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Mensagem: “No rancho fundo, bem pra lá do fim do mundo, onde a dor e a saudade contam coisas do passado...” é verdade. Quantas e quantas vezes, principalmente quando a velhice chega ao corpo, nos atormentando com suas dores que aparecem sem avisar, vindas ninguém sabe de onde nem porque, as estórias do passado que ficaram no rancho fundo, lá atrás, bem pra lá do fim do mundo onde a dor e a saudade passaram a morar, voltam pra tomar conta da mente do pobre velho que não consegue esquecê-las. Dizem que vieram pra aliviar as dores com o analgésico da lembrança dos momentos felizes vividos num tempo que passou, mas, às vezes, trazem a dor da saudade que martiriza. Algumas vezes, raras, recordar não é viver, mas, sofrer porque a lembrança nos traz pessoas que amávamos e que se foram levadas pela crueldade do destino e a cena da despedida dolorosa volta à lembrança fazendo-nos revivê-la.. Momentos de dor e de angustia quase sempre ficam guardados na memória e quando voltam à mente vêm acompanhados do sofrimento que produziram no passado. Mas, o que fazer, então? Procurar trazer à mente o que de belo e prazeroso lhe aconteceu; as lutas que travou e as vitórias obtidas que lhe trouxeram alegrias. Olhe no espelho sua face macilenta e veja a marca do tempo que você passou lutando e ai está, em pé, sorrindo feliz pelas vitorias alcançadas. Olhe em sua volta e contemple sua família como uma continuação de você próprio e sorria feliz pela missão cumprida. A velhice não é a marca do sofrimento, mas, o atestado da luta pela vida que você travou, cujo resultado está presente em seu lar enfeitado pelos sorrisos dos netos e bisnetos, com a benção de Deus. José Prates (José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)
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