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Mensagem: Pedra Rica de beleza Alberto Sena Pedra Rica, primeira jazida de diamante minerada em rocha do mundo, é encontrada em Grão Mogol, mas não é todo grãomogolense que a conhece. Fizemos, nesta quarta-feira, a nossa primeira incursão à Pedra Rica. Várias vezes ouvimos contar sobre essa pedra, da qual brotaram diamantes, e prometemos a nós mesmo fazer essa incursão na primeira oportunidade. A experiência foi rica, primeiro porque pudemos comprovar a eficiência do boca a boca. Saímos perguntando uns e outros “onde fica a Pedra Rica?” até chegar nela. O primeiro a ser consultado foi Paulinho Henrique, da turma dos Ciclistas do Cerrado, guia turístico da cidade, que nos apontou a direção e a serra rica em pedras de desenhos os mais interessantes a ponto de imitarem coração, rosto humano, cabeça de lagarto, coração, entre outras figuras. A escalada até a Pedra Rica, quase no perímetro urbano, envolveu o guarda municipal Natalino, a mulher dele e uma das filhas, que se prontificaram, com a maior gentileza, a nos levar até o local, um tanto acidentado, mas de grande beleza cênica, riqueza geológica e de flora, além de atração turística pouco explorada, pouco divulgada e muito menos estimulada em termos de opção para os visitantes, cada dia mais redescobrindo Grão Mogol. A vista lá de cima da Pedra Rica alcança distância enorme e é linda, como tudo ao redor desta cidade, que entre as mais diversas opções turísticas, tem o maior presépio do mundo, chamado Mãos de Deus. O presépio abençoado pelo Papa Francisco, já recebeu cerca de 50 mil visitantes em pouco mais de dois anos. Depois de um agradável esforço de andar sobre pedras, devidamente calçados de botas de trekking, chegamos à Pedra Rica. Bonita pedra. Ao longo dos séculos, abriram um túnel nela à base de dinamites em busca de diamantes. As marcas estão lá. Os garimpeiros saíam com lascas da pedra e em casa, meticulosamente, retiravam os diamantes a marteladas. Uma rápida consulta científica nos informa que em 1781 foi o ano da descoberta de diamantes na Serra de Grão Mogol. Em 1827 teve início a mineração na própria Pedra Rica. Ficou esclarecido que a Pedra Rica é uma rocha de origem sedimentar. Na realidade, “um conglomerado, sem qualquer relação genética com os diamantes nela contidos”. Uma das três áreas de estudo da mineralogia dos diamantes da Serra do Espinhaço aconteceu em Diamantina, Jequitaí e Grão Mogol. Isto posto convém registrar o fato de termos sacado fotos da Pedra Rica, agora rica de beleza e sem diamantes, para mostrar a quem estiver em sintonia com o clima de Grão Mogol, uma das mais históricas das cidades históricas de Minas e do Brasil. O Centro Histórico de Grão Mogol já está em processo de tombamento, por parte do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Semana passada, a cidade recebeu a arquiteta Ângela Dolabela Canfora e Rosana de Souza Marques, gerente de Patrimônio Natural da Diretoria de Proteção e Memória do IEPHA. Elas vieram iniciar os trabalhos de avaliação para tombamento, processo que deverá levar um ano, segundo Rosana Marques.
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