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Mensagem: Terremoto ´catastrófico´ em Montes Claros é descartado por estudiosos - Fábio Marçal - Durante coletiva realizada na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), os especialistas tiraram as dúvidas e esclareceram a população sobre os tremores de terra ocorridos recentemente na cidade. Os mais fortes foram de magnitudes de 3,8 e 3,9 na escala Richter. Segundo o professor Lucas Vieira, não é adequado chamar os tremores ocorridos no município de terremotos. Ele prefere o termo “abalos sísmicos” e acredita que é mais correto chamar de terremotos apenas os tremores mais fortes, com magnitudes acima de 7 graus, como o que atingiu recentemente o Chile (8.2 graus). “Não existe possibilidade de um terremoto catastrófico, de 7 ou 8 graus”, explicou. Porém, Vieira afirmou que tremores mais fortes do que os já registrados são possíveis e, por isso, é necessário intensificar as pesquisas. Para isso, foi anunciado a instalação de mais cinco sismógrafos em Montes Claros. O monitoramento da atividade sismológica na cidade é feito por meio da ação conjunta da UnB, USP (Universidade de São Paulo) e Unimontes, sendo que, nesta última, será implantado um núcleo de estudos sobre Sismologia. O professor Vieira também explicou que a falha ativa responsável por causar os tremores já foi identificada, tem dois quilômetros de extensão e profundidade que varia entre 500 metros e dois quilômetros, na região da Vila Atlântida, lado Noroeste. O chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Unb), o professor Expedito José Ferreira, coordenador do CECS (Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido Mineiro) da Unimontes, o major Gouveia, comandante do Corpo de Bombeiros de Montes Claros, o secretário municipal de Defesa Social, Franklin de Paula Silveira, e o coordenador da Defesa Civil Municipal, Mattson Malveira, também participaram da coletiva. O Tempo - Estudiosos descartam terremoto de grandes proporções em Montes Claros – Camila Kifer - A possibilidade de haver um terremoto, que chegue a 7 graus de magnitude na escala Richter, em Montes Claros, no Norte de Minas, é descartada por estudiosos. Porém, há possibilidade de abalos sísmicos de maiores intensidades na região. Para tentar estudar o fenômeno, mais cinco sismógrafos serão instalados no município, que se juntarão aos três existentes. Nessa quinta-feira (10), especialistas da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) realizaram uma coletiva de imprensa para acalmar a população em relação aos constantes abalos sísmicos que acontecem na cidade. O pronunciamento aconteceu quatro dias após o registro de quatro tremores em menos de 24 horas. Deivison Ferreira, de 25 anos, operador de caixa em farmácia, recebeu o anúncio da instalação dos sismógrafos com desconfiança. “Continuamos preocupados mesmo com essa informação. Porque esse aparelho que anunciaram já existe na cidade a até hoje não fomos avisados antes do tremor de terra”, declara. O professor Lucas Vieira Barros, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Unb) explicou que os estudos em relação ao fenômeno estão sendo através da ação conjunta da UnB, Universidade de São Paulo (USP) e Unimontes, sendo que nesta última será implantado um núcleo de estudos sobre sismologia.Barros esclareceu também que a falha ativa responsável por causar os tremores já foi identificada. Com dois quilômetros de extensão, a falha está em uma profundidade que varia entre 500 metros e dois quilômetros, e está na região da Vila Atlântida, Noroeste da cidade. Ele reafirmou que os tremores não podem ser previstos nem evitados, mas destacou a importância de que a população se prepare para eles. “É necessário ficar em alerta já que esse fenômeno acontece constantemente em Montes Claros. Esta é uma das regiões sísmicas mais bem estudadas e estamos monitorando”, afirmou. Participaram da coletiva também o professor Expedito José Ferreira, coordenador do CECS (Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido Mineiro) da Unimontes, o major Gouveia, comandante do Corpo de Bombeiros de Montes Claros, o secretário municipal de Defesa Social, Franklin de Paula Silveira, e o coordenador da Defesa Civil Municipal, Mattson Malveira. Últimos abalos No domingo, os tremores chegaram a 4.2. Houve queda de luz, rachaduras em imóveis e uma adolescente ficou levemente ferida após ser atingida pelo reboco que caiu do teto de sua casa, que teve que ser interditada.
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