharam espaço no vídeo. Apareciam homens fumando ao lado de mulheres lindas, passando aos telespectadores a ideia de que quem fumava conquistava belas donzelas. Ou senão, conseguia façanhas mil nos esportes. O tempo passou como flecha lançada pelo arqueiro ao espaço. Houve a mudança para Belo Horizonte, em 1972. Mais de 40 anos depois, a flecha do arqueiro cravou-se numa rocha de Grão Mogol. Nesse tempo todo, nem notícia tive de Josimar, até Jarbas me reencontrar no Facebook e testar a minha querida memória, eficiente companheira de todas as horas e da vida inteira, até a morte, passagem para a vida, nos separar. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)
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