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Mensagem: Ex-PM é condenado a 16 anos de prisão por morte de despachante em Montes Claros - Como no caso de Eliza Samúdio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Chiquinho Despachante desapareceu em dezembro de 2009 e o seu corpo nunca foi encontrado - Luiz Ribeiro - O ex-policial militar Laércio Soares de Melo, de 40 anos, mais conhecido como ´Cabo Melo´, foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte do despachante Francisco dos Santos Filho, de 38, o Chiquinho Despachante. A condenação foi anunciada na noite de quinta-feira, depois de 10 horas de julgamento, no Fórum de Montes Claros, Norte de Minas. Como no caso de Eliza Samúdio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Chiquinho Despachante desapareceu em dezembro de 2009 e o seu corpo nunca foi encontrado. O crime foi investigado pelo delegado Rodrigues Bossi, da Delegacia Especializada de Homicídios de Belo Horizonte, que, em março de 2012, concluiu que o ex-policial militar foi autor da morte do despachante. Segundo o policial, a chave para o esclarecimento do crime foi uma testemunha, que revelou em depoimento ter recebido de Cabo Melo a oferta de R$ 5 mil para matar Chiquinho, mas que rejeitou a proposta. O rapaz foi inserido no programa de proteção de testemunhas do governo Federal. Chiquinho desapareceu em 30 de dezembro de 2009. Ele foi visto pela última vez em um sítio, próximo a região do Clube Campestre Pentáurea, no município de Montes Claros, em companhia do ex-policial militar. A policia civil fez várias diligências no local, mas não conseguiu encontrar o corpo. Laércio Soares de Melo foi preso em março de 2012 e levado para unidade prisional de ex-policiais em Belo Horizonte. Mesmo com a não localização do corpo do despachante, ele foi levado a júri popular. Durante o julgamento, os advogados de defesa adotaram a tese da negativa de autoria, argumentando que, como o corpo não foi encontrado, não haveria provas. Ao final, os jurados condenaram Cabo Melo por 4 a votos a 3. Mas, ele acabou absolvido do crime de ocultação de cadáver. A assistência de acusação informou que estuda a possibilidade de pedir a anulação do julgamento, visando a condenação pela ocultação de cadáver e o aumento da pena.
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