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Mensagem: Números reveladores Manoel Hygino - Jornal Hoje em Dia Que haja mais recurso para a saúde no Brasil. O país está enfermo, possivelmente gravemente, e não se lhe tem dado a atenção imprescindível. Curiosamente, a própria população só reclama, protesta e até agride, quando as filas se tornam enormes e o quadro do paciente evolui desfavoravelmente. Há, então, entreveros entre as famílias dos pacientes e os funcionários das unidades de atendimento, só encerrados com a entrada em cena da polícia. É muito triste! Sem embargo, estamos assistindo a um genocídio calamitoso, com nossa própria responsabilidade e culpa, nem que seja por omissão. Perde-se a sociedade no palavrório de discussões sobre como resolver os problemas, sem resultado prático. Para o desafio das drogas não há solução ou não tempos competência para resolvê-lo? Quando me refiro a drogas, incluo o tabaco, a maconha dos viciados, as bebidas alcoólicas, tanto quanto o extasis e o LSD. Tudo é veneno sob várias fórmulas e formas, que conduzem as pessoas para os desvãos da degradação e dos crimes previstos nos Códigos Civil e Penal, enquanto enriquecem os eternos aproveitadores das desgraças alheias. As ruas se infestam de pobres diabos, direcionados inapelavelmente aos mais perversos destinos. Acompanhamos a desintegração social e lastimável degradação. Numa leitura de jornais do mês cinco deste ano, cientificamo-nos de que o consumo de álcool no Brasil já é superior à média mundial. Mais de três milhões de pessoas morreram em 2013, em decorrência de consumo de álcool. Dados são da OMS, a maior autoridade no assunto. O álcool excessivo eleva o risco de desenvolvimento de mais de 200 doenças. O crack, pro exemplo, também inquieta o país. O neurocientista Carl Hart, da Universidade de Columbia, que esteve, pela primeira vez, no Brasil para conferência em São Paulo, afirma que o Brasil está prestes a vivenciar o mesmo pesadelo da epidemia de crack, que ocorreu nos Estados Unidos, nos anos 80. Para Hart, não é apenas a droga. Em verdade, a polícia e os governos se vêem na consequente contingência de apelar para a força para tentar conter o vício. O resultado é igualmente nocivo, porque os métodos costumam ser agressivos, até letais. Além de queda, coice como se diz no interior mineiro. Por sinal, o índice de crimes violentos continua crescendo, o que confirma o agravamento da situação. Em Minas, conforme balanço da Secretaria de Estado de Defesa Social, os homicídios e latrocínios, no primeiro trimestre, passaram de 20.665 ocorrências no ano passado para 26.323 em 2014, com 27,3% a mais. É um mau sinal. Em março, no estado, subiram para 9.091 as ocorrências, 22,9% a mais do que 2013. Em Belo Horizonte, o avanço alcançou 23,4% no mesmo período. Os crimes violentos que mais aumentaram na capital, nos primeiros meses de 2014, foram os roubos. Evidencia-se pelos resultados que os remédios prescritos por nossas autoridades e técnicos não produzem resultados positivos. Mas não devemos permitir que o quadro se agrave indefinidamente.
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